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1 ATIVIDADE 01 01) Faça uma pesquisa e descreva qual a importância do desenho técnico desde o seu surgimento. R: Os primeiros desenhos técnicos surgiram por volta dos séculos XIV e XVI, durante o renascimento, os quais tinham um viés mais artístico do que conhecemos atualmente. O desenho técnico só se transformou em uma linguagem mais precisa e universal, da forma como utilizamos hoje a partir do século XVIII, com a criação da geometria descritiva. A geometria descritiva consiste em representar um objeto tridimensional em um plano bidimensional. Sendo assim, ela é a base de um desenho técnico, que se torna indispensável para profissionais da área, já que permite uma representação completa de produto. Em resumo, o desenho técnico é responsável por representar no papel um determinado produto, seja uma peça, uma estrutura ou uma planta baixa, de acordo com o nicho do projetista. Para que isso aconteça, é preciso seguir normas, a fim de facilitar a interpretação e colocar todas as informações necessárias para um cliente ou fabricante. O desenho técnico é um item fundamental na criação de qualquer projeto. Sua importância está presente tanto na facilidade para comunicação quanto na produtividade. Independente da área de atuação do projetista, o desenho técnico é essencial para fornecer informações suficientes para uma fabricação ou qualquer outra representação final de um produto. 02) Quais as aplicações do desenho técnico na sociedade atual. R: As principais aplicações do desenho técnico são: Desenho Não Projetivo (gráficos, diagramas, esquemas, fluxogramas, organogramas etc.) e o Desenho Projetivo (projetos de: máquinas; edificações; refrigeração, climatização, tubulações, móveis, produtos industriais etc.). 2 03) Faça uma pesquisa sobre as “simbologias utilizadas em projetos arquitetônicos”, utilizem como base os “ANEXOS da NBR 6492 (itens A1 até A16)”. Nesta pesquisa devem ser demonstradas as imagens e explicadas a sua utilização. A- Linhas de representação A-1.1- Manual e por instrumentos A-1.1.1- Linhas de contorno Contínuas: A espessura varia com a escala e a natureza do desenho, A espessura da linha é entorno de 0,6mm, conforme exemplo: A-1.1.2- Linhas de internas Contínuas: Semelhante a linha de contorno contínua, porem a espessura da linha é entorno de 0,4mm, conforme exemplo: A-1.1.3- Linhas situadas além do plano do desenho – Tracejadas: Mesmo valor que as linhas de eixo, a espessura da linha é entorno de 0,2mm, conforme exemplo: __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ A-1.1.4- Linhas de projeção – Traço e dois ponto: Utilizada em projeções importantes, devem ter a mesma espessura que as linhas de contorno. São indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanças etc., conforme exemplo: ___ _ _ ___ _ _ ___ _ _ ___ _ _ ___ _ _ ___ _ _ ___ A-1.1.5- Linhas de eixo ou coordenadas – Traço e ponto: Firmes, definidas, com espessura de 0,2mm (inferior às linhas internas), com traços longos, conforme exemplo: __________ _ __________ _ __________ _ __________ 3 A-1.1.6- Linhas de cotas – Contínuas: Firmes, definidas, com espessura igual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas, conforme exemplo: A-1.1.7- Linhas auxiliares – Contínuas: Para construção de desenhos, guia de letras e números, com traço; o mais leve possível, com espessura de 0,1mm, conforme exemplo: ___________________________________________________________________ A-1.1.8- Linhas de indicação e chamadas – Contínuas: Mesmo valor que as linhas de eixo (0,2mm), são utilizadas para mostrar um determinado detalhe, conforme exemplo: A-1.1.9- Linhas de silhueta: Mesmo valor que as linhas de eixo (0,2mm), conforme exemplos: 4 A-1.1.10- Linha de interrupção de desenho: Mesmo valor que as linhas de eixo (0,2mm), são utilizadas para fazer a indicação de corte de desenhos simétricos para fazer a diminuição do mesmo. A-2- Tipos de letras e números A-2.1- Manual A-2.1.1- Letras: Sempre maiúsculas e não inclinadas, conforme exemplo: A-2.1.2- Números: Não inclinados, conforme exemplo: Nota: A dimensão das entrelinhas não deve ser inferior a 2mm e as letras e cifras das coordenadas devem ter altura de 3mm. A-2.2- Por instrumentos: A-2.2.1- Letras: Conforme exemplo: 5 A-2.2.1- Números: Conforme exemplo: A-3- Escalas A-3.1- Escalas mais usuais: Conforme exemplo: 1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500. Nota: Na escolha da escala, deve-se sempre ter em mente a futura redução do desenho. A-3.2- Escala gráfica: A escala gráfica deve ser de acordo com a escala do desenho. A-3.2.1- Desenho a grafite, conforme exemplo: A-3.2.2- Desenho a tinta, conforme exemplo: 6 A-4- Norte A-4.1- Desenho a grafite, conforme exemplos: A-4.2- Desenho a tinta, conforme exemplos: Onde: N- Norte verdadeiro NM- Norte magnético- pode ser utilizado somente na fase de estudos preliminares NP- Indicação da posição relativa entre os vários desenhos constituintes do projeto. Está indicação é opcional e deve ser acompanhada da indicação do norte verdadeiro. A-5- Indicação de chamadas A-5.1- Desenho a grafite conforme o exemplo: 7 A-5.2- Desenho a tinta conforme o exemplo: A-6- Indicação gráfica dos acessos A-6.1- Desenho a grafite, conforme exemplo: A-6.2- Desenho a tinta, conforme exemplo: 8 A-7- Indicação de sentido ascendente nas escadas e rampas A-7.1- Desenho a grafite, conforme exemplos: A-7.2- Desenho a tinta, conforme exemplos: 9 A-8- Indicação de inclinação de telhados, caimentos, pisos, etc.; A-8.1- Desenho a tinta, conforme exemplos: A-9- Cotas A-9.1- Generalidades: As cotas de As cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes, conforme os exemplos de A-9.1.1 e A-9.1.2. As cotas devem, ainda, atender às seguintes prescrições: a) As linhas de cota devem estar sempre fora do desenho, salvo em casos de impossibilidade; b) As linhas de chamada devem parar de 2 mm a 3mm do ponto dimensionado; c) As cifras devem ter 3 mm de altura, e o espaço entre elas e a linha de cota deve ser de 1,5 mm; d) Quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua espessura, colocar a cota ao lado, indicando seu local exato com uma linha; e) Nos cortes, somente marcar cotas verticais; f) Evitar a duplicação de cotas. A-9.1.1- Desenho a grafite, conforme o exemplo: 10 A-9.1.2- Desenho a tinta, conforme o exemplo: A-9.2- Dimensão dos vãos de portas e janelas: A cota é indicada no vão acabado para receber as esquadrias, conforme exemplo: A-10-Cotas de nível A-10.1- As cotas de nível são sempre em metro. A-10.2- Indicar: a) N.A. – Nível acabado; b) N.O. – Nível em osso. 11 A-10.3- As cotas de nível têm duas representações, como as indicadas a seguir; A-10.3.1- Desenho a grafite, conforme exemplos: A-10.3.2- Desenho a tinta, conforme exemplos: 12 A-11- Marcação de coordenadas Nota: A marcação de coordenadas indica o eixo de estrutura ou modulação especial. A-11.1- Utilizar sempre numeração 1, 2, 3, etc. nos eixos verticais do projeto e o alfabeto A, B, C nos eixos horizontais do projeto. A-11.2- Desenho a grafite, conforme exemplo: A-11.3- Desenho a tinta, conforme exemplo: 13 A-12- Marcação dos cortes gerais A-12.1- A marcação da linha decorte deve ser suficientemente forte e clara para evitar dúvidas e mostrar imediatamente onde ele se encontra. Nota: Quando o desenho indicado estiver na mesma folha, deixar em branco o local designado para o número da folha. A-12.1.1- Desenho a grafite, conforme exemplo: A-12.1.2- Desenho a tinta, conforme exemplo: 14 A-13- Marcação de detalhes A-13.1- Ampliação e detalhes A-13.1.1- Desenho a grafite, conforme exemplos: 15 A-13.1.2- Desenho a tinta, conforme exemplos: 16 A-14- Numeração e títulos dos desenhos A-14.1- Em cada folha, os desenhos, sem exceção, devem ser numerados a partir do nº 1 até “n”. A-14.1.1- Desenho a grafite, conforme exemplo: A-14.1.2- Desenho a tinta, conforme exemplo: A-15- Indicação das fachadas e elevações A-15.1- As elevações devem ser indicadas nas plantas, em escalas convenientes. A-15.1.1- Desenhos a grafite, conforme exemplo: 17 A-15.1.2- Desenhos a tinta, conforme exemplo: A-16- Designação das portas e esquadrias A-16.1- Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn e para janelas J1, J2, J3 e Jn. A-16.1.1- Desenho a grafite, conforme exemplos: A-16.1.2- Desenho a tinta, conforme exemplos: 18 04) Pesquise sobre os principais tipos de perspectivas (Isométrica, Cavaleira, Militar, Cônica). Explique como cada uma delas são desenhadas e exemplifique com um desenho feito à mão, utilizando as ferramentas de desenho técnico (réguas, esquadros etc.). R: Perspectiva Isométrica: Essa perspectiva mantém as proporções do comprimento, largura e altura do objeto desenhado, é baseado em um sistema de três eixos, que tem o mesmo ponto de origem, e formam entre si um ângulo de 120°. Perspectiva Cavaleira: As faces do objeto são montadas sobre três eixos que partem de um vértice em comum. Uma das faces do objeto é projetada paralelamente ao plano de projeção, e as outras se apresentam inclinadas com ângulos que podem variar. As dimensões de altura e largura não variam, já a medida de profundidade varia conforme a inclinação. Ou seja, na inclinação de 30° a profundidade será 2/3 da medida real, em 45° será 1/2 e em 60° será 1/3. Perspectiva Militar: É a impressão do objeto sendo visto por cima. Nesta perspectiva a dimensão que sofre variação é a altura. Em 30°, 45° e 60° o eixo de altura será 2/3 da medida original. Perspectiva cônica: A perspectiva cônica é um método de projeção que dá origem a desenhos correspondentes à visão humana, podendo ser representado por paisagens reais, servindo como meio de criação. Essa perspectiva permite prever a sensação visual que realmente se tem ao observar o objeto representado, a partir de determinado ponto de vista. OBS: Os desenhos feitos à mão estão na próxima página. 19 20 05) Explique sobre o que são: planta baixa, fachadas, cortes, plantas de situação e plantas de coberturas. R: A planta baixa é um desenho técnico que representa um corte a um metro e meio a partir da base da casa ou edifício, ele é feito em uma determinada escala com as medidas reais do imóvel. Na planta baixa são representadas todas as divisões dos ambientes e suas dimensões horizontais, posição dos móveis, níveis e tipo do piso, posição dos cortes etc.; As fachadas correspondem as representações das vistas externas da construção. Sua função é mais representativa; Os cortes são complementos da planta baixa, com informações relativas às alturas dos elementos construídos. Esta planta busca mostrar a dimensão vertical de uma edificação, sendo recomendado elaborar duas plantas de cortes, a longitudinal e a transversal; Plantas de situação é um desenho esquemático onde são dadas as informações sobre o terreno e a construção como um todo. É obtida através da vista superior do lote onde se situa a construção; E por fim a planta de cobertura, que é conhecida como planta de telhado. Esta corresponde à vista superior da construção. É necessária para a representação do tipo de fechamento a ser aplicado na construção como telhas ou outros tipos de cobertura.
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