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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Nome: Daiane Cristine de Carvalho				 RA: T58526-0
Nome: Rita de Cássia 						RA: N733DB-5
Nome: Bruno Techeresk 					RA: DI43JG-5
Nome: Mayara Betim Bispo 					RA: C7869E-0
Nome: Luiz Otavio Vieira Palma 				RA: D05089-3
Nome: Liliane De Fátima Goulart 				RA: T6816J-7
Nome: Anna Carolina Soldado de Alencar			RA: C9156H-7
Nome: Gabriel Campos De Oliveira Machado 		RA: C79CIF-8
O SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E O PAPEL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
SÃO PAULO
2018
Daiane Cristine de Carvalho 					RA: T58526-0
Rita de Cássia 							RA: N733DB-5
Bruno Techeresk 							RA: DI43JG-5
Mayara Betim Bispo 						RA: C7869E-0
Luiz Otavio Vieira Palma 					RA: D05089-3
Liliane De Fátima Goulart 					RA: T6816J-7
Anna Carolina Soldado de Alencar 				RA: C9156H-7
Gabriel Campos De Oliveira Machado 			RA: C79CIF-8
O SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E O PAPEL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) elaborado para avaliação no semestre letivo do curso de Educação Física apresentado á Universidade Paulista – Unip.
Orientadora: Renata Matsuo
SÃO PAULO
2018
Agradecimento
Gostaríamos de agradecer muito a professora Renata Matsuo pelo auxílio prestado, com intensa precisão e pronto atendimento.
Não podemos esquecer-nos de agradecer as informações dadas para nosso trabalho, pelo professor de políticas públicas Célio Ávila, e as duas funcionárias Silvana e Percila do governo do Estado de São Paulo pela cordialidade de nos receber e nos passar informações.
Também gostaríamos de parabenizar o a dedicação de todos presentes no grupo pelo empenho e cordialidade entre os mesmos.
 SUMÁRIO
Sumário
I.	Introdução	1
1.	Saúde pública e educação física	2
1.1	Prevenção da doença/promoção da saúde	5
1.2	Leis e programas de incentivo à saúde/esporte	9
	CONCEITUANDO MODALIDADES DESPORTIVAS	10
	DESPORTO DE PARTICIPAÇÃO E DESPORTO EDUCACIONAL	11
	PRINCIPAIS CONCEITOS CONTIDOS NA MANIFESTAÇÃO DESPORTO DE PARTICIPAÇÃO	11
	EXEMPLOS DE PROJETOS DE ESPORTE PARTICIPAÇÃO:	12
	PRINCIPAIS DIFICULDADES PERCEBIDAS NA ANÁLISE DE PLEITOS DA LEI DE INCENTIVO	12
	POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE	13
	PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)	14
	Estratégia Saúde da Família	16
2.	Educador Físico e o Programa de Saúde da Família:	18
2.1	Papel do educador físico na saúde pública	21
2.2	Benefícios da educação para saúde coletiva	23
3.	Oportunidades e desafios no papel do profissional DE educação física na saúde pública.	27
3.1	Desafios no papel do profissional de educação física na saúde pública.	30
I.	Conclusão	31
I. Introdução
O assunto a ser debatido no respectivo trabalho tratará sobre o Sistema de saúde pública e o papel do profissional de Educação Física.
No que se trata ao papel do profissional de educação física na saúde pública, compreendemos que sua atuação é de intervenção em centros de saúde pública primária, secundária e terciária, ou seja, as unidades básicas de saúde, núcleos de saúde integrada, hospitais e centros de reabilitação física e cardiopulmonar. Sabemos que o SUS garante atendimento gratuito à população como um todo, e esses ambientes, uma das pessoas que compõem o quadro de profissionais da equipe interdisciplinar é o profissional de educação física.	Para compreendemos que a prática regular de atividades físicas irá atuar não apenas na prevenção de doenças, mas também melhora dos demais componentes de saúde, desde o biológico até o mental e social, no que diz respeito a promoção da saúde. Embora adquirir o hábito de qualquer tipo de atividade dependa inicialmente daquele que irá realizar, compete ao profissional de educação física instruir, orientar e assegurar a sua integridade física. (Joy et al 2013).
Objetiva-se realizar uma revisão bibliográfica expondo reflexões acerca do posicionamento da comunidade cientifica sobre: Saúde pública e educação física, Papel do educador físico na saúde pública, benefícios da educação para saúde coletiva, Leis de incentivo à saúde/esporte, programas de incentivo à saúde/esporte, oportunidades e desafios no papel do profissional de educação física na saúde pública, prevenção da doença/promoção da saúde.		Este trabalho é de grande relevância para que nós futuros profissionais de educação física saibamos qual é o nosso papel em centros de saúde, ou seja, como poderemos ser úteis dentro da equipe interdisciplinar independentemente do setor de atenção à saúde, seja ele primário, secundário ou terciário.
1. Saúde pública e educação física 
Quando falamos de educação física é inevitável não relacionamos com saúde, e quando pensamos em saúde pensamos em bem-estar qualidade de vida e também “garantias” a um plano de saúde, quando necessário, seja ele particular ou público. 
Para compreendermos o sistema de saúde pública, devemos voltar a meados de 1986 durante a redemocratização do País; em 1988 onde se deu início ao projeto SUS (Sistema Único de Saúde) e por fim em setembro de 1990 onde foi regulamentado pela lei de n° 8.080. (CASTIEL; 2008)
O mesmo autor relata que antes da criação do SUS, existia um sistema de saúde que atendia, no setor público, os pacientes que tinham direito aos Institutos de Assistência, que já haviam sido centralizados no antigo INAMPS. Portanto, quem não tivesse “direito” ao INAMPS deveria ser atendido por um sistema de saúde paralelo, que eram os estaduais e os municipais. A discussão acerca da promoção da saúde foi fortalecida através de eventos internacionais, lançando novas propostas na redefinição das políticas públicas. 
Após a criação do SUS, foram-se instituídos princípios básicos: acesso universal e igualitário a ações e serviços; participação comunitária; rede regionalizada e hierarquizada; e descentralização; universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. (Brasil; 1997) 
Perante o exposto, compreendemos que todo o indivíduo tem o direito de nascer em boas condições independendo de sua posição na sociedade, mas, com o passar do tempo, esse estado pode ser alterado por fatores externos; é nesse momento que a saúde pública cria grupos de profissionais, incluindo o Educador Físico, com o objetivo de atender as necessidades, melhorando ou resolvendo os problemas apresentados pela população. 
Diante dos problemas que a sociedade enfrenta relacionados à saúde, sejam esses causados pelo estresse, sedentarismo ou pela hereditariedade, o governo apresenta um projeto visando melhorar a qualidade de vida das pessoas. Com isso, no ano de 1994, proposto pelo Governo Federal é o Programa Saúde da Família (PSF), com o objetivo de implementar a atenção básica. O Programa Saúde da família é uma manobra do SUS para a vigilância, prevenção e tratamento de alguma doença completa. (CASTIEL; 2008)
A estratégia da “PSF” se baseia na territorialidade da população atendida pelo SUS (sistema de Saúde Único), onde são atendidas por uma equipe de multiprofissionais, a qual, por sua vez, pode ser definida como uma rede de relação entre pessoas, poderes, saberes, afetos e desejos em que é possível identificar os processos grupais, equipe esta constituída em grande parte por enfermeiros, médicos, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde; Esses atendimentos são realizados nas Unidades de Saúde, além dos feitos em domicílio pelos profissionais de saúde.Com o propósito auxiliar no desenvolvimento da educação e saúde, profissional de educação física, contribui para a aquisição e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal. (Goldbaum, et al;2005)Novas evidências vêm comprovando cada vez mais, a importância e contribuição da atividade física para a melhoria da qualidade de vida de uma população. Isso se confirma, através de relações entre sedentarismo, como fator de risco, e estilo de vida ativo, como fator de proteção a doenças hipocinéticas e crônico-degenerativas, que é atualmente grande fonte de preocupação mundial no que se refere à Saúde Pública. (ACSM, 2003)
Com relação à origem desses agravos, precisamos nos atentar, que um dos principais fatores de risco é um estilo de vida sedentário e estressante que são características do modo de produção capitalista. Neste sistema econômico, os interesses de uma minoria dominante correspondem às suas necessidades de acumular riquezas, gerar mais renda, ampliar o consumo, à custa da "exploração" da classe trabalhadora. (SOARES et al, 1992) Portanto, o homem trabalhador, para garantir a sua sobrevivência, passou a transformar o seu tempo de vida em tempo de trabalho, sofrendo, assim, um grande desgaste que na maioria das vezes lhe impossibilita usufruir de alguns bens humanos como o lazer, a educação e a atividade física.
Portanto, compreendemos que a importância da Educação Física reflete na saúde Pública, pois de nada adianta ter o melhor sistema de saúde, se não há uma conscientização e uma educação na qual a própria população deve aprender que se deve cuidar da saúde, seja na alimentação, no bem-estar (stress problemas psicológico) e não menos importante o físico, se não teremos problemas de saúde como hipertensão diabetes AVC, dentre outras doenças. 
1.1 Prevenção da doença/promoção da saúde
O termo 'prevenir' tem o significado de "preparar; chegar antes de; dispor de maneira que evite (dano, mal); impedir que se realize". A prevenção em saúde "exige uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença" (Leavell & Clarck, 1976: 17). As ações preventivas definem-se como intervenções orientadas a evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. A base do discurso preventivo é o conhecimento epidemiológico moderno; seu objetivo é o controle da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros agravos específicos. Os projetos de prevenção e de educação em saúde estruturam-se mediante a divulgação de informação científica e de recomendações normativas de mudanças de hábitos. (CZERESNIA, 2003).
A promoção da saúde leva a refletir sobre o objeto saúde,  com isso, é pertinente falar, o dialogo vivido que tivemos na aula expositiva na disciplina de Ed. Física na terceira idade, no qual falávamos   que muito tempo existia o paradigma de que o conceito de saúde seria ausência de doenças, porém, com estudos, pesquisas e debates nesta área o conceito de saúde pela OMS foi reformulado e hoje podemos dizer que não é só́ ausência de doença mas sim tudo que engloba o bem estar físico, mental, social e psicológico. Além de existir dois pólos de saúde no caso do aspecto psicológico: pensamentos positivos e negativos, onde interfere em seu estado de bem estar, o pensamento positivo está associada a capacidade de apreciar a vida e a enfrentar os desafios do cotidiano, já́ o pensamento negativo está associado a perdas, privações e até́ mesmo a morte.
A promoção da saúde lida com estilos de vida. Com as formas de viver constituídas nas sociedades modernas, onde a população perde de vista o que é uma vida saudável e passa a adaptar-se a uma forma de vida sedentária e estressante, com o predomínio de consumo de alimentos industrializados com altos teores de sal e ácidos graxos saturados, com o abuso de drogas lícitas ou ilícitas, que são determinantes fundamentais na geração de doenças. Doenças determinadas também por problemas mais comuns nas populações menos favorecidas como o medo, a desesperança, a dificuldade de acesso a bens e valores culturais e de cidadania. Promover saúde é educar para a autonomia como construído por Paulo Freire, é tocar nas diferentes dimensões humanas, é considerar a afetividade, a amorosidade e a capacidade criadora e a busca da felicidade como igualmente relevantes e como indissociáveis das demais dimensões. Por isso, a promoção da saúde é vivencial e é colada ao sentido de viver e aos saberes acumulado tanto pela ciência quanto pelas tradições culturais locais e universais.
Para Gerez et al (2010) a promoções da Saúde é melhora de autonomia e decisão das pessoas, refletir referente a atividade física além do seu exercício. Consciência da atividade igual a interligação entre saúde empowerment autonomia prevenção de saúde em formas de atividades físicas socializadas. Este conceito no traz a necessidade de refletir sobre o que significa promover saúde, pois esta deve ultrapassar a ideia de prevenir e tratar doenças ganhar força, a partir da Constituição da carta de Otawa (OPAS, 1986 apud BUSS 2003), a ideia de promover saúde não somente prevenir ou curar doenças, no qual, a prática em saúde procura superar o modelo mecanicista em busca de prática de caráter, mas holístico e humanista, como defendido no ideário da promoção da saúde, que valorizar o fortalecimento da autonomia e do empowerment dos sujeitos e coletividade como elementos fundamentais para saúde, é que se coloca para a área de educação física a necessidade de ele pensar os modelos pedagógicos e paradigmas que norteiam a suas ações. (Gerez et AL; 2010)
Deste modo o conceito de saúde assume uma conotação ampla que associar o conceito de vida essa tendência atual na área da saúde coloca em foco da atuação sobre os outros aspectos que compõem a existência humana, levando-se em conta a complexidade que envolve o binômio saúde versus doença. Buss (2003) fala muito sobre a promoção da saúde que está associada inicialmente a um conjunto de valores: vida, saúde, solidariedade, e que idade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação comunitária e parceria, entre outros, articulando saúde as condições de vida dos seres humanos.
A promoção da saúde vem sendo nos últimos anos a melhor estratégia para enfrentar os problemas de saúde que afetam as populações no final deste século. Este termo está associado a um conjunto de valores que são: qualidade de vida, saúde, solidariedade, equidade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação e parceria, entre outros, que pode ser proposta como solução dos problemas, ela é interpretada de um lado como reação acentuada médica ou como uma ação da vida social, e de outro lado como uma resposta setorial articulada de diversos recursos técnicos e posição ideológica, pode ser como prevenção da doença (Leavell & Clark, 1976; apud BUSS 2003), ela passou a ter outro foco técnico do processo de saúde doença e cuidado.
A promoção da saúde propõe o desafio de reorientar os serviços de saúde a superar a fragmentação do assistir a doença, e irem em direção a perspectiva da atenção integral às pessoas em suas necessidades, numa relação dialógica do cuidar/ser cuidado, do ensinar/aprender. Traz os serviços a reflexão de que necessitam participar ativamente das soluções dos problemas de saúde levantados conjuntamente com as comunidades. Deve ficar claro que a promoção da saúde não deve ser mais um nível de atenção, nem deve corresponder a ações que acontecem anteriormente à prevenção. Com esta compreensão não deve se constituir como mais um programa, mais uma estrutura organizacional. Ao contrário, se compõe de estratégias que se movem transversalmente em todas as políticas, programas e ações do setor saúde, numa tentativa de trazer o olhar, a perspectiva da saúde e do desafio do construir a integralidade em toda a sua complexidade e singularidade social e individual.
Para Sigerist (1946 apud Rosen, 1979; BUSS 2003), a promoção da saúde proporciona condições de vida e de trabalho. 
Neste contexto, promover saúde se impõe pela complexidade dos problemas que caracterizam a realidade sanitária em que predominam as doenças crônicasnão transmissíveis, a violência e as novas endemias. Se impõe também pela potencialidade de estratégias que superam a cultura da medicalização que predomina no imaginário da sociedade e que não pode ser modificada por meio destes Partindo deste raciocínio podemos entender como Promoção a Saúde tudo aquilo que fazemos para melhorar esses 3 aspectos, pois uma pessoa pode sim ter uma doença e convive-la com a mesma, isso devido as novas tecnologias e estudos avançados, possibilitando a pessoa de ter uma vida "normal" mesmo tendo uma doença.  Mesmos procedimentos médicos.
Para concluir, existe uma radical, uma pequena diferença entre 'prevenção' e 'promoção' da saúde. Radical porque implica mudanças profundas na forma de articular e utilizar o conhecimento na formulação e operacionalização das práticas de saúde - e isso só pode ocorrer verdadeiramente por meio da transformação de concepção de mundo, conforme problematizado anteriormente. Pequena porque as práticas em promoção, da mesma forma que as de prevenção, fazem uso do conhecimento científico. Os projetos de promoção da saúde valem-se igualmente dos conceitos clássicos que orientam a produção do conhecimento específico em saúde - doença, transmissão e risco - cuja racionalidade é a mesma do discurso preventivo. Isto pode gerar confusão e indiferenciação entre as práticas, em especial porque a radicalidade da diferença entre prevenção e promoção raramente é afirmada e/ou exercida de modo explícito. A idéia de promoção envolve a de fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos condicionantes da saúde. Promoção, nesse sentido, vai além de uma aplicação técnica e normativa, aceitando-se que não basta conhecer o funcionamento das doenças e encontrar mecanismos para seu controle. Essa concepção diz respeito ao fortalecimento da saúde por meio da construção de capacidade de escolha, bem como à utilização o conhecimento com o discernimento de atentar para as diferenças e singularidades dos acontecimentos. (CZERESNIA, 1999)
1.2 Leis e programas de incentivo à saúde/esporte 
Nós como futuros Profissionais de Educação física sabemos da importância de uma prescrição de exercícios adequada para promoção de saúde, para a reabilitação e para o rendimento esportivo. Dessa forma, compreendemos que nosso dever mostrar a importância de uma prática de exercício bem orientada para a sociedade, perante isto, saibamos que para o início do treinamento, o ideal é realizar uma avaliação médica para saber o nível de condicionamento físico que está o indivíduo e se existe alguma lesão ou doença que influencie na prescrição do programa de treinamento. Outra informação de grande relevância é uma alimentação adequada ajudara este individuo a alcançar seus objetivos de uma forma mais eficiente e segura. 
Mediante esta fala, já temos dois profissionais, médico e o nutricionista. Fazemos uma analogia para compreensão: assim como os medicamentos, existe uma dose certa para todos os tipos de exercícios e o responsável por essa prescrição é o profissional de educação física, que deve controlar as variáveis do treinamento levando em consideração os princípios metodológicos, fisiológicos e biomecânicos para a prescrição do programa de treino. Para tal, deve fazer essa prática de forma prazerosa e eficiente. A inserção do profissional de educação física nos núcleos de apoio a família pelo governo mostra como ganhamos espaço dentro da sociedade, expondo a importância do profissional na prevenção de doenças e na promoção da saúde da população. Para uma e laboração eficiente de um programa d e treinamento, uma equipe multidisciplinar composta por médicos, nutricionista, profissionais de educação física, fisioterapeutas, psicólogos dentre outros profissionais, se faz necessária para conseguir melhores resultados. Compreendemos que esse é só o começo, entendemos que temos legalidade dentro dos programas de promoção da saúde.
Conceito de esporte de participação utilizado, parte-se da definição contida na Lei 9614, de 1998, art.3º (Lei Pelé):
“II - Desporto de participação, de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente;”.
· CONCEITUANDO MODALIDADES DESPORTIVAS
Buscando clarear a interpretação da expressão “modalidades desportivas” cita-se o Dicionário
Enciclopédico Tubino do Esporte, p.36: no século XII, a palavra francesa desport era uma variante de outra palavra – deport – que significava divertimento. No século XIV os ingleses começaram a utilizar a palavara disport com o sentido de passatempo, recreação, jogo. A partir desse mesmo período os marinheiros mediterrâneos usavam a expressão se desporte para se referir a diversões de confronto entre as suas habilidades físicas. 
Na Alemanha, em 1950 a palavra que significava Educação Física foi substituído pelo termo sportunterright, traduzido por esporte, que considerava todas as atividades físicas e esportivas. Os dicionários atuais indicam desporto como prática de exercícios próprios para desenvolver o vigor e a agilidade; processo de aperfeiçoamento físico e de educação do espírito; divertimento; recreação; folga e distração.
• Já a Constituição Federal de 1988, ao tratar o esporte como “direito de cada um”, parece estar referindo-se, também, ao esporte de lazer, uma vez que a mesma Constituição colocou o lazer entre os direitos sociais (Título II, Capítulo II, artigo 6º). No que diz respeito à formulação de ações, encontramos no Título VIII, Capítulo III, Seção III, no Artigo 217, no 3º Parágrafo do Item IV: “O Poder Público incentivará o lazer como forma de promoção social.”
· DESPORTO DE PARTICIPAÇÃO E DESPORTO EDUCACIONAL
O desafio é estabelecer que os diferencia, além é claro do fato do Educacional ser desenvolvido nos “sistemas de ensino”. Para fins didáticos consideramos Desporto Educacional aquele relacionado à crianças e jovens, voltado à aprendizagem esportiva.
· PRINCIPAIS CONCEITOS CONTIDOS NA MANIFESTAÇÃO DESPORTO DE PARTICIPAÇÃO 
• LAZER: fenômeno tipicamente moderno, que se materializa como um tempo e espaço de vivências lúdicas. 
• CULTURA CORPORAL: é a dimensão da cultura constituída pela interação das práticas sociais de esporte, jogo, dança, ginástica.
• CULTURA LÚDICA: centrada nos jogos, brinquedos e brincadeiras construídos historicamente a partir das referências de inserção social.
• ESPORTE RECREATIVO: realizado de forma lúdica caracterizada pela livre escolha, tendo como expressão a festa e a alegria.
· EXEMPLOS DE PROJETOS DE ESPORTE PARTICIPAÇÃO:
Projetos locais de universalização do acesso ao esporte e ao lazer:
• Projetos de esporte e lazer ligados à demandas específicas como idosos, PPDs, formação de agentes e gestores; 
• Eventos com enfoque na participação, integração, ludicidade, sem enfoque competitivo;
· PRINCIPAIS DIFICULDADES PERCEBIDAS NA ANÁLISE DE PLEITOS DA LEI DE INCENTIVO
• Falta de clareza no momento de definir a manifestação esportiva; 
• Objetivo do projeto difuso para enquadrar na esporte participação sendo muitas vezes de alto rendimento;
Grande diversidade de pleitos pela amplitude do tema “Desporto de Participação”, criando critérios muito diversificados para análise: 
• Limitar os itens solicitados que realmente visam garantir a “inclusão social pelo esporte”;
Pouco detalhamento de alguns projetos dificultando a análise:
• pouca clareza nos cronogramas de atividades;
Problemas na apresentação das despesas administrativas:
• Solicitação de bens permanentes sem explicitação do uso continuado do bem para os próximos anos após o termino do projeto;
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I ­ descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II ­ atendimento integral, com prioridade para as atividadespreventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III ­ participação da comunidade. 
· POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE 
Regulamentação do S.U.S.
(Lei Orgânica da Saúde – L.O.S.) 
Dois anos após a promulgação da Constituição Federal, foi publicada a Política Nacional de Saúde, em 1990, por meio das Leis 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) e Lei 8.142 (Lei Complementar da saúde), as leis de regulamentação do SUS. 
BRASIL, 1990. LEI 8.080, de 19 de setembro de 1990: Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
Brasília: Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, 20/09/90. Brasília: Imprensa Nacional. 
BRASIL, 1990, Lei 8.142, de 29 de dezembro de 1990: Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde – SUS – e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde e outras providências. 
Brasília: Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, 30/12/90. Brasília: Imprensa Nacional. 
A Lei Complementar 8.142/90 foi publicada com o intuito principal de devolver ao texto da Lei Orgânica alguns artigos vetados pelo então Presidente Fernando Collor. Dos 9 vetos de Collor à Lei 8080, destacam-se os artigos que instituíam as conferências e os conselhos de saúde como instâncias colegiadas e representativas para formular e propor estratégias, além de exercer controle sobre a execução das políticas de saúde. 
O nosso SUS, a nossa Política Nacional de Saúde é uma Política genuinamente pública, pois foi construída a partir das necessidades e contribuições da população. 
Resgatado o direito popular de participação na gestão do SUS, por meio da lei 8.142/90, podemos dizer que hoje, a nossa política de saúde, o nosso SUS, é uma das únicas sobreviventes entre as políticas sociais resultantes da reforma democrática e que ainda persiste como uma legítima Política Pública, pois mantém garantido o direito de participação da sociedade na sua implementação e gestão. 
A Lei 8142/90 instituiu: 
Os Conselhos de Saúde: objetivo de controlar as iniciativas do governo, assegurando a implementação de políticas de saúde que cumprissem os princípios do SUS. 
· PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 
Princípios DOUTRINÁRIOS: Baseado nos preceitos constitucionais, a construção do SUS norteia-se pelos seguintes princípios doutrinários: 
UNIVERSALIDADE: Todo a pessoa tem direito ao atendimento independentemente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego, renda, etc. A saúde é direito de cidadania e dever dos governos municipal, estadual e federal 
EQUIDADE: Todo cidadão é igual perante ao SUS e será atendido conforme suas necessidades 
Deve-se considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, os serviços de saúde devem trabalhar de acordo com cada necessidade. O SUS deve tratar desigualmente os desiguais 
INTEGRALIDADE 
­ Promoção: As ações devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para a prevenção e a cura O atendimento deve ser feito para a saúde e não somente para a doença. É preciso garantir acesso as ações de: 
REGIONALIZAÇÃO ou HIERARQUIZAÇÃO: Território como unidade de trabalho. O acesso deve dar-se por intermédio dos serviços do nível primário de atenção, este deve resolver os principais problemas de demanda. Os problemas mais complexos devem ser referenciados 
DESCENTRALIZAÇÃO ou MUNICIPALIZAÇÃO: Redistribuição de responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo Municipalização. Ao município cabe a maior responsabilidade na implementação das ações de saúde, diretamente voltadas para os seus cidadãos. 
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS: Garantia constitucional de que a população poderá participar do processo de formulação das políticas de saúde e de controle de sua execução em todos os níveis, desde o federal até o local. Essa participação deve dar-se nos conselhos de saúde. Os princípios estão contextualizados na Lei 8.080/90 Federal. 
Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica. Co­financiar o sistema de atenção básica. Ordenar a formação de recursos humanos. Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e avaliação da atenção básica. Manter as bases de dados nacionais. Estadual acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu território regular as relações intermunicipais. Coordenar a execução das políticas de qualificação de recursos humanos em seu território. 
Co­financiar as ações de atenção básica. Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da atenção básica em seu território. 
Municipal. Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território. Contratualizar o trabalho em atenção básica. Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e gerência) Co­financiar as ações de atenção básica. Alimentar os sistemas de informação. Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua supervisão. 
· Estratégia Saúde da Família 
O Programa de Saúde da Família é uma importante ferramenta do governo federal para a busca de uma melhora na qualidade de vida do cidadão. Para isso é necessário um sistema organizacional completo, desde uma estrutura física que atinja as necessidades básicas de seus usuários, até seu fluxograma funcional, onde seus funcionários, profissionais da área da saúde ou não, consigam exercer seus atributos de forma competente e com excelência, proporcionando saúde a população, através de medidas de intervenção, educação e trabalho multidisciplinar.
É importante salientar que o trabalho multidisciplinar neste caso, do PSF, com a inclusão de Dentistas, Nutricionistas, Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, Psiquiatras e Profissionais de Educação Física é de suma importância para que o trabalho seja realizado de uma forma completa e em sua totalidade, no que tange o atendimento à população em geral, especificamente os indivíduos considerados de baixa renda. 
Origem em 1991 é lançado o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) – Família como unidade de ação programática. 
Com os bons resultados do PACS, principalmente na redução dos índices de mortalidade infantil, buscou-se uma ampliação e maior resolutividade das ações e, a partir de 1994, começaram a ser formadas as primeiras equipes de Saúde da Família. 
O Programa Saúde da Família, hoje, estratégia Saúde da Família, foi introduzido, pelo Ministério da Saúde em 1994. 
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família. 
Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família. 
No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica de saúde. 
Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS: 
a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da Saúde da Família; 
a) ligados a uma unidade básica de Saúde da Família como membro da equipe multiprofissional. 
Atualmente, encontram-se em atividade no país, aproximadamente, 235 mil ACS, presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados. 
A Política Nacional de Atenção Básica orienta sobre a proposta da Estratégia Saúde da Família, sobre as atribuições das equipes de Saúde da Família, assim como de cada profissional. 
2. Educador Físico e o Programa de Saúde da Família: 
O PSF é uma ferramenta complexa, exige profissionais com perfis diferentes e áreas de atuação diferentes, sejam estas da saúde de forma específica ou não. O Educador Físico faz parte de uma grande “fatia” de profissionais vinculados a prestação de serviços à saúde, sendo assim, seu trabalho também é importante na manutenção da prevenção de doenças. 
A prática do exercício físico prescrito e orientado por estes profissionais pode trazer benefícios tanto aoos cofres das esferas governamentais como, e sim, em primeiro lugar à saúde do cidadão. Para isso acontecer, é preciso a inserção direta destes profissionais no PSF, obviamente esbarramos em algumas dificuldades no que tange a gestão da saúde, por questões políticas, talvez pudéssemos estar muito mais adiantados no PSF do que nos dias de hoje, porém, os primeiros passos vem sendo dados nos permitindo corrigir erros e aperfeiçoar este programa. 
O papel do Educador Físico não se resume somente a prescrição dos exercícios, este profissional também irá trabalhar com a quebra de paradigmas a respeito do benefício da prática da atividade física, trabalhará fatores motivacionais, inclusão social, cultura e educação com relação aos esportes e principalmente, tentar dentro destes e de outros aspectos aumentar a adesão ao exercício, fator de suma importância para podermos impactar a saúde da população de forma positiva e ascendente.
O Programa Saúde da Família foi uma estratégia criada pelo Governo Federal em 1994, para implementar a atenção básica e contribuir para a qualidade de vida da população, considerando que a atenção primária é fundamental para que os cuidados em saúde alcancem grande parte da população.
Com a publicação da PORTARIA 3.142/2012, o Ministério da Saúde criou uma terceira modalidade de conformação de equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade de qualquer município do Brasil faça implantação de equipes NASF, desde que tenha ao menos uma equipe de Saúde da Família. 
Perante isso, compreendemos que pensar em saúde de forma ampliada, com vistas a prestar atendimento integral ao núcleo familiar, faz parte da formação do profissional da área da saúde. Esse atendimento diz respeito a promover a saúde do autocuidado, com ações que contemplem princípios sociais, formativos e educativos. 
As intervenções do profissional de Educação Física do NASF, devem ser dirigidas a grupos-alvo, de diversas faixas etárias, portadores de diferentes condições corporais e/ou com necessidades de atendimentos especiais, junto à equipe multiprofissional do NASF. Além disso, o profissional deve conhecer as características do local e da população que lhe é referenciada, para atuar de acordo com suas necessidades. A Educação Física, vem se afirmando como atividade imprescindível à promoção da saúde e prevenção de doenças, nesse sentido, é de suma importância o entendimento das diferenças dessas práticas. 
As medidas de promoção da saúde não se dirigem a uma doença ou desordem específica, elas objetivam melhorar a saúde e o bem -estar de forma geral. Para tanto, é necessário que ocorra uma transformação das condições de vida e de trabalho que conformam a estrutura subjacente aos problemas de saúde, demandando uma abordagem Intersetorial. 
Já as ações preventivas caracterizam-se por intervenções que buscam evitar o surgimento de doenças específicas, devem ser estruturadas mediante a divulgação de informação científica e de recomendações normativas de mudanças de hábitos. Essas ações tem o objetivo de diminuir a incidência e prevalência de doenças infecciosas e degenerativas, além de outros agravos específicos. A diferenciação entre os conceitos de promoção e prevenção da saúde é importante, pois possibilita a ampliação do olhar do profissional de Educação Física, não ficando limitado a ações focadas na doença, mas também aos aspectos positivos da saúde.
Podem compor as equipes de NASF, conforme necessidades regionais, os seguintes profissionais: 
•	médico acupunturaste; 
•	assistente social; 
•	profissional/professor de educação física; 
•	farmacêutico; 
•	fisioterapeuta; 
•	fonoaudiólogo; 
•	médico ginecologista/obstetra; 
•	médico homeopata; 
•	nutricionista; 
•	médico pediatra; 
•	psicólogo; 
•	médico psiquiatra; 
•	terapeuta ocupacional; 
•	médico geriatra; 
•	médico internista (clínica médica); 
•	médico do trabalho; 
•	médico veterinário;
•	 profissional com formação em arte e educação (arte educador);
•	profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas. 
•	Estes profissionais atuam em parceria com as equipes de Saúde da Família.
2.1 Papel do educador físico na saúde pública 
Compreendemos que o profissional de educação física tem o papel de prescrever exercícios físicos de forma individualizada e segura, pensando sempre nas características de seu aluno, como suas patologias, traumas e o meio em que ele vive, assegurando e orientando a sua integridade física, assim proporcionando a prática regular de exercícios físicos, atuando de forma preventiva contra o desenvolvimento de doenças e proporcionando qualidade de vida, trazendo melhorias para todos os componentes de saúde biologicamente, socialmente e mentalmente. 
Segundo Fraga & Wachs (2007) nos séculos XIX e XX a prática da educação física, passou a ser incluída como uma disciplina, em termos de “atividade física”, de forma teórica e prática, nos quartéis, nas escolas, no desporto, que se organiza institucionalmente em diversas modalidades, e em seguida nos hospitais, em termos de “reabilitação” (geralmente pós-cirúrgica), com finalidade terapêutica. A partir desse período a medicina começou a ter um papel estratégico, onde a educação física passou a ter grande influência na área médica, buscando legitimação científica durante o século XX, com o conhecimento do corpo humano e com autoridade para trabalhar os saberes do corpo de forma ampla e discursiva. O papel dos profissionais de educação física, seja na prevenção de doenças crônicas e agudas, seja na promoção da saúde, ou na recuperação terapêutica, não para de aumentar dentro da área da saúde, porém esse crescimento não tem se traduzido, a nosso ver, em incorporação equivalente no Sistema Único de Saúde (SUS).
O SUS propõem ao profissional de educação física a pratica do ioga, utilizando a homeopatia, adotando programas terapêuticos naturais de comprovada eficiência no atendimento à população, incluindo práticas auxiliares de terapias, ligadas a outras racionalidades em medicina e saúde, tais como atividades artísticas, empregadas como terapia na prevenção ou recuperação de grupos portadores de patologias ou deficiências específicas, o que proporciona ao Sistema Único de Saúde brasileiro um caráter revolucionário, talvez inédito no mundo. Sendo assim a inclusão de práticas corporais como parte integrante do sistema se torna possível e necessária, tanto em relação à prevenção, como à recuperação e à promoção da saúde. O profissional da educação física, quando voltado para a saúde, pode ser um membro da equipe tal como é o médico, o enfermeiro, o fisioterapeuta, o nutricionista etc. (Fraga & Wachs, 2007)
Para o autor, o Programa Saúde da Família (PSF), criado pelo governo com o intuito de contribuir para a construção e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), permite ao profissional de educação física trabalhar para amenizar os problemas que a sociedade enfrenta em relação a saúde causados pelo sedentarismo, estresse e pela hereditariedade, tendo o papel de melhor a qualidade de vida das pessoas implementando atenção básica, desenvolvendo ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, compatíveis com as metas dessa estratégia, desenvolvendo atividades objetivas que darão suporte ao processo como um todo. Por isso que é tão importante e necessário a ocupação do profissional de educação física em uma das vagas do grupo, sendo um dos profissionais que age em conjunto dentro do projeto, facilitando o êxito do trabalho proposto pelos programas do governo. 
O PSF está ligado ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), que tem o papel de se responsabilizar, compartilhar e apoiar à coordenação do cuidado pela saúde da família, dando dentro desse projeto um papel fundamental para o professor de educação física, dentre outros profissionais,o inserindo com uma responsabilidade igualitária. O profissional de Educação Física é fundamental, porque cabe a ele coordenar, planejar, programar, supervisionar, dirigir, organizar, avaliar e executar todos os trabalhos e programas, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos na área da prática de atividade física regular e do desporto. (OLIVEIRA et AL; 2011)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) combate e previne as patologias pensando na restauração ou expansão da vida do ser humano, olhando ele como um todo indivisível, considerado parte e expressão, ao mesmo tempo, do meio ambiente natural, social, psíquico emocional e espiritual, dando grande importância as atividades corporais, em relação aos processos de vida, saúde e doença, tendo as atividades corporais voltadas para a saúde, vão além da “forma física”, ditada pela mídia, são um fato social complexo, presente na vida cultural contemporânea, que como tal suscita interpretações da parte das ciências sociais e humanas. (OLIVEIRA et AL; 2011)
Atualmente a educação física está presente no setor educacional através da rede escolar, mas muito pouco dessa presença vai ser mantida realmente na vida adulta dos alunos. O profissional atua dentro das academias de ginástica e nos clubes esportivos, de modo muito importante, diante do quadro sanitário mundial, em que a maior parte das doenças crônicas da população está associada a má alimentação e ao sedentarismo, desde a infância. (Fraga & Wachs, 2007)
Mediante o exposto cabe ao profissional de Educação Fdar condições para que os alunos participem de forma ativa das atividades, tornando a aula chamativa e atraente, mostrando diversas modalidades para que eles encontrem as que gostem mais, para assim levarem a pratica para a vida adulta, diminuindo o risco de se tornar um adulto sedentário.
2.2 Benefícios da educação para saúde coletiva 
Em uma discussão sobre o tema, nós compreendemos que a atuação da Educação física é importante para a saúde física e mental, desde a infância, passando pela adolescente, fase adulta até a terceira idade, falamos que são essências para as crianças, pois proporcionam as experiências básicas de movimento, importante no seu desenvolvimento oportuniza momentos de relacionamentos, pois entendemos que é através das atividades físicas que as crianças relacionam-se entre si, seja no ato brincar ou no engajamento em atividades esportivas, fato este que ao nosso ver, irá prevenir o isolamento psicológico/social e automaticamente melhorar a autoimagem e autoconfiança da criança, proporcionando desde já um envelhecer com saúde. Para falar do mesmo, achamos pertinente usar um texto de (CARVALHO 2012) que expõe de uma forma sucinta “ATIVIDADE FÍSICA A PARTIR DA SAÚDE COLETIVA: UM NOVO OLHAR EM BUSCA DE NOVAS PRÁTICAS”.
Um questionamento que por ora faz-se importante colocado por (Carvalho 2005 e Freitas 2007) é: já que os profissionais de Educação Física advogam a saúde, qualidade de vida e bem-estar como principais fins de sua atuação profissional, por que não conseguiram construir vínculos com o serviço público de saúde? Vale ressaltar que a Política Nacional de Promoção da Saúde (BRASIL, 2006 apud CARVALHO) incentiva que isto ocorra. O questionamento que se faz crucial por ora é: isto realmente está ocorrendo? Não é objetivo deste trabalho tal investigação, contudo abre-se mais um importante tema a ser pesquisado. É razoável aceitar que a prática regular de atividade física traga benefícios para a saúde (BAGRICHEVSKY; ESTEVÃO, 2005; FERREIRA; NAJAR, 2005; PALMA, 2000, apud CARVALHO) esta entendida aqui em seu conceito ampliado, não se restringindo apenas ao seu componente biológico. Contudo, buscamos problematizar a já referida relação causal entre atividade física e saúde. Bagrichevsky e Estevão (2005) nos auxiliam afirmando que “é complicado consentir na aceitação acrítica de que é tão simplesmente mantendo-se ´ativo´ que se obtém saúde”. Defende-se, então, o enfrentamento dos determinantes sociais da saúde a partir da análise do contexto de vida dos indivíduos, aos quais se buscará fomentar a adoção da prática regular de atividade física. Assim, contrapõe a forma prescritivo normativa com que a atividade física vem sendo ‘receitada’ aos indivíduos, pois concordamos com o autor, ao afirmar que somente por meio de transformações econômicas, sociais e políticas resultando em padrões saudáveis de existência é que se produz saúde. Propõe-se então, a cogestão compartilhada entre indivíduos e sociedades para que sinergicamente colaborem para a produção de ambientes e políticas saudáveis, em que a atividade física terá importante lugar (DESLANDES, 2004, apud CARVALHO), ou seja, o envolvimento dos sujeitos no processo de mudança para que a atividade física tornasse um hábito de vida é condição necessária, mas não de forma individualizada e culpabilizatória. 
A Saúde Coletiva, então, busca articular todos os componentes da saúde, não privilegiando só o aspecto biológico, como a Educação Física tem advogado hegemonicamente, contudo ela também não considera só o aspecto político ou sociocultural. Logo, a Saúde Coletiva busca a articulação destes componentes,com o devido enfoque em cada um deles nos momentos pertinentes. O seguinte exemplo nos ajudará na compreensão: quando um sujeito acometido de alguma DCNT, como as doenças cardiovasculares ou ainda uma lesão ortopédica, procurar o atendimento de um profissional de Educação Física, ou mesmo de qualquer profissional de saúde, este terá que conhecer a fisiopatologia e os protocolos de tratamento dos quais a atividade física faz parte; contudo, não poderá deixar de levar em conta o contexto de vida deste sujeito. Quais são os valores que este atribui à atividade física? Quais serão as reais possibilidades de este sujeito ter a atividade física como hábito de vida durante e após o tratamento? Só assim este profissional poderá ser efetivo na busca de uma saúde melhor para este indivíduo. (Carvalho e Ceccim 2006) corroboram a questão supracitada ao afirmarem que para ser um profissional de saúde há necessidade do conhecimento técnico-científico e tecnológico, mas também de conhecimento de natureza humanística e social relativo ao processo de cuidar, de desenvolver projetos terapêuticos singulares. Questionamento importante a ser feito é: como se dará esse processo de aproximação dos profissionais da Educação Física e os referenciais da Saúde Coletiva? Acreditamos que é necessário que estes referenciais façam, cada vez mais, parte da formação destes profissionais. 
É importante frisar que o estreitamento entre Educação Física e alguns referenciais da Saúde Coletiva já está em curso por meio do crescente envolvimento de profissionais da área que se materializam, entre outros, na carta de Porto Alegre, que buscou debater Educação Física e Saúde Coletiva problematizando a inserção no SUS; na presença do profissional de Educação Física em núcleos de Apoio à Saúde da Família, conforme Portaria n° 154 que o Ministério da Saúde aprovou em 24 de Janeiro de 2008 (BRASIL, 2008). Ainda que pese o fato de estes avanços citados não necessariamente significarem que os profissionais de Educação Física estejam imbuídos da possibilidade de compreender a atividade física de uma nova forma, acreditamos que esta possível nova forma, a qual buscamos evidenciar neste trabalho, poderá tornar a atividade física mais atrativa e possível a um contingente populacional maior. Buscou-se problematizar a crença ‘ingênua’ que atividade física produz saúde por meio de uma relação causal, imputando à atividade física a responsabilidade de tornar-se redentora de todos os possíveis males do sedentarismo. A ideia de que simplesmente ao tornar-se ativo fisicamente o sujeito poderá desfrutar de saúde, bem-estar, qualidade de vida, atualmente é destaque não só na mídia ‘leiga’ como também é aceita e reproduzida por profissionais de saúde. Torna-se paradoxal, mesmocom o enfoque no aspecto biológico da Saúde, por exemplo, a isenção da participação das aulas de educação física nas escolas dos alunos com mais de trinta anos ou ainda quem cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas e a preocupação com o aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares e DCNT expressos na literatura científica mundial. 
A possibilidade de aproximação entre Educação Física e Saúde Coletiva, objeto principal deste trabalho, segundo o autor, (Carvalho 2005, p. 25) trará para a área da Educação Física.
Discussões fundamentadas no referencial das ciências humanas, o que pode contribuir para que os profissionais específicos compreendam sua prática pedagógica de maneira contextualizada, considerando os fatores culturais, históricos, econômicos, e políticos, de modo que faça contraponto à visão estritamente biológica do corpo e relevando os elementos da cultura corporal como manifestações e expressões humanas, portanto, com historicidade e significado.
Assim, os conteúdos da Educação Física devem ir além da realização pura e simples de tarefas motoras, o que a caracteriza como um fim em si mesma. Busca-se a compreensão e enfrentamento dos diversos fatores que influenciam tal prática para que, então, a atividade física possa tornar-se um valor para indivíduos e coletivos. A prática de atividades físicas em academias ou um desporto, portanto, deve ser compreendido em seu contexto sociopolítico, econômico e cultural, o que extrapola o simples saber-fazer. E até mesmo quando a busca pela maior eficiência técnica se faz presente é importante relacioná-la com o cuidado à saúde individual e coletiva.
3. Oportunidades e desafios no papel do profissional DE educação física na saúde pública. 
A importância do exercício físico vem sendo notada cada vez mais por estudiosos relacionados à área da saúde. Afinal, desde o início da história humana, a atividade física é praticada por conta da necessidade de sobrevivência, seja para a caça ou por proteção. Ao passar do tempo o homem passou a levar o corpo mais a sério, pois, era a única arma que poderiam usar para as guerras em proteção ou por algum objetivo de conquistas. Para ter sucesso, os governantes da época investiam no que for preciso para que deixassem seus homens fortes e saudáveis. (GUIMARÃES; H.M, 2013).
Para Guimarães a educação física ainda é muito restrita, concentrando-se muito em áreas particulares, porém, vem sendo mais notada e respeitada por profissionais e pesquisadores da área da saúde, conquistando cada vez mais espaço por ter a competência de promover qualidade de vida, ajudando as pessoas a serem mais saudáveis fisicamente, mentalmente e socialmente, consequentemente, prevenindo doenças. No artigo escrito pelo autor, os estudos mostram que uma considerável parte da população brasileira não tem condições de pagar por um acompanhamento qualificado de profissionais de Educação Física, sendo assim, o setor público vem enxergando melhor esta área, principalmente sob a ótica do custo-benefício para os cofres públicos, uma vez que é muito mais barato prevenir doenças do que as tratá-las.
No Brasil, o Ministério da saúde vem criando programas que integram o profissional de educação física no Sistema Único de Saúde (SUS), como: A Política Nacional de Promoção da Saúde, publicada em 2006 e a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), criado em 2008, que guardaram com especial importância intervenções na área temática das "Práticas Corporais/Atividade Física“. Um dos maiores exemplos vem de Belo Horizonte (MG), onde é ofertado o Programa Academia da Cidade, através do Projeto BH Saúde, desenvolvido desde 2006, pela Secretaria Municipal da Saúde. Ao iniciar neste Programa, o aluno passa por uma avaliação física. É elaborado um plano de exercícios adequado às suas necessidades e capacidades físicas e cognitivas. Os exercícios variam de aeróbios a exercícios de força, flexibilidade e equilíbrio. Cada capacidade física é treinada através do controle de sobrecarga e motivação. O programa conta com turmas para vários níveis de condicionamento físico, incluindo turmas especialmente voltadas para pessoas com doenças cardiovasculares, acidente vascular encefálico ou hipertensão. A periodicidade das aulas, gratuitas, é de três vezes por semana, com duração de uma hora e atende pessoas acima de 18 anos. Este Programa também abre vagas para acadêmicos do curso de Educação Física, fornecendo uma base maior de conhecimento para os futuros Profissionais, que se interesse em atuar na área da Saúde. (GUIMARÃES; H.M, 2013).
Em um levantamento feito entre os usuários (adultos e idosos) do SUS, de cidades que aderiram às atividades físicas do NAAPS, foram relatados diversos benefícios, entre eles, a diminuição no uso de medicamentos de controle da diabetes e anti-hipertensivos. Quando não houve diminuição, ao menos se manteve a mesma quantidade medicamentosa. Cada dia mais o Sistema CONFEF/CREFs procura ampliar os campos de atuação do profissional de EF. Por isso é importante que os Cursos de Graduação estejam antenados com esse novo mercado de trabalho, para assim formarem profissionais com conhecimento sólido para atuar na área da saúde, pois a sociedade merece ser atendida por profissionais qualificados. O CREF sente-se corresponsável pela inserção mercadológica e pela boa formação dos profissionais de Educação Física, em parceria com as Instituições de Ensino Superior. Para isso, realiza diversas ações, tais como: articular e conscientizar diferentes setores da sociedade, promover encontros com os coordenadores de Cursos de Educação Física e, mais diretamente, realizar cursos de capacitação para os profissionais de EF atuarem na área da Saúde. 
3.1 Desafios no papel do profissional de educação física na saúde pública.
Mediante ao exposto compreendemos tamanha demanda crescente do Profissional de educação física e a importância cada vez mais de estarem preparados para atuarem com eficiência na área da saúde frente aos desafios enfrentados, porém, os recursos são limitados, e isso não colabora e muito menos acompanha a determinação que esses profissionais tem para ajudar a população. 
Portanto, para SILVA, et al (ANO?) Desafio é enorme, já que é preciso enfrentar burocracias para conseguir oferecer um trabalho com mais qualidade por conta da limitação estrutural. Com a falta de recursos que do governo, é preciso improvisar em tudo, desde o espaço para a prática das aulas, aos materiais. Geralmente são utilizados espaços como praças públicas, escolas e parques, mas há inúmeros riscos, incluindo a falta de cuidado com os locais, poucas adaptações para a prática de atividade física, segurança, entre outros. Os riscos limitam e desanimam tanto os educadores quanto os praticantes. Não se pode esquecer o baixo salário oferecido aos profissionais que não colabora muito para um foco e uma entrega maior do mesmo, sendo que é preciso se dividir em outros empregos para conseguir a sustância adequada para fins pessoais e familiar de cada um. 
I. Conclusão
A partir do estudo realizado, pode-se concluir o quão é importante o papel do Educador Físico na vida das pessoas, sendo necessária a presença destes profissionais no sistema público de saúde.
Vale ressaltar também que, apesar das grandes oportunidades existem muitos no sistema, há desafios a serem enfrentados pelos profissionais para viabilizar de maneira digna e formal a atuação destes na saúde pública. É totalmente necessária a criação de políticas públicas voltadas para a inserção destes profissionais nas Unidades de Atenção Básica de saúde. No qual em nosso ponto de vista, as necessidades dos próprios profissionais se especializem para que possam ter as competências necessárias para exercerem atividades de qualidade no atendimento à população. Sobre seu papel estratégico no atendimento à saúde, o educador físico, compreendemos que o mesmo tem uma atuação na equipe multidisciplinar como parceiro de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, uma vez que sua atuaçãonão deve ser vista como meramente assistencial, mas sim prioridade na promoção de saúde e qualidade de vida. Considerando que o profissional de Educação Física tem um papel fundamental na sociedade, promovendo inúmeros benefícios para a saúde. Com o estudo percebemos a escassez de estudos sobre a atuação dos profissionais de educação física na saúde pública, é de extrema importância que seja feito mais com o objetivo de contribuir para uma maior visibilidade dos órgãos públicos em relação ao bem-estar e qualidade de vida da população, bem como a atuação dos profissionais.
Consideramos que os programas de saúde no Brasil são de certa forma muito bem elaborados, porém nem em todos os lugares são realidade infelizmente.
Falamos também dos principais programas públicos de saúde, seus benefícios e os principais profissionais usados para o mesmo.
Concluímos que o profissional de educação física tem o papel importantíssimo na promoção da saúde, pois a ele é o que mais ajuda na prevenção de doenças e o que mais auxilia no bem estar dos indivíduos, pois a atividade física promove além do físico, proporciona relacionamentos interpessoais que beneficiam o bem estar. O profissional de educação física portanto atende as necessidades melhorando e resolvendo os problemas apresentados pela população.
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