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QUAL É O POTENCIAL DE CRESCIMENTO DE UM NEGÓCIO? 
 
Uma tradicional panificadora e confeitaria, cujos pães e bolos eram amplamente distribuídos 
em toda a região metropolitana de uma das principais cidades brasileiras, foi comprada por uma 
das empresas "hiperdinâmicas" daquela época de euforia dos conglomerados no final dos anos 
sessenta. O valor de mercado das ações do panifício era oito vezes superior aos lucros, o 
conglomerado fizera uma oferta irresistível de comprá-las pelo equivalente a catorze vezes o 
lucro, pagando com suas próprias ações (cujo valor de mercado era então trinta e sete vezes 
maior que os lucros). Todos assim ficaram ou deveriam ter ficado contentes. O diretor do 
panifício, um senhor vigoroso de meia idade, membro da família que fundara o estabelecimento, 
era neto do imigrante sueco que começara o negócio por volta de 1960, concordou em 
permanecer no cargo com um contrato de cinco anos. 
Seis meses depois de realizada a transação, este homem foi convidado para uma reunião com o 
presidente do conglomerado em sua sede São Paulo. 
 — Você sabe João — começou o presidente do conglomerado — que nossa política é exigir de 
cada uma de nossas divisões um crescimento de 10% ao ano, e um retorno sobre o investimento 
de pelo menos 15% antes dos impostos. Sua divisão vem crescendo a apenas um ou dois por 
cento ao ano, e sua rentabilidade só atinge 7% antes dos impostos: isso é o mesmo que 
conseguiríamos aplicando na poupança. Nossos assessores estão preparados para ajudá-lo a 
dinamizar seu negócio, a fim de que atinja os nossos objetivos de lucro e crescimento. — Creio, 
que estariam desperdiçando o seu tempo e o meu — respondeu o diretor do panifício. — Uma 
confeitaria não é um negócio com um potencial de crescimento explosivo e não há nada que 
possa transformála em tal. As pessoas não passam a comer mais pães ou bolos, com a melhoria 
do seu padrão de vida. Pelo contrário, passam a comer menos. Uma panificadora está 
intrinsecamente protegida de retrocessos econômicos; digo mais, é provável que saia melhor 
durante uma grave recessão. Mas nosso crescimento não será maior nem mais rápido que o da 
população. Quanto aos lucros, somos pagos conforme nossa eficiência. Estou ciente que 
precisamos ser muito mais eficientes; porém exigiria investimentos maciços em equipamentos 
automatizados e levando-se em consideração nossa rentabilidade, nunca nos sentimos capazes 
de levantar o capital necessário. Contudo, mesmo que automatizássemos a produção, nosso 
retorno não passaria jamais dos12% antes dos impostos. 
 — Isto é inaceitável — replicou o presidente do conglomerado. 
 — Concordo — disse o outro —, e foi exatamente este o motivo de aceitarmos de bom grado a 
incorporação. Precisávamos deixar livre o dinheiro da família para investimentos mais atraentes, 
que estava todo empatado no panifício. Foi também por isso que nós imediatamente vendemos 
as ações da sua companhia. E é por essa razão que estou disposto a rescindir meu contrato de 
emprego. Se você quer dirigir um panifício como uma empresa de crescimento eufórico não há 
outra saída. Eu não saberia por onde começar. 
 
 
 
 
ALUNO: ANGELO MIGUEL SILVA LOBATO 
MATRICULA: 201803033461 
 
CONTROLADORIA – BSC – PROF NÉLIO ELIAS – AVALIAÇÃO SOMATIVA 7 
 1 - Ê possível alguém ficar satisfeito com um negócio que renda menos que o custo mínimo 
de capital e que não tenha condições de levantar o dinheiro que necessita para tornar-se 
eficiente? Se sim justifique. 
R: Não, pois não é atrativo e muito menos vale a pena investir capital em um negócio que não 
poderá ter condições para otimizar os processos e gerar mais lucro. Lucratividade e 
rentabilidade são indicadores indispensáveis para o acompanhamento dos resultados de 
qualquer empresa, independentemente de seu porte ou segmento. A partir deles, é possível 
verificar qual é o panorama financeiro da empresa e, depois, se necessário, desenvolver ações 
para otimizar os processos e promover a melhoria da rentabilidade e lucratividade do negócio. 
2 - Em caso negativo, há algo a ser feito? O quê? 
R: Qualidade do serviço, a satisfação completa dos clientes precisa ser o foco das empresas a 
qualquer momento. Mantenha a qualidade da oferta dos seus produtos ou serviços e supere as 
expectativas do seu consumidor. Um cliente satisfeito é um cliente fidelizado. Reduza custos, 
em meio ao momento de instabilidade, é fundamental que o empreendedor analise os custos 
do seu negócio e avalie quais são imprescindíveis para a manutenção das operações. Se possível, 
reduza os gastos nesse momento. Um bom plano de contenção pode ajudar o seu negócio a sair 
da crise mais forte e sustentável. Economize recursos, tome medidas que garantam a redução 
de recursos e gerem economia para a sua empresa. Despesas mensais, como contas de água, 
energia e insumos, devem ser examinadas. É importante manter os colaboradores cientes e 
envolvidos nos processos. Eles são as pessoas que fazem o seu negócio ter sucesso. 
3 - E quem está com a razão: aquele que afirma que este tipo de negócio não pode 
gerar um lucro de 15 por cento: ou aquele que acredita que, se o mercado existe, a 
administração tem a obrigação de obter um retorno capaz de atrair o capital 
necessário? 
R: Acredito que exista o mercado, porém os processos que utilizam são ultrapassados e 
precisam renovar e buscar novos métodos que melhorem o desempenho produtivo e 
aumentem as vendas para gerar lucratividade, mas além disso precisa de um estudo para que 
os gastos não sejam grandes e que poderão impedir o crescimento dos negócios. 
 
4 - Estarão ambos errados? Ou podem ambos estar certos? 
R: Ambos estão errados em questão de não pensarem em dar continuidade na empresa por 
levarem em consideração fazer outros investimentos que não seja no próprio negócio. Sendo 
que pode ter ótimos resultados se tivesse um bom planejamento financeiro. 
QUESTÃO 12 - O Balanced Scorecard consiste em ferramenta com metodologia própria que 
apoia a gestão estratégica das empresas e fundamenta-se basicamente em indicadores, metas 
e perspectivas. Efetue texto dissertativo, explicando as dimensões do BSC. 
R: O BSC não é um mapa estratégico, mas uma metodologia completa para medição 
de processos empresariais. Entretanto, um de seus produtos é o planejamento 
estratégico voltado para a atuação da empresa em longo prazo. 
A formação desse mapa é feita por meio da resposta às perguntas essenciais de 
cada uma das perspectivas, sempre pautando-se na missão e visão da empresa. 
Com as respostas dessas perguntas pode-se estabelecer metas, tempo de execução 
e medidores de desempenho. 
Assim, para que o mapa seja corretamente desenhado é preciso que nele estejam 
dispostos: 
• Objetivos: o que a empresa quer conseguir em cada uma das 4 perspectivas no 
futuro? 
• Metas: quantitativamente, quais são as metas da empresa com o objetivo 
proposto? 
• Indicadores: como será feita a mensuração das metas? 
• Iniciativa: como a empresa se colocará em movimento para alcançar o 
objetivo? 
Exemplo dessa construção aplicada à perspectiva financeira: 
• Objetivo: aumentar o lucro operacional da empresa 
• Meta: aumentar em 10% o lucro operacional ao ano 
• Indicadores: demonstrativo de lucratividade mensal em comparação ao ano 
anterior e demonstrativo anual 
• Iniciativa: aumentar vendas, reduzir despesas administrativas, reduzir custo 
de produção 
A meta, então, serve de base para a criação de indicadores que possam mensurá-
la. As iniciativas, por fim, são as ações que deverão ser feitas dentro da empresa 
para atingir as metas e, em consequência, o objetivo. 
Com o mapa estratégico desenhado, a empresa tem uma ideia de onde quer ir. 
Além disso, os indicadores bem definidos, pautados nas metas, ajudam a entender 
se as ações que estão sendo feitas dentro da organização corroboram ou 
prejudicam o cumprimento dos objetivos. 
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