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Folder Interação Medicamentosa

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As interações medicamentosas podem influenciar 
na ação dos anticoncepcionais orais através do 
sinergismo, sendo assim, inibindo o efeito do 
medicamento. 
 
São conhecidos como: 
Contraceptivos Orais Simples 
São os medicamentos à base de progestogênios 
conhecidos também por progestinas, que são 
hormônios sexuais femininos, secretados, pelo 
corpo lúteo durante o ciclo menstrual e também 
durante o início da gravidez pela placenta nas 
primeiras semanas de gestação. Sendo conhecidos 
por minipílula, apresentam eficácia reduzida, 
entretanto o seu uso está relacionado a alguns 
feitos benéficos como: 
➢ Redução da cólica menstrual; 
➢ Diminuição do fluxo menstrual intenso; 
➢ Sintomas pré-menstruais e tensão 
mamária; 
➢ No entanto, seu uso não está relacionado 
com aumento do risco para doenças 
malignas e os efeitos adversos. 
 
 
Contraceptivos Orais Combinados 
Os contraceptivos orais combinados são 
considerados bastante eficiente apesar de que em 
caso de alguma doença intercorrente ou interação 
medicamentosa sua eficiência pode ser reduzida. 
Sendo constituídos por dois hormônios sintéticos 
o estrogênio e o progestogênio, que são similares 
aos sintetizados pelo ovário feminino. 
 
Podem ser classificados em: 
Monofásico 
Apresentados na forma de comprimidos em 
quantidade de 21, 24 ou 28, são compostos por 
etinilestradiol e progestágeno, sendo assim, tendo 
dose e composição igual para todos. 
Bifásico 
Apresentados em forma de pílulas contendo os 
mesmos compostos, porém constituídos em dois 
blocos com doses diferentes. 
Trifásico 
Apresentam os mesmos constituintes, sendo 
preparações que as 21 pílulas são divididas em três 
blocos com doses diferentes. 
 
 
Mecanismo de ação dos contraceptivos 
hormonais: 
A hipófise é responsável por produzir os 
hormônios LH e FSH, onde ambos tem por 
função elevar e diminuir seus níveis ao longo de 
cada ciclo menstrual, assim, estimulando a 
produção do estrogênio e progesterona que tem 
como função regular o desenvolvimento, 
crescimento e a maturação puberal, que são os 
processos reprodutivos, regular o ciclo menstrual 
e a ovulação, dentre outras funções. 
Os anticoncepcionais hormonais orais são 
constituídos por hormônios sintéticos 
progesterona e estrogênio, no momento que são 
ingeridos tem por função manter os níveis de 
hormônios estáveis, assim, inibindo a produção 
de LH e FSH, tendo por consequência a não 
ovulação. 
 
Principais alterações medicamentosa: 
É considerado interação medicamentosa todo e 
qualquer evento clínico onde o efeito de um 
fármaco é alterado pela presença de outro 
fármaco, alimento, bebida ou algum agente 
químico ambiental, podendo acarretar na inibição 
do efeito medicamentoso. 
 
 
INTERAÇÃO 
MEDICAMENTOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A interação pode ser feita de duas formas: 
Farmacocinética: 
Atua na forma de absorção, distribuição, 
biotransformação e excreção do fármaco, ou seja, 
atua no modo como o organismo age sobre o 
fármaco. 
Farmacodinâmica: 
Atua no local de ação do fármaco, ou seja, efeito 
do fármaco sobre as enzimas, proteínas e 
receptores celulares. 
 
Os anticoncepcionais são compostos por 
estrogênio e progesterona, que por sua vez, são 
absorvidos pelo trato gastrointestinal passando 
para a corrente sanguínea que é responsável pela 
condução até o fígado, local onde são 
metabolizados sendo excretado pela bile, 
voltando a ser lançados novamente para o trato 
gastrointestinal que por fim uma parte é eliminada 
nas fezes e a outra acaba sendo hidrolisada pelas 
enzimas das bactérias intestinais. 
Quando um paciente precisa tomar um 
antibiótico, ele elimina as bactérias da flora 
intestinal, que se torna responsável por hidrolisar 
o estrogênio, ocorrendo assim uma redução dos 
níveis de estrogênio, que tem por consequência a 
inibição deste hormônio, com isso, resulta na 
interação medicamentosa. 
 
 
São exemplos de medicamentos que realizam 
interação medicamentosa: 
• Penicilina (ampicilina, amoxicilina); 
• Tetraciclina; 
• Rifampicina. 
• Agentes imunossupressores 
• Anticonvulsivantes; 
• Barbitúricos; 
• Fitoterápicos; 
• Álcool 
 
Interação medicamentosa com progestogênos e 
estrógenos 
• Rifampicina: Devendo-se manter por até 4 
semanas, após deverá ser feito a suspensão 
do tratamento 
• Anticonvulsivante: Carbamazepina, 
Fenitoína e Fenobarbital 
• Anti-retrovirais: Lopinavir, Nelfinavir, 
Nevirapina e Ritonavir 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
SILVA, N. C. S. et al. Interações medicamentosas 
com contraceptivos hormonais orais. Única 
Cadernos Acadêmicos, Ipatinga, v. 3, n. 3, p. 1-
8, 2017. Disponível em: 
http://co.unicaen.com.br:89/periodicos/index.php/
UNICA/article/view/57/51. Acesso em: 05 mai. 
2020. 
 
VARELA, M. G. Contracepção hormonal. In: 
OLIVEIRA, C. F. (Coord.). Manual de 
ginecologia. Lisboa: Permanyer Portugal, 2011. v. 
2, cap. 29, p. 75-93. Disponível em: 
http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_29.pdf. 
Acesso em: 05 mai. 2020. 
 
 
Créditos: 
Texto: 
Mariana Silva Seidel 
Regina Gema Santini Costenaro

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