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6- PROTOZOARIOS SANGUINEOS 1937-Descrito o primeiro caso de infecção humana Adquirido pela ingestão de carne crua ou mal passada. Mas como explicar a alta prevalência? Somente em 1965 – transmissão através das fezes de gatos 1999 – Demonstrou-se reprodução sexuada de T. gondii ex- clusivamente no epitélio digestivo dos gatos e outros felinos Toxoplasma gondii TOXOPLASMOSE: Generalidades INFECÇÃO IMPORTÂNCIA Zoonose Cosmopolita (10-75%) Infecção crônica assintomática Grande adaptação do parasitaria Prevalência da infecção humana Problemas de Saúde Pública: gestante e imunodeprimido Importância veterinária PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO Distribuição universal Incidência a nível mundial (10-75%) Brasil (50-80%) São Paulo (60-70 % de gestantes soropositivas) Toxoplasmose congênita no Brasil (subclínica) 1 – 4 / 1000 gestações Incidem hábitos alimentares, densidade de gatos de rua, situação sócio-econômica e cultural, etc TOXOPLASMOSE: Epidemiologia Quem eu? Posição sistemática Classe Ordem Família Gênero Eucoccidiida Eimeriidae Isospora Cryptosporidiidae Cryptosporidium Sarcocystidae Sarcosystis Sporozoa Toxoplasma Hemosporidiida Plasmodiidae Plasmodium Reino : Protista Sub-reino: Protozoa Filo: Apicomplexa Toxoplasma gondii Filo: Apicomplexa Ordem: Eucoccidiida Família: Sarcocystidae Gênero: Toxoplasma complexo apical função estrutural e motilidade da célula. anéis polares microtúbulos conóide anéis polares anéis polares microtúbulosmicrotúbulos conóideconóide Toxoplasma gondii - invasão intracelular extracelular reconhecimento adesão membrana célula hospedeira vacúolo parasitóforo penetração Complexo Apical - Organelas Roptrias e micronemas organelas, secretam substâncias, algumas das quais antigênicas, que facilitam a penetração na célula hospedeira; as demais estruturas parecem fundamentais para assegurar a motilidade do parasito. Outra estrutura típica de T. gondii e de outros parasitos do grupo Apicomplexa, visível sob microscopia eletrônica, é a organela denominada apicoplasto. Acredita-se que essa organela com múltiplas membranas, localizada na porção apical do parasito, seja um vestígio de cloroplasto, adquirido mediante simbiose com algas verdes. Sua função permanece desconhecida, mas credita-se ao apicoplasto o fato de os parasitos do grupo Apicomplexa, diferentemente dos demais eucariotos, serem sensíveis a antibióticos TOXOPLASMOSE BIOLOGIA ESTÁGIOS MORFOLOGIA Reprodução intracelular (assexuada) Multiplicação por endodiogenia Esporozoítos (Oocistos) Taquizoítos (Pseudocistos e formas livres) Bradizoítos (cistos tissulares) Complexo Apical : Organelas do aparelho excretor Multiplicação por endodiogenia Reprodução Assexuada: Endogenia: formação de duas ou mais células-filhas por brotamento interno. Multiplicação por endodiogenia TOXOPLASMOSE BIOLOGIA ESTÁGIOS MORFOLOGIA Reprodução intracelular (assexuada) Multiplicação por endodiogenia Esporozoítos (Oocistos) Taquizoítos (Pseudocistos e formas livres) Bradizoítos (cistos tissulares) Complexo Apical : Organelas do aparelho excretor Esporozoítos (Oocistos) • 10 – 12 m de diâmetro • Forma subesférica ou elipsóide • 1- 5 dias para esporulação no solo (esporogonia) • Forma infectante do ciclo •os esporozoítos desenvolvem-se no interior dos oocistos, ao final da divisão meiótica, sendo responsáveis pela disseminação do parasito no ambiente externo. Bradizoítos (cistos tissulares) • 20-200 m de diâmetro • Rodeados por envoltórios císticos • Forma de divisão lenta • Fase crônica da infecção Taquizoítos (pseudocistos e formas livres) • 4-8 m comprimento • 2-4 m largura • Forma de divisão rápida • Fase aguda da infecção •Os taquizoítos são alongados e encurvados, em forma de arco (toxon = arco, em grego) ou de crescente ) O ciclo de vida de T. gondii Oocistos não esporulados nas fezes de felídeos Em 1-5 dias esporulam e se tornam infectivos • Animais se infectam ao ingerir solo, água ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados; • Logo após a ingestão, os oocistos se transformam em taquizoítos; • Os taquizoítos se alojam nos tecidos nervoso e muscular, onde se desenvolvem em bradizoítos contidos em cistos teciduais Gatos se infectam ao consumir pássaros e roedores com cistos teciduais ou oocistos esporulados O homem pode ser infectado por transfusão sanguínea e transplante de órgãos A mãe pode transmitir a doença ao feto O homem pode ser infectado pela ingestão de carne crua ou mal cozida ou pelo consumo de água e alimentos contaminados T. gondii : Ciclo de Vida TRANSMISSÃO: Adquirida por 3 vias principais: 1) ingestão de oocistos 2) ingestão de cistos 3) congênita ou transplacentária NO HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO Fase aguda da doença 1. O hospedeiro intermediário é infectado pela ingestão de alimentos contaminados por oocistos esporulados (contendo esporozoítos) ou pela ingestão de carne crua/mal passada contendo cistos teciduais (contendo bradizoítos) oocisto esporulado com 2 esporocistos (4 esporozoítos/esporocisto) bradizoítos em cistos teciduais bradizoítos em cistos separados do tecido 2. O parasita invade as células do epitélio intestinal, bem como outros tipos celulares ; 3. Dentro das células, ocorre a multiplicação por reprodução assexuada (por endodiogenia), levando à formação de taquizoítos, que se disseminam por via sanguínea ou linfática 4. Os taquizoítas invadem os tecido muscular e nervoso (cérebro), além do tecido digestório 5. Taquizoítas podem atravessar a placenta e infectar o feto (prima- infecção durante a gestação) taquizoítos NO HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO Fase crônica da doença 6. Quando a resposta imunitária se torna mais potente, os taquizoítas passam a bradizoítas, que também se reproduzem por endodiogenia 7. Ocorre a formação de cistos (contendo centenas de bradizoítos) nos tecidos muscular e nervoso 8. Cistos permanecem viáveis por anos (no caso de imunodeprimidos podem se romper, liberar os bradizoítos que readquirem capacidade invasiva, ocorrendo uma disseminação fatal do parasita) bradizoítos em cistos teciduais Cistos Forma de resistência de T. gondii Arredondados, medem entre 20 e 200 μm A imunidade natural controla a infecção, mas não é capaz de agir sobre os cistos, levando à uma infecção latente Cistos sobrevivem mais no SNC, onde a imunidade é menos ativa bradizoítos em cistos separados do tecido bradizoítos em cistos teciduais NO HOSPEDEIRO DEFINITIVO 1. O hospedeiro definitivo (felídeo) é infectado pela ingestão de tecidos animais contendo cistos 2. Após a invasão do epitélio digestivo de felídeos, o núcleo do parasita se divide sucessivas vezes formando o esquizonte (esquizogonia) 3. O esquizonte dá origem a merozoítos NO HOSPEDEIRO DEFINITIVO 4. Os merozoítos podem invadir novas células ou se desenvolver em gametócitos 5. A reprodução sexuada também ocorre no epitélio do trato digestório do hospedeiro definitivo 6. O zigoto se desenvolve em um oocisto não esporulado que é eliminado com as fezes 7. Em 1-5 dias, o oocisto se desenvolve em oocisto esporulado (esporogonia) com 2 espocistos (4 esporozoítos/esporocisto) Oocistos Correspondem à forma infectante do parasita, que é produzida somente no intestino dos felinos (eliminados com as fezes) Esporogonia:em condições ambientais adequadas de temperatura e umidade ocorre a esporulação do oocisto Oocistos esporulados podem sobreviver por longos períodos de tempos em condições moderadas de temperatura e umidade Podem ser mecanicamente transmitidos por moscas, besouros e também podem sobreviver por longo períodos de tempo sobre frutas e vegetais O período para o aparecimento de esporocistos nas fezes de felídeos varia de acordo com o estágio do parasita ingerido: • Oocisto: mais de 20 dias • Taquizoítos: mais de 19 dias • Bradizoítos: entre 3-10 dias e continua por até 14 dias (imunidade mais efetiva) Menos de 50% dos gatos eliminam oocistos após a ingestão de taquizoítos e quase 100% dos gatos que ingerem bradizoítos eliminam oocistos. Patogenia e Sintomatologia Cerca de 1% dos indivíduos infectados apresentam sintomas clínicos Importância em imunocomprometidos Sintomas: cefaléia, febre, mialgia, dor nas articulações, lesão ocular, convulsões, coma, morte TOXOPLASMOSE: Aspectos Clínicos HOSPEDEIRO IMUNOCOMPETENTE HOSPEDEIRO IMUNODEPRIMIDO Toxoplasmose pós-natal: Forma assintomática ( 80 a 90%) 1% Linfadenopatia febril com linfocitose Toxoplasmose congênita (5-15% aborto/ 8-10% lesões graves): Lesões do sistema nervoso (hidrocefalia ou microcefalia) Lesões da retina (coriorretinite) Reactivação de formas existentes Formas graves Toxoplasmose cerebral com maior frequência Toxoplasmose pulmonar TOXOPLASMOSE & GESTAÇÃO TOXOPLASMOSE VIAS DE INFECÇÃO - HOMEM REZENDE, 1998; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; VERONESI, 2000 CONTÁGIO INDIRETO CONTÁGIO DIRETO TRANSPLACENTÁRIA TOXOPLASMOSE & GESTAÇÃO REZENDE, 1998; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; VERONESI, 2000 TOXOPLASMOSE - VIAS DE INFECÇÃO CONTÁGIO INDIRETO OOCISTOS ELIMINADOS PELAS FEZES OOCISTOS ESPORULADOS INGESTÃO CISTOS CARNE CRUA OU MAL PASSADA: PORCO E CARNEIRO (MAIS IMPORTANTE), VACA, COELHO, GALINHA, OVOS DE GALINHA, LEITE E CANIBALISMO. INGESTÃO DE OOCISTOS PRESENTES EM FEZES DE GATOS QUE CONTAMINAM VERDURAS E LEGUMES. SÃO MORTOS PELO CONGELAMENTO E AQUECIMENTO ACIMA DE 66O (45O) TOXOPLASMOSE & GESTAÇÃO REZENDE, 1998; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; VERONESI, 2000 TOXOPLASMOSE - VIAS DE INFECÇÃO CONTÁGIO DIRETO OOCISTOS ELIMINADOS PELAS FEZES OOCISTOS ESPORULADOS INGESTÃO DE OOCISTOS DE EXCREMENTOS FECAIS DE GATOS INFECTADOS: SOLO, AREIA, LATAS DE LIXO QUALQUER LUGAR QUE OS GATOS DEFECAM EM TORNO DAS CASAS E JARDINS, DISSEMINANDO-SE ATRAVÉS DE HOSPEDEIROS- TRANSPORTADORES: MOSCAS, BARATAS E MINHOCAS. TOXOPLASMOSE & GESTAÇÃO REZENDE, 1998; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; VERONESI, 2000 TOXOPLASMOSE - VIAS DE INFECÇÃO TRANSPLACENTÁRIA - MELHOR ÉPOCA PARA A INFECÇÃO DA PLACENTA: Últimos meses da gestação (fluxo sangüíneo desenvolvido). - A transmissão é menos freqüente quando a infecção ocorre antes da 10a semana, porém as lesões fetais são graves. - Rara quando a infecção é adquirida antes da gestação. QUANTO MAIS PRECOCE FOR A INFECÇÃO MATERNA, MAIOR A GRAVIDADE PARA O FETO E O RECÉM-NASCIDO. O risco de toxoplasmose conge ̂nita e ́ maior em infecc ̧ões contrai ́das no terceiro trimestre da gestac ̧ão, mas o risco de malformac ̧ões fetais graves, uma vez contrai ́da a infecc ̧ão, tende a ser tanto maior quanto mais precoce for a gestac ̧ão. Medidas de Controle • Evitar o consumo de produtos animais crus ou mal cozidos (caprinos e suínos); • Lavar as mãos após manipular carne crua ou terra contaminada; • Impedir acesso de gatos em locais que armazenam ração; • Impedir que crianças brinquem em caixas de areia; • Grávidas no pré-natal devem fazer o exame para detecção da toxoplasmose; Medidas de Controle • As gestantes devem lavar as mãos e utilizar luvas ao manusear terra e jardins para evitar a infecção; • Limpar com álcool ou desinfetante o local onde o gato defeca; • Alimentar os gatos e cães domésticos com ração própria, alimentos enlatados ou cozidos; não se deve oferecer carne crua; • Pessoas que trabalham em frigoríficos e açougues devem usar luvas para manipulação dos produtos carnes. • Vetores, como moscas e baratas, devem ser eliminados, pois transportam o agente do T.gondii. TOXOPLASMOSE : Tratamento pirimetamina e sulfonamidas em forma combinada atuam em forma sinérgica bloqueando, respectivamente as vias do ácido p-aminobenzóico o ciclo do ácido fólico (presente no Toxoplasma) TOXOPLASMOSE: Controle MEDIDAS PREVENTIVAS Não comer carne crua ou mal cozida Lavar as mãos após manipular carne crua Lavar com água abundante as frutas e verduras cruas Lavar bem as mãos após contato com gatos ou outros animais Evitar contato com sustâncias que possam estar contaminadas com fezes de gato Não alimentar os gatos com carne crua Acompanhamento sorológico das gestantes Malária A malária como um problema no mundo 40% da população mundial está exposta à transmissão 300-500 milhões de casos/ano 1,5 a 3,0 milhões de mortes/ano (crianças e mulheres gestantes) EPIDEMIOLOGIA DA MALARIA NO BRASIL 300 a 500 mil mortes / ano; > 99% casos - Amazônia; > Estados com maior número de casos: Pará e Amazonas; Plasmodium vivax – espécie mais prevalente (>80% dos casos). No Brasil, as décadas de 1930 e 1940 forma marcadas pelo surgimento de estruturas sanitárias e campanhas de combate à malária. Em 1941 o governo brasileiro criou o Serviço Nacional de Malária com ações de erradicação do mosquito e tratamento dos doentes Agentes etiológicos: Reino: Protista Filo: Apicomplexa Gênero: Plasmodium Plasmodium vivax (1890) – terçã benigna Plasmodium falciparum (1897) – terçã maligna Plasmodium malariae (1881) – quartã benigna Plasmodium ovale (1922) – terçã benigna Bruce-Chwatt, 1985 Hospedeiro: - Vertebrado (homem) - Invertebrado (inseto - Anopheles) 3 espécies de Plasmodium causam MALÁRIA no Brasil: Plasmodium vivax (Grassi e Feletti, 1890): terçã benigna Plasmodium falciparum (Welch, 1897): terçã maligna Plasmodium malariae (Laveran, 1881): quartã benigna Impaludismo, febre palustre, sezão e maleita 1. Doença transmitida por vetor (inseto do tipo mosquito) 2. Gênero Anopheles é o principal da malária humana 3. Conhecido como mosquito prego, por assentar em forma quase vertical para o repasto sangüíneo 4. A espécie A.darlingi é a principal no Brasil 5. (picam no interior dos domicílios) e de hábitos noturnos (crepúsculo e amanhecer) A TRANSMISSÃO Vetor Mosquitos fêmea do gênero Anopheles , conhecidos também como mosquito prego ou carapanã Reservatório O homem é o único reservatório das espécies causadoras de malária humana Anopheles darlingi Bruce-Chwatt, 1985 An. darlingi An. albitarsis An. gambiae (África) An. aquasalis Anofelinos desenvolvimento em diferentes tipos de coleções de água - salobra adulto: hábitos noturnos ou crepusculares ciclo esporogônico completo de Plasmodium vetores mais importantes da malária no Brasil: An. darlingi, An. aquasalis e An. cruzi Anophelinae Anopheles ssp Fêmeas – Repasto sanguíneo – 2- 3 dias, postura 70-90 ovos/fêmea Holometábolo Ovos – 1-3 dias Larvas – 7-9 dias Pupas – 24 hs Alados – Machos ~ 15 dias - Fêmeas ~ 40 - 50 http://www.icb.usp.br/~livropar/img/capitulo2/21.jpg http://www.icb.usp.br/~livropar/img/capitulo2/22.jpg CRIADOUROS NATURAIS DE ANOFELINOS Locais sombreados Repasto sanguíneo Somente as fêmeas Transmissão Picada do mosquito do gênero Anopheles OUTRAS: - transfusão de sangue. - compartilhamento de seringas. - infecção congênita. Picada do mosquito do gênero Anopheles Ciclo Biológico: Ciclo biológico do parasito no homem O ciclo assexuado do plasmódio, denominado esquizogônico, inicia-se após a picada do anofelino, com a inoculação de esporozoítos infectantes no homem. A seguir, os esporozoítos circulam na corrente sangüínea durante alguns minutos e rapidamente penetram nas células do fígado (hepatócitos), dando início ao ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia tecidual. Ao final do ciclo tecidual, os esquizontes rompem o hepatócito, liberando milhares de elementos-filhos na corrente sangüínea, chamados merozoítos. Os merozoítos irão invadir as hemácias, dando início ao segundo ciclo de reprodução assexuada dos plasmódios: o ciclo sangüíneo ou eritrocítico. Durante um período que varia de 48 a 72 horas, o parasito se desenvolve no interior da hemácia até provocar a sua ruptura, liberando novos merozoítos que irão invadir novas hemácias. A ruptura e conseqüente liberação de parasitos na corrente sangüínea traduz-se clinicamente pelo início do paroxismo malárico, que se repetirá com o término do novo ciclo.Inicialmente, no ciclo sangüíneo, o parasito sofre uma série de transformações morfológicas – sem divisão celular – até chegar a fase de esquizonte, quando se divide e origina novos merozoítos que serão lançados na corrente sangüínea, após a ruptura do eritrócito. Após um período de replicação assexuada, alguns merozoítos se diferenciam em gametócitos machos e fêmeas, que amadurecem sem divisão celular e tornam-se infectantes aos mosquitos. A função desses gametócitos é reprodutiva, isto é, garantir a perpetuação da espécie. Eles podem ser de dois tipos, diferenciados microscopicamente nos esfregaços sangüíneos: os microgametócitos (masculinos) e os macrogametócitos (femininos). Ciclo biológico do parasito no mosquito A reprodução sexuada (esporogônica) do parasito da malária ocorre no estômago do mosquito, após a diferenciação dos gametócitos em gametas e a sua fusão, com formação do ovo (zigoto). Este se transforma em uma forma móvel (oocineto) que migra até a parede do intestino médio do inseto, formando o oocisto, no interior do qual se desenvolverão os esporozoítos. O tempo requerido para que se complete o ciclo esporogônico nos insetos varia com a espécie de Plasmodium e com a temperatura, situando-se geralmente em torno de 10 a 12 dias. Os esporozoítos produzidos nos oocistos são liberados na hemolinfa do inseto e migram até as glândulas salivares, de onde são transferidos para o sangue do hospedeiro humano durante o repasto sangüíneo. CICLO EVOLUTIVO NO HOSPEDEIRO INVERTEBRADO (INSETO) Esporogonia Ciclo biológico do Plasmodium Fonte: Guia prático de tratamento da malária no Brasil, Ministério da Saúde Ciclo Fase tecidual hepática: no homem; hosp. Intermediário; Fase eritrocitária: esquizogonia ( multiplicação) macro(H) e microgametócitos (F) Mosquito do gênero Anopheles (Hosp. Definitivo): multiplicação e esporozoítos na saliva o mosquito Definições esquizogonia: divisão nuclear seguida da divisão do citoplasma, constituindo indivíduos isolados ou merozoítos. Esses rompem a membrana celula-mãe e continuam a desenvolver-se. As células-filhas recém-formadas são os merozoítos; por isso, esquizogonia pode também ser denominada de merogonia. Na realidade, existem três tipos de esquizogonia: merogonia (produz merozoítos), gametogonia (produz microgametas) e esporogonia (produz esporozoítos). Figura 58: Gametócito(1) em forma banana ou crescente. Deforma o eritrócito, que aparece vazio de hemoglobina. SINTOMAS DA MALÁRIA (10-16 dias após a infecção) ANÓXIA (ANEMIA) FEBRE – Pigmentos maláricos e pirógenos endógenos ACESSO MALÁRICO (calafrio, calor e suor) – coincide com a ruptura das hemáceas (a cada 3 dia para P. malariae e 2 dias para P. Falciparum, P. vivax e P.ovale) CURVA TÉRMICA CLÁSSICA DA MALÁRIA Malária terçã Malária quartã Acesso Malárico: Calafrios - (temperatura ascensão), pele fria, pulso rápido e fino; Sensação de calor – temperatura 39 a 40.º C, pulso cheio, pele quente e seca; Sudorese – cai a temperatura, transpiração, dor de cabeça; Resíduo da crise – certo grau de fadiga. QUADRO CLÍNICO fase sintomática inicial: mal-estar, cefaléia, cansaço, febre ataque paroxístico agudo (acesso malárico): coincidente com a ruptura das hemácias (liberação de merozoítos), é geralmente acompanhado de calafrios e sudorese – fase febril (40 graus) – 2 a 6 horas depois – melhora – se o paciente não recebe terapêutica específica, adequada e oportuna, os sinais e sintomas podem evoluir para formas graves e complicadas, dependendo da resposta imunológica do organismo, aumento da parasitemia e espécie de plasmódio. FASE AGUDA: Após a fase inicial, a febre assume um caráter intermitente, relacionado ao tempo de ruptura de hemácias – A periodicidade está na dependência do tempo de duração dos ciclos eritrocíticos – 48 horas para P. falciparum QUQUADRO CLÍNICO ADRO CLÍNICO Aspectos clínicos da malária O período de incubação varia de 7 a 14 dias Tríade clássica: febre, calafrios e sudorese Pode ser acompanhado por náuseas, vômitos, cefaléia e mialgia Gravidade depende da espécie do parasito, parasitemia, tempo de doença, imunidade prévia do paciente Maior gravidade em crianças, gestante e primoinfectados Fonte: Warrel, 1993 CAMPANHA MUNDIAL CONTRA MALARIA - WHO DDT contra o Anopheles Cloroquina contra o Plasmodium Controle da doença 1) Eliminação dos insetos vetores utilizando inseticidas como o DDT; ->Toxicidade e desenvolvimento de resistência; 2) Reduzindo a exposição dos pacientes às picadas dos insetos vetores; ->Uso de cortinados nas camas, telas nas janelas; 3) Uso de antimaláricos com fins profiláticos. ->Desenvolvimento de resistência, útil para viajantes; 4) Desenvolvimento de vacinas anti-maláricas; -> Todas ainda em testes, proteção curta duração. Desenvolvimento de vacinas Tipos de vacina anti-malárica 1)Contra estágios pré-eritrocíticos(esporozoítos hepáticos) Anti-infecção; 2)Contra estágios assexuados sanguíneos Anti-doença / anti- patologia; 3) Contra os estágios sexuais no mosquito Anti-transmissão Leishmanioses Leishmania sp. Classificação: Filo: Sarcomastigophora Sub-filo: Mastigophora Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gênero: Leishmania Leishmania sp. Classificação: Filo Sarcomastigophora Sub-filo Mastigophora Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae Gênero Leishmania Características gerais Protozoário flagelado Dois hospedeiros obrigatórios heteroxénico Habitat: - Vetor: lúmen do trato digestivo (Subgenus Leishmania: intestino anterior/médio) (Subgenus Viannia: intestino anterior/médio/posterior) - Hospedeiro vertebrado: células do sistema mononuclear fagocitário (SMF), principalmente macrófagos LEISHMANIOSE zoonose Zoonose – são doenças de animais transmissíveis ao homem, bem como aquelas transmitidas do homem para os animais. amplamente distribuída no território brasileiro, ocorrendo em todas as regiões do país. uma zoonose própria dos roedores silvestres e o homem representa apenas um hospedeiro acidental, não tendo qualquer papel na manutenção ou na disseminação dos parasitos na natureza. tem ocorrência em animais silvestres (roedores, preguiça, tamanduá, gambá, mão pelada) e reservatório domésticos (cão ). Leishmaniose TegumentarAmericana (LTA) – Histórico no Brasil 1895: Primeiros casos descritos 1909: Epidemia em Bauru-SP 1911: Leishmania braziliensis Inseto hematófago, pequeno, cor de palha, com grandes asas pilosas para trás e para cima, cabeça fletida para baixo. Flebótomo: gênero Lutzomya Mosquito palha, cangalha, cangalhinha Fêmeas antropofílicas sangue desenvolvimento dos ovos. O inseto, se infectado, introduz através de sua saliva, as formas promastigotas que infectam o homem. Vetor Vetor Lutzomyia sp. Aedes Aegypti X Lutzomyia sp. /0,5 cm de comprimento /2 a 3 milímetros /Vôo silencioso e mais longo; 0,5 m do chão /Vôo silencioso e curto /Hematofagia predominantemente diurna /Hematofagia crepuscular e noturna /Ovoposição em água parada, limpa ou suja /Ovoposição em matéria orgânica '/Ovo, larva, pupa e adulto : até 10 dias /Ovo, larva, pupa e adulto : 30-40 dias v O período de incubação varia de 3 a 15 dias, /Longevidade das fêmeas de 20 dias geralmente cinco a seis dias /CICLO do parasito no inseto: 72 horas /Ovos resistentes por 450 dias, 10 hrs após a /Período de incubação: ovoposição » Humanos: 10 dias a 2anos (2 a 6 meses) /Capaz de infectar muitos indivíduos » cães: 3 meses a vários anos (3 a 7 meses) Leishmaniose: Aspectos históricos •Doença benigna ou mortal, na forma cutânea deixa cicatrizes grandes (“botão do oriente”), doença conhecida na America do Sul antes da chegada dos espanhóis; • Leishman e Donovan (1903) descreveram o parasita em um caso de calazar da Índia Classificação Clínica das Leishmanioses Leishmaniose Tegumentar: Forma cutânea - L. braziliensis Forma cutâneo-mucosa - Leishmania braziliensis ou ulcera de Bauru Leishmaniose Visceral – L. chagasi; L. donavani ou calazar. Leishmaniose visceral Esplenomegalia ( baço) Hepatomegalia ( figado) Febre Leishmania donovani ou calazar nome popular - Formas clínicas calazar: assintomática, oligossintomática, aguda e crônica •Tegumentaria: a) Cutânea: - Infecção confinada na derme, com epidermis ulcerada - Velho mundo, L. tropica, L. major e L. aethiopica - Novo mundo, leishmanias do complexo mexicana e braziliensis - no Brasil: L. braziliensis, L. guyanensis Leishmaniose tegumentar ( cutanea) : Leishmania tropica ou Botão do Oriente Leishmaniose cutânea (“oriental sore” “botão do oriente”, “Úlcera de Bauru” b) Muco-cutânea: - Infecção na derme (ulceras), invasão de mucosa e destruição da cartilagem - No novo mundo: L. braziliensis, L. guyanensis, L. mexicana (“espundia”), no Sudão/Etiópia L. major, L. tropica Leishmaniose tegumentar ( cutaneo – mucosa- nasobucofaringe e orelha) : Leishmania braziliensis ou ulcera de Bauru Ciclo ciclo O inseto (flebótomo ou Lutzomyia) se infecta ao picar um animal infectado, ingerindo as formas amastigotas presentes desse reservatório. As formas amastigotas chegam ao tubo digestivo do inseto e se transformam em promastigota, as quais iniciam um processo de reprodução. As formas promastigota dirigem-se ao aparelho bucal do inseto e este quando vai se alimentar de sangue de um novo hospedeiro (humano ou animal), inocula na sua pele forma promastigotas; estas entram no macrófagos locais e se transformam em amastigotas, que passam a se multiplicar rompendo o macrófago, caindo no tecido ou no sangue, sendo fagocitada por novos macrófagos reiniciando o processo. Hospedeiros e reservatórios Depende da espécie de leishmania Lutzomyia sp. Didelphis spp Cerdocyon thous Rattus rattus Animais silvestres (reservatório primário ou secundário) Ser humano (reservatório acidental) Baseado em Quinnell e Courtenay (2009) Cães (reservatório primário) Formas promastigotas metacíclicas regurgitadas por mosquitos são depositadas na dermis, onde são fagocitados por macrófagos • Vetores (Diptera, Phlebotomidae: Lutzomiya, Phlebotomus), no território brasileiro: Lutzomiya longipalpis, L. wellcomei e outros Promastigotas dentro do fagolisossomo se transformam em amastigotas, que se multiplicam no macrófago. A célula hospedeira é rompida liberando amastigotas que são fagocitados por outros macrófagos M Membrana peritrófica Após ingestão, amastigotas se transformam em promastigotas e se multiplicam dentro de uma membrana formada pelo vetor Trato digestivo Após 3-5 dias, promastigotas metacíclicos migram ativamente para partes anteriores do tubo digestivo Somente promastigotas metacíclicos são infecciosos para os hospedeiro vertebrado! Assim, o parasita parece interferir ativamente com a capacidade de ingestão do hospedeiro mosquito! A saliva do flebotomíneo é muito importante para a infecciosidade da Leishmania formas promastigotas – alongadas, hospedeiro invertebrado,insetos gênero Lutzomyia (mosquito-palha) Leishmania spp Macrófago com amastigotas Inseto •Polimórfico: Promastigota Paramastigota Promastigota metacíclico Amastigota • Reprodução por divisão binária Hospedeiro mamífero Leishmania spp. Parasitas de células fagocitárias (macrófagos) Formas promastigotas e amastigotas Forma Infectante Forma Diagnóstica http://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fago MECANISMO DE TRANSMISSÃO picada inseto gênero Lutzomyia – conhecidos no Brasil: birigui, mosquito-palha e tatuquira e outros; PERÍODO DE INCUBAÇÃO tempo entre a picada inseto e aparecimento da lesão inicial – 2 semanas a 3 meses Os diferentes tipos de Leishmaniose na clínica • Visceral ou Calazar (L. donovani, L. infantum, no Brasil causada por L. chagasi ): - Enfermidade crônica - Caracterizada por: • febre irregular e de longa duração • hepatoesplenomegalia • linfoadenopatia • Anemia com leucopenia •Emagrecimento • Edema • Caquexia e morte se não for tratado, dentro de 2 anos Tropismo? Baço Medula Óssea Fígado Linfonodos Intestino Outros DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Aparecimento de pequena lesão eritemato-papulosa no local da picada do vetor e formação de um nódulo; DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO: levar em conta as informações sobre a procedência do paciente; residências anteriores; atividades relacionadas com desmatamento; atividades de lazer em florestas. fase inicial igual forma cutânea; evolui lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosas e cartilagens por extensão direta da lesão primária ou disseminação pela corrente sangüínea; regiões afetadas: boca, nariz, faringe e laringe. SINAL COMPROMENTIMENTO MUCOSO Eritema (vermelhão) e processo inflamatório no septo nasal coriza constante; processo ulcerativo atinge ossos face palato mole faringe laringe traquéia; Mudanças anatômicas e aumento do órgão pode atingir lábios e propagar-se face; Dificuldades respirar, falar e alimentar. LCD - LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA Formação de lesões não ulceradas toda pele – grande n.º amastígotas; Multiplicidade lesões – repetidas picadas do vetor ou metástases através vasos linfáticos ou migração macrófagos parasitados; Estreitamente associada a uma deficiência imunológica. Patogenia e sintomatologia Do ponto inicial da inoculação das promastigotaspela picada infectante do flebótomo, as amastigotas podem tomar dois caminhos: - se pertencer a espécies responsável pela leishmaniose tegumentar, as amastigotas permanecerão ai, formando um nódulo, depois ulcera ou ferida. - se s pertencer a espécies responsável pela leishmaniose visceral (calazar) as amastigotas migraram via corrente sanguínea, para as vísceras baço,Fígado, medula óssea. Onde se multiplicaram promovendo a esplenomegalia, hepatomegalia e disfunção da medula óssea. PROFILAXIA Controle difícil vastas áreas florestais do Brasil; Uso inseticidas; Evitar desmatamento de florestas reduz áreas endêmicas; Evitar picada do inseto proteção individual (repelentes, mosquiteiros); Construção de casas distantes da mata – baixa capacidade de vôo. CONTROLE: -Eliminação de insetos vetores -Construção de casas distantes da orla florestal -Desmatamento em torno dos povoados -Telagem das casas, uso de mosquiteiros -Tratamento dos doentes -Diagnóstico e tratamento dos animais domésticos Vacinas e novas drogas para Leishmania Miltefosina ->desenvolvida para o tratamento de neoplasias. Croft e cols do Departamento de Parasitologia Médica da London School of Hygiene and Tropical Medicine - >demonstraram sua atividade contra Leishmania donovani. Miltefosina +alopurinol -> em cães Vacina em cão A vacina, lançada em 2003 pela empresa Fort Dodge, já era usada por veterinários por meio de uma licença provisória e, agora, recebeu o aval definitivo do Ministério da Agricultura, tornando- se a primeira registrada contra a leishmaniose visceral canina do mundo. http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto- franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere- caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html revelou pela primeira vez a ação de células do sistema imunológico no combate à leishmaniose. http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html Referencias para estudos Parasitologia Humana – Neves, P.D – 11 edição – ed.Atheneu Malaria cap 17 pag 143 Leishimaniose cap 7 pag 41 e cap 8 pag 47 e cap 10 pag 67 TOXOPLASMOSE - pag 163 cap 18
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