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ARA0338_Plano_de_aula

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Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (CRÉDITO DIGITAL)
3 Objetivos
Selecionar casos de movimentos separatistas, fundamentado na indissolubilidade do pacto federativo estabelecido, para evitar atos e medidas inconstitucionais.
Compreender a incorporação, subdivisão e desmembramento dos Estados­membros, identificando as regras constitucionais, a fim de opinar a respeito de situação concreta.
4 Tópicos
1.1 FEDERALISMO, COM SUAS ESPÉCIES, CARACTERÍSTICAS E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO FEDERAL
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula, estaremos conectados ao conteúdo digital. O aluno, previamente, explora e estuda o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo
será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
Situação­problema: de acordo com a BBC Brasil, a participação de pequeno grupo em movimento separatista no Brasil é um fator distintivo de outras manifestações pelo mundo.
Segundo a reportagem do dia 28/10/17 "A organização O Sul é Meu País realizou uma consulta informal nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná sobre a
possibilidade de se separar do resto do Brasil, o chamado Plebisul. O grupo ficou nacionalmente conhecido no começo do ano com a circulação de um mascote do grupo chamado
Sulito, que virou alvo de piada nas redes sociais. Na consulta, os participantes deveriam responder à pergunta: Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem
um país independente? Para realizar o processo, foram espalhadas urnas em locais públicos em cerca de 900 cidades dos três Estados com um custo de R$ 25 mil, segundo o próprio
grupo. A expectativa era a participação de ao menos 1 milhão de pessoas. Em 2016, 616 mil eleitores participaram do mesmo plebiscito. No dia 7 de outubro, porém, 340 mil
pessoas responderam à pergunta e 95,74% disseram ser favoráveis à separação. Isso corresponde a menos de 2% do número de eleitores nos três Estados, que é de 21 milhões,
segundo o Tribunal Superior Eleitoral." Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil­41741975. Acesso 6 jan. 2021. 
Em decorrência dessa situação, pergunte à turma: você acha que existe a possibilidade jurídica­constitucional de um Estado­membro se separar do restante do país? 
Metodologia: recomenda­se que o professor distribua os alunos em grupos, para que debatam em seu respectivo grupo sobre a possibilidade jurídica­constitucional de um Estado­
membro se separar do restante do país. Posteriormente, cada grupo escolherá um aluno que deverá apresentar à turma os argumentos encontrados para responder à questão
formulada. Todas as reflexões devem ser dispostas no quadro a fim de que todos percebam que suas ideias estão sendo levadas a sério. Incentiva­se que o professor descarte as
reflexões duplicadas até que chegue a um número razoável de respostas com potencial para a solução do problema apresentado.
Atividade verificadora da aprendizagem: a turma deve ser estimulada a pesquisar em sites da internet sobre a existência de eventos separatistas em andamento pelo mundo,
identificando se os exemplos encontrados se assemelham com o movimento do sul do Brasil que pretende a formação de um país independente. Além disto, indicar que os alunos
realizem os exercícios de verificação de aprendizagem localizados no fim do módulo. 
Estudo de caso: suponha que um Estado da federação, em decorrência de sua extensa área territorial e apelos incessantes da população local, pretenda desmembrar­se para formar
dois novos Estados. Diante do regramento constitucional vigente, juridicamente seria viável tal empreitada? Justifique.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: SOUZA, Celina. Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pós­1988. Revista Sociologia Política, Curitiba, n. 24, p. 105­121, jun.
2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104­44782005000100008&lng=en&nrm=iso.pdf. Acesso em: 02 jan. 2020.
Leia o artigo de: ARRETCHE, Marta. Federalismo e relações intergovernamentais no Brasil. DADOS ­ Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 45, n. 3, p. 431­458, 2002.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011­52582002000300004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 02 jan. 2020.
Leia o artigo de: SOUZA, Celina. Federalismo e descentralização na Constituição de 1988: processo decisório, conflitos e alianças. DADOS ?Revista de Ciências Sociais, Rio de
Janeiro, v. 44, n. 3, p. 513­ 559, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011­52582001000300003&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 02 jan. 2021.
8 Aprenda +
Assista aos vídeos:
Pacto Federativo. 1 vídeo (27 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yzdMmYA1ahA. Acesso em: 2 jan. 2021.
Pacto federativo brasileiro depois de 30 anos da Constituição. 1 vídeo (24 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=siyqGM‐jNn8. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia mais um pouco:
Para conhecer como se dá a distribuição de políticas no Brasil: ARRETCHE, Marta; RODDEN, Jonathan. Política distributiva na Federação:estratégias eleitorais, barganhas
leg i s l a t i vas  e   coa l i zões  de  governo .DADOS   ?   R e v i s t a   d e   C i ê n c i a s   S o c i a i s,   R i o   d e   J a n e i r o ,   v .   4 7 ,   n .   3 ,   p .   5 4 9 ‐ 5 7 6 ,   2 0 0 4 .   D i s p o n í v e l
em:http://www.scielo.br/pdf/dados/v47n3/a04v47n3.pdf. Acesso em: 02 jan. 2020
Para conhecer os aspectos teóricos do pacto federativo brasileiro:  PEQUENO, Rosangela dos Santos Alves; MACEDO, Fernando Cézar de. O pacto federativo brasileiro: uma
reflexão teórica de sua trajetória e as implicações no desenvolvimento regional. Desenvolvimento Regional: Processos, Políticas e Transformações Territoriais Santa Cruz do
Sul, RS, Brasil, 11 a 13 de setembro de 2019. Disponível em: https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/sidr/article/view/19200/1192612424. Acesso em: 2 jan. 2021.
Ouça o podcast:
SUPREMO CAST #37 :   F EDERAL I SMO  BRAS I L E I RO :  H I S TÓR ICO   E   CR I S E S .   [ L o cu ção   de ] :   B r uno   Z amp i e r .   j un .   2 020 .   Podcast.   D i s p on í v e l   em :
https://open.spotify.com/episode/1BpnuUuFxXDJgOsyr69tOW?si=5weVKb0lQZCUJJQizUVoDw Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia as seguintes decisões:
BRASIL, Supremo Tribunal Federal.Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6341.Relator :  Min .  Marco  Auré l io ,  23  de  março  de  2020.  D isponíve l  em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5880765. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.024/DF ? Distrito Federal. Ação direta de inconstitucionalidade: seu cabimento ‐ sedimentado na
jurisprudência do Tribunal ‐ para questionar a compatibilidade de emenda constitucional com os limites formais ou materiais impostos pela Constituição ao poder constituinte
derivado. Relator: Min. Sepúlveda Pertence, 22 de junho de 2007. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1767655. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia outras matérias de interesse para a aula:
Por um novo pacto federativo. Ricardo Lewandowisk. O Estado de São Paulo / SP ? Espaço Aberto ­ pág.: A02. Dom, 23 de Abril de 2017, disponível em:
http://www.stf.jus.br/arquivo/biblioteca/PastasMinistros/RicardoLewandowski/ArtigosJornais/1094463.pdf. Acesso em 01/01/2021.
Pacto federativo: 2020 e a questão federativa. Raphael Sodré Cittadino. Revista Consultor Jurídico, 25 de dezembro de 2020, disponível em: https://www.conjur.com.br/2020­dez­25/pacto­federativo­2020­questao­federativa. Acesso em 01/01/2021.
Atividade Autônoma Aura:
Olá, seja bem­vindo/a! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministradonesta aula. Você deve resolvê­las,
completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
01) O princípio federativo, também conhecido como pacto federativo, foi materializado no  caput do artigo 1º, da Constituição de 88. Sobre esse tema, assinale a
alternativa correta:
a) A existência de uma Constituição flexível é fundamental para garantir a indissolubilidade do vínculo federativo e estabilidade constitucional.
b) A representação dos Estados­membros pelos Deputados Federais no Brasil caracteriza o modelo federativo vigente.
c) O sistema de repartição constitucional de competência assegura a soberania dos entes federados e o equilíbrio institucional.
d) A manutenção do Estado federal pressupõe que, durante situações de crise, haja um mecanismo interventivo capaz de assegurar o equilíbrio federativo.
e) A partir do momento que os Estados­membros ingressam na Federação adquirem a soberania.
02) O Prefeito do Município Ômega, por ser um fervoroso adepto de um segmento religioso, decidiu construir um templo espiritual público para professar sua fé. De
acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que a criação deste templo é:
a) Constitucional, pois os Municípios podem estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
b) Constitucional, pois é permitido a todos os entes federados estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
c) Constitucional, pois é vedado à União, mas permitido aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
d) Inconstitucional, pois é permitido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público, ressalvada, na forma
da lei, a colaboração de interesse público.
e) Inconstitucional, pois é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (CRÉDITO DIGITAL)
3 Objetivos
Formular material informativo, utilizando o conceito de formação e extinção dos municípios, para a manutenção do pacto federativo;
Analisar a autonomia municipal, contrastando com a possibilidade de criação de regiões metropolitanas, a fim de compreender a organização estatal brasileira.
4 Tópicos
1.1 FEDERALISMO, COM SUAS ESPÉCIES, CARACTERÍSTICAS E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO FEDERAL
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Esta aula conterá uma atividade acadêmica avaliativa que comporá a nota da AV1. Da mesma forma, estaremos conectados ao conteúdo digital. O aluno, previamente, explora e
estuda o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
Situação­problema: no final de 2019, foi noticiada pela Agência Brasil que o governo propôs a extinção de municípios com dificuldade de arrecadação. De acordo com a
reportagem: "Municípios com menos de 5 mil habitantes e arrecadação própria inferior a 10% da receita total serão incorporados pelo município vizinho. O ponto consta da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, enviada hoje pelo governo ao Senado. Segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, a medida
poderá afetar até 1.254 municípios. A incorporação valerá a partir de 2025, e caberá a uma lei ordinária definir qual município vizinho absorverá a prefeitura deficitária. Uma lei
complementar disciplinará a criação e o desmembramento de municípios". Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019­11/governo­propoe­extincao­de­
municipios­com­dificuldade­de­arrecadacao. Acesso em 9 jan. 2021.
A partir dessa informação, pergunte à turma: é possível vislumbrar as consequências para a população afetada pela extinção dos Municípios? 
Metodologia: sugere­se que o professor desenvolva com a turma um Project­based learning (PBL), ou seja, uma aprendizagem baseada em projeto (ABP), estimulando que os
alunos construam seus saberes de maneira colaborativa por meio de soluções ao complexo desafio que lhes foi apresentado na situação­problema. Assim, o professor estimulará os
alunos a apresentarem, em forma de projeto, as vantagens da proposta do governo na redução do número dos municípios no Brasil. Ao longo da atividade recomenda­se que o
professor oriente os caminhos a serem percorridos e apresente feedbacks aos alunos, especialmente demonstrando quais políticas poderiam ser adotadas para a conscientização da
população e os benefícios da medida, como a redução da disputa judicial em torno da Lei Kandir porque se estenderá a transferência de royalties e participação do petróleo para
todos os Estados e Municípios.
Atividade verificadora da aprendizagem: retomar a situação­problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos que elaborem um informativo sobre a criação, a
incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios. Podendo ser apresentado no formato de cartilha, jornal, blog, panfleto, site, post em redes sociais ou qualquer outro meio
de divulgação desse conteúdo.
Atenção: 1ª Atividade Acadêmica Avaliativa (valor: até 1,5 ponto).
O aluno deve pesquisar em jornais, revistas ou sites, que componham os meios de comunicação social de grande circulação, uma reportagem atual, publicada no máximo há 3
meses, contados da realização dessa aula, que evidencie as características da Federação brasileira. Após, elaborar uma resenha crítica da reportagem abordando o tópico estudado
na semana 2.
Lembrete: A AV1 contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização e será assim composta: 
­ Prova individual com valor total de 7 (sete) pontos e 
­ 2 Atividades acadêmicas avaliativas com valor total de 3 (três) pontos.
Estudo de caso: um estado da federação resolveu instituir Região Metropolitana, por lei complementar, para atender as funções públicas de interesse comum. Sabendo­se que, a
Constituição Federal permite aos Estados instituir tais regiões, que são constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a
execução de funções públicas de interesse comum (artigo 25, §3º), analise a autonomia municipal frente ao pacto federativo e as atribuições das regiões metropolitanas definidas
por lei complementar estadual.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: ABRUCIO, F. L. Reforma do Estado no federalismo brasileiro: a situação das administrações públicas estaduais. Revista de Administração Pública, v. 39, n. 2, p.
401­420, 2005. Disponível em: http://www.spell.org.br/documentos/ver/12158/reforma­do­estado­no­federalismo­brasileiro­­a­situacao­das­administracoes­publicas­estaduais/i/pt­
br. Acesso em: 05 jan. 2021.
Leia o artigo de: KUGELMAS, Eduardo; SOLA, Lourdes. Recentralização/Descentralização: dinâmica do regime federativo no Brasil dos anos 90. Revista Tempo Social, São
Paulo: USP, v. 11, n. 2, 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103­20701999000200005.Acesso em: 05 jan. 2021.
8 Aprenda +
Leia mais um pouco:
Para conhecer a história do federalismo brasileiro: SANTOS, R. A.; ANDRADE, P. L. A Evolução Histórica do federalismo brasileiro: uma análise histórico­sociológica a partir das
Const i tu ições  Federa is .  XXI Encontro  Nacional  do  CONPEDI.  1  ed .  F lor ianópol is :  Fundação Boi teux,  2012,  v .XXI,  p .  8­14794.  Disponível  em:
http://anais.unespar.edu.br/iv_secisa/data/uploads/administracao/romanhuk­ferreira­e­dias_estruturas­governamentaisgoverno­federal­no­brasil..._iv­secisa­2018.pdf. Acesso em: 5
jan. 2021.
Ouça os podcasts:
S EM   P R E C E D E N T E S   #   1 5 :   T o f f o l i   e   o   p a p e l   d o   S T F   n a   c r i s e   d o   c o r o n a v í r u s .   a b r .   d e   2 0 2 0 .   6 1 m i n   Podcast.  D i s p o n í v e l   em :
https://open.spotify.com/episode/1yevao1ml55UIYVgnNbvjD?go=1&utm_source=embed_v3&si=0pfwqE4WQ3OiXl2Hnty00w&t=0&nd=1. Acesso em: 8 jan. 2021.
JUSFEDERAL #12: ADIN 6343: Coronavírus e conflito federativo II. mai. de 2020 8min. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/1m4ThMcAbj0EIix8YPV5yC.
Acesso em: 8 jan. 2021.
POLITIQUÊS #39: GLOSSÁRIO DE POLÍTICA. [Locução de]: Julio Canello. jun. 2018. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/3BLNLgakCABp3jLRtqDL8S?
si=gl6BpLgsSlO5sIGY2WDxhQ. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia as seguintes decisões:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade  1.842/RJ ? Rio de Janeiro. A instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou
microrregiões pode vincular a participação de Municípios limítrofes, com o objetivo de executar e planejar a função pública do saneamento básico, seja para atender
adequadamente às exigências de higiene e saúde pública, seja para dar viabilidade econômica e técnica aos Municípios menos favorecidos. Repita­se que esse caráter compulsório
da integração metropolitana não esvazia a autonomia municipal. [...] O interesse comum é muito mais que a soma de cada interesse local envolvido, pois a má condução da função
de saneamento básico por apenas um Município pode colocar em risco todo o esforço do conjunto, além das consequências para a saúde pública de toda a região. Relator: Min.
Gilmar Mendes, j. 6­3­2013, P, DJE de 16­9­2013. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1714588. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.499 /ES ? Espírito Santo. O modelo federativo constitucionalmente adotado não autoriza a
hierarquização das vontades dos entes políticos, nem permite transposição unilateral das atribuições constitucionais de um ente federado a outro, porquanto a autonomia insculpida no
art. 18 da Constituição Federal é corolário da ideia de forma federativa de Estado; sem ela, existirá mera descentralização administrativa, sem a correspondente multiplicação de
centros de poder que perfaz uma real federação. Relator: Min. Luiz Fux, j. 30­8­2019, P, DJE de 5­12­2019. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?
incidente=2295873. Acesso em: 2 jan. 2021.
Atividade Autônoma Aura:
Olá, seja bem­vindo/a! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las,
completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
01) Determinado Estado instituiu Região Metropolitana, por meio de lei complementar. Nesse sentido, é correto afirmar que:
a) a Região Metropolitana, conquanto não possua personalidade política pode, por meio de pessoas jurídicas de direito público, implementar as funções públicas de interesse
comum.
b) os municípios envolvidos devem participar da instituição da Região Metropolitana, sob pena de violação da autonomia municipal e do pacto federativo.
c) a instituição de órgão metropolitano é obrigatória, a fim de que sejam dirimidos eventuais conflitos na implementação das funções públicas de interesse comum.
d) a Região Metropolitana deve preservar a autonomia municipal, inclusive para a execução dos serviços públicos de interesse local, com exceção do transporte coletivo.
e) os serviços locais de gás canalizado serão explorados pelo Estado, admitindo­se delegação da titularidade de tais serviços aos municípios que integrem a Região Metropolitana.
02) Numa campanha realizada por várias associações de moradores de uma região composta por sete Municípios limítrofes, contíguos e pertencentes a um Estado da
federação, foi defendida a instituição de região metropolitana para integrar organização, planejamento e execução de funções públicas de interesse comum. Nessa
situação, de acordo com o ordenamento jurídico vigente, a criação de região metropolitana dependerá:
a) de decreto do Governador do Estado e de consulta prévia, mediante plebiscito, à população dos Municípios envolvidos, após a divulgação de estudos de viabilidade.
b) de lei ordinária estadual e deverá ser precedida de consulta prévia, mediante plebiscito, de toda população pertencente ao Estado envolvido.
c) de lei complementar federal, precedida de consulta prévia, mediante plebiscito, após estudos de viabilidade.
d) apenas de lei complementar estadual.
e) apenas de previsão na respectiva Constituição estadual e de consulta prévia, mediante plebiscito.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 3: Tema ­ 1. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (CRÉDITO DIGITAL)
3 Objetivos
Valorizar decisões judiciais, utilizando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, para compreender o sistema de repartição de competência constitucional.
Examinar situação concreta, fundamentando no sistema de repartição de competência constitucional, a fim de avaliar constitucionalidade de lei.
4 Tópicos
1.2 SISTEMA DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS, COM SUAS TÉCNICAS E SEUS PRINCÍPIOS DEFINIDORES
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Esta aula conterá uma atividade acadêmica avaliativa que comporá a nota da AV1. Da mesma forma, estaremos conectados ao conteúdo digital. O aluno, previamente, explora e
estuda o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
Situação­problema: no início da pandemia da Covid­19 a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) publicou uma entrevista com três pesquisadores doutores da instituição para
análise do contexto político nacional. Em certa passagem, o entrevistador advertiu que: "Neste cenário de excepcionalidade em virtude da pandemia do novo coronavírus,
autoridades epidemiológicas de todo o mundo orientam, como medidas preventivas para conter o avanço da Covid­19, o reforço dos hábitos de higiene e o isolamento social. Na
contramão das orientações, inclusive da Organização Mundial da Saúde (OMS), o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) tem realizado passeios públicos; defendido o
retorno ao trabalho dos brasileiros em distanciamento social; além do uso de medicamentos cuja eficácia para o tratamento da doença ainda não foi comprovada cientificamente."
Disponível em: https://www2.ufjf.br/noticias/2020/04/01/o­que­nos­diz­o­cenario­politico­brasileiro/. Acesso em: 5 jan. 2021. 
Sabe­se que, com o avanço da Covid­19 no Brasil, o Presidente ainda protagonizou disputas com a maioria dos governadores, especialmente com o Governador de São Paulo, João
Dória, a respeito das medidas tomadas durante a pandemia. O emaranhado de leis e atos governamentais díspares sobre restrições diversas, geraram dúvidas e confusões. A partir
disso, pergunte à turma: quem detém a competência constitucional para adotar medidas de enfrentamento em caso de emergência da saúde pública?
Metodologia: recomenda­se que o professor, através do uso de metodologia ativa (braisntorming) estimule um debate sobre o complexo sistema de repartição de competência
constitucional brasileiro. Sugere­se que o docente anote as reflexões dos alunos no quadro, valorizandocada uma delas. Feito isso, o docente deve relacionar as respostas dos alunos
com a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 6.341 e na ADPF 672, abordando a temática relacionada à competência concorrente e comum conferida pela
Constituição aos entes federados em matéria de saúde. Da mesma forma, o docente pode mostrar o papel desempenhado pelo Poder Judiciário, diante da falta de respostas
articuladas pelos entes federados na contenção do vírus no Brasil. Além disso, sugere­se destacar os artigos 23, V, 200, V, e 218, da Constituição Federal de 1988 e o direito à
ciência, consagrado no Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (artigo 15), na Convenção Americana sobre Direitos Humanos (artigo 26 do Pacto de San
José da Costa Rica) e na Declaração Universal dos Direitos do Homem (artigo 27).
Atividade verificadora da aprendizagem: retomar a situação­problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos que analisem o Painel de Ações Covid­19, disponibilizado
no site do Supremo Tribunal Federal (http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=447383). Além disso, solicitar aos alunos a leitura das principais decisões
já tomadas pela Corte a respeito da pandemia no Brasil.
Atenção: 2ª Atividade Acadêmica Avaliativa (valor: até 1,5 ponto).
O aluno deve pesquisar no site do Supremo Tribunal Federal (http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp), uma decisão sobre repartição constitucional de competência,
proferida pela Corte e publicada no máximo há 3 meses, contados da aula correspondente à semana 3. Após, elaborar resumo do acórdão escolhido, dando ênfase ao tópico
estudado na semana 3 (valor: até 1,5 ponto).
Lembrete: A AV1 contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização e será assim composta: 
­ Prova individual com valor total de 7 (sete) pontos e 
­ 2 Atividades acadêmicas avaliativas com valor total de 3 (três) pontos.
Estudo de caso: 
A Assembleia legislativa do Estado Beta editou uma lei que determinou a gratuidade dos estacionamentos privados em hospitais e farmácias localizadas em seu espaço territorial,
estabelecendo multa ou encerramento de atividades em caso de desobediência. De acordo com o direito brasileiro, a referida lei estadual é constitucional? Justifique.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: LIMA, Luciana Dias de; PEREIRA, Adelyne Maria Mendes; MACHADO, Cristiani Vieira. Crise, condicionantes e desafios de coordenação do Estado federativo
brasileiro no contexto da COVID­19. Cadernos Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 7, jun., 2020. Disponível em: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/1126/crise­
condicionantes­e­desafios­de­coordenacao­do­estado­federativo­brasileiro­no­contexto­da­covid­19. Acesso em 04/01/2021.
Leia o artigo de: OLIVEIRA, Natan Figueredo; LOPES FILHO, Juraci Mourão. Uma análise teórica das medidas sanitárias de enfrentamento da pandemia do Covid­19 no Brasil:
quem decide, como decide e por quê? Revista Brasileira de Teoria Constitucional, v. 6, n. 2, p. 22­ 40, jul./dez., 2020. Disponível em:
https://www.indexlaw.org/index.php/teoriaconstitucional/article/view/7157/pdf. Acesso em: 02/01/2021.
8 Aprenda +
Assista aos vídeos:
?AGU Explica ‐ Competências Legislativas?. 1 vídeo. (2 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ueknASmy38M. Acesso em: 8 jan. 2021.
?Pleno ‐ Competência de estados e municípios no combate à Covid‐19?. 1 vídeo. (4h). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QLcKK‐LiHDw. Acesso em 8 jan. 2021.
?O pacto federativo e as repartições de competências ‐ Ministro do STF Gilmar Mendes?. 1 vídeo. (19 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VdpoXfgrAVs.
Acesso em 8 jan. 2021.
Leia mais um pouco:
Para conhecer os modelos de repartição de competência:  TOMIO, Fabrício Ricardo de Limas; ORTOLAN, Marcelo Augusto Biehl; Fernando Santos de CAMARGO. Análise
comparativa dos modelos de repartição de competências legislativas nos estados federados. Revista da Faculdade de Direito, UFPR, Curitiba, n.51, p. 73‐100, 2010. Disponível
em: https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/30686/19807. Acesso em: 8 jan. 2021.
Ouça o podcast:
JusFederal #4: ADIN 6341: Coronavírus e conflito federativo I. abr. de 2020 7min.  Podcast. Disponível em:  https://open.spotify.com/episode/6EDUnvLtG5wNVwEBMXnXXz.
Acesso em: 8 jan. 2021.
Leia as seguintes decisões:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.574/PB ? Paraíba. Lei Estadual 10.519/2015 do Estado da Paraíba. Bloqueio de aparelhos celulares
pelas operadoras nas hipóteses de furto e roubo. Competência privativa da União para legislar sobre telecomunicações. Relator: Min. Edson Fachin, j. 27‐9‐2019, P, DJE de 15‐
10‐2019. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5028303. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.830/CE ? Ceará. Competência privativa da União para a disciplina e a prestação dos serviços públicos
de telecomunicações (artigos 21, XI, e 22, IV) impede os Estados‐Membros de editar normas aplicáveis aos prestadores de serviços de telecomunicações. Relator: Min. Luiz Fux,
julgamento 30‐8‐2019, Publicação DJE de 28‐11‐2019. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5319440. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.299/RS ? Rio Grande do Sul. Lei estadual que isenta trabalhadores desempregados do pagamento do
consumo de energia elétrica e de água pelo período de seis meses. Configurada violação aos artigos 21, XII, b; 22, IV e 30, I e V, CRFB. Relator: Min. Roberto Barroso, j. 23‐8‐2019,
P, DJE de 13‐12‐2019. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1843853. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.671/DF ? Distrito Federal. Lei distrital que obriga o equipamento dos ônibus utilizados no serviço
público de transporte coletivo com dispositivos redutores de estresse para motoristas e cobradores. Inconstitucionalidade. Competência privativa da União para legislar sobre
trânsito e transporte bem como sobre direito do trabalho. Min. Gilmar Mendes, j. 21‐2‐2020, P, DJE de 20‐3‐2020. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?
incidente=2359697. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 222/MT ? Mato Grosso. Lei municipal que proíbe entregas em determinado horário,
sob pena de multa e cancelamento do alvará de funcionamento. Competência privativa da união para legislar e administrar serviço postal: inc. V do art. 22 e inc. X do 21 da
Constituição da República. Lei municipal inconstitucional. Min. Cármen Lúcia, j. 13‐9‐2019, P, DJE de 2‐10‐2019. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?
incidente=4004193. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia as Súmulas:
Súmula Vinculante 2. É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.
Súmula Vinculante 38. É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
Súmula Vinculante 39. Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Súmula Vinculante 46. A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa
privativa da União.
Atividade Autônoma Aura: Olá, seja bem­vindo/a! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula.
Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
01) A AssembleiaLegislativa de determinado Estado­membro, com intuito de viabilizar a proteção de direitos da população, decide legislar sobre os seguintes assuntos: I.
proteção ao patrimônio histórico e II. seguridade social.
Diante das disposições constitucionais acerca da repartição de competências, a legislação pretendida é cabível:
a) somente em relação à seguridade social, por se tratar de competência concorrente; sendo vedado ao Estado legislar sobre a primeira matéria, de competência legislativa privativa
da União.
b) somente em relação à proteção do patrimônio histórico, por ser de competência comum; sendo vedado ao Estado legislar sobre a seguridade social, de competência material
exclusiva da União.
c) em relação ao primeiro tema, desde que seja editada lei complementar federal autorizando legislar sobre questões específicas; e em relação à seguridade social, no exercício de
sua competência suplementar.
d) em relação ao primeiro tema, de forma suplementar ou, diante da falta de lei federal sobre normas gerais, para atender as suas peculiaridades; e na segunda matéria, desde que
haja lei complementar federal autorizando legislar sobre questões específicas.
e) em ambas as matérias, desde que haja lei complementar federal que autorize a legislar sobre questões específicas.
02) Assembleia Legislativa de determinado Estado­membro, diante da ausência de lei federal, legislou amplamente sobre recursos naturais situados em seu território.
Passados alguns meses, a União resolveu editar uma lei sobre o mesmo assunto. Nessa situação hipotética, com o advento da lei federal, é correto afirmar que a lei
estadual:
a) foi derrogada, já que o Congresso Nacional se sobrepõe à Assembleia Legislativa.
b) permanecerá em vigor, pois não se alteram os planos de validade e eficácia.
c) foi ab­rogada, pois é impossível a coexistência de leis sobre o mesmo assunto.
d) deve ser declarada inconstitucional por invasão da competência da União.
e) terá o plano de sua eficácia suspenso naquilo que lhe for contrário.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema ­ 1. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (CRÉDITO DIGITAL)
3 Objetivos
Reunir fundamentos jurídicos, consultando decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, a fim de apontar os princípios constitucionais da Administração Pública.
Avaliar situação concreta, fundamentando nos princípios constitucionais da Administração Pública, para verificar compatibilidade material com a Constituição Federal.
4 Tópicos
1.3 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula, estaremos conectados ao conteúdo digital. O aluno, previamente, explora e estuda o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo
será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
Situação­problema: leia o trecho da notícia publicada no site UOL, que relata uma fiscalização concluída em 2011 por agentes públicos, a partir de denúncias de "trabalho
degradante": "A equipe descobriu que os operários, trazidos principalmente de estados do Norte e Nordeste, estavam alojados 'em pequenos e velhos hotéis', 'na maioria dos casos
em condições degradantes pela superlotação que obrigava trabalhadores a dividirem a mesma cama de solteiro'. A alimentação era 'péssima e insuficiente, resumida em café da
manhã com pão e meio de copo de café, almoço e janta servidos em marmitex, constituída basicamente de arroz, feijão, farofa e um pedaço de carne, sem salada e legume'. [...] Eles
chegaram a Juiz de Fora atraídos por promessas não cumpridas, pagaram a alimentação no trajeto até a cidade e descobriram que não seriam ressarcidos pelos valores que deram ao
agenciador pelo transporte em vans 'superlotadas, clandestinas' entre R$ 450 e R$ 500". (Disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/rubens­valente/2020/11/09/trabalho­
escravo­cadastro­judiciario.htm).
Após a constatação das irregularidades e do processo administrativo regular, o nome da empresa responsável pelos operários passou a constar na "lista suja" de trabalho escravo. 
A partir dessa situação, pergunte à turma: a inclusão do nome da empresa na "lista suja" de trabalho escravo obedece aos princípios constitucionais regedores da Administração
Pública?
Metodologia: recomenda­se que o professor promova um debate com os alunos sobre os princípios constitucionais da Administração Pública presentes na situação­problema, em
especial, o princípio da publicidade, deixando claro que existe o dever de divulgação dos atos administrativos, entre os quais o resultado do processo administrativo que inseriu o
nome da empresa na "lista suja" de trabalho escravo. Deve ser ressaltado o dever da Administração Pública de atender ao interesse público e promover, por força da transparência
ativa, a divulgação de informações de interesse público. Sugere­se, ainda que, o professor proponha aos alunos que, divididos em grupos, analisem a decisão proferida pelo STF na
ADPF 509.
Atividade verificadora da aprendizagem: os alunos devem, após a análise da decisão proferida na ADPF 509 (indicada no Aprenda +), listar os principais fundamentos utilizados
pelo Ministro Relator que se referem aos princípios constitucionais da Administração Pública.
Estudo de caso:
A Assembleia Legislativa editou uma lei concedendo "de forma vitalícia", serviços de motorista e segurança, de livre escolha entre servidores do quadro de provimento permanente
do Estado, a ex­governadores que tenham ocupado o cargo por, no mínimo, quatro anos ininterruptos ou cinco intercalados. Diante dessa situação, é possível vislumbrar o
atendimento aos princípios constitucionais da Administração Pública? Apresente os fundamentos constitucionais e teóricos que possam embasar a sua resposta.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: SANTOS, Cicero; FRIEDE, Reis; DE MIRANDA, Maria Geralda. Aplicabilidade dos princípios constitucionais da administração pública visando ao
desenvolvimento local. Lex Cult Revista do CCJF, v. 4, n. 3, p. 57­70, dez. 2020. Disponível em: http://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/LexCult/article/view/488. Acesso em: 14
jan. 2021.
Leia o artigo de: LIMA, Alisson Assis de; DA SILVA JÚNIOR, Luiz Honorato. A percepção de servidores públicos a respeito da prática dos princípios LIMPE: um estudo na
Universidade de Brasília. Economia & Região, Londrina, v.9, n.1, p. 81­104, jan./jun. 2021. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ecoreg/article/view/38463.
Acesso em: 13 jan. 2021.
8 Aprenda +
Assista aos vídeos:
?AGU Explica ? LIMPE?. 1 vídeo (3 min). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ezmYHRNwOOg. Acesso em: 13 jan. 2021.
?AGU Explica ‐ Princípio da Publicidade?. 1 vídeo (2 min). Disponível em: https://youtu.be/FF3bSa7sjWo?list=PL2H44XpYMBhhHrUNfHmx1kkYCmoIjxaCy. Acesso em: 6 jan. 2021.
Leia mais um pouco:
Para conhecer o princípio da eficiência: MUNIZ, C. C. B. O princípio da eficiência na administração pública brasileira. Prisma Jurídico, São Paulo, v. 6, p. 85‐100, 2007. Disponível
em http://periodicos.uninove.br/index.php?journal=prisma&page=article&op=view&path%5B%5D=1130. Acesso em: 13 jan. 2021.
Para conhecer situações relacionadas ao dever de informar à sociedade: SIEVERS JUNIOR, Fretz. Lei Geral de Proteção de Dados, Lei de Acesso à Informação e a Improbidade
Administrativa: Um novo cenário para o Agente Público na Sociedade da Informação. Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, v. 14, n. 2, p. 292­307, jul/dez. 2020.
Disponível em: http://app.fiepr.org.br/revistacientifica/index.php/conhecimentointerativo/article/view/460/474. Acesso em: 13 jan. 2021.
Leia as seguintes decisões:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 509/DF ? Distrito Federal.  Princípio da publicidade. Descabe enquadrar, como
sancionador,cadastro de empregadores, cuja finalidade é o acesso à informação, mediante publicização de política de combate ao trabalho escravo, considerado resultado de
procedimento administrat ivo  de   interesse  públ ico.   Relator:  Min.   M a r c o   A u r é l i o ,   j .   1 6 ‐ 9 ‐ 2 0 2 0 ,   P ,   D J E   d e   5 ‐ 1 0 ‐ 2 0 2 0.   D i s p o n í v e l   em :
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=754002533. Acesso em: 13 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.351/DF ? Distrito Federal. Referendo na medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade. O
princípio da transparência e o da publicidade são corolários da participação política dos cidadãos em uma democracia representativa. A publicidade e a transparência são
absolutamente necessárias para a fiscalização dos órgãos governamentais. Salvo situações excepcionais, a Administração Pública tem o dever de absoluta transparência na
condução dos negócios públicos.  Relator: Min.  Alexandre de Moraes, j. 30‐4‐2020, P, DJE de 14‐8‐2020.  Disponível em:  http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?
incidente=5881853. Acesso em: 13 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.821/ES ? Espírito Santo. A ausência de critérios mínimos e razoáveis para concessão do benefício,
especialmente a incorporação da vantagem, decorrente da continuidade do pagamento após o exercício da função, caracteriza concessão graciosa de vantagem remuneratória
e, consequentemente, privilégio injustificado, que, além de não atender ao interesse público, é inconciliável com o ideal republicano e a moralidade (arts. 1º e 37 caput, ambos
da CF). Relator: Min. Alexandre de Moraes, j. 20‐12‐2019, P, DJE de 26‐2‐2020. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2083878. Acesso em: 13
jan. 2021.
Leia outras matérias de interesse para a aula:
Reforma administrativa apresenta os novos princípios da Administração. MOURA, Cid Capobiango S. de. Revista Consultor Jurídico, 12 de setembro de 2020, disponível em:
https://www.conjur.com.br/2020‐set‐12/cid‐moura‐novos‐principios‐constitucionais‐administracao. Acesso em 13 jan. 2021.
Pessoalidade e impessoalidade se misturam na administração pública.  ADAMS, Luís Inácio. Revista Consultor Jurídico, 20 de abril de 2020, disponível em:
https://www.conjur.com.br/2020‐abr‐20/publico‐privado‐pessoalidade‐impessoalidade‐misturam‐administracao‐publica. Acesso em 13 jan. 2021.
Atividade Autônoma Aura: Olá, seja bem­vindo/a! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula.
Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
01) Imagine que o Prefeito da cidade ALFA, após sua posse, resolve nomear sua filha para exercer cargo comissionado na secretaria de cultura do Município. Nessa
situação hipotética é correto afirmar que o Prefeito:
a) agiu em conformidade com o princípio da legalidade, pois ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
b) violou o princípio da moralidade já que a Constituição veda o nepotismo, inclusive o nepotismo cruzado.
c) violou o princípio da publicidade, uma vez que o ato de nomeação não condiz com a necessidade de transparência na atuação administrativa.
d) agiu em conformidade com o princípio da eficiência, pois a nomeação de pessoa de confiança se opõe ao sistema burocrático.
02) Armandão, prefeito da cidade OMEGA, determina que os diretores de hospitais municipais promovam a afixação de cartazes, na entrada de cada unidade de saúde,
com os seguintes dizeres: ?Armandão, o verdadeiro Prefeito do povo, contará com o seu voto nas próximas eleições?. Quais princípios constitucionais da Administração
Pública são violados através da conduta do prefeito?
a) Moralidade e impessoalidade.
b) Legalidade e eficiência.
c) Publicidade e moralidade.
d) Transparência e eficiência.
e) Impessoalidade e publicidade.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 5: Tema ­ 2. INTERVENÇÃO
3 Objetivos
Elaborar parecer jurídico, avaliando a constitucionalidade de medidas tomadas pelo governo durante a intervenção federal, a fim de efetivar os objetivos fundamentais previstos na
Constituição brasileira.
Avaliar situação concreta, fundamentando nas hipóteses taxativas previstas na Constituição Federal, para preservar o vínculo federativo.
4 Tópicos
2.1 INTERVENÇÃO FEDERAL
2.2 INTERVENÇÃO ESTADUAL
2.3 PROCEDIMENTOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando uma situação que possa despertar o interesse na temática a ser desenvolvida e que possa refletir em sua futura atuação profissional.
Recomenda­se que o fato envolva um evento do dia a dia, para que os alunos possam, em seguida, realizar atividades e encontrar a forma mais adequada de solucionar o problema.
Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situação­problema: em notícia publicada pelo CONJUR em 2019 descobriu­se que antes de decretar intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, o Ministério da Justiça
cogitou transformar o Município do Rio de Janeiro em Território Federal. 
Segundo a Revista Eletrônica "A alternativa aventada pela pasta foi transformar parte do estado do Rio de Janeiro ­ como a capital ­ em território federal até 31 de dezembro de
2018, quando terminaria o mandato de Temer. Os territórios existentes em 1988 ­ Amapá, Roraima, Rondônia e Fernando de Noronha ­ foram abolidos com a Constituição (embora
ainda estejam presentes no texto constitucional). Os três primeiros viraram estados da região Norte, e o último foi incorporado a Pernambuco. Inclusive, essa figura federativa foi
analisada por Temer no livro Território Federal nas Constituições Brasileiras." Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019­jan­16/antes­intervencao­temer­estudou­transformar­
rio­territorio. Acesso em: 7 jan. 2021.
A partir dessa informação indaga­se: quais são as diferenças entre a decretação de intervenção federal e a transformação de parte do Estado em Território Federal? Do ponto de
vista da proteção dos direitos humanos, quais foram as consequências da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro para os bairros populares e as favelas?
Metodologia: recomenda­se que o professor, após a exposição sobre o conceito de intervenção federal, as hipóteses de cabimento e as regras procedimentais para a decretação da
intervenção federal, incentive os alunos a pesquisar na internet as diferenças entre o que foi solicitado na situação­problema. Para a análise sobre as consequências da intervenção
federal na segurança do Rio de Janeiro para os bairros populares e as favelas, recomenda­se que o professor fomente a leitura do Relatório de Pesquisa "A intervenção federal no
Rio de Janeiro e as organizações da sociedade civil" (Disponível em: http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/8695­182358intervencaofederalrio.pdf.), produzido pelo
Ipea no âmbito do projeto "Observatório de direitos e políticas públicas", em curso na Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest).
Finalmente, o professor deve solicitar aos alunos uma lista de medidas tomadas durante a intervenção federal no Rio de Janeiro, que impactaram, sob a perspectiva da proteção dos
direitos humanos, as regiões mais vulnerabilizadas da cidade.
Atividade verificadora da aprendizagem: Após a análise do relatório indicado no tópico "Aprenda +", que documentou a intervenção federal no Rio de Janeiro do ponto de vista da
proteção aos direitos humanos, retornar a situação­problema e emitir parecer sobre a (im)prescindibilidade da intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro.
Estudo de caso:
Suponha que o Presidente da República tenha decretado espontaneamente intervenção federal no Estado de Minas Gerais em razão das inúmeras violações aos direitos da pessoa
humana ocorridas no interior deum hospital psiquiátrico localizado no referido Estado­membro.
Considerando esse caso hipotético, avalie se está correta a intervenção decretada pelo Presidente da República, bem o procedimento da intervenção federal a ser adotado.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi; MORI, Emanuele Dallabrida. A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro e a gestão punitiva da pobreza
no Brasil: uma análise biopolítica. Revista Húmus, Universidade Federal do Maranhão, v. 10, n. 29, p. 187­208, jul./dez., 2020, Disponível em:
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14160/7842. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia o artigo de: KELLER, Rene José. Os reflexos do golpe de 2016 nas favelas do Rio de Janeiro: balanço da intervenção federal. Revista Direitos Humanos & Sociedade, Santa
Catarina, v. 3, n. 1, p. 1­18, jul./dez., 2020. Disponível em: http://periodicos.unesc.net/dirhumanos/article/view/5942/5496. Acesso em: 6 jan. 2021.
Leia o relatório do: IPEA ­ INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. A intervenção federal no Rio de Janeiro e as organizações da sociedade civil: relatório de
pesquisa. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/8695­182358intervencaofederalrio.pdf. Acesso em: 5 jan. 2021.
8 Aprenda +
Assista aos vídeos:
?Saiba o que é e como funciona uma intervenção federal?. 1 vídeo (3 min 05 seg). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_30ktpHeras&t=20s. Acesso em: 05 jan.
2021.
?STF ‐ Saiba o que é e como funciona uma intervenção federal?. 1 vídeo (10 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lsNVTxZX284. Acesso em: 05 jan. 2021.
?AGU Explica ‐ Intervenção Federal?. 1 vídeo (2 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=R5TTUzAAbvY. Acesso em: 05 jan. 2021.
Leia a dissertação:
Para conhecer mais sobre a intervenção no Rio de Janeiro e as consequências para a segurança pública, de BIAVASCHI, Eduardo Luiz. A Intervenção Federal e o seu legado para
a gestão na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Militares) ‐ Escola de Comando e Estado‐Maior do Exército, Rio de Janeiro,
2020. Disponível em: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/8084/1/MO%206246%20‐%20BIAVASCHI.pdf. Acesso em: 5 jan. 2021.
Ouça o podcast:
MAM I LO S   # 1 3 6 :   I N T E RV ENÇÃO  NO   R I O   D E   J AN E I RO   [ P a r t i c i p a ç ã o   d e ] :   A n d r é   R amo s   T a v a r e s .   2 3 .   f e v .   2 0 1 8 .   P o d c a s t .   D i s p o n í v e l   em :
https://open.spotify.com/episode/47nb2mco0O4aWZDZjL8gim?si=p5EtI32gQsaV7HtDhfGG7w. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia as seguintes decisões:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Referendo na Medida Cautelar na Ação Cível Originária 3.427/BA ? Bahia. A Força Nacional de Segurança Pública representa programa de
cooperação federativa, ao qual podem aderir, por atos formais específicos, os entes Federados. 2. Em juízo de delibação, a norma inscrita no art. 4º do Decreto nº 5.289/2004,
ao autorizar o emprego da Força Nacional de Segurança, em território de Estado‐membro, sem a anuência de seu Governador, por mero ato de Ministro de Estado, viola a
natureza cooperativa do programa e seu suporte constitucional, conflitando com os art. 34 e 241 da Constituição Federal. Relator: Min. Edson Fachin, j. 24‐9‐2020. Disponível
em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6006876. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.167/RR ? Roraima. É vedada à legislação estadual submeter à aprovação prévia da Assembleia
Legislativa a nomeação de dirigentes de Autarquias, Fundações Públicas, Presidentes de Empresas de Economia Mista, Interventores de Municípios, bem como de titulares de
Defensoria Pública e da Procuradoria‐Geral do Estado; por afronta à separação de poderes. Redator: Min. Alexandre de Moraes, j. 3‐6‐2020, P, DJE de 07‐12‐2020. Disponível
em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1812636. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia outra matéria de interesse para a aula:
RODAS, Sérgio. Antes da intervenção, governo Temer estudou transformar Rio em território federal. Revista Eletrônica Consultor Jurídico ? ConJur. São Paulo, 2019. Disponível
em:
https://www.conjur.com.br/2019‐jan‐16/antes‐intervencao‐temer‐estudou‐transformar‐rio‐territorio. Acesso em: 7 jan. 2021. Acesso em: 5 jan. 2021.
Atividade Autônoma Aura: Olá, seja bem­vindo/a! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula.
Você deve resolvê­las, completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
01) O Poder Legislativo de determinado Estado, ao exercer a fiscalização financeira, contábil e orçamentária das prestações de contas do Executivo, apurou que o
Governador teria deixado de observar o percentual mínimo exigido na aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde. À luz do ordenamento jurídico em
vigor, a decretação da intervenção seria cabível, em tese, se houvesse:
a) requisição do Poder Judiciário estadual ao Presidente da República.
b) decreto presidencial submetido ao Congresso Nacional no prazo de 48 horas.
c) provimento, pelo STF, de representação do Procurador­Geral da República.
d) solicitação, pelo Tribunal de Justiça estadual ao Presidente da República.
e) solicitação do Poder Legislativo do referido Estado ao Presidente da República.
02) Imagine que o Estado de Minas Gerais deixe de entregar ao Município de Belo Horizonte o percentual de vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do
imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
dentro dos prazos estabelecidos em lei. Nessa situação, é correto afirmar que:
a) o Presidente da República deve decretar a intervenção federal, desde que haja provocação através de solicitação da Assembleia Legislativa.
b) o Presidente da República, pode de ofício e espontaneamente, decretar a intervenção federal sobre o Estado após a verificação dos motivos que a determinam.
c) o Presidente da República não pode decretar a intervenção federal, já que inexiste fundamento constitucional que obrigue o chefe do executivo agir.
d) o Presidente da República deve decretar intervenção federal apenas se houver requisição do Supremo Tribunal Federal.
e) o Presidente da República não pode decretar a intervenção federal, uma vez que a atribuição para fazê­lo pertence ao Ministro da Justiça.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 6: Tema ­ 2. INTERVENÇÃO
3 Objetivos
Ordenar as distorções da federação brasileira, conjugando com a assimilação acrítica do modelo de federação estadunidense, para a compreender o funcionamento do Estado.
Relacionar os modelos federativos, identificando os princípios pertinentes na Constituição Federal, para compreender as peculiaridades do federalismo brasileiro.
4 Tópicos
2.1 INTERVENÇÃO FEDERAL
2.2 INTERVENÇÃO ESTADUAL
2.3 PROCEDIMENTOS
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
O professor deve iniciar a aula apresentando uma situação que possa despertar o interesse na temática a ser desenvolvida e que possa refletir em sua futura atuação profissional.
Recomenda­se que o fato envolva um evento do dia a dia, para que os alunos possam, em seguida, realizar atividades e encontrar a forma mais adequada de solucionar o problema.
Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situação­problema: Gavin Grimm, menino transgênero, frequentava uma escola regular, na Virgínia, nos Estados Unidos. O conselho escolar do condado de Gloucester, após a
reclamação de que Gavin usava o banheiro masculino da escola, se viu forçado a aprovar um regulamento exigindo que os alunosusassem o banheiro equivalente ao seu gênero
biológico e que os alunos transgêneros usassem um dos três banheiros unissex que foram construídos. Esse caso real, conhecido como Gloucester County School Board v. G.G.,
além de ter envolvido os órgãos do poder judiciário do país, como a Suprema Corte dos Estados Unidos (SCOTUS), implicou na atuação do legislativo e do executivo, tudo de
acordo com o sistema de repartição de competências adotado pelo modelo federal estadunidense. Pergunta motivadora: Seria possível, no Brasil, a utilização do mesmo raciocínio
utilizado nos Estados Unidos para solucionar caso semelhante ao narrado anteriormente?
Metodologia: recomenda­se que o professor, através do uso da metodologia ativa (Braisntorming) estimule um debate sobre a comparação da formação do modelo federal nos
Estados Unidos e no Brasil. O professor deve deixar claro que o caso apresentado serve como início de partida para a reflexão sobre as distorções do federalismo brasileiro, que
podem gerar uma alta dependência dos entes federativos para legislar sobre determinadas matérias ou realizar determinadas funções. Assim sendo, o direito dos transgêneros, como
questão de fundo, deve ser discutido transversalmente, podendo inclusive lembrar da Repercussão Geral no Recurso Extraordinário 845.779 de Santa Catarina que envolve a
proibição de uso de banheiro feminino em shopping center. Incentiva­se ao professor destacar que a assimilação acrítica do modelo de federação dos E.U.A não afastou o poder
centralizador, que caracterizava a forma de Estado anterior ao Decreto n 1º, de 15 de novembro de 1889.
Atividade verificadora da aprendizagem: retornar a situação­problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos a apresentação de lista que contenha as distorções
causadas pela assimilação acrítica do modelo de federação estadunidense, com uma breve explicação sobre cada uma delas. É esperado que os alunos identifiquem a
preponderância entre nós do ente central em detrimento dos governos subnacionais, que acarreta até os dias atuais um desvirtuamento no federalismo brasileiro. 
Estudo de caso: 
A Constituição de 1988 dispõe em seu artigo 1º que: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui­se
em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I ­ a soberania; II ­ a cidadania; III ­ a dignidade da pessoa humana; IV ­ os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa; e V ­ o pluralismo político." Embora a federação brasileira tenha suas singularidades, é possível identificar traços comuns a todas as federações. Sendo assim, relacione os
elementos comuns presentes no modelo federal brasileiro.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: ANDRADE, J. M. D., SANTOS, K. K. D., & Jesus, G. S. de. FORMAÇÃO DO FEDERALISMO NORTE­AMERICANO E DO FEDERALISMO BRASILEIRO.
Interfaces Científicas ­ Direito, v. 5, n. 2, p. 29­36. 2017. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/direito/article/view/3594 Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia o artigo de: GÓES, Guilherme Sandoval; MELLO, Cleyson de Moraes. Pacto federativo brasileiro: desafios na contemporaneidade. Revista da SJRJ, Rio de Janeiro, v. 22, n.
43, p. 18­35, jul./out. 2018. Disponível em: http://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/revistasjrj/article/view/117/99 Acesso em: 16/12/2020.
Leia o artigo de: RAMMÊ, Rogério Santos. O federalismo em perspectiva comparada: contribuições para uma adequada compreensão do federalismo brasileiro. Revista Eletrônica
Direito e Política, Itajaí, v. 10, n. 4, 3º quadrimestre de 2015. Disponível em: https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rdp/article/viewFile/8374/4715 Acesso em: 2 jan. 2021
8 Aprenda +
Assista aos vídeos:
?AGU Explica ? Federação?. 1 vídeo (2 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pillDDMZ9gw Acesso em 20 dez. 2020.
?Ministro fala sobre a ?Revalorização do princípio federativo na pandemia? em evento da OAB?. 1 vídeo (3 min), Disponível em: https://youtu.be/fNxdpoc5y6c Acesso em 20 dez.
2020.
?O que é federalismo?? 1 vídeo (2 min). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=4rEbnSc3now Acesso em 20 dez. 2020.
?E se o Brasil adotasse a proporção do federalismo dos EUA?? 1 vídeo (7 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wVBSaZrKvu0 Acesso em 20 dez. 2020.
Leia mais um pouco:
Para conhecer a realidade do federalismo brasileiro: LOPREATO, Francisco Luiz C. Federalismo brasileiro: origem, evolução. Texto para Discussão. Unicamp. IE, Campinas, n.
388, jul. 2020. Disponível em: https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD388.pdf Acesso em: 04/01/2021.
https://www.youtube.com/watch?v=yzdMmYA1ahA
https://www.youtube.com/watch?v=siyqGM-jNn8
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema ­ 1. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (CRÉDITO DIGITAL)
3 Objetivos
Selecionar casos de movimentos separatistas, fundamentado na indissolubilidade do pacto federativo estabelecido, para evitar atos e medidas inconstitucionais.
Compreender a incorporação, subdivisão e desmembramento dos Estados­membros, identificando as regras constitucionais, a fim de opinar a respeito de situação concreta.
4 Tópicos
1.1 FEDERALISMO, COM SUAS ESPÉCIES, CARACTERÍSTICAS E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO FEDERAL
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Nesta aula, estaremos conectados ao conteúdo digital. O aluno, previamente, explora e estuda o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo
será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
Situação­problema: de acordo com a BBC Brasil, a participação de pequeno grupo em movimento separatista no Brasil é um fator distintivo de outras manifestações pelo mundo.
Segundo a reportagem do dia 28/10/17 "A organização O Sul é Meu País realizou uma consulta informal nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná sobre a
possibilidade de se separar do resto do Brasil, o chamado Plebisul. O grupo ficou nacionalmente conhecido no começo do ano com a circulação de um mascote do grupo chamado
Sulito, que virou alvo de piada nas redes sociais. Na consulta, os participantes deveriam responder à pergunta: Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem
um país independente? Para realizar o processo, foram espalhadas urnas em locais públicos em cerca de 900 cidades dos três Estados com um custo de R$ 25 mil, segundo o próprio
grupo. A expectativa era a participação de ao menos 1 milhão de pessoas. Em 2016, 616 mil eleitores participaram do mesmo plebiscito. No dia 7 de outubro, porém, 340 mil
pessoas responderam à pergunta e 95,74% disseram ser favoráveis à separação. Isso corresponde a menos de 2% do número de eleitores nos três Estados, que é de 21 milhões,
segundo o Tribunal Superior Eleitoral." Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil­41741975. Acesso 6 jan. 2021. 
Em decorrência dessa situação, pergunte à turma: você acha que existe a possibilidade jurídica­constitucional de um Estado­membro se separar do restante do país? 
Metodologia: recomenda­se que o professor distribua os alunos em grupos, para que debatam em seu respectivo grupo sobre a possibilidade jurídica­constitucional de um Estado­
membro se separar do restante do país. Posteriormente, cada grupo escolherá um aluno que deverá apresentar à turma os argumentos encontrados para responder à questão
formulada. Todas as reflexões devem ser dispostas no quadro a fim de que todos percebam que suas ideias estão sendo levadas a sério. Incentiva­se que o professor descarte as
reflexões duplicadas até que chegue a um número razoável de respostas com potencial para a solução do problema apresentado.
Atividade verificadora da aprendizagem: a turma deve ser estimulada a pesquisar em sites da internet sobre a existência de eventos separatistasem andamento pelo mundo,
identificando se os exemplos encontrados se assemelham com o movimento do sul do Brasil que pretende a formação de um país independente. Além disto, indicar que os alunos
realizem os exercícios de verificação de aprendizagem localizados no fim do módulo. 
Estudo de caso: suponha que um Estado da federação, em decorrência de sua extensa área territorial e apelos incessantes da população local, pretenda desmembrar­se para formar
dois novos Estados. Diante do regramento constitucional vigente, juridicamente seria viável tal empreitada? Justifique.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: SOUZA, Celina. Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pós­1988. Revista Sociologia Política, Curitiba, n. 24, p. 105­121, jun.
2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104­44782005000100008&lng=en&nrm=iso.pdf. Acesso em: 02 jan. 2020.
Leia o artigo de: ARRETCHE, Marta. Federalismo e relações intergovernamentais no Brasil. DADOS ­ Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 45, n. 3, p. 431­458, 2002.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011­52582002000300004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 02 jan. 2020.
Leia o artigo de: SOUZA, Celina. Federalismo e descentralização na Constituição de 1988: processo decisório, conflitos e alianças. DADOS ?Revista de Ciências Sociais, Rio de
Janeiro, v. 44, n. 3, p. 513­ 559, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011­52582001000300003&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 02 jan. 2021.
8 Aprenda +
Assista aos vídeos:
Pacto Federativo. 1 vídeo (27 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yzdMmYA1ahA. Acesso em: 2 jan. 2021.
Pacto federativo brasileiro depois de 30 anos da Constituição. 1 vídeo (24 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=siyqGM‐jNn8. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia mais um pouco:
Para conhecer como se dá a distribuição de políticas no Brasil: ARRETCHE, Marta; RODDEN, Jonathan. Política distributiva na Federação:estratégias eleitorais, barganhas
leg i s l a t i vas  e   coa l i zões  de  governo .DADOS   ?   R e v i s t a   d e   C i ê n c i a s   S o c i a i s,   R i o   d e   J a n e i r o ,   v .   4 7 ,   n .   3 ,   p .   5 4 9 ‐ 5 7 6 ,   2 0 0 4 .   D i s p o n í v e l
em:http://www.scielo.br/pdf/dados/v47n3/a04v47n3.pdf. Acesso em: 02 jan. 2020
Para conhecer os aspectos teóricos do pacto federativo brasileiro:  PEQUENO, Rosangela dos Santos Alves; MACEDO, Fernando Cézar de. O pacto federativo brasileiro: uma
reflexão teórica de sua trajetória e as implicações no desenvolvimento regional. Desenvolvimento Regional: Processos, Políticas e Transformações Territoriais Santa Cruz do
Sul, RS, Brasil, 11 a 13 de setembro de 2019. Disponível em: https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/sidr/article/view/19200/1192612424. Acesso em: 2 jan. 2021.
Ouça o podcast:
SUPREMO CAST #37 :   F EDERAL I SMO  BRAS I L E I RO :  H I S TÓR ICO   E   CR I S E S .   [ L o cu ção   de ] :   B r uno   Z amp i e r .   j un .   2 020 .   Podcast.   D i s p on í v e l   em :
https://open.spotify.com/episode/1BpnuUuFxXDJgOsyr69tOW?si=5weVKb0lQZCUJJQizUVoDw Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia as seguintes decisões:
BRASIL, Supremo Tribunal Federal.Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6341.Relator :  Min .  Marco  Auré l io ,  23  de  março  de  2020.  D isponíve l  em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5880765. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.024/DF ? Distrito Federal. Ação direta de inconstitucionalidade: seu cabimento ‐ sedimentado na
jurisprudência do Tribunal ‐ para questionar a compatibilidade de emenda constitucional com os limites formais ou materiais impostos pela Constituição ao poder constituinte
derivado. Relator: Min. Sepúlveda Pertence, 22 de junho de 2007. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1767655. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia outras matérias de interesse para a aula:
Por um novo pacto federativo. Ricardo Lewandowisk. O Estado de São Paulo / SP ? Espaço Aberto ­ pág.: A02. Dom, 23 de Abril de 2017, disponível em:
http://www.stf.jus.br/arquivo/biblioteca/PastasMinistros/RicardoLewandowski/ArtigosJornais/1094463.pdf. Acesso em 01/01/2021.
Pacto federativo: 2020 e a questão federativa. Raphael Sodré Cittadino. Revista Consultor Jurídico, 25 de dezembro de 2020, disponível em: https://www.conjur.com.br/2020­dez­25/pacto­federativo­2020­questao­federativa. Acesso em 01/01/2021.
Atividade Autônoma Aura:
Olá, seja bem­vindo/a! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê­las,
completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
01) O princípio federativo, também conhecido como pacto federativo, foi materializado no  caput do artigo 1º, da Constituição de 88. Sobre esse tema, assinale a
alternativa correta:
a) A existência de uma Constituição flexível é fundamental para garantir a indissolubilidade do vínculo federativo e estabilidade constitucional.
b) A representação dos Estados­membros pelos Deputados Federais no Brasil caracteriza o modelo federativo vigente.
c) O sistema de repartição constitucional de competência assegura a soberania dos entes federados e o equilíbrio institucional.
d) A manutenção do Estado federal pressupõe que, durante situações de crise, haja um mecanismo interventivo capaz de assegurar o equilíbrio federativo.
e) A partir do momento que os Estados­membros ingressam na Federação adquirem a soberania.
02) O Prefeito do Município Ômega, por ser um fervoroso adepto de um segmento religioso, decidiu construir um templo espiritual público para professar sua fé. De
acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que a criação deste templo é:
a) Constitucional, pois os Municípios podem estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
b) Constitucional, pois é permitido a todos os entes federados estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
c) Constitucional, pois é vedado à União, mas permitido aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
d) Inconstitucional, pois é permitido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público, ressalvada, na forma
da lei, a colaboração de interesse público.
e) Inconstitucional, pois é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná­los, embaraçar­lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
Plano de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0338 ORGANIZAÇÃO ESTATAL
2 Semana/Tema
Semana 2: Tema ­ 1. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (CRÉDITO DIGITAL)
3 Objetivos
Formular material informativo, utilizando o conceito de formação e extinção dos municípios, para a manutenção do pacto federativo;
Analisar a autonomia municipal, contrastando com a possibilidadede criação de regiões metropolitanas, a fim de compreender a organização estatal brasileira.
4 Tópicos
1.1 FEDERALISMO, COM SUAS ESPÉCIES, CARACTERÍSTICAS E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO FEDERAL
5 Procedimentos de ensino­aprendizagem
Esta aula conterá uma atividade acadêmica avaliativa que comporá a nota da AV1. Da mesma forma, estaremos conectados ao conteúdo digital. O aluno, previamente, explora e
estuda o conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual. Durante a aula, este conteúdo será discutido em sala em atividade mediada pelo professor, detalhada abaixo.
Situação­problema: no final de 2019, foi noticiada pela Agência Brasil que o governo propôs a extinção de municípios com dificuldade de arrecadação. De acordo com a
reportagem: "Municípios com menos de 5 mil habitantes e arrecadação própria inferior a 10% da receita total serão incorporados pelo município vizinho. O ponto consta da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, enviada hoje pelo governo ao Senado. Segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, a medida
poderá afetar até 1.254 municípios. A incorporação valerá a partir de 2025, e caberá a uma lei ordinária definir qual município vizinho absorverá a prefeitura deficitária. Uma lei
complementar disciplinará a criação e o desmembramento de municípios". Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019­11/governo­propoe­extincao­de­
municipios­com­dificuldade­de­arrecadacao. Acesso em 9 jan. 2021.
A partir dessa informação, pergunte à turma: é possível vislumbrar as consequências para a população afetada pela extinção dos Municípios? 
Metodologia: sugere­se que o professor desenvolva com a turma um Project­based learning (PBL), ou seja, uma aprendizagem baseada em projeto (ABP), estimulando que os
alunos construam seus saberes de maneira colaborativa por meio de soluções ao complexo desafio que lhes foi apresentado na situação­problema. Assim, o professor estimulará os
alunos a apresentarem, em forma de projeto, as vantagens da proposta do governo na redução do número dos municípios no Brasil. Ao longo da atividade recomenda­se que o
professor oriente os caminhos a serem percorridos e apresente feedbacks aos alunos, especialmente demonstrando quais políticas poderiam ser adotadas para a conscientização da
população e os benefícios da medida, como a redução da disputa judicial em torno da Lei Kandir porque se estenderá a transferência de royalties e participação do petróleo para
todos os Estados e Municípios.
Atividade verificadora da aprendizagem: retomar a situação­problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos que elaborem um informativo sobre a criação, a
incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios. Podendo ser apresentado no formato de cartilha, jornal, blog, panfleto, site, post em redes sociais ou qualquer outro meio
de divulgação desse conteúdo.
Atenção: 1ª Atividade Acadêmica Avaliativa (valor: até 1,5 ponto).
O aluno deve pesquisar em jornais, revistas ou sites, que componham os meios de comunicação social de grande circulação, uma reportagem atual, publicada no máximo há 3
meses, contados da realização dessa aula, que evidencie as características da Federação brasileira. Após, elaborar uma resenha crítica da reportagem abordando o tópico estudado
na semana 2.
Lembrete: A AV1 contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização e será assim composta: 
­ Prova individual com valor total de 7 (sete) pontos e 
­ 2 Atividades acadêmicas avaliativas com valor total de 3 (três) pontos.
Estudo de caso: um estado da federação resolveu instituir Região Metropolitana, por lei complementar, para atender as funções públicas de interesse comum. Sabendo­se que, a
Constituição Federal permite aos Estados instituir tais regiões, que são constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a
execução de funções públicas de interesse comum (artigo 25, §3º), analise a autonomia municipal frente ao pacto federativo e as atribuições das regiões metropolitanas definidas
por lei complementar estadual.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual.
7 Leitura específica
Leia o artigo de: ABRUCIO, F. L. Reforma do Estado no federalismo brasileiro: a situação das administrações públicas estaduais. Revista de Administração Pública, v. 39, n. 2, p.
401­420, 2005. Disponível em: http://www.spell.org.br/documentos/ver/12158/reforma­do­estado­no­federalismo­brasileiro­­a­situacao­das­administracoes­publicas­estaduais/i/pt­
br. Acesso em: 05 jan. 2021.
Leia o artigo de: KUGELMAS, Eduardo; SOLA, Lourdes. Recentralização/Descentralização: dinâmica do regime federativo no Brasil dos anos 90. Revista Tempo Social, São
Paulo: USP, v. 11, n. 2, 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103­20701999000200005. Acesso em: 05 jan. 2021.
8 Aprenda +
Leia mais um pouco:
Para conhecer a história do federalismo brasileiro: SANTOS, R. A.; ANDRADE, P. L. A Evolução Histórica do federalismo brasileiro: uma análise histórico­sociológica a partir das
Const i tu ições  Federa is .  XXI Encontro  Nacional  do  CONPEDI.  1  ed .  F lor ianópol is :  Fundação Boi teux,  2012,  v .XXI,  p .  8­14794.  Disponível  em:
http://anais.unespar.edu.br/iv_secisa/data/uploads/administracao/romanhuk­ferreira­e­dias_estruturas­governamentaisgoverno­federal­no­brasil..._iv­secisa­2018.pdf. Acesso em: 5
jan. 2021.
Ouça os podcasts:
S EM   P R E C E D E N T E S   #   1 5 :   T o f f o l i   e   o   p a p e l   d o   S T F   n a   c r i s e   d o   c o r o n a v í r u s .   a b r .   d e   2 0 2 0 .   6 1 m i n   Podcast.  D i s p o n í v e l   em :
https://open.spotify.com/episode/1yevao1ml55UIYVgnNbvjD?go=1&utm_source=embed_v3&si=0pfwqE4WQ3OiXl2Hnty00w&t=0&nd=1. Acesso em: 8 jan. 2021.
JUSFEDERAL #12: ADIN 6343: Coronavírus e conflito federativo II. mai. de 2020 8min. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/1m4ThMcAbj0EIix8YPV5yC.
Acesso em: 8 jan. 2021.
POLITIQUÊS #39: GLOSSÁRIO DE POLÍTICA. [Locução de]: Julio Canello. jun. 2018. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/3BLNLgakCABp3jLRtqDL8S?
si=gl6BpLgsSlO5sIGY2WDxhQ. Acesso em: 2 jan. 2021.
Leia as seguintes decisões:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade  1.842/RJ ? Rio de Janeiro. A instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou
microrregiões pode vincular a participação de Municípios limítrofes, com o objetivo de executar e planejar a função pública do saneamento básico, seja para atender
adequadamente às exigências de higiene e saúde pública, seja para dar viabilidade econômica e técnica aos Municípios menos favorecidos. Repita­se que esse caráter compulsório
da integração metropolitana não esvazia a autonomia municipal. [...] O interesse comum é muito mais que a soma de cada interesse local envolvido, pois a má condução da função
de saneamento básico por apenas um Município pode colocar em risco todo o esforço do conjunto, além das consequências para a saúde pública de toda a região. Relator: Min.
Gilmar Mendes, j. 6­3­2013, P, DJE de 16­9­2013. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1714588. Acesso em: 2 jan. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.499 /ES ? Espírito Santo. O modelo federativo constitucionalmente adotado não autoriza a
hierarquização das vontades dos entes políticos, nem permite transposição unilateral das atribuições constitucionais de um ente federado a outro, porquanto a autonomia insculpida no
art. 18 da Constituição Federal é corolário da ideia de forma federativa de Estado; sem ela, existirá mera descentralização administrativa, sem a correspondente multiplicação de
centros de poder que perfaz uma real federação. Relator: Min. Luiz Fux, j. 30­8­2019, P, DJE de 5­12­2019. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?

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