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acesso à Justiça e o indeferimento da justiça gratuita em caso de estudantes de curso superior


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NOMES: Michelle Cursino Bernardino 
Dissertação: O acesso à Justiça e o indeferimento da justiça gratuita em caso de estudantes de curso superior.
O ingresso à justiça antecipado na Constituição Federal, em seu art. 5º, XXXV, prescreve que “a Lei não excluirá da apreciação do Poder judiciário lesão ou ameaça à direito”, não decretando qualquer condição financeira do jurisdicionado para o seu exercício. Por outro lado, o inciso LXXIV, do mesmo artigo, ao dizer que “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que confirmarem carecimento de recursos” parece, numa primeira leitura, condicionar o acesso à justiça àqueles que puderem pagar as despesas do processo e aos que não podendo fazê-lo, demonstrarem essa impossibilidade perante o Poder Judiciário. Instituir, assim, uma novidade conjunto de jurisdicionados que pode ou não receber do Estado esteja subordinado às próprias leis criadas o direito de acesso à justiça, Percebemos, cada vez mais, que a complexidade dos estudos efetuados afeta positivamente a apropriada previsão das condições inegavelmente apropriadas. Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados agrega valor ao estabelecimento das condições inegavelmente apropriadas. A revolução dos costumes não pode mais se dissociar de alternativas às soluções ortodoxas. O novato CPC, em seu través constitucionalista, acarretou, nos seus artigos 98 e ss., as regras referentes à gratuidade de justiça. Entretanto, A despeito de a presença dessas garantias, o indeferir da solicitação de gratuidade de justiça, na concretude da jurisdição, não raras vezes, tem se mostrado como elemento limitador do acesso à justiça de uma parte considerável da sociedade, materialmente hipossuficiente financeiramente, mas que, por critérios subjetivos e diferenciados, por apreciação judicial, é tida como portadora de uma boa saúde financeira, e assim, capaz de arcar com os altos custos do processo. Constituído, pois, nessa premissa, é que o atualizado artigo aspira indagar plausíveis contravenções ao direito de acesso à justiça dos jurisdicionados, nas decisões judiciais não concessórias da gratuidade de justiça.
REFERÊNCIAS
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