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projeto prática História da arte

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Licenciatura em Artes Visuais
 Tutor:Arethusa Almeida de Paula
 Aluno: Clarice Freire Zuffo
VILHENA/RO
2019
1-Relatório sobre cada período: 
Realismo
O Realismo, apresentam aspectos comuns: o resgate do objetivismo na literatura, o gosto pelas descrições e o combate ao Romantismo. Entre os três movimentos, o Realismo foi o que buscou uma maior aproximação com a realidade ao descrever os costumes, os conflitos interiores do ser humano, as relações sociais, a crise das instituições etc. 
O Realismo propôs a investigação do comportamento humano e denunciou, por meio da literatura, os problemas sociais, abandonando assim a visão idealizada do Romantismo. No Brasil, o principal representante da prosa realista foi Machado de Assis, embora outros escritores também tenham produzido obras de grande relevância para o período. Foi na obra daquele que é considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos que o Realismo realizou-se com perfeição nos planos técnico e temático.
Arquitetura Realista
Em busca de atender os novos desejos e necessidades das pessoas, provenientes da industrialização, os arquitetos foram capazes de criar cidades que tivessem fábricas, armazéns, lojas e outros estabelecimentos, para adequar tantos os trabalhadores, quanto a classe da época.
ROCOCÓ
Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e foi usado inicialmente em decoração de interiores. O termo rococó deriva do francês rocaille, que em português, por aproximação significa “concha”, isso é significativo na média em que muitas vezes podemos perceber as linhas de uma concha associadas aos elementos decorativos desse estilo. Também pode ser associado à palavra “embrechado” que é uma técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizados originariamente na decoração de grutas artificiais.
A arte rococó refletia, portanto, os valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que lhe desse prazer e a levasse a esquecer de seus problemas reais. Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos nas molduras.
Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores dos hotéis parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o rococó: as linhas curvas, delicadas e fluídas, as cores suaves, o caráter lúdico e mundano dos retratos e das festas galantes, em que os pintores representaram os costumes e as atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver e dos prazeres sensuais. Além disso, possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, frivolidade e exuberância.
As principais características da arquitetura rococó no exterior são:
· Menores proporções e normalmente edifícios com apenas dois andares baixos;
· Fachadas mais alinhadas e alisadas, pois são abolidos os elementos clássicos decorativos (colunas, frontões e esculturas), mantiveram-se as balaustradas, as cornijas e os entablamentos, os ângulos retos foram suavizados por curvas;
· Telhados de duas águas;
· Portas e janelas maiores e com arcos de volta-perfeita;
· Decoração exterior concentra-se nas portas e janelas, nas consolas (peça arquitetônica saliente que serva para colocar estatuetas e vasos, também chamadas de mísulas); e
· Utilização de ferro forjado, em grades para jardins, lagos, portas e varandas.
Os jardins continuam a ser parte da arquitetura civil, tal como no barroco, e compõe-se de grandes relvados com arvoredos, esculturas, rampas e lagos, pavilhões de caça, pequenos apartamentos, pagodes chineses e quiosques turcos. Estes espaços servem de locais de reuniões íntimas com fogos de artificio, festas de máscaras e celebrações públicas.
Destacamos as características mais presentes no interior da arquitetura:
· O salão principal é o centro das dependências à volta do qual há algumas salas secundárias e escadaria para o andar superior, onde ficam as divisões privadas dos donos da casa;
· As divisões são baixas, pequenas, independentes, arredondadas e com pavimento parquet (tacos de madeira), iluminadas pelas portas-janelas, pelos vários espelhos e pelos candeeiros e lustres;
· A decoração das divisões é feita com diferentes tipos de móveis: cômodas, escrivaninhas, grandes relógios, poltronas, etc. Em cima deles eram colocados bibelôs de prata e porcelana;
· Uso de materiais que pintados imitam mármores;
· As paredes são cobertas de decoração com cores claras, misturando-se com dourado e prateado das molduras das telas, tapeçarias, afrescos e relevos; e
A pintura do Rococó divide-se em dois campos nitidamente diferenciados. Um deles forma um documento visual intimista e despreocupado do modo de vida e da concepção de mundo das elites europeias do século XVIII, e o outro, adaptando elementos constituintes do estilo à decoração monumental de igrejas e palácios, serviu como meio de glorificação da fé e do poder civil.
NEOCLÁSSICO
Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade europeia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.
Nas palavras de Edgar Allan Poe “a glória que foi a Grécia, e a grandeza que foi Roma”.
A linha mestra do estilo neoclássico eram as figuras severas, desenhadas com exatidão, que apareciam em primeiro plano, sem a ilusão de profundidade dos relevos romanos. A pincelada era suave, de modo que a superfície da pintura parecia polida e as composições eram simples, para evitar o melodrama rococó. Os fundos, em geral, incluíam toques romanos, como arcos ou colunas, e a simetria e as linhas retas substituíam as curvas irregulares.
As antigas ruinas também inspiraram arquitetura. Imitações dos templos gregos e romanos se multiplicaram da Rússia à América. O pórtico do Panteon de Paris, com colunas e cúpulas coríntias, copiava exatamente o estilo romano. Em Berlim, o portão de Brandenburgo era a réplica da entrada da Acrópole de Atenas, com uma carruagem romana em cima.
Resumem-se as principais características:
· Retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos;
· Academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;
· Arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles;
· Estilo sóbrio, antidecorativo, linear, antissensual, volta-se ao desenho, simplicidade da natureza, nobre, sereno, histórico.
2-Apresentação das obras de cada período 
	
Realismo
   
O 
Realismo surge entre 1850 e 1900. Fruto das artes produzidas na Europa. Ele foi influenciado pela industrialização que dominava a época.
Pintura Realista
A pintura busca retratar a objetividade com que os cientistas retratavam os fenômenos, esquecendo, assim, os temas antigos, históricos e a imaginação. Sendo parte da criação, apenas, aquilo que é real. É nesse período que surge a "pintura social" que retrata os problemas dos trabalhadores da sociedade contemporânea.
Principais Pintores do Realismo
Gustavo Coubert (1819-1877) - criador da pintura social, mostrando temas que retratavam o cotidiano, as classes sociais mais pobres e os trabalhadores do século XIX.
Courbet pintou com frequência sua família e suas irmãs e seu pai estão presentes em todas as suas obras mais importantes. Juliette desempenhou um papel especial em sua vida. Ela foi uma figura importante na sua comitiva e foi, depois de sua morte, sem reservas, dedicado à sua memória, mesmo a tentativa de censura traços do caráter de Courbet e os aspectos de sua carreira.
ROCOCO 
Dentre os pintores deste período, destacamos:Jean-Antoine Watteau (1684-1721) era oriundo de Valenciennes, mas instalou-se em Paris, onde faleceu aos 37 anos de idade, de tuberculose. É considerado um verdadeiro mestre da pintura rococó francesa. Seus personagens são joviais e parecem dedicados ao gozo das coisas boas da vida, à busca de uma cultura perfeita e da alegria de um viver tranquilo. Ele começou a pintar suas próprias visões de uma vida divorciada de todas as privações e trivialidades, uma vida fictícia de alegres piqueniques em parques de sonho onde nunca chove, de saraus musicais onde todas as damas são belas e todos os enamorados graciosos, uma sociedade em que todos se vestem de sedas sem ostentação, e onde a vida dos pastores e pastoras parece ser uma sucessão de minuetos. Mas há um toque de tristeza e melancolia, certo ar de tédio em meio ao prazer. Tal como Rubens, a quem ele admirava. Watteau era capaz de transmitir a impressão de carne palpitante através de uma pitada de giz ou cor.
François Boucher (1703-1770) pintou expressões ingênuas e maliciosas em suas numerosas figuras de deusas e ninfas em trajes sugestivos e atitudes graciosas e sensuais não evocavam a solenidade clássica, mas a alegre descontração do estilo rococó. Além dos quadros de caráter mitológico, pintou, sempre com grande perfeição no desenho, alguns retratos, paisagens (“O Casario de Issei”) e cenas de interior (“O pintor em seu estúdio”).
Na escultura e na pintura da Europa oriental e central, ao contrário do que ocorreu na arquitetura, não é possível traçar uma clara linha divisória entre o barroco e o rococó, quer cronológica, quer estilisticamente.
Mais do que nas peças esculpidas, é em sua disposição dentro da arquitetura que se manifesta o espírito rococó. Os grandes grupos coordenados dão lugar a figuras isoladas, cada uma com existência própria e individual, que dessa maneira contribuem para o equilíbrio geral da decoração interior das igrejas.
Aparecem novos cânones estéticos:
· As linhas curvas e contracurvas do barroco continuam, tornam-se mais delicadas e fluídas, organizadas em S ou em C, ou contracurvas duplas;
· Em relação à figura humana, utiliza-se o cânone anatômico maneirista (corpo alargado e silhueta caprichosa), mas dão leveza e graciosidade aos gestos, atitudes e posições, tornando-os sempre de certa forma galantes, cortesãos e muito elegantes;
· Grupos escultóricos em que as composições têm movimento e ritmo, um sentido cênico faz o enquadramento da escultura como cenário a ela destinado.
Os escultores têm preferência pelas esculturas decorativas e ornamentais que complementam a arquitetura, de forma a cobrir todas as estruturas e superfícies. A estatuária de pequeno porte, destinadas às decorações dos interiores, com pequenos objetos, sem função utilitária (bibelôs, bustos, estatuetas religiosas, composições 
Neoclássica
Os fundadores da jovem ciência da arqueologia proporcionaram as bases documentais dessa nova arquitetura de formas clássicas.Surgiram assim os edifícios grandiosos, de estética totalmente racionalista: pórticos de colunas colossais com frontispícios triangulares, pilastras despojadas de capitéis e uma decoração apenas insinuada em guirlandas ou rosetas e frisos de meandros.
Utilização de materiais nobres tradicionais como mármores, granito e madeira, e modernos como ladrilho cerâmico e ferro fundido, de baixo custo e maior funcionalidade.Tetos planos, abóbodas e berço ou de aresta emoldurada e cúpulas nas zonas centrais das construções e assentes em tambores rodeados de colunas com entablamentos circulares.
As cidades tiveram de se adaptar a essas construções gigantescas. Desenharam-se largas avenidas para abrigar os novos edifícios públicos, academias e universidades, muitos dos quais conservam ainda hoje a mesma função.
Os escultores neoclássicos foram marcados pelo rigor e pela passividade e sua produção academicista é considerada fria. Estátuas de heróis uniformizados, mulheres envoltas em túnicas de Afrodite, ou crianças conversando com filósofos, foram os protagonistas da fase inicial da escultura neoclássica. Mais tarde, na época de Napoleão, essa disciplina artística se restringiria às estátuas equestres e bustos focalizados na pessoa do imperador. A referência estética foi encontrada na estatuária da antiguidade clássica, por isso as obras possuíam um naturalismo equilibrado.
Quanto aos materiais utilizados, os mais comuns eram o bronze, o mármore e a terracota, embora, a partir de 1800, o mármore branco, que permitia o polimento da superfície até a obtenção do brilho natural da pele, tenha adquirido preponderância sobre os demais. Entre os escultores mais importantes desse período destacam-se o italiano Antonio Canova, escultor exclusivo da família Bonaparte, e o dinamarquês BertelThorvaldsen, que chegou a presidir a Accademiadi San Lucca, em Roma.
3- Referencias bibliográfica
Mulheres peneirando trigo, Gustave Courbet, 1855. Disponível em: <http:// www.gustavecourbet.org/The-Winnowers,-1855.html>. Acesso em: 10 abr. 2012. 
O desesperado (autorretrato), Gustave Courbet. Disponível em: <http://www. gustavecourbet.org/The-Desperate-Man2.html>. Acesso em: 10 abr. 2012. 
Palácio de Cristal, 1851. Disponível em: <http://jvillavisencio.blogspot. com/2011/04/vidro-na-arquitetura-visao-de-sintese.html>. Acesso em: 10 abr. 2012. 
Bonjour, Monsieur Courbet, Gustave Courbet, 1854. Disponível em: <http:// home.vs.moe.edu.sg/whitenoise/Artists/Courbet.html>. Acesso em: 11 abr. 2012. 
O semeador, Jean-François Millet, 1851. Disponível em: <http://www.mfa.org/ collections/object/the-sower-87265>. Acesso em: 11 abr. 2012. 
Millet, As respigadeiras, Jean-François Millet, 1857. Disponível em: <http:// www.musee-orsay.fr/es/info/gdzoom.html?tx_damzoom_pi1%5Bzoom%5D=1&tx_ damzoom_pi1%5BxmlId%5D=000342&tx_damzoom_pi1%5Bback%5D=es%2Fcoleccion es%2Fcatalogo-de-obras%2Fresultat-collection.html%3Fno_cache%3D1%26zsz%3D9&c Hash=c4d12703fe>. Acesso em: 11 abr. 2012. 
Almoço na Relva, Édouard Manet, 1862-1863. Disponível em: <http://
https://www.suapesquisa.com/artesliteratura/neoclassicismo.htm
https://pt.wahooart.com/A55A04/w.nsf/O/BRUE-7YRE3F

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