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LUCAS DA SILVA ROSA Análise dos Tópicas Freudiana Trabalho parcial de graduação apresentado como requisito para a disciplina: “Matrizes do Pensamento em Psicologia - Psicanálise” no Curso de Graduação em Psicologia da Universidade Anhanguera UNIDERP, sob a orientação da Prof.(a) Mestre Graciela Delmondes. 23, de março de 2019 Campo Grande – MS Tópicas Freudiana Freud nasceu em 1856 na Áustria e faleceu em 1939 em Londres. É considerado o pai da psicanálise, ele desenvolveu ideias do aparelho mental, que foram fundamentais para a compreensão da sexualidade e o inconsciente humano. Ele destaca que o homem não é apenas um animal racional, mas que a sensação e percepção estão interligadas no desenvolvimento do psiquismo humano. E, neste caso o “Inconsciente” interfere em nossa vida, e que em grande parte, ele pode determinar nossos comportamentos, pensamentos, opiniões, escolhas e gestos. Primeira tópica Em (1900-1915) Freud elabora sua primeira tópica do aparelho psíquico, onde que ele diz, existir três regiões mentais que determinam certas funções: Consciente, pré-consciente e inconsciente O consciente: são conhecimentos e a ideias que uma pessoa recebe através da sensação e percepção, e que dá o acesso direto à consciência. O pré-consciente: é onde há o armazenamento de ideias que se tornam consciente facilmente. Essas ideias não ficam armazenadas por muito tempo, mas podem ser acessadas pelo consciente. O inconsciente: é o sistema mais distante, reservado aos fenômenos psíquicos mais ligados às pulsões. Ele seria o armazenador e localizador de tudo o que é reprimido da consciência, e que com o tempo pode se tornar consciente. Segunda tópica Em (1920-1923) Freud reformulou a sua teoria destacando os conceitos do Id, Ego e Superego. Com base no estudo da psicose, Freud conclui que a primeira tópica não explicava certos fenômenos psíquico, portanto cria-se o modelo estrutural do ID, EGO e SUPEREGO. Freud diz que essa estrutura psíquica está presente em cada indivíduo e que uma influencia ás outras, ou seja se complementam, mas que cada uma tem sua função no psiquismo. ID: Segundo Freud, o id está ligado ao prazer e pulsões que sofrem pressões instintivas dos conteúdos que estão armazenados no inconsciente que seria hereditárias e inatas ou adquiridas. EGO: Segundo Freud, o ego seria um mediador entre as coordenadas do prazer do Id e as imposições sociais do superego. O ego denota o Eu diferenciando do mundo externo e dos outros. O ego é formado com conteúdo internos e externos de um indivíduo, sendo assim, ele sempre está recebendo estimulações da mente e do mundo externo. O ego age com princípio da realidade, tendo como objetivo ajustar os conflitos entre o organismo e a realidade. O ego coordena o prazer e os mecanismos de defesa, para que o indivíduo não venha sofrer. Trabalha com o consciente e o inconsciente. Superego: Segundo Freud, o superego se desenvolve a partir do ego, sendo esse no período de latência, fase entre a infância e o início da adolescência. O superego seria o limitador, censor e juiz. Age como conselheiro do ego. Ele auxilia na consciência moral, auto-observação e formação de ideais. Apresenta os valores parentais, sociais e individuais, denotando assim as exigências sociais e proibições parentais. Segundo Lima (2010), em primeiro momento, o superego é representado pela autoridade parental que molda o desenvolvimento infantil, alternando as provas de amor com as punições, geradoras de angústia. Num segundo tempo, quando a criança renuncia à satisfação edipiana, as proibições externas são internalizadas. Esse é o momento em que o superego vem substituir a instância parental por intermédio de uma identificação da criança com os pais. Freud salientou que o superego não se constrói segundo o modelo dos pais, mas segundo o que é constituído pelo superego deles. O superego estabelece a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos. É o órgão psíquico da repressão, particularmente a repressão sexual. Portanto, os tópicas e o estruturamento psíquico freudiana é de suma importância para a compreensão da psicanálise. As teorias de Freud fornecem uma visão bem elaborada sobre o funcionamento do psiquismo humano, que de certa forma, é importante para o estudo e compreensão da psicologia. As transformações da psicologia que ocorreram ao longo do tempo, tem ajudado de maneira significativa na compreensão da saúde mental e como nos aproximamos de distúrbios psicológicos. Enfim, apesar das críticas quanto a Freud e a suas teorias, a psicanálise continua avançando sem parar. Referencias: Fuser, Carlos e Moreira R. Campus virtual cruzeiro do sul. Unidade: Psicanalise. São Paulo. Freud S. O ego e o id. Rio de Janeiro: Imago; 1976. LIMA AP / Rev Psiq Clín. 2010;37(6):270-7: O modelo estrutural de Freud e o cérebro: uma proposta de integração entre a psicanálise e a neurofisiologia.
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