Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP Curso de Pedagogia POLO: ITAPEMA ACADÊMICO: Vivian Carla dos Santos – RA: 24371721 TUTOR A DISTÂNCIA: Cinthia Gonçalves Maziero DIVERSIDADE E IGUALDADE DE GENERO COM FOCO NA FASE DA ADOLESCÊNCIA ITAPEMA - SC OUTUBRO - 2019 ACADÊMICO: Vivian Carla dos Santos – RA: 24371721 TUTOR A DISTÂNCIA: Cinthia Gonçalves Maziero DIVERSIDADE E IGUALDADE DE GENERO COM FOCO NA FASE DA ADOLESCÊNCIA Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Pedagogia do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Planejamento estratégico. Metodologia científica. Matemática financeira. Responsabilidade social e ambiental. Gestão de pessoas. Seminário de projeto integrado II. ITAPEMA - SC SETEMBRO - 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 5 2.1 IDENTIDADE DE GENERO ........................................................................................ 5 2.2 DESIGUALDADE .......................................................................................................... 5 3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 9 4.0 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 10 4 1. INTRODUÇÃO Esse trabalho busca adotar novas formas de inclusão diversificada, colocando em check o fato da diversidade. Assim conscientizando as pessoas a um senso mais critico em relação ao respeito ao próximo, sabendo se que cada um tem suas próprias escolhas e que devemos respeitar cada um no seu modo de agir, ser, falar, vestir e se comportar. 5 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 IDENTIDADE DE GENERO Gênero é um gama de caracterizas pertencente e diferenciado entre masculinidade e feminilidade. Porém na nossa sociedade atual, o gênero já não tem mais apenas esse significado, hoje temos a identidade de gênero, que é o gênero que o individuo se identifica sendo ele do sexo masculino ou feminino. Segundo (Nunes;Silva,2000) identidade de gênero é: Entendemos aqui como identidade de gênero aquele conjunto de significações causais explicativas sobre o Ser-Homem (masculino) e o Ser- Mulher (feminino). O gênero seria a primeira classificação simbólica, portanto, a primeira representação significativa, entre as identidades do homem e da mulher. As primeiras identidades de gênero encontram-se nas narrações míticas, cosmogônicas e cosmológicas, representando a suposta origem do homem e da mulher a partir de discursos narrativos carregados de determinismos de poder e simbologias de diferenciação (NUNES; SILVA; 2000, p.69). A identidade de gênero por ser afetada de diversas maneiras e uma variedade de estruturas sociais, tal como etnicidade, trabalho, religião, irreligião, família. 2.2 DESIGUALDADE Segundo o livro, diferentes, não desiguais de muito do que somos vem do que aprendemos nos ambientes que convivemos, como escolas, ambiente familiar, religioso, etc. Ainda hoje na sociedade fazemos uma divisão das atitudes e escolhas tomadas por um adolescente ou criança apenas por ele ou ela ser do gênero masculino ou feminino, basicamente isso é imposto sobre esses jovens devido a nossa cultura. Muito do que somos vêm desses conceitos, assim como citado no livro de “Beatriz Accioly” , diferentes, não desiguais. São populares as expressões e os pensamentos que partem do que se concebe como feminino e como masculino para explicar comportamentos ou torna-los piadas. “É comum também nas escolas, ouvirmos frases como, “menina é vaidosa”, “menino é mais agitado”“, ou "menina amadurece mais 6 cedo" para explicar diferenças entre meninos e meninas. (Accioly Lins, Beatriz, 2009, p.15) Ainda hoje as escolas tem uma responsabilidade em conscientizar, pais e alunos, que cada ser humano é diferente, e não é o gênero que define oque somos, vivemos ou experimentamos. Na nossa sociedade contemporânea ainda vemos diversas situação aonde reafirmamos a desigualdade, masculino x feminino, baseado em comportamentos do que se espera do individuo pelo seu gênero. A nossa sociedade acredita que dependendo do gênero o individuo deve ter comportamentos especifico para defini-lo como menina ou menino, homem ou mulher, porém esse pensamento é um pensamento retrogrado, pois na nossa sociedade vemos que comportamentos já não definem mais gênero. Essas regras são oque chamamos hoje de normas de gênero, quando falamos que certa atitude cabe a um gênero nos estamos reafirmando essas regras e impondo limites aos indivíduos, quando dizemos a crianças algumas frases, como “meninas não brincam com caminhão, carrinhos, etc” ou “balé é coisa de meninas”, estamos tirando o direito de indivíduos que ainda não tem um pensamento concreto, pois ainda estão descobrindo coisas e absorvendo informações. Esses pensamentos geram alguns bloqueios para o individuo, já que estão sendo podados o direito de pensar ou agir por si próprio, devido a uma sociedade que tem um pensamento retrogrado e hipócrita, assim como dito por Beatriz Accioly Lins. Além de serem regras restritivas, que tentam encaixar as pessoas em estereótipos sociais, as normas de gênero são também a base para muitas situações de desigualdade. Quando usamos o termo “desigualdade de gênero”, nos referimos a relações de poder, privilégio ou hierarquias sociais criadas a partir das diferenças percebidas entre homens e mulheres, ou entre masculinidades e feminilidades. (Accioly Lins, Beatriz, 2009, p.16). Hoje no Brasil conseguimos alcançar a paridade nas matriculas educacional, as mulheres são a maioria no ensino superior 1.4 para cada homem. Porém elas ainda têm diversos desafios, como por exemplo, a entrada no mundo do emprego, elas ainda tem uma representatividade baixa, aponta a pesquisa de Viviane Santiago, gerente de gênero e incidência politica da PLAN INTERNACIONAL BRASIL. Ainda sobre os jovens “nem-nem”, que nem estudam e nem trabalham as mulheres representam quase o dobro em relação aos homens. (Paiva, Thais. educacaointegral.org.br) 7 “Os papéis tradicionais de gênero ainda colocam as meninas para desempenhar com exclusividade os trabalhos domésticos, o que acaba levando a uma frequência irregular ou à evasão da escola. Entre os ‘nem-nem’, temos uma porcentagem grande de mães adolescentes ou jovens casadas e vale ainda ressaltar a influência do gênero quando olhamos para o trabalho infantil”, alerta Viviana. A ONU no projeto de objetivos de desenvolvimento sustentável prevê no objetivo de numero 5 alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas até 2030, com objetivos de curto, médio e longo prazo. Os objetivos a ser alcançados são: 5.1 Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte 5.2 Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos 5.3 Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e de crianças e mutilações genitais femininas 5.4 Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidadecompartilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais 5.5 Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública 5.6 Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão 5.a Realizar reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais 5.b Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação, para promover o empoderamento das mulheres 5.c Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis. 8 (FIGURA 1, ODS, Disponível em nacoesunidas.org) Para alcançar a igualdade todos esses objetivos devem ser alcançados até 2030, nossa sociedade já vem tendo diversas atitudes para realização do projeto, mas ainda falta preparação em toda a sociedade, um exemplo, as escolas, que ainda falta preparo e incentivo, pois, diretores e professores ainda têm muito medo da mídia, pais e a sociedade. 9 3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho procurou descrever que, o Brasil encontra se em uma situação muito delicada quando se trata do tema abordado, ainda temos uma cultura muito forte que renega oque é diferente, mas também podemos ver que ha diversos projetos e grupos que buscam igualdade, temos movimentos sociais, escritos, entre outros que estão disseminando informação e conscientizando milhares de pessoas, as novas gerações cada vez mais tem aprendido que cada ser humano é único e possui suas peculiaridades, e graças a tudo que foi citado e outras coisa que nos estamos caminhando para um sociedade igualitária e justa, porém ainda caminhamos a passos curtos e lentos, ainda podemos demorar décadas para chegar ao ponto ideal. 10 4.0 REFERÊNCIAS NUNES, C; SILVA, E. A educação sexual da criança: subsídios para uma abordagem da sexualidade para além da transversalidade. São Paulo: Autores Associados, 2000. Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil, Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, outubro.2015. disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Paiva, Thais, Como a desigualdade de gênero se manifesta na educação das meninas , março. 2018. disponível em: https://educacaointegral.org.br/reportagens/como-a- desigualdade-de-genero-se-manifesta-na-educacao-das-meninas/. https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ https://educacaointegral.org.br/reportagens/como-a-desigualdade-de-genero-se-manifesta-na-educacao-das-meninas/ https://educacaointegral.org.br/reportagens/como-a-desigualdade-de-genero-se-manifesta-na-educacao-das-meninas/ 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 IDENTIDADE DE GENERO 2.2 DESIGUALDADE 3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 4.0 REFERÊNCIAS
Compartilhar