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Nome: Breno Rodrigues dos Santos
DEMOCRACIA HACKEADA
Com base nos documentários e filmes que o professor disponibilizou e recomendou, acabei sem querer encontrando um documentário produzido por Simon Ardizzone, Robert Carrillo Cohen e Russell Michaels, lançado pela HBO. que se chama democracia hackeada.
 Hacking Democracy, filmado durante três anos documenta as anomalias e irregularidades com os sistemas “e-voting” (voto eletrônico) que ocorreram durante os anos acima mencionados nas eleições americanas, especialmente no condado de Volusia, Florida. O documentário investiga possíveis violações à integridade das máquinas da empresa Diebold usadas nas votações. Além de muitos outros incidentes como a curiosa interrupção de uma eleição transmitida ao vivo na Flórida.
O filme investiga a integridade defeituosa das urnas eletrônicas, particularmente as fabricadas pela Diebold Election Systems , expondo backdoors anteriormente desconhecidos no software secreto comercial Diebold. O filme culmina drasticamente no hackeamento na câmera do sistema eleitoral Diebold em uso / em funcionamento no condado de Leon, na Flórida - o mesmo sistema de votação por computador que foi usado nas eleições americanas reais em trinta e três estados e que ainda conta dezenas de milhões de votos dos EUA hoje.
A história começa quando Bev Harris e Kathleen Wynne, diretora e diretora associada do grupo de vigilância sem fins lucrativos Black Box Voting, tentam descobrir até que ponto seria possível alterar os resultados nas urnas eletrônicas da Diebold Election Systems. Agora não sei se é Bev Harris ou Kathleen Wynne que durante sua visita no site da Diebold consegue ter acesso a um ficheiro interno, onde contém todas as informações de como funcionava o sistema de votos. Enfim, com ajuda do Dr. Herbert Hugh Thompson eles encontram diversos modo de bulhar a contage dos votos. É através da edição do arquivo do banco de dados que contém os totais de votação. Este arquivo é um banco de dados padrão e pode ser aberto por meios normais fora do programa de votação abrangente sem uma senha. Algumas jurisdições desabilitaram o Microsoft Access, dificultando a alteração do banco de dados, mas essa proteção foi desviada pelo Dr. Herbert Hugh Thompson por meio de um programa Visual Basic que procurava uma sequência de texto e editava o arquivo por meios externos. No entanto, as alterações nos resultados de qualquer uma dessas modas seriam detectadas se um funcionário vigilante das eleições comparasse os resultados com as fitas das urnas. 
Outra técnica de invasão foi demonstrada através da invasão do código de computador real usado nos cartões de memória Diebold Accu-Vote. Esse método foi descoberto pelo especialista finlandês em segurança de computadores Harri Hursti. Nesse hack, Harri Hursti manipulou o sistema de votação por varredura óptica da Diebold para fazer o candidato errado vencer, adicionando votos negativos (negativos) a uma corrida. Isso resultou na corrida tendo votos literalmente subtraídos do total de votos. Esses métodos foram testados pelo supervisor de eleições do condado de Leon,Ion Sancho, no sistema de votação por varredura óptica Diebold usado por Tallahassee, Flórida em todas as suas eleições anteriores. Esse método demonstrou, ao contrário de uma declaração anterior da Diebold, que uma pessoa que tentasse fraudar os votos de uma delegacia precisaria acessar apenas o cartão de memória, não o sistema de votação por varredura óptica ou o software de tabulação. Esse método, quando checado entre o sistema de votação de varredura óptica e o software de tabulação, imita perfeitamente um resultado legítimo e faz com que a máquina de votação produza uma impressão falsa de voto zero, confirmando falsamente que o cartão de memória não tem votos dentro dele antes do início da votação. O ataque de Harri Hursti funciona: o ataque do Sr. Hursti ao AV-OS é definitivamente real. Ele conseguiu alterar os resultados das eleições, apenas modificando o conteúdo de um cartão de memória. Ele não precisava de senhas, chaves criptográficas e acesso a qualquer outra parte do sistema de votação, incluindo o servidor de gerenciamento de eleições GEMS. Após esse golpe histórico, Ion Sancho declarou: "Se eu não soubesse o que estava por trás disso, teria certificado essa eleição como uma contagem verdadeira dos votos". Portanto não importava o quanto eles provavam que esse sistema era inseguro a Diebold, continuava afirmando que não havia nenhuma irregularidade e seu sistema era totalmente seguro.
Uma informação importante era que nem mesmo o próprio estado tinha permissão para analisar o sistema da votos da diebold, apenas funcionários e cientistas da pro´ria empresa os testavam e o validavam como seguros.
Esse documentário é mais um elemento para demonstrar o risco que corremos ao aceitarmos passivamente uma sistema de votação eletrônica que não permite auditoria independente do processo de contagem e nem mesmo a recontagem dos votos em caso de dúvida, e isso porque não há a materialização do voto através de sua impressão, tal como ocorre em qualquer transação de cartão de crédito ou débito, ou num caixa eletrônico, sendo que no caso do voto a impressão não fica com o eleitor, mas é depositado numa urna à parte, seguindo certos critérios que respeitem o sigilo do voto. Foram constatadas fraudes nas eleições presidenciais norte-americanas em 2000 e 2004, amplamente divulgadas por todas as mídias internacionais.
Por fim, digamos que todo os esforços não valeram de nada, já que mesmo com todas as provas, Cuyahoga não alterou a sua posição após as audiências, e gastou 22 milhões de dólares em maquinas de ecra táctil e de leitura óptica da Diebold em 23 de dezembro de 2005.
Link do documentário: https://www.youtube.com/watch?v=sMjbuyPqIhs

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