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1 Aluno: Luiz Henrique Silva Matricula: 202002081198 Turno Manhã – Prado Professor: BRUNO MARTINS TORCHIA PLANOS DE AULA 1-6 SITUAÇÕES PROBLEMAS Plano de aula 01 Situação-problema: Abelardo era conhecido camelô do centro da cidade de Fortaleza e toda semana vendia a seus clientes DVDs de filmes recém lançados no cinema pelo valor de R$5,00. Determinado dia, um de seus clientes insatisfeito por ter comprado um título e no CD constar outro filme procurou uma viatura militar a duas quadras do local para dar "queixa" do ocorrido. O Policial Militar Milton deslocou-se até o "local da venda" e ao abordar Abelardo, encontrou em sua mochila 215 DVDs de diversos títulos, 89 CDs de diversos títulos e 37 jogos de Playstation IV, de diversos títulos. Perguntar à turma: "Diante do caso concreto, caso Abelardo apresente como tese defensiva o fato de que "todo mundo sabia o que ele vendia e todo mundo comprava, de modo que sua conduta era socialmente aceita", avalie se sua defesa pode ser considerada para fins de exclusão de responsabilidade jurídico- penal". Metodologia: a partir da situação problema apresentada, deverá o docente realizar um brainstorming com a turma acerca das controvérsias sobre o tema na literatura jurídica e jurisprudência, bem como correlacioná-las com o material indicado para leitura específica. Ainda, sugere-se que após a aula, o discente aprofunde os conhecimentos construídos na sala de aula por meio da leitura do material indicado no Aprenda + e demais conteúdos indicados pelo docente em sala de aula. Atividade verificadora de aprendizagem: retomar a situação-problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos que construam uma argumentação jurídica baseada nas funções e missões do Direito Penal em um Estado Democrático de Direito. Resposta: A súmula 502 do STJ enuncia que presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica em relação ao crime previsto no art. 184 §2°, do código penal, a conduta de expor à venda CDs e DVDs pirata. O STJ pacífica a questão afirmando a tipicidade material e formal da conduta descrita. É afastada a aplicação do princípio da adequação social e da insignificância. Mesmo sendo rotineira a exposição à venda de produtos falsificados ou pirateados, é notório que os fornecedores e consumidores têm conhecimento da ilicitude das condutas. 2 Planos de aula 02 Situação-problema: : O Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes aplica insignificância e absolve ré que furtou produtos do mercado (STF, HC 187.500, disponível em: < http://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/> De acordo com o processo, a mulher furtou uma peça de picanha, três tabletes de caldo e uma peça de queijo muçarela. O juízo de origem reconheceu a insignificância e a absolveu. No entanto, o Ministério Público interpôs apelação, que foi julgada procedente. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro agravou então à 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou a insignificância sob argumento de que o valor não pode ser considerado ínfimo, por ultrapassar 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos. Ao analisar o HC, porém, Gilmar Mendes afirmou que deve ser aplicado o princípio, tendo em vista que os objetos foram restituídos e a conduta não causou lesividade relevante à ordem social. Aproveitou para reafirmar seu entendimento de que não é razoável movimentar o Direito Penal e todo o aparelho do estado-polícia e do estado-juiz para atribuir relevância a casos de furto como o da hipótese. Gilmar Mendes também destacou que a jurisprudência do Supremo tem sido no sentido de que a insignificância da infração penal que tenha o "condão de descaracterizar materialmente o tipo impõe o trancamento do processo penal por falta de justa causa" (disponível em: < https://www.conjur.com.br/2020-jul02/ministro-aplica-insignificancia- absolve-re-furtou-produtos-mercado). Perguntar à turma: "A partir do caso narrado, formule os requisitos para a aplicação do princípio da insignificância e as consequências jurídico-penais de sua aplicação" Resposta: O princípio da insignificância aplica-se seguintes condições: “-mínima ofensividade da conduta do agente. -Nenhuma periculosidade social da ação. -Grau reduzido de reprovabilidade do comportamento. - Inexpressividade da lesão jurídica provocada.” A sua aplicação deve ser feita de forma criteriosa para cada caso, a fim de se evitar que sua adoção indiscriminada constitua verdadeiro incentivo à prática de pequenos delitos patrimoniais. O valor da res furtiva não pode ser o único parâmetro a ser avaliado, devendo ser analisadas as circunstâncias do fato para decidir-se sobre seu efetivo enquadramento na hipótese de crime de bagatela, bem assim o reflexo da conduta no âmbito da sociedade. Sua aplicação resulta na absolvição do réu, e não apenas na diminuição, substituição da pena ou não aplicação da penalidade, não considerando o ato praticado como um crime. http://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/ https://www.conjur.com.br/2020-jul02/ministro-aplica-insignificancia-absolve-re-furtou-produtos-mercado https://www.conjur.com.br/2020-jul02/ministro-aplica-insignificancia-absolve-re-furtou-produtos-mercado 3 Plano de aula 03 Situação-problema: 1. Ao afirmar que a função do Direito Penal é a limitação do poder punitivo, tem-se que isso vai ao encontro do mandamento do Estado Democrático de Direito que determina a tutela dos Direitos Humanos. Em outras palavras, ao afirmar que a função do Direito Penal é limitar o poder punitivo, reconhece-se que o Direito Penal e o Processo Penal são eficazes instrumentos de efetivação dos Direitos Humanos, considerados através de uma nova perspectiva, integradora, crítica e contextualizada, nos termos da chamada Teoria Crítica dos Direitos Humanos. (CANTERJI, 2008, p.114). Obs. Trecho extraído do Livro: CANTERJI, Rafael Braude. Política Criminal e Direitos Humanos. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. ISBN 978-85-7348- 523-3. 2. É ilícita a prova obtida por meio de revista íntima realizada com base unicamente em denúncia anônima. De início, é inarredável a afirmação de que a revista íntima, eventualmente, constitui conduta atentatória à dignidade da pessoa humana, em razão de, em certas ocasiões, violar brutalmente o direito à intimidade, à inviolabilidade corporal e à convivência familiar entre visitante e preso. Em verdade, a adoção de revistas íntimas vexatórias e humilhantes viola tratados internacionais de Direitos Humanos firmados pelo Brasil e contraria recomendações da Corte Interamericana de Direitos Humanos, das Organizações das Nações Unidas e da Corte Europeia de Direitos Humanos. Para compatibilizar os direitos e deveres envolvidos na questão relativa ao controle de ingresso de visitantes em estabelecimentos penitenciários, existem, basicamente, duas correntes. A primeira considera não ser possível a realização de revista íntima em presídios, por ser ela vexatória e atentatória à dignidade da pessoa humana, valor básico ensejador dos direitos fundamentais. Ainda, invoca a proibição constitucional de se submeter qualquer pessoa a tratamento desumano ou degradante (art. 5º, III). Há, no entanto, uma segunda corrente, para a qual é possível, sim, a realização de revista íntima em estabelecimentos prisionais, com base em uma ponderação de interesses, pois existe a necessidade de controlar a entrada de produtos proibidos nos presídios armas, bebidas, drogas etc., de forma que, por questão de segurança pública e em nome da segurança prisional, estaria autorizada a medida (desde que, obviamente, fossem tomadas as cautelas devidas, tais como a realização de revista em mulheres por agentes públicos do sexo feminino). No caso, a acusada foi submetida à realização de revista íntima com base, tão somente, em uma denúncia anônima feita . Perguntar à turma: "Ante o exposto, diante da análise da adoção de um Sistema Penal de Garantiaspelo Estado Democrático de Direito descrita no texto acima e comparando-a à ementa do Informativo de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 4 transcrito, avalie as duas correntes suscitadas e formule argumentações jurídicas voltadas a mitigar o referido conflito". Resposta: O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. Ao realizar análise do artigo 5º da Constituição Federal percebe-se uma limitação ao poder punitivo estatal, contendo princípios implícitos ou explícitos, garantias individuais fundamentais, com objetivos atrelados aos direitos humanos, os quais tiveram origem da ideia de liberdade e igualdade Iluminista, dando ao Direito Penal um caráter menos cruel do que o Direito Penal do Estado Absolutista. Da limitação ao poder punitivo estatal, surge o chamado Direito Penal Mínimo. Os princípios penais constituem o núcleo essencial da matéria penal, alicerçando o edifício conceitual do delito – suas categorias teoréticas -, limitando o poder punitivo do Estado, salvaguardando as liberdades e os direitos fundamentais do indivíduo, orientando a política legislativa criminal, oferecendo pautas de interpretação e de aplicação da lei penal conforme a Constituição e as exigências próprias de um Estado Democrático de Direito. Plano de aula 04 Situação-problema: 1. No caso da seletividade penal, o Estado, em vez de demandado, é quem acusa e persegue os indivíduos por suas infrações à legislação criminal. O foco das pesquisas está nas condições de estabelecimento e cumprimento de garantias ao indivíduo incriminado e na preferência das instituições judiciais em tratar certos tipos de crime em detrimento de outros. O problema formulado em torno da seletividade penal é entender como e por que o Estado privilegia a perseguição de certas condutas ou de certos grupos de criminosos ou é tolerante com outras condutas e grupos sociais. Trata-se de pensar em como as instituições do sistema de justiça operam constrangimentos e seleções para certos atores sociais que movimentam suas habilidades e capitais na tentativa de lidar com filtros institucionais. Os mais bem afortunados são aqueles cujas demandas por justiça transitam facilmente pelas estruturas judiciais e suas infrações atraem pouca atenção da repressão penal. Os desfavorecidos são os que atraem a repressão penal aos seus modos de morar, trabalhar, comerciar, viver e encontram muitas dificuldades em administrar os conflitos de que são protagonistas por regras e procedimentos estatais. (SINHORETTO, 2014, Edição do 5 Kindle, posição 8527). Obs. Trecho extraído do Livro: LIMA, Renato Sérgio de. Crime, Polícia e Justiça no Brasil. Edição do Kindle, 2014. ISBN 978-85-7244-901-4 2. Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06. 1. CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS CONFIGURADO. DEPOIMENTOS DE POLICIAIS. VALIDADE, EM REGRA, COMO PROVA. 1.1. [...] 1.2. Tese escusatória do acusado que derruiu diante das firmes declarações policiais. As provas dos autos demonstram claramente que a droga apreendida estava em poder do acusado e que eram destinadas ao tráfico de drogas. 1.3. Devido à corriqueira dificuldade dos operadores do direito para distinguir os crimes de tráfico ilícito de drogas e os de posse de drogas para uso pessoal, o legislador estipulou critérios para auxiliar essa distinção (§ 2º do art. 28 da Lei nº 11.343/06), os quais devem ser observados na apreciação do caso concreto. Assim, ao analisar a prova dos autos, o magistrado deve levar em consideração para a distinção entre as condutas de tráfico de drogas e de posse de drogas para uso pessoal: (a) a natureza da droga; (b) a quantidade da substância aprendida; (c) o local e as condições em que se desenvolveu a ação; (d) circunstâncias sociais e pessoais do agente; (e) sua conduta e antecedentes. 1.4. Circunstâncias do caso concreto afastam, estreme de dúvida, a possibilidade de desclassificação da conduta para o delito de posse para consumo pessoal, restando caracterizado o tráfico de drogas. 2. DOSIMETRIA DA PENA. [...] 2.3. COCULPABILIDADE DO ESTADO OU SOCIEDADE. Inadmissibilidade da coculpabilidade do Estado ou da sociedade como circunstância hábil para reduzir a pena. A tese da coculpabilidade da sociedade é insuficiente em diversos aspectos: (a) inviabilidade da evocação da baixa instrução como causa do crime, porquanto notório que o delito permeia todos os segmentos sociais; (b) impossibilidade de delimitar um menor poder punitivo para os menos letrados e um maior para aqueles com o mais alto grau acadêmico, gerando um direito penal a duas velocidades; (c) ignora o problema da seletividade criminalizadora do poder punitivo sobre a população. (Apelação Crime, nº 70037247806, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Odone Sanguiné, Julgado em: 24-02-2011), disponível em: < https://www.tjrs.jus.br/> Perguntar à turma: "Ante o exposto, diante da análise acerca da Seletividade do Direito Penal descrito no texto acima e comparando-a à ementas de acórdão transcrito, avalie a coordenação entre as missões declaradas e não declaradas do Direito Penal". 6 Resposta: Embora se tenha alcançado uma enorme transformação do sistema penal e que os mecanismos punitivos tenham adotado novo tipo de funcionamento, o processo assim mesmo está longe de ter chegado ao fim. O sistema é contextualizado por uma forte contradição, pois tem suas funções tidas como ―declaradas e não as cumpre, e também tem as ―não declaradas das quais cumpre, sempre dotadas, em sua essência, de traços que favorecem determinada classe social, em grande maioria, a classe média alta e/ou alta. O Estado não consegue oferecer soluções para os onflitos crescentes que a sociedade vivencia, que vão muito além dos chamados ―eventos criminosos, que são na verdade gerados pelas condições excludentes do poder econômico globalizado, produzindo o sistema penal, assim, soluções meramente simbólicas, com a produção de leis que prometem muito e cumprem pouco, evidenciando sua total ineficácia diante da criminalidade criada por ele próprio. Há uma séria necessidade de reformulação do sistema penal brasileiro e mundial. Só assim haverá realmente o verdadeiro cumprimento das missões que o direito apregoa e não as que finge cumprir ou cumpre, mas nem são missões, são desvios de finalidade, que devem ser denunciados e corrigidos, para o bem da Sociedade. Plano de aula 05 Situação-problema: Até o momento estudamos as missões e funções do Direito Penal como as missões e funções queridas ou declaradas desta forma de Controle Social, todavia não podemos deixar de reconhecer a existência de funções ou missões não declaradas ou não queridas e a estas podemos imputar o denominado caráter simbólico ou estigmatizante do Direito Penal. Através do direito penal simbólico podemos destacar de um lado a hipertrofia do Direito Penal, ou seja, a utilização do Direito Penal como forma de atender ao clamor social e midiático através da exacerbação de criminalização de condutas ou de penas com a criação de leis penais simbólicas; de outro lado, a estigmatização não só dos autores das condutas delitivas, mas também de seus familiares e até mesmo, em algumas situações, das próprias vítimas, como ocorre nos casos de crime sexuais. Não raras vezes, as vítimas de crimes sexuais são tratadas de forma pejorativa pela sociedade e pelo sistema de justiça criminal. [...] Em síntese, significa dizer que, de um lado, o Direito Penal, através das suas instituições, apresenta suas missões declaradas, queridas, assim conhecidas como prevenção, retribuição e ressocialização. De outro, buscaesconder suas missões não declaradas, dentre elas, o caráter simbólico, estigmatizante, nocivo do Controle Social Penal. 7 (LA PEÑA, 2019.) Obs. Trecho extraído do Livro: LA PEÑA, Daniela de O. Duque-Estrada. Direito Penal Aplicado I. Rio de Janeiro: SESES, 2019. ISBN 978-85-5548-730-9. Perguntar à turma: O ordenamento jurídico brasileiro se utiliza de leis penais simbólicas como instrumento de política criminal? Metodologia: a partir da situação problema apresentada, deverá o docente realizar um brainstorming com a turma para fins de avaliação pelos discentes da adoção de técnicas legislativas nas quais haja a tipificação de condutas de perigo abstrato e adoção de normas penais do mandato em branco como corolários da hipertrofia do Direito Penal. Ainda, sugere-se que após a aula, o discente aprofunde os conhecimentos construídos na sala de aula por meio da leitura do material indicado no Aprenda + e demais conteúdos indicados pelo docente em sala de aula. Atividade verificadora de aprendizagem: retomar a situação-problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos que investiguem e selecionem as condutas tipificadas pelo Código Penal ou Legislação Penal Especial em consonância com o caráter simbólico do Direito Penal. Resposta: Sim, pois são as que mais sofrem com a imparcialidade trazendo penas mais abrangentes para classe desfavorecia e penas mais brandas para classe favorecida, e o Direito Penal simbólico por trazer meros símbolos de rigor excessivo, acaba sendo ineficaz e no Brasil as Leis Penais de cunho simbólico são elaborados pelos legisladores infraconstitucionais cada vez mais, trazendo uma moralidade e emocionalidade, ludibriando e a manipulando as formações de opiniões, trazendo consigo uma falsa ideia de seguranças. Plano de aula 06 Situação-problema: 1. Não é infrequente que a expansão do Direito Penal se apresente como produto de uma espécie de perversidade do aparato estatal, que buscaria no permanente recurso à legislação penal uma (aparente) solução fácil aos problemas sociais, deslocando ao plano simbólico (isto é, ao da declaração de princípios, que tranquiliza a opinião pública) o que deveria resolver-se no nível da instrumentalidade (da proteção efetiva). (SÁNCHEZ, 2002, p.23). Obs. Trecho extraído do Livro: SÁNCHEZ, Jesús-María Silva. Trad. Luiz Otavio de Oliveira Rocha. A Expansão do Direito Penal: Aspectos da política criminal nas 8 sociedades pós-industriais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002. 2. Assista ao vídeo ?Direito Penal na sociedade de risco e o Estado Democrático de Direito - temas atuais", disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=P5ADaXh-Jq4> Perguntar à turma: A partir do caso narrado, investigue as características da denominada Expansão do Direito Penal na sociedade globalizada. Metodologia: a partir da situação problema apresentada, deverá o docente utilizar o vídeo Direito penal na sociedade de risco e o Estado Democrático de Direito - temas atuais (se possível em sala de aula) e o trecho transcrito de como elemento disparador para a realização de um debate com a turma acerca das controvérsias sobre a expansão do Direito Penal. Ainda, sugere-se que após a aula, o discente aprofunde os conhecimentos construídos na sala de aula por meio da leitura do material indicado no Aprenda + e demais conteúdos indicados pelo docente em sala de aula. Atividade verificadora de aprendizagem: retomar a situação-problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos que analisem as principais características das Transformações do Direito Penal, sua expansão e princípios norteadores do Direito Penal da Globalização, tais como a existência de novas formas de criminalidade, novos ramos de Direito Penal e novas formas de controle social. Resposta: O direito penal na globalização é o delito econômico organizado tanto em sua modalidade empresarial convencional como nas modalidades da chamada macro criminalidade, terrorismo, narcotráfico ou criminalidade organizada, tráfico de armas, mulheres ou crianças, pois é marcado pela pratica de crimes econômicos, os quais, em geral possuem penas brandas e consequentemente, um sistema de garantias mais fraco, e de crimes tratados pela legislação excepcional.
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