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ATIVIDADE ESTRUTURADA SERVIÇO SOCIAL

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
‘‘Uma análise dos movimentos sociais na 
contemporaneidade’’ 
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO 
(MTST) 
 
 
 
Aluno(a): Luciana de Mello Barreira Aleksitch 
 
 
 
RIO DE JANEIRO, 2020 
Aluno(a): Luciana de Mello Barreira Aleksitch 
 
 
 
 
 
 
‘‘Uma análise dos movimentos sociais na 
contemporaneidade’’ 
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM 
TERRA 
 
 
 
 
 
Atividade Estruturada apresentada à 
disciplina: Pesquisa em Serviço Social II 
(código: SDE0657), da Universidade 
Estácio de Sá - polo Teresópolis, sob 
orientação do Professor Viviane Cristina 
Silva Vaz. 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO, 2020 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.............................................................. 7 
2. Resumo analítico........................................................ 8 
3. CONCLUSÃO.............................................................. 11 
4. REFERÊNCIAS .......................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Movimento dos Trabalhadores sem Teto é um movimento social que luta 
pelo direito constitucional à moradia digna, não sendo apenas um movimento 
que luta totalmente por moradia, mas sim entende-se que parte dessa luta é 
ligada por maior melhores condições dignas de vida. O movimento é 
confundido na maioria das vezes pelo Movimento do Trabalhadores Rurais sem 
Terra que luta pelo direito a terra, ambos lutam por ocupação moradia, mas a 
luta do MTST apresenta uma luta um pouco mais complexa, mais urbana. 
Atualmente, 6,9 milhões de brasileiros não tem casa para morar, de acordo 
com dados do BBC NEWS BRASIL. Essa estimativa é preocupante, pois não 
vem de hoje, mas sim durante séculos, mais um fator para a desigualdade 
social no país. O conflito começa quando se questiona sobre o salário mínimo 
do país, sobre os preços abusivos dos alugueis. ‘‘Ou come ou paga aluguel’’ 
refletimos sobre esse argumento e concordemos que é clichê, entretanto real, 
pois é relacionado a clássica discussão ‘‘o que priorizar?’’ ‘‘alimentar-se e ficar 
à mercê das ruas ou alugar um cômodo para morar e passar fome?’’ 
Em suma, nota-se que a sobrevivência no Brasil é uma questão de 
escolhas/prioridades, obvio, nem todos tem a mesma realidade e oportunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.1 Resumo analítico 
 
Citado acima, o MTST luta na conquista de ter um teto, conforme previsto na 
Constituição Federal, entretanto há inúmeras vertentes inúmeros fatores que 
impedem esse direito, destacam-se: baixo salário e o alto valor imobiliário. 
Com o Déficit Habitacional crescendo desde a década de 90, tornou-se notório 
a necessidade de haver um grupo no qual brigasse contra o sistema em prol do 
direito à moradia. No ano de 1997, foi fundado o Movimento dos trabalhadores 
sem Teto que surgiu quando se foi entendido que o fato de não cobrar o 
governo em ter um teto para se estabelecer era algo que deveria ser cobrado, 
pois esse direito é constitucional. As vertentes no qual foram comentadas 
englobam o baixo salário e a alta demanda imobiliária; o indivíduo no qual 
citado acima é o autônomo, subempregado, desempregado e o sub-
remunerado, a proposito a maioria dos membros do MTST entra em uma 
dessas classificações. 
De acordo com a Carta Magna, o valor pago pela jornada do trabalhador deve 
atender suas necessidades vitais básicas e as de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene e entre outros. 
Voltamos a nossa atual realidade e questionamos a nós mesmos o seguinte: 
‘‘Como oferecer ‘‘conforto’’ a família com apenas R$1.045,00?’’. 
Analisando o caso de uma família com 4 membros e apenas 1 membro 
trabalha: 
• Aluguel – R$600,00 
• Alimentação – R$450,00 
 
Chega-se à conclusão de que a soma dos mesmos girou em torno de 
R$1.050,00 (inclusive, valor que ultrapassa o salário mínimo), colocado apenas 
dois tópicos, os mais essenciais, para compreensão da realidade brasileira. 
Sim, é essa a realidade do proletariado que é oprimido diariamente por um 
sistema totalmente desigual. Com isso, os trabalhadores encontraram força e 
espaço no MTST. É fundamental comentar sobre a alta demanda imobiliária 
que por consequência, ocorre a escassez de ofertas e eleva os valores dos 
aluguéis. O valor que coloquei acima é bem superficial, pois um aluguel de 
R$600,00, no mínimo se aluga uma kitnet. 
 
 
 8 
 
Há um discurso famigerado daqueles que defendem o movimento que diz que 
‘‘Uma pessoa trabalha e não consegue ter uma casa a partir do seu próprio 
trabalho’’. Esse discurso traz uma breve reflexão sobre a desigualdade social 
no país, pois envolve inúmeros fatores, como por exemplo: PIB (Produto 
Interno Bruto) e a alta taxa de desemprego, aliás se empregado há dificuldade 
em ter as necessidades básicas como um imóvel, quem dirá desempregado. 
A criação do Estatuto da Cidade trouxe aos membros do MTST esperança, 
pois esse estatuto determina que uma propriedade cumpre sua função social 
quando respeita as diretrizes do Plano Diretor de sua cidade, em outras 
palavras, se um imóvel esta vazio ou abandoando, a prefeitura tem que 
notificar por conta da função social, após 1 ano da notificação se o proprietário 
não agir conforme a lei, começa a ser gerado o IPTU progressivo, após mais 5 
anos de IPTU progressivo e o mesmo não tomar uma atitude vigente, o 
governo pode apropriar-se do imóvel pagando ao proprietário com o título da 
dívida. No Brasil, 7 milhões e 70 mil famílias não tem um lar para morar e, são 
aproximadamente 7 milhões e 900 mil imóveis abandonados pelo Brasil, ou 
seja, daria para abrigar todas as famílias e ainda sobraria. O que realmente 
ocorre com esses imóveis é que a prefeitura não notifica o governo e, com isso 
o processo nem começa a correr, mas porque o governo não é notificado? 
Simples, esses donos de imóveis que em sua maioria são donos de 
empreiteiras e fundo imobiliário são aqueles que financiam a campanha 
eleitoral. E o que o proprietário ganha deixando o imóvel abandonado? 
Conforme os anos se passam o imóvel começa a ser valorizado, isto é, 
digamos que naquele local onde o imóvel se encontra a prefeitura queira 
construir um imóvel, bom, a prefeitura paga um alto valor por aquele imóvel por 
conta do tempo no qual ficou invalido, logo quem ganha é o proprietário. Vale 
lembrar que, propriedade privada não é absoluta! Tem que haver finalidade, 
tanto para o dono, quanto para o estado. Como mencionado, os membros do 
MTST ficaram esperançosos, pois acharam que por meio do Estatuto da 
Cidade a questão imobiliária iria se ‘‘organizar’’, mas infelizmente há a 
presença de corrupção. O que a maioria da população não compreende em 
relação ao movimento é a necessidade, o movimento em si é muito julgado 
‘‘baderneiros’’ ‘‘terroristas’’ entre outras coisas, mas o MTST não sai invadindo 
quaisquer residência, mas sim antes de tudo mapeiam, pesquisam e procuram 
analisar todo histórico daquele imóvel. 
Com o crescimento das cidades brasileiras, se foi notório entender que deveria 
haver Politicas Publicas que atendesse a necessidade da população inferior. 
Posteriormente, no ano de 1960, com a pressão dos movimentos sociais 
decorreu-se em debate a Reforma Urbana que tinha como objetivo 
democratizar o direito a cidade, a fim de readequar espaços precários não 
utilizados das cidades, proporcionando fácil acesso à escola, hospital e entre 
9 
outros, em outras palavras, esses espaços precários são as comunidades, 
classe menos favorecida no qual não tem o devido acesso à educação, saúde 
e lazer. Entre seus principais propósitos: 
 
• Contenção da especulação imobiliária; 
• Combater os “latifúndios urbanos” (grandes propriedades não utilizadas 
ou ociosas), através da implantação de impostos e multas; 
• Combater a difusão de lotes vagos em zonas densamente habitadas;• Frear o crescimento desordenado das cidades, proibindo ou controlando 
o número de aprovações de loteamentos habitacionais, sobretudo 
aqueles localizados em zonas afastadas dos grandes centros urbanos; 
• Democratizar as ações públicas de investimentos em infraestrutura que 
privilegiam somente as zonas nobres das cidades, para que elas 
também realizem transformações nos espaços carentes das cidades. 
 
A Reforma Urbana foi fundamental para os membros do MTST, pois os ideais 
de ambos se igualavam, por exemplo, a contenção da especulação imobiliária 
que é ligada diretamente com o Estatuto da Cidade quando não é cumprido. O 
direito a cidade traz em uma de suas ideias a dignidade em ter uma educação 
de qualidade, mas em contrapartida é perceptível o quão as Políticas Públicas 
Educacionais são falhas, principalmente quando se trata do ‘‘pobre’’. Como 
exemplo, as Universidades Estaduais e Federais são em sua maioria no centro 
da cidade (referindo apenas ao Estado do Rio de Janeiro), com isso há uma 
jornada desafiadora até aquele discente chegar a universidade e, inúmeros 
fatores sociais influenciam nesse caminho: o fato de morar em comunidade, em 
tirar o dinheiro do próprio bolso para arcar com custos da passagem, pois 
algumas universidades não oferecem o Passe Livre, tem a questão da 
alimentação também que influencia bastante e entre outros, ou seja é difícil um 
jovem pobre e favelado ter acesso a universidade. Enfim, o MTST ainda segue 
com sua luta em prol do direito a moradia e igualdade de acesso. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
3. CONCLUSÃO 
 
Concluindo, é possível compreender causas e efeitos do Movimento dos 
trabalhadores sem Teto e sua contribuição como Movimento Social Brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
4. REFERÊNCIAS 
 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44028774, acessado 04/10/2020. 
https://mtst.org/, acessado em 05/10/2020. 
https://www.infoescola.com/administracao_/estatuto-da-cidade/, acessado 
em 05/10/2020. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/reforma-urbana.htm, 
acessado em 07/10/2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44028774
https://mtst.org/
https://www.infoescola.com/administracao_/estatuto-da-cidade/
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/reforma-urbana.htm

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