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Apelação do Novo CPC

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
APELAÇÃO NO NOVO CPC 2015
Aluno: Túlio Cirne/ MP36
Prof: José Lázaro Alfredo Guimarães
Trabalho de graduação do curso de Direito apresentado como requisito parcial avaliação do 1o GQ da disciplina de Direito Processual Civil III, ministrado pelo Prof. José Lázaro Alfredo Guimarães.
RECIFE
2020
Conceito
Apelação é o recurso ordinário que será cabível contrário as sentenças que forem expressadas em primeiro grau de jurisdição, podendo ela ser meramente terminativa, como nos afirma o Art. 485, CPC, de mérito ou definitiva como prevê as hipóteses do artigo 487. 
Tem eficácia extintiva do processo, e nas situações em que não tenha sido requerida a abertura da fase recursal, a relação jurídica se dá como finalizada. 
No entanto, caso seja dito pelo juiz de primeira instância, tendo ele possibilidade de arruinação do feito, podendo ser uma sentença com inadmissibilidade, falta de pressupostos processuais, ou condições da ação, ou que seja indeferida a inicial, arquivamento do feito frente a inércia do autor, sentença de mérito, desde aquela que anuncia a decadência ou a prescrição dentre outros casos, em todas elas irá caber a apelação. Nos casos em que o ato proferido pelo tribunal, seja ação de competência originaria não será cabível a apelação, somente os casos previstos na Constituição.
	As regras únicas para o cabimento da apelação, são as que de acordo o artigo 105, II, c, da CF, e o artigo 1027, II, b, CPC, o recurso ordinário frente a sentença proferida pelo juiz federal nas causas em que forem partes o Estado estrangeiro ou organismo internacional, o recurso vai ser julgado não pelo tribunal ordinário, mas pelo STJ.
As execuções fiscais e embargos, segundo o artigo 34 da Lei 6.830/80, se estabelecem como recurso adequado para a hipótese dos embargos infringentes do julgado. Sendo esses recursos de alçada, é julgado pelo próprio juiz da causa, no tempo da distribuição da petição inicial. Além do recurso da sentença proferida no Juizado Especial, estadual ou federal, direcionado à Turma Recursal ou o recurso da sentença que proclama a falência, impugnável mediante agravo.
Pressupostos e requisitos de admissibilidade
	Em regra todo e qualquer recurso possui fatos exteriores e precedentes que são exigidos e cobrados por Lei para que aconteça a formação da fase procedimental, além de requerer requisitos para que ocorra o conhecimento do pedido da reforma de ato impugnado.
Adequação
A recorribilidade não será um mecanismo cogitado, pois, toda e qualquer sentença é considerada recorrível, e basta somente que se cuide do pressuposto de adequação, que é classificado como o primeiro antecedente necessário para a admissibilidade de apelação, e é necessário que seja fixada uma sentença, podendo ser terminativa ou definitiva. Á luz do aspecto formal, a petição (que sempre será elaborada na forma escrita), irá ser direcionada ao juiz da causa, onde o mesmo vai realizar os atos de impulso inicial do Recurso, e também deve estar contido os nomes e qualificação das partes, os fundamentos dos fatos e do Direito, e o pedido de nova decisão ou formalização de pretensão de revisão de sentença através do tribunal. A petição considerada apta deve conter: a abertura, sua fundamentação, e o devido pedido de reforma da sentença.
Após decidir a causa, as partes e o juiz irão se conduzir com base nos determinados modelos traçados na Lei processual, que são os modos de postular, de praticar a instrução, e da decisão. Se caso a parte contrária ou o juiz fazem algum ato que esteja em desconformidade com os devidos figurinos, irá haver nulidade ou irregularidade, visto que isto é inserido no âmbito que é chamado de erros de procedimento, ou erroras in procendendo. Então, a alegação que nos mostrar tais pechas, irá se consistir em uma arguição preliminar, que deverá ser decidida em destaque.
Preparo
	Trata do pagamento antecipado das despesas relacionadas ao processamento do recurso, que acontece antes da entrega da petição recursal. De acordo com a Lei 9249, de 4 de julho de 1996, o calculo as custas seguem na tabela anexada na mesma, e sendo na justiça dos estados, os cálculos estão previstos nas devidas leis estaduais e calculadas conforme determinado pelos TJ.
	No caso de ocorrer algum imprevisto, a parte deve informar por intermédio de um requerimento, o qual deverá ser direcionado para o Juiz, com a função de evitar a deserção. Após efetuado o preparo, o advogado vai ser responsável por anexar o comprovante e a guia, que devem estar devidamente autenticadas.
	Tendo sido impossibilitada o recolhimento das custas, deverá a parte pronunciar o acontecimento e requerer que seja relevada a deserção, além do devolvimento do prazo para preparo. Sendo o prazo insatisfatório, o juiz não poderá declarar a deserção sem antes intimar a parte.
	Os Tribunais tem como objetivo baixar os provimentos, para que o valor do preparo seja apresentado com precisão. A União, os Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas autarquias e fundações, como nos mostra o artigo 107 do CPC e o artigo 4º da Lei 9.249.96, estão isentos de custas. Enquanto os conselhos de fiscalização do exercício profissional, mesmo sendo ditos como autarquias, não estão mais isentos do pagamento dessas custas.
Tempestividade
Nos é estabelecido um prazo equivalente a 15 dias para praticar a apelação, que irá contar a partir da data da divulgação e publicação da sentença em audiência, quando nela for proferida, ou, da intimação das partes, que sempre se excluirá o dia do começo, e inclui-se o dia do vencimento, e conta-se em dobro o prazo para o Ministério Público e a Fazenda Pública, assim como para os litisconsortes que tenham procuradores distintos no processo físico. No caso da sentença at acada através de embargos de declaração, se dá a interrupção do prazo pra a interposição da apelação por ambas as partes, e não mais a suspensão. Consequentemente, essa mudança irá implicar na reabertura, por inteiro do prazo para se apelar, e em não se desconsiderar a interrupção se caso os embargos não forem conhecidos. 
Legitimação e interesse
	
	Os legitimados no processo de apelação são, o apelante (parte vencida), o Ministério Público, ou o terceiro prejudicado. As partes que irão compor o processo são o autor, réu, intervenientes, o assistente simples ou litisconsorcial, o opoente, o legitimado à autoria, antigo nomeado à autoria, o denunciado da lide e o chamado ao processo.
	Em qualquer situação que haja pleno poder recursal, o MP é parte, já o terceiro prejudicado é afetado pela sentença, competindo-lhe justificar esse fundamento jurídico, ou seja, não será o simples interesse de fato que irá conceder o recurso do terceiro, mas sim o interesse jurídico.
Limites da Apelação (matéria impugnada)
Possui o ônus de precisar a sua inconformidade com a sentença, o apelante, onde nessa em específico, irá conter a matéria impugnada, que vai limitar o objeto do recurso. Não se comprometem nestes limites, os devidos pontos que se independem da evocação da parte, no qual, aqueles que o juiz tem aval para conhecer de ofício, tais quais os pressupostos e condições da ação, prescrição e decadência. A apelação conterá questões que a sentença não aprecia, porém se discute no processo, e através dessas questões que o tribunal se manifestará, mas no entanto, não se limita mais a anulação do ato judicial. Claro que existem fatos de que o juiz de primeiro grau não necessariamente precisa ter apreço, porque já decidiu a causa por algum outro motivo ou fundamento, e nesse caso, o Tribunal, já tendo afastado essa razão que o juiz decidiu, irá passar a examinar os outros demais, em função da amplitude de devolução.
O juiz sentenciador, em alguma situação qualquer, é possível que ele tenha sido omisso em relação a apreciação de alguma questão. O Tribunal não irá anular a sentença, porém, passará ao exame da matéria, incluindoaquelas situações antes da sentença que nela não foram averiguadas e analisadas. 
Efeitos da apelação
	O recurso tem o que nós chamamos de efeito devolutivo, onde existe a conversão do poder de decidir a causa através do órgão revisor. As questões de fato, mesmo não sendo declaradas do juízo inferir, podem ser feitas da apelação, entretanto, somente quando a parte comprovar que não pode as provocas. Mas as causas de pedir são inalteráveis depois da citação.
	O efeito suspensivo irá impedir a execução em função da interposição do recurso, onde a apelação, salvo nas hipóteses do art. 1012, quanto à sentença, que homologar a divisão ou a demarcação, condenar à prestação de alimentos, julgar a liquidação de sentença, decidir o processo cautelar, rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes, julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem, confirmar a antecipação dos efeitos da tutela além de anunciar interdição.
Procedimento recursal
	Ao ser fixada a apelação, mesmo com o recebimento da mesma, o Juiz não designará os seus efeitos, apenas cobrará sua abertura para que o apelado possa replicar. Se por acaso ocorrer o indeferimento da inicial, pode haver a retratação do Juiz no prazo de cinco dias, conforme nos prevê o artigo 331. Sendo considerada inexistente a fundamentação para a apelação, ocorrerá o seu encaminhamento para o tribunal, sendo depois anulada no ato decisório.
Julgamento da Apelação
Dentro do julgamento da apelação, o tribunal irá se responsabilizar pela observação de precedência do agravo de instrumento, caso ainda esteja pendente. Envolvendo as questões incidentais que não se contemplam no Art. 1015, são aceitas como preliminares, desde que a devida postulação contenha das razões do apelado ou apelante. O conhecimento à apelação inadmissível, prejudicada, ou carente de fundamentação, pode ser negado pelo relator. E ainda haverá atribuição para negar provimento ao apelo que vá de encontro com súmula ou acórdão em recurso repetitivo de Tribunal Superior ou do tribunal de segunda instância. Caberá agravo interno desta decisão direcionado ao respectivo colegiado, e essa norma concede maior celeridade no que se refere a tramitação dos recursos do processo.
Ainda se pode permitir que o devido julgamento antecipado do recurso, contendo seu provimento imediato pelo relator, nas situações que a sentença anteriormente atacada vier contrariar súmula ou acórdão em recurso repetitivo do STF ou STJ.
Turma ampliada
	Segundo o artigo 942 do CPC, existindo contraposição, pode o presidente realizar a suspensão do julgamento, intimando dois desembargadores, para que se reverta o resultado. Sucedendo assim, o prosseguimento da sessão, caso contrário, outra sessão será agendada.
	O relator tem a função de prescrever o acórdão, e caso seja vencedor, quando o relator for vencido será prescrito por juiz designado. Quando anunciado o acórdão, o mesmo será direcionado para publicação junta a ementa, além do sumário da decisão e pontos pertinentes da fundamentação, concedendo assim, o prazo para que ocorra a impugnação.
	Quando conhecida a apelação, no julgamento será interpretado as preliminares com o mérito, mesmo que sejam recorridas separadamente pelas partes, a apelação vai ser julgada em conjunto. Caso ocorra a apelação adesiva, o recurso que da parte vencida, pode ser interposto no prazo de resposta, em petição única relacionada as contrarrazões.
	
Rejulgamento da apelação
	De acordo o artigo 1040, II, o rejulgamento do recurso pelo tribunal ordinário, até a verificação da repercussão geral, após ser dada uma solução pelo STJ E STF, a apelação vai ser reapreciada pela turma julgadora, que pode se adequar a solução da matéria ao posicionamento da corte superior, caso contrário o recurso vai subir.

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