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Atividade de Percurso Sistema de Controle na Administração Pública (6)

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ESTELITA THIMÓTEO CORRÊA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: CHEQUES INDEVIDOS CORRIGINDO UM 
ERRO DE VÁRIOS MILHÕES DE DOLÁRES 
 
 
 
Atividade de Percurso apresentado como requisito 
avaliativo para aprovação na Disciplina Sistema 
de Controle na Administração Pública do Curso de 
Pós- Graduação Lato Sensu MBA em Gestão 
de Instituições Públicas do Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETEMBRO DE 2020 
PORTO VELHO –RO 
 
 
 
 
 
A responsabilidade com o gasto público é o tema maior quando discutimos a Prestação de 
Contas, Tomada de Contas e a Tomada de Contas Especiais. Nesta Atividade de Percurso eu 
escolhi para você um estudo de caso disponibilizado na Casoteca da Escola Nacional de 
Administração Pública - ENAP. 
Este caso escolhido se apresenta na forma de um texto de 8 páginas que conta uma história 
fictícia adaptado para o português de um pagamento de subsídio agrícola em um programa do 
governo federal e do governo de províncias. Nele um procedimento indevido leva a um erro de 
vários milhões de dólares. 
Baseando-se nos conteúdos discutidos na Unidade II da nossa disciplina leia atentamente o caso 
e responda as seguintes questões: 
1) Quais são os problemas neste caso, do ponto de vista dos seguintes atores 
individuais? Quem é responsável, neste caso, pelo quê? Descreva, em linhas 
gerais, as responsabilidades de cada ator. 
• Ministra 
• Vice-ministro 
• Secretária de Administração e Finanças do Ministério (Joan Hull) 
• Secretário de Programas Agrícolas do Ministério (Peter de Franco) 
Primeiramente, descreveremos as responsabi l idades de cada 
ator: 
Um ministro é responsável pela gestão de uma pasta de uma área 
de governo. No caso, a Ministra (Rosal ine de Groot) é a responsável pelo 
Ministério da Alimentação e Agricultura (MMA) que gerencia um programa 
que envolve o governo federal e governos provinciais a mais de 150 mil 
agricultores em todas as províncias. 
 
O vice-ministro tem a função de representar o ministro, onde 
somente por delegação executa tarefas designadas. Nesse estudo 
ver if icamos que o vice-ministro é o responsável para informar diretamente 
a ministra (Rosal ine de Groot) sobre a crise f inanceira a respeito dos 
pagamentos a maior de sua gestão. 
 
A Secretária de Administração e Finanças do MMA (Joan Hull) , 
é responsável pelos serviços de auditoria interna do ministério, além de 
vár ias outras áreas: f inanças, recursos humanos, tecnologia da 
informação e planejamento e gestão de capital, também é responsável 
por centro de atendimento a clientes agrícolas (fo rmado por escritór ios 
locais em centros agrícolas-chave e um pequeno cal l center). 
 
 
 
O Secretário de Programas Agrícolas do MMA (Peter de 
Franco), é responsável pelo desenho do programa, e também pela equipe 
que decide se um agricultor está ou não qual if ica do para receber o 
subsidio agrícola. É a equipe dele que aprova ou reprova os pagamentos. 
 
Observamos neste estudo de caso uma divergência de 
pensamentos, claramente a Secretária de Administração e Finanças 
(Joan Hull) não entende-se com o Secretário de Programas Agrícolas do 
MMA (Peter de Franco) pois os cheques emit idos pela Secretaria de 
Programas Agrícolas indicaram um aumento alarmante nas taxas de 
erros, onde os erros sempre favoreciam ao agricultor, o que 
consequentemente gerou um déf icit de milhões de dólares ao governo 
local. 
Joan Hul l tenta esclarecer a crise ao vice - ministro, argumenta, 
diz não entender Peter Franco. O vice-ministro exige uma solução. 
Ao ler o texto de Andrew Graham, encontramos uma ministra rural 
e que negocia diretamente com a sociedade local. A própria 
administração do MMA é composta por diversos funcionár ios 
provincianos. O que claro, fortalece o agricultor. 
Devido a part icipação da comunidade ser muito forte, seguir as 
recomendações dos auditores não é algo assim tão simples, que por 
vár ias vezes terminou engavetado no gabinete do vice -ministro. 
Entretanto, após uma conversa com a diretora de auditoria de sua 
conf iança, tomou ciência dos pagamentos a maior de subsídios agrícolas, 
que não poderiam mais ser ignorados devido ao alto índice de erros. 
A Secretária de Administração e Finanças da MMA parecia estar 
sozinha na causa “pagamentos a maior”. Ela preocupadíssima com os 
números, porém, a ministra, o vice-ministro e o Secretário de Programas 
Agrícolas do MMA pareciam estar em maior s intonia. Por várias vezes 
tentou alertar o vice-ministro e mesmo argumentar com Peter de Franco, 
que sempre defendia o seu programa com “unhas e dentes”, e que os 
auditores para ele seriam apenas números. 
Diante desses impasses e para manter a harmonia da equipe do 
ministério, o que restava a Joan Hull era torcer para uma desgraça maior 
em outro ministér io, que desviasse os olhos da impressa e do parlamento 
para o seu ministér io. 
 
 
Atender as necessidades do povo e ser ét ico muitas das vezes 
são contraditórios. Devia obediência às leis, mais também t inha um 
compromisso com os seus super iores que sempre a lembravam desse 
detalhe. 
Por dever ét ico, Joan Hul l deveria emit ir uma nota para 
conhecimento do vice-ministro e assim ter um respaldo caso as coisas 
piorassem. 
Joan Hull estava encurralada. Quando falamos em dinheiro 
público vem a obr igação da prestação de contas da sua boa e regular 
apl icação. 
Caso o concedente sol ic itasse uma Tomada de Contas Especial, 
isso representar ia o f im do programa e consequentemente um processo 
administrat ivo devidamente formalizado para a devolução dos recursos. 
O dever da prestação de contas é sempre responsabil idade do 
gestor que está em exercício na data def inida de sua apresentação. 
Bem, esses repasses teriam que ser muito bem just if icados. Por 
sorte, em se tratando de direito público, apesar das leis e formalidade s, 
também possui recursos pr ivi legiados, como f ixação de cláusulas e 
alterações poster iores. 
E por f im, esses desentendimentos na equipe do MMA teriam que 
acabar. Usamos o dinheiro? Usamos!!! Mais não fugimos da f inalidade, 
dependendo da just if icat iva, talvez o governo federal até mandasse mais 
dinheiro para esse programa. 
Devido a super ior idade da administração pública poder ia encerrar 
o contrato a qualquer tempo, porém antes di sso, todas as alternativas de 
tentar salvar o programa dever iam ser fei tas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Escreva uma Nota ao vice-ministro, resumindo as recomendações do que deve 
ser feito para apurar os acontecimentos descritos neste caso. 
 
MINISTÉRIO DA ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA 
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 
DEPARTAMENTO FINANCEIRO 
 
NOTA INFORMATIVA 001/2020-DAFMMA 
 
Recomendações ao vice-ministro para adequações quanto aos pagamentos a 
maior do Ministério da Alimentação e Agricultura MMA 
 
Tendo em vista o Programa do Governo Federal res ponsável pela 
emissão de cheques para o pagamento de subsídios agrícolas, a Secretaria de 
Administração e F inanças, responsável pelos serviços de auditória interna do 
Ministér io de Al imentação e Agricultura – MMA, recomenda atenção às 
medidas a serem observadas para control e de pagamentos a maior. 
 
 I – Manter o f luxo de caixa posit ivo, planilhas de entradas e saídas devem ser 
emitidas ao Departamento Financeiro semanalmente; 
I I – Levantamento quanto aos pagamentos indevidos e a solici tação dos valores 
por parte dos responsáveis; 
I I I – Suspensão temporária do Programa, para adequações e reformas; 
IV – Cooperação e busca de parcer ias para novos programas, com o intu ito de 
melhorarias; 
V – O prazo para pagamentos dos futuros subsídios devem ser superiores a 60 
dias; 
 
Pelo exposto, a Secretaria de Administração e F inanças reforçaa 
importância dessas recomendações para melhorias e equi l íbrio deste programa 
agríco la. 
 
 
Joan Hull 
Secretaria de Administração e Finanças do MMA

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