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Sexologia_Terceira_Idade05

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AN02FREV001/REV 4.0 
 81 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
 
SEXOLOGIA E A TERCEIRA IDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 82 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
SEXOLOGIA E A TERCEIRA IDADE 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 83 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
7 COMPANHEIRISMO OU SEXO PARA A TERCEIRA IDADE? 
 
 
FIGURA 10 - SEXO NA TERCEIRA IDADE 
 
 
FONTE: Banco de imagens do Portal Educação. 
 
 
Penso, que você leitor, pelo conhecimento enriquecedor e diversificado que 
já teve em relação à sexualidade na velhice que foram apresentados e discutidos 
desde o nosso primeiro capítulo até agora, ao ler este tópico e os próximos que 
serão abordados, com certeza você já é capaz de fazer uma abordagem do assunto 
devido à aprendizagem adquirida ou complementada durante todo o nosso estudo. 
Espero que com este acréscimo no seu conhecimento ao final deste capítulo você 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 84 
(profissional, estudante, jovem e idoso) tenha um novo pensar em relação à 
sexualidade dos idosos, para que tenhamos um novo olhar positivo em relação à 
velhice e não mais como uma fase triste de incapacidade e solidão. 
Dando início ao nosso assunto principal, como foi discutido ao longo do 
nosso estudo, a sexualidade na velhice muitas vezes não está resumida somente no 
ato sexual, mas no afeto como em um abraço, em um beijo, um carinho. A velhice, 
diferente da juventude, procura o companheirismo em vez de novas aventuras. 
Apesar de vários estudos demonstrarem algumas mudanças no perfil do novo idoso 
brasileiro, como mais interesse pelo sexo e continuação da sua atividade sexual 
principalmente pela classe masculina, para se relacionar sexualmente precisa ter um 
vínculo afetivo com o companheiro(a). 
Segundo Schimidt e Giugliani (2004 apud MOURA; LEITE; HILDEBRANDT, 
2008, p. 132), 74% dos homens casados e 56% das mulheres que possuem vínculo 
conjugal mantêm vida sexual ativa após os 60 anos de idade. E mesmo que não 
tenham vida sexual ativa, todos expressam de algum modo sua sexualidade, seja 
por um olhar, seja por um abraço, um toque de mão, um sorriso, como referem no 
estudo. 
 
“Antes era muito bom. Temos duas, três ou quatro relações... por mês, eu 
não aguento mais não” (risos). 
 
“Mesmo sem sexo vivemos o nosso amor, nunca brigamos.” (Eros) 
 
“Nós conversamos muito, somos unidos. O amor e o bem querer é o 
mesmo.” (Ariadne) 
 
“Eu nem sei... É amor, amizade, querer bem. Muitas pessoas dizem que 
para ser feliz no casamento tem que ter sexo. A gente tem uma relação 
sexual por semana, mas porque ele quer. Homem é homem. Parece que 
quando a gente vai ficando velha, o fogo se apaga.” 
(MORAES, 2011, p. 794). 
 
Para Vasconcellos et al. (2004, p. 415), a regularidade que acontece as 
relações sexuais depois dos 50 anos de idade está muito ligada à oportunidade que 
é demonstrada pela situação conjugal. As justificativas desta falta de oportunidade 
estão relacionadas muitas vezes pela falta de interesse de um dos cônjuges, pela 
invalidez de um dos parceiros ou pela viuvez. Na maioria desses casos, o desejo 
sexual ainda permanece no indivíduo que foi obrigado a encerrar sua atividade 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 85 
sexual por falta da disponibilidade dos seus parceiros ou pela falta de novos 
companheiros disponíveis. 
Doenças como as disfunções sexuais relacionadas às patologias presentes 
na terceira idade e as mudanças fisiológicas do homem, como a chegada da 
andropausa, e da mulher, a menopausa, a maioria das vezes atuam como fatores 
complicadores. Estas questões também fazem com que o casal idoso interrompa a 
sexualidade e passe a viver o relacionamento mais como companheirismo (STEIN; 
HOHMANN, 2005, p. 61). 
Moraes (2011, p. 788) explica que entre tantos mitos contraditórios encontra-
se o que diz que o idoso não mais vivencia a sua sexualidade, como se o 
envelhecimento carregasse consigo o desinteresse pela vida e sexualidade. O autor 
também refere que é importante notar que a sexualidade não se resume somente no 
ato sexual, como o coito ou a procriação/reprodução, mas vai mais além, como o 
prazer, o carinho, o respeito, a comunicação e o companheirismo. 
Catusso (2005, p. 2), em seu trabalho com pessoas da terceira idade que 
pertenciam a um grupo de convivência no município de Palmas (PR), pesquisou 
quais eram os fatores que interferiam na sexualidade desses idosos. O autor 
observou através dos relatos que a família influencia na sexualidade das pessoas 
idosas de forma negativa e que o grupo de convivência e a religião eram importantes 
porque estimulavam o direito de relacionar-se com os outros. Segundo este autor, 
várias são as expressões positivas do idoso em relação à sexualidade, pois mostra 
ainda o interesse pelo companheirismo e a continuação da atividade sexual na 
velhice (Figura 11, 12 e 13). 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 86 
 
FIGURA 11 – EXPRESSÕES DE IDOSOS DO GRUPO DE CONVIVÊNCIA EM 
RELAÇÃO À SEXUALIDADE 
 
FONTE: CATUSSO (2005, p. 2). 
 
 
FIGURA 12 – EXPRESSÕES DE IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA EM 
RELAÇÃO À INTERFERÊNCIA FAMILIAR NA SUA SEXUALIDADE 
 
FONTE: CATUSSO (2005, p. 5). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 87 
 
FIGURA 13 – EXPRESSÕES DE IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA 
EM RELAÇÃO À RELIGIÃO NA SEXUALIDADE 
 
 
FONTE: CATUSSO (2005, p. 13). 
 
 
7.1 A DIFERENÇA DE PRESSÃO SOBRE O DESEMPENHO SEXUAL DAS 
MULHERES E DOS HOMENS COM O PASSAR DOS ANOS 
 
 
Segundo Ribeiro (1996 apud FERIANCIC; GOTTER, 2007, p. 2), a 
sexualidade é a maneira como uma pessoa expressa seu sexo, ou seja, onde a 
mulher vivencia e expressa o ser mulher e o homem o ser homem. 
Para Brito e Benetti (2010, p. 244) o desempenho sexual é um dos aspectos 
com importante contribuição para o bem-estar psicológico do ser humano. Isto é, a 
questão de como o ser humano mantém relações sexuais faz com que a 
sexualidade seja um importante polo estruturante da identidade e da personalidade. 
O mesmo ainda refere que a sexualidade pode ser tanto fonte de prazer como de 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 88 
frustação, afetando a vida em geral do indivíduo, sendo a disfunção sexual um 
grande inimigo da saúde pública. 
A atividade sexual do indivíduo nem sempre é igual durante toda a vida. Na 
sexualidade, a ideia que ainda permanece socialmente em relação à função do 
homem quanto a sua função genitália é o papel de conquistador, de ir à busca da 
mulher além da ideia, da coragem e da força para autorrepresentação da sua 
masculinidade. A mulher, ao contrário da visão social em relação ao papel 
masculino, visa seduzir e vive em uma espera ativa de receber o homem (GIRALDI; 
HASHIMOTO, 2011, p. 38). 
Como o homem socialmente é visto como principal responsável para que o 
ato sexual aconteça, a cobrança do desempenho sexual fica mais exposta neste 
grupo. A culpa de não desempenhar o seu real papel masculino frente ao mau 
desempenho sexual é mais doloroso, e a sensação de incapacidade diante desta 
situação é intensa. Na mulher esta situação é compreendida de maneira diferente 
com uma menor cobrança visto que este grupo possui o seu papel representativo 
voltado para maternidade e cuidadora o lar (FERNANDES, 2009, p. 3). 
Quanto à preocupação em relação ao desempenho sexual nos dois gêneros, 
a mulher, de uma maneira em geral, se preocupa mais com a parte estética ejuvenil 
do que propriamente com a sua função sexual. Neste caso, também é positivo o fato 
de não sentir tanto as cobranças do seu desempenho sexual, levando em conta que 
as mulheres possuem uma vantagem em relação ao homem, que é poder ter 
relações sexuais sem estarem sexualmente excitadas. No homem, ao contrário da 
mulher, se não apresentarem excitação ou se estiverem ansiosos não conseguem 
ter um bom ou até algum desempenho sexual, além de ser visível para a sua 
parceira quando não consegue este desempenho. Devido a esta desvantagem e a 
uma maior exigência do homem para que o ato sexual se conclua, este grupo é mais 
pressionado a ser “perfeito na cama” para garantir a sua virilidade para sua 
companheira e perante a sociedade, exigindo assim uma maior concentração no 
desenrolar da relação sexual (ALMEIDA; PATRIOTA, 2009, p.11). 
Essa pressão sobre desempenho sexual no homem devido ao conceito 
social em relação à sua afirmação masculina pode alterar a sua condição emocional, 
gerando ansiedade e depressão. Sobre essas alterações emocionais no homem 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 89 
com problemas de disfunção sexual, os pesquisadores Grassi e Pereira (2001, p. 
63-66) apresentam o relato de homens com problema no seu desempenho sexual: 
 
“É, eu nem tenho falhado agora, mas a angústia continua, não sei, não me 
larga. Eu não me sinto seguro com isso, mesmo que eu tenha conseguido 
eu fico pensando que na próxima vez pode ser que eu não consiga, eu não 
confio em mim mesmo, sei lá” (Benedito) (GRASSI; PEREIRA, 2001, p. 63-
66). 
 
Em relação à dificuldade em continuar a sexualidade na terceira idade os 
autores Lara e Soares (2009, p. 10) argumentam que este problema pode ter 
relação com os mitos associados a corpos perfeitos esculpidos, ao vigor físico e à 
juventude. Esses fatores contribuem negativamente na expressão sexual humana, 
colaborando assim para o mau desempenho sexual. 
Com relação à diferença de idade muito grande em um casal, assunto esse 
que será abordado mais adiante, o parceiro mais velho pode se sentir pressionado 
pelo mais jovem a apresentar o mesmo desempenho sexual. 
 
 
7.2 VIUVEZ 
 
 
Para Baldin e Fortes (2008, p. 43), a viuvez traz inúmeras transformações 
nos aspectos físico, psicológico e social, representando um novo desafio em sua 
vida. Segundo os autores, a prevalência da viuvez está mais presente na classe 
feminina em razão da maior expectativa de vida das mulheres e da tendência dos 
homens viúvos de encontrarem outra companheira. A pesquisa também explica que 
essas mulheres tornam-se vulneráveis à pobreza e ao isolamento social. 
Em relação à prevalência da viuvez na classe feminina, o Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão (2004, p. 23) traz, em conjunto com outras 
situações civis, a proporção de viúvos entre 1940 e 2000, onde se observa um 
aumento na última década (Tabela 12). 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 90 
 
TABELA 12 – BRASIL, DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO IDOSA 
POR ESTADO CONJUGAL E SEXO – 1940-2000 
 
FONTE: IBGE (2000 apud IPEA 2004, p. 32). 
 
 
Há muitas mudanças que ocorrem juntamente com a viuvez. A vida do viúvo 
passa a trilhar novos rumos, como uma nova identidade social, o surgimento de um 
novo estado civil, há também as alterações de questões históricas, sociais, culturais 
e religiosas. Há estudos que explicam que as viúvas sempre foram um grupo 
marginalizado, uma ameaça moral e aos bons costumes, sendo a viuvez um 
sinônimo de privação e recolhimento (TORRES, 2006 apud RUBIO; WANDERLEY; 
VENTURA, 2011, p. 139). 
A idade avançada traz para a velhice a aproximação com a morte. Com o 
aumento dos anos de vida, o fim da vivência pode ser prolongado, mas é inevitável. 
Além disso, é possível para o idoso, que já viveu tantos anos, presenciar várias 
perdas como de pessoas próximas e familiares. Esses acontecimentos são 
vivenciados de forma intensa quando a perda é de uma pessoa marcante/especial, 
como o cônjuge (BALDIN; FORTES, 2008, p. 45). 
As dificuldades de muitos viúvos é sobreviver com a ausência de pessoas 
importantes, ou seja, criar força para recomeçar de novo ou continuar de onde 
parou. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 91 
Segundo Hisatugo (2002 apud BALDIN; FORTES, 2008, p. 45), as viúvas, 
após a perda do companheiro, em médio ou longo prazo, mostram-se 
independentes em relação aos familiares, exercendo suas atividades, 
desvinculando-se do grupo familiar, porém mantendo boa relação com os mesmos. 
A convivência com grupos da terceira idade nos quais desenvolvem atividades 
culturais, artesanais, educacionais, turísticas, entre outras, é uma forma de manter a 
idosa ativa, evitando que se mantenha prisioneira ao seu lar. 
A viuvez para muitas mulheres pode ser entendida como liberdade. Essa 
sensação pode ser decorrente de privações de muitas coisas que eram proibidas 
quando casadas ou por maus-tratos por parte do marido. Para muitas, o isolamento 
da sociedade começou quando se casaram e a viuvez pode ser um alívio, tendo 
mais tempo para se cuidarem e mais independência (RUBIO; WANDERLEY; 
VENTURA, 2011, p. 139). 
Os autores Rubio, Wanderley e Ventura (2011), na sua pesquisa 
exploratória, investigaram a representação da morte na visão masculina e feminina a 
partir de relatos de experiências de pacientes idosos, viúvos, de ambos o sexos, 
acima de 65 anos, de um hospital público. A entrevista englobava o tempo de 
casamento e como foi o relacionamento e o tempo de viuvez, além de como reagiu e 
ainda reagia à situação de perda. A conclusão a que os pesquisadores chegaram foi 
que o sentimento dos homens viúvos entrevistados indicava a perda de sua 
companheira, representada socialmente como esposa, a perda daquela que lhe 
proporcionava o cuidado, os homens também relataram a falta dos afazeres 
domésticos que lhe eram oferecidos. Já no discurso das viúvas, foi afirmado que 
existia um sentimento de liberdade frente à perda do marido, sendo que a 
dependência que o homem tinha dos cuidados delas, como dos afazeres domésticos 
e do próprio cônjuge, trazia certo desconforto na vida matrimonial. 
As diferenças de sentimentos na viuvez entre estes dois gêneros podem ser 
explicadas devido aos conceitos e valores que ainda existem na sociedade quanto 
às “obrigações” da mulher e do homem em um matrimônio. Depois das experiências 
vivenciadas a dois durante o casamento pelo o casal, com a perda do 
companheiro(a), podem surgir sentimentos ou “feedback”/opinião gerados em 
resposta dessa relação, como é demonstrado no relatado de uma viúva no estudo 
de Rubio, Wanderley e Ventura (2011). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 92 
 
Tânia teve 5 anos de namoro, mais 49 de casada. Diz que seu marido 
sempre foi muito controlador, ciumento. Não a deixava ter amigas, nem 
receber visitas. Seu marido começou a ter problemas cardíacos e fez uma 
cirurgia com sua expectativa de vida sendo de cinco anos; viveu treze. Ela 
gostava de ter sua liberdade, sair, e o marido não participava de passeios 
em família. Não se comunicavam. Tinham muitos conflitos, viviam brigando. 
Agora, com dois anos de viuvez, diz que está tudo ótimo, devido ao difícil 
relacionamento com ele. Observa que só não está melhor porque ela vive 
doente, refere que agora tudo está na paz de Deus. Nem quer ir ao 
cemitério rezar, conta que ele não queria rezar, queria brigar. Ela diz que 
ele não merece. Conclui que agora ela tem a vida que pediu a Deus. 
(RUBIO; WANDERLEY; VENTURA, 2011, p. 141). 
 
Segundo Silva (2004, p. 95), o processo do luto é mais difícil para quem tem 
uma boa relação conjugal. Em relação ao sentimento de saudade, a adaptação da 
viuvez é mais difícil para aqueles que tinham níveis elevados de afetividade e 
dependência de ajuda ou pouco conflito no seu casamento. Os autores explicam 
também que, ao longo do tempo, em relação à depressão, as mulheres se adaptam 
melhor à viuvez que os homens.O estudo de Grootheest et al. (1999 apud SILVA, 2004, p. 99), em relação à 
experiência do casamento, revela que homens e mulheres retiram diferentes 
benefícios do casamento. Enquanto para o homem os benefícios retirados do 
casamento incluíam ter alguém para realizar as tarefas domésticas, para as 
mulheres o principal benefício parece ser a segurança financeira. 
Em um casamento socializado “tradicional”, a esposa assume o seu papel 
de cuidadora do lar, do marido e dos filhos, já o esposo cuida do sustento da casa e 
zela pela família e por seu papel de chefe. Neste caso, a viuvez para o homem pode 
representar a perda de uma gerente de casa e de uma confidente, e para a mulher a 
perda de alguém que tomava as decisões e de um recurso financeiro (SILVA, 2004, 
p.99). 
Rocha et al. (2005 apud SANTOS, 2012, p.12) alertam que as mulheres que 
viviam em grande situação de dependência do marido podem originar grande 
perturbação como também grandes alterações no seu estilo de vida no caso de 
viuvez. Os autores também explicam que esta é uma situação não planejada, sendo 
o início de um processo de mudança, tanto para o homem como para a mulher, o 
qual submete o indivíduo a um novo papel social. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 93 
A continuação de uma nova etapa da vida na viuvez, às vezes, pode ser 
uma tarefa difícil. As interferências social, religiosa, cultural e principalmente familiar 
atrapalham na tomada de decisões do idoso, dificultando a sua independência. 
 
“Os netos acham que não está bom, os filhos também não aceitam que a 
gente tenha um novo companheiro, então a gente não tem... às vezes dá 
vontade... é muitas pessoas na casa, mas eu me sinto sozinha. Sair para 
passear sozinha é ruim, então eu fico em casa... Mas se eu pudesse 
escolher, eu queria ter alguém para me fazer companhia”. (Suj. 01). [...] 
“Porque na nossa religião católica não interfere... nós casamos uma vez na 
igreja e agora somos viúvas, se encontrarmos uma pessoa legal e que a 
gente queira viver junto, o padre da nossa comunidade faz até questão, ele 
já abençoou vários casamentos... se é para viver feliz, ninguém tá matando 
ou roubando, só casando novamente”. (Suj. 05). (CATUSSO, 2005, p. 6,15). 
 
Em relação à interferência familiar, para muitos, infelizmente, o idoso é fonte 
de renda ou de prestação de serviços domésticos. Familiares atribuem a este grupo 
atividades como cuidar dos netos e da casa. Além disso, usam a renda desse idoso 
para o custeio da família, tornando inviável que este idoso ganhe sua 
independência. Neste caso, os idosos acabam ficando a mercê de várias obrigações 
e impedidos de retomarem ou viverem as suas vidas normalmente. 
 
 
7.3 SEXO ENTRE PESSOAS COM DIFERENÇA DE IDADE SIGNIFICANTE: 
DIFICULDADES OU APRENDIZAGEM? 
 
 
Em outras palavras, a capacidade de amar não tem limite cronológico. O 
limite está no campo psicológico, no preconceito e na intolerância social. O 
limite não está no real do corpo, ou na capacidade de sonhar, de simbolizar 
e de viver a vida. A sexualidade existe de forma concreta e não há limites 
de idade para se manter uma atividade sexual, mesmo com as mudanças 
fisiológicas e sociais, exceto apenas por comprometimento de doenças 
crônicas. Havendo uma boa adaptação, a prática sexual pode e deve existir 
de maneira gratificante e prazerosa (BUTLER; LEWIS, 1985 apud 
ANTUNES et al., 2010, p.133). 
 
Segundo Vitiello e Conceição (1993 apud Antunes et al., 2010, p. 125), com 
a supervalorização da juventude e da beleza, há a exibição de rostos jovens, corpos 
perfeitos e atraentes em anúncios, filmes e nos meios de comunicação em geral, 
podendo também despertar uma visão na velhice de atração física por esta imagem 
reinventada. Os corpos perfeitos e a atração física como sendo requisitos para 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 94 
encontrar um parceiro e manter um relacionamento podem também ameaçar a 
sexualidade nesta fase, principalmente para as mulheres da terceira idade. 
Quase todo mundo já ouviu alguma vez o ditado popular que diz mais ou 
menos assim: “para o amor não existe diferença de cor, nem raça e nem idade”. Em 
relação à diferença de idade extrema em um casal, se fôssemos analisar pelo lado 
emocional, perceberíamos que existe realmente algum sentido nesse ditado popular, 
mas se levássemos em consideração questões relacionadas com a diferença do 
desempenho sexual, com as diferenças de planejamento de vida e na forma de 
pensar e agir deste casal, com certeza analisaríamos melhor este caso para 
concordarmos com esta frase popularizada. 
Os indivíduos em um relacionamento como este vêm de épocas totalmente 
diferentes, ou seja, uma garota ou um garoto com 20 ou 22 anos cujo parceiro (a) 
tem 55 anos de idade ou mais, pode ter problemas de incompatibilidade em vários 
aspectos. Enquanto o indivíduo mais jovem está começando a planejar a sua vida, o 
mais velho já passou desses planejamentos. É como “enquanto um está começando 
a semear a semente do outro está já na fase da colheita”. Essa diferença de sintonia 
ou de compasse gera muitas vezes conflitos entre o casal nesta situação. 
Segundo Levy (2009, p. 120), no período colonial, os casamentos desiguais 
de idade eram muito usuais. A moça dessa época com pouco mais de 13 anos de 
idade era obrigada a se casar com o marido arranjado pelo pai. Na maioria das 
vezes, o marido era selecionado dentre candidatos bem mais velhos por conta do 
interesse financeiro da família. Essa diferença muito grande de idade entre o casal 
era mal vista pela igreja e pela sociedade brasileira na época, onde era levantada a 
desconfiança no que dizia a respeito ao interesse no dote. 
 
[...] Gilberto Freyre conta como um viajante estrangeiro relata o pedido de 
casamento: “certo dia o pai entra na sala de visitas, acompanhado por um 
cavalheiro desconhecido, às vezes já quase velho ou já maduro. – Minha 
filha, adverte ele, este é seu futuro esposo”. Às vezes, o “futuro esposo” era 
uma surpresa agradável para uma menina de 14 ou 15 anos por se tratar de 
um jovem pálido de 23 a 25 anos, e o amor romântico se desenvolvia entre 
os noivos; mas, outras vezes, o “futuro esposo” era “um nouveau riche 
português, gordo, nédio, lá de meia idade – para uma menina igualmente de 
quatorze ou quinze anos – pescoço curto e mãos grosseiras” (AZEVEDO, 
1986, p. 6-7 apud LEVY, 2009, p. 118). 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 95 
Moraes et al. (2011, p. 788) diz que apesar de a disfunção sexual estar 
presente em qualquer fase da vida de um ser humano este problema prevalece na 
velhice devido às mudanças fisiológicas e patológicas no idoso. Juntamente com 
esses problemas vêm as mudanças físicas como as rugas na pele e os cabelos 
brancos, tornando-se um desafio para quem não quer aceitar a terceira idade. No 
casal com diferença significativa de idade, um jovem com boas condições de saúde 
possui uma atividade sexual muito mais acelerada do que a de indivíduo com idade 
mais avançada que já não possui a mesma disposição sexual. 
Como já foi abordado nos nossos conteúdos anteriores, o homem e a mulher 
com o avançar da idade ou na velhice precisam de mais tempo, de mais paciência e 
compreensão por parte do parceiro(a) na relação sexual. O homem precisará de 
mais tempo ou um intervalo maior entre uma ejaculação e outra para chegar ao 
orgasmo (GRADIM; SOUSA; LOBO, 2007, p. 208). Já a mulher nesta fase precisa 
de uma estimulação sexual mais prolongada e carícias com mais delicadeza pelo 
fato da fragilidade e sensibilidade da mucosa e do clitóris com a chegada do 
climatério ou menopausa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008, p. 29). 
Com os avanços da medicina surgiram novos tratamentos que ajudam a 
prolongar e melhorar a atividade sexual. Entretanto, essas terapêuticas podem ser 
contraindicadas em razão de patologias ou de tratamentos medicamentosos 
presentes na rotina do idoso, interferindo ou impedindo o mesmo de realizar ou 
prosseguircom essas terapias (FINOTELLI; CAPITÃO, 2011, p. 45). 
Os problemas que podem surgir com o tempo em relação à sexualidade 
entre um casal com diferença de idade muito grande é a incompreensão e o 
descontentamento do parceiro mais jovem diante do desempenho sexual do seu 
companheiro. Por outro lado, pode haver também o sentimento do parceiro mais 
velho de incapacidade de não poder oferecer um bom desempenho sexual, seguido 
da insegurança quanto à fidelidade do companheiro(a), além da inferioridade física 
comparada ao seu parceiro. 
Alguns estudos têm demonstrado que homens e mulheres cuidam mais da 
saúde atualmente, diferente de algumas décadas passadas. Isso faz com que 
grupos mais velhos consigam manter uma aparência física desejada e uma 
qualidade sexual por mais anos devido aos tratamentos de saúde, tratamentos 
estéticos e atividades físicas. 
 
 
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7.4 EDUCAÇÃO SEXUAL NA TERCEIRA IDADE 
 
 
Por que, como e para que educar? 
Saúde e educação são temas intimamente relacionados e 
interdependentes. Não é possível pensar em promover saúde sem 
educação, da mesma forma que o contrário também não seria verdadeiro. 
Por essa razão, é desejável que as práticas sociais nesse campo busquem 
sempre maior aproximação e intercâmbio. 
[...] No sentido de fortalecimento da autonomia de indivíduos e grupos 
sociais, não basta apenas informar. A reflexão e o debate crítico sobre a 
saúde são ingredientes fundamentais. Daí a necessidade de desconstrução 
da polarização entre aquele que ensina e aquele que aprende. Ambos 
aprendem e ensinam, se enriquecem mutuamente com as experiências de 
vida, se fortalecem na mobilização pela promoção da qualidade de vida no 
envelhecer (ASSIS, 2002, p. 16). 
 
Com o novo perfil do idoso brasileiro e a representação da sexualidade cada 
vez mais presente neste grupo, surge a necessidade de uma nova mentalidade 
social e política voltada para a educação sexual na terceira idade até então voltada 
somente para o público jovem. 
Para Lara e Soares (2009, p. 1), a falta de informação é um fator que 
influencia a queda da atividade sexual na terceira idade. Segundo estes autores, até 
pouco tempo, o tema sexo era estritamente proibido dentro dos lares, nas escolas, e 
as mulheres possuíam a função de procriar e cuidar do lar e dos filhos. Hoje, este 
quadro tem mudado bastante. Acredita-se que a transmissão de informação por 
vários meios diminua as crenças e os tabus sobre este assunto tão cheio de 
preconceitos. 
Segundo Batista (2011, p. 40), em relação ao aumento da prevalência de 
casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como o vírus HIV/Aids, nos 
idosos, diversos fatores são responsáveis pelo aumento dessa incidência entre este 
grupo. O aumento da utilização dos medicamentos para controle da impotência 
sexual, o preconceito com relação à sexualidade na terceira idade, insuficiência de 
ações em saúde para informação aos idosos sobre a prevenção das doenças 
sexualmente transmissíveis e também a carência de conhecimento em relação a 
essa doença são fatores que predispõem esses indivíduos ao risco de contrair ou 
transmitir as DSTs. 
 
 
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 97 
Devido à educação repressora que a maioria dos idosos recebeu no 
passado, a sexualidade ainda é um assunto que não é discutido entre eles. Também 
não é costume que os profissionais de saúde abordem o idoso. É importante que o 
profissional perceba a realidade dos idosos da sua comunidade para que possa 
levar essa informação de acordo com a necessidade e o perfil desse grupo local. 
Neste caso, é necessário descobrir o que estes idosos conhecem, percebem e 
vivenciam da sua sexualidade (FRUGOLI; JÚNIOR, 2011 p. 86). 
Assis (2002, p. 14) diz que as visões mais recentes estão começando a 
entender que para alcançar um melhor nível de saúde não basta estimular e induzir 
os indivíduos a adotarem condutas saudáveis ou seguir regras, não levando em 
consideração o contexto social, político, econômico e cultural no qual estão 
inseridos. Segundo o autor, o meio gera o adoecimento, como também facilita ou 
dificulta a prevenção, o controle e/ou a cura. 
Esta visão conscientizada de um melhor nível no contexto social, político, 
econômico e cultural já se encontra presente na Política Nacional do Idoso, na qual 
são previstas ações nas diversas áreas sociais, como saúde, previdência social, 
educação, habitação, trabalho, justiça, dentre outras (ASSIS, 2002, p. 14). 
Mesmo com o aumento bastante significativo da população da terceira 
idade, como demonstram vários estudos, os idosos brasileiros ainda são 
considerados minoria em relação à classe mais jovem. Neste caso, também é 
importante uma melhor assistência das necessidades desse público, especialmente 
na área da saúde, no lazer e na qualidade de vida. Neste contexto, ultimamente os 
idosos vêm recebendo apoio de grupos de convivência, fazendo com que eles se 
sintam úteis, ativos e importantes, alterando inclusive alguns de seus 
comportamentos (REZENDE; LIMA; REZENDE, 2009, p. 248). 
Para Godoy, Ferreira e Silva (2008, p. 10), é por meio de uma equipe 
multidisciplinar que se pode planejar e atuar de forma efetiva junto aos idosos na 
promoção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A Síndrome 
de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença que tem aumentado 
drasticamente neste grupo nos últimos anos. Este contexto é um novo desafio para 
o governo, gestores públicos e equipe de saúde. É necessário repensar os recursos, 
o investimento, o planejamento e a estratégia voltada para a educação sexual dessa 
população. 
 
 
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 98 
 
As práticas educativas devem abrir espaços ao diálogo efetivo sobre saúde, 
no qual seja valorizada a forma como cada pessoa lida com a saúde/doença 
no cotidiano, as dificuldades que enfrenta e as alternativas que utiliza no 
atual contexto de alta exclusão social. Espaços nos quais o saber técnico-
científico possa ser compartilhado e se abrir à interação respeitosa com a 
cultura popular, ampliando as visões de ambos os lados, num processo de 
construção compartilhada do conhecimento (ASSIS, 2002, p. 17). 
 
Para Ribeiro (1999 apud FERIANC; GOTTER, 2007, p. 4), entre os temas 
abordados nos grupos de terceira idade, o que mais desperta interesse é o referente 
à sexualidade. Neste aspecto, os autores ressaltam a necessidade de construir 
projetos que incluam o tema da sexualidade na terceira idade e que forneçam 
ferramentas para auxiliá-los a refletir, conhecer e entender melhor a sua 
sexualidade. O questionamento desses pesquisadores em relação aos 
coordenadores de grupo é em relação à dificuldade de aceitar o próprio 
envelhecimento. 
Em relação às pesquisas e estudos sobre o processo do envelhecimento, 
percebe-se que os grupos acadêmicos e a comunidade científica apresentam 
interesse significativo mais sobre as condições de vida do idoso devido ao aumento 
da expectativa de vida do ser humano, esquecendo-se da sexualidade nesta fase da 
vida. A abordagem científica em relação à sexualidade na terceira idade é limitada. 
Os estudos têm como prioridade o surgimento de patologias, e os distúrbios 
fisiológicos na velhice, desprezando assuntos de interesse e da realidade dessas 
pessoas (LARA; SOARES, 2009, p. 1). 
Em relação à educação sexual, Rezende, Lima e Rezende (2009, p. 249) 
afirmam que há muito que fazer na área da atenção primária entre os indivíduos a 
partir de 50 anos, principalmente para aqueles que vêm envelhecendo portadores de 
HIV/Aids, atentando-se para a questão da sexualidade no envelhecimento e 
quebrando mitos e preconceitos. 
A procura dos idosos por uma vivência da sua sexualidade de forma 
satisfatória tem se demonstrado favorável. A busca pelo acesso ao atendimento 
médico e/ou psicossocial que atenda a possíveis problemas relacionados com a 
questão sexual não somente ligados à patologia torna-se cadavez mais frequente 
entre o grupo da terceira idade (ALMEIDA; PATRIOTA, 2009, p. 14). 
 
 
 
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Discutir a sexualidade em grupo idoso pode ser constrangedor devido à 
ausência de um diálogo franco e aberto sobre o tema ao longo da vida, mas 
é certamente desafiador e necessário para muitos que anseiam por um 
espaço onde possam tirar dúvidas e refletirem sobre sua própria 
sexualidade. [...] Trata-se de um tema especialmente vivencial, cuja maior 
atenção deve ser dada para que o clima seja favorável à livre expressão de 
cada um e para que haja a convivência respeitosa de opiniões e 
experiências diversas (ASSIS, 2002, p. 77). 
 
Segundo Souza (2010, p. 14), o processo de envelhecimento não conduz a 
uma fase assexuada do indivíduo, mas sim a outra etapa no percurso da 
sexualidade humana, a qual deve ser merecidamente vivida e apreciada pelas 
pessoas na terceira idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO V 
 
 
 
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FIM DO CURSO

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