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Arte na Idade Contemporânea e seus Estilos

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ART A ARTE NA IDADE CONTEMPORÂNEA E SEUS ESTILOS 
 
A arte na Idade Contemporânea compreende-se no período entre a Revolução Francesa (1789) e o 
presente. 
Foi uma época caracterizada por revoluções e grandes transformações artísticas, demográficas, sociais, 
políticas, tecnológicas e econômicas. Neste contexto, a vanguarda artística surgiu, buscando uma nova 
linguagem estética consistente com a nova sociedade do século XX. 
A principal característica da arte na Idade Contemporânea é a liberdade de expressão e atitude 
provocante. Também o uso da linguagem e vocabulário que escandaliza e humoristicamente critica a 
cultura e os tempos. 
A arte abandona a imitação da natureza e se concentra no mundo interior dos personagens, no sensível, no 
conceitual e na linguagem das formas. Prevalece o inconsciente, a reconstrução mental do trabalho, 
exigindo do espectador uma nova atitude para com a obra. 
As pinturas e esculturas fogem da figuração e avançam em direção ao abstrato. Elas quebram com as 
linhas, com as cores tradicionais e com a perspectiva única. Criam desenhos geométricos e a visão 
simultânea de várias configurações de um objeto. A arquitetura, por outro lado, abandona a simetria para 
dar lugar à assimetria. 
Neoclassicismo 
 
 
Entre o século XVIII e XIX, no final de um e início do outro, 
surgiu o estilo chamado Academicismo (nas academias mantida pelo governo europeu, seria ensinada as 
concepções da arte greco-romana) ou Neoclassicismo (volta da arte greco-romana), na França. 
De acordo com os neoclassicistas, só haveria arte, se os artistas resgatassem os ideais gregos e 
renascentistas. Dessa forma, a arte nesse período era considerada bela. 
Nas escolas de belas-artes, os alunos deveriam conhecer a arte do período antigo e por isso era produzida 
baseada na técnica e nas conveções gregas e romanas. 
Arquitetura Neoclássica 
Em todas as partes, via-se a arte grega e o renascimento. Um exemplo está nas edificações, como em casas 
ou em templos religiosos, colunas, frisos, estátuas, planta dos edifícios com forma de cruz, etc. As obras 
arquitetônicas que mais se destacaram foram: 
 A Igreja de Santa Genoveva, projetada por Jacques Germain Soufflot, um dos primeiros 
arquitetos do estilo, e; 
 A Porta de Brandemburgo, localizada em Berlim, projetada pelo arquiteto Karl Gotthard 
Langhans. 
Pintura do Neoclassicismo 
A pintura é inspirada na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, principalmente em 
Rafael, um pintor que se destacou por usar o equilíbrio entre as cores. As Revoluções Francesa e Industrial, 
causaram grandes mudanças nas artes nesse período. Geralmente as obras expressavam fortes emoções e 
um realismo, fazendo da obra uma grande influência para a época. 
Principais Pintores 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques-Germain_Soufflot
 Jacques Louis David (1748-1825) - pintou fatos relacionados à vida do Imperador Napoleão, 
se tornando pintor oficial. As características encontradas em suas obras foram: realismo, 
emoção, sentimentos, o imperador, etc. 
 Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867), através de David, que o influenciou no 
período, suas obras possuiam cenas da mitologia grega e da história, assim como retratos e 
pessoas nuas que deixavam muita crítica. Ele soube retratar a fisionomia da sociedade da 
época. 
 O neoclassicismo foi trazido ao Brasil pela corte portuguesa em 1808. 
 O neoclassicismo chegou ao Brasil graças à corte portuguesa por volta de 1808. Uma das 
primeiras manifestações do movimento se deu em 1826, no momento da fundação da Academia 
Imperial de Belas-Artes. 
 Na literatura, esse período foi marcado pelo arcadismo. As principais características da produção 
literária desse momento foram a simplicidade, a objetividade e os temas voltados à natureza. 
 Os principais autores do período viviam em Vila Rica. Os grandes expoentes do movimento 
foram: Cláudio Manuel Costa (1729 – 1789), Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) e Silva 
Alvarenga (1749-1814). 
 O neoclassicismo foi fortalecido ainda mais no Brasil no ano de 1816, quando chegou ao país a 
Missão Artística Francesa, formada por 40 artistas neoclássicos. Os sinais do movimento foram 
mais notados na literatura e na arquitetura. 
 O neoclassicismo pregava o racionalismo, o equilíbrio, a ordem, a moderação e a economia. A 
grande inspiração do movimento foi o legado cultural da Antiguidade Clássica. 
 
O ROMANTISMO 
Depois Revolução Francesa uma série de mudanças culturais e intelectuais foram acionadas em paralelo 
com as transformações econômicas sociais e políticos da revolução burguesa e a revolução industrial. 
Estes foram refletidos nos movimentos da arte do século XIX. 
Os estilos do século XVIII, o neoclassicismo e rococó, simultaneamente cederam espaço para o 
movimento romântico. Um exemplo da expressão da arte na Idade Contemporânea foi na pintura de 
Gericault, que rompeu com as convenções estéticas. 
Os artistas procuraram libertar-se das formas e modelos clássicos para conseguir uma arte mais 
espontânea, viva e pessoal. Buscavam sua clientela em um público burguês que sancionou seu sucesso 
com a demanda de seu trabalho em um mercado de arte cada vez mais animado; e não tanto nos padrões 
tradicionais (nobreza, clero, monarquia). 
Goya é um caso excepcional. Apesar do fato do Romantismo ter chegado atrasado na Espanha e durado 
pouco, seu estilo pessoal superou os cânones românticos. Com o tempo, influenciou artistas de todo o 
mundo, sendo unanimemente considerado como um dos precursores do impressionismo. 
O IMPRESSIONISMO 
Embora o termo impressionismo seja aplicado em diferentes artes, como a música e a literatura, seu 
aspecto mais conhecido, e o que foi o precursor, é a pintura impressionista. 
O movimento impressionista foi desenvolvido a partir da segunda metade do século XIX na Europa, 
principalmente na França. Sua característica, à grosso modo, era a tentativa de capturar a luz (visual 
“impressão”), independentemente da identidade do que projetou. 
Ou seja, se seus antecessores pintaram formas com identidade, os impressionistas pintaram o momento da 
luz, além das formas subjacentes. O movimento foi batizado pelos críticos com ironia e ceticismo, sendo 
diametralmente oposto à pintura metafísica. 
 Veja também: Como era a arte na idade moderna 
O MODERNISMO 
Modernismo – outro estilo da arte na Idade Contemporânea – é o termo usado para designar uma corrente 
de renovação artística desenvolvida no final do século XIX e início do século XX. 
Em diferentes países, recebeu várias denominações: 
 Art Nouveau (na Bélgica e França); 
 Estilo moderno (na Inglaterra); 
 Secession (na Áustria); 
 Jugendstil (na Alemanha e países nórdicos); 
 Liberdade ou Floreale (na Itália); 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte
http://mitologia-grega.info/
https://artout.com.br/arte-na-idade-moderna/
https://artout.com.br/art-nouveau/
 Modernismo (na Espanha). 
Embora exista certa relação que os torna reconhecíveis como parte da mesma corrente, em cada país o seu 
desenvolvimento foi expresso com características distintivas, distinguindo-se pela sua criatividade, pelo 
gosto pelo refinamento, pelo desejo de deixar a realidade cotidiana e por conhecer outras culturas e 
costumes. 
VANGUARDA 
Vanguarda vem da palavra francesa avant-garde, um termo no vocabulário militar que designa a parte 
mais avançada do exército, que confrontaria a avançada “linha de frente” na exploração e no combate. 
No campo artístico, uma série de movimentos artísticos do início do século XX foi chamada de 
vanguardas históricas. Esses movimentos buscaram inovação na produção artística. Destacaram-se pela 
renovação radical em forma e conteúdo. Também exploraram a relação entre arte e vida, além de 
reinventar a arte confrontando movimentos artísticos anteriores. 
CARACTERÍSTICAS DA VANGUARDA DENTRO DA ARTE NA IDADE CONTEMPORÂNEA 
Uma das características visíveisda Vanguarda é a atitude provocativa. Foram publicados manifestos em 
que tudo o que foi produzido anteriormente foi atacado. O descarte acontecia por serem consideradas 
obras desatualizadas, enquanto ao mesmo tempo, havia a reivindicação do original, do lúdico, desafiando 
os modelos e valores existentes até o momento. 
Diferentes ismos emergiram (futurismo, dadaismo, cubismo, construtivismo, ultraismo, surrealismo, etc.). 
Eram diferentes correntes de Vanguarda com diferentes fundamentos estéticos, embora com 
denominadores comuns: 
 A luta contra as tradições, buscando o exercício da liberdade individual e da inovação; 
 Audácia e liberdade de forma; 
 A natureza experimental e a rapidez com que as propostas se sucedem; 
 O poeta / artista / arquiteto de vanguarda não é feliz. Como o passado não o ajuda, ele precisa 
procurar uma arte que responda a essa novidade interna que o homem está vivendo, contando 
com a novidade original que é carregada por dentro; 
 Os velhos temas eram abandonados, pois careciam de substância e não respondiam ao novo 
homem; 
 A poesia era tocada constantemente com o símbolo; 
 As regras tradicionais de versificação precisavam de maior liberdade para expressar 
adequadamente seu mundo interior; 
 Na reação contra o modernismo e imitadores dos mestres desta corrente, havia uma consciência 
social que os levava a tomar posições contra o homem e seu destino; 
 Novos temas, linguagem poética, revolução formal, desaparecimento da anedota, proposição de 
temas como o antipatriotismo; 
 Aprofundamento no mundo interior dos personagens, porque eles eram apresentados através dos 
estados mais ocultos da alma; 
 O tempo cronológico não era importante, mas sim o tempo psíquico. Era levado em conta o 
aspecto de apresentação, uma vez que apenas sugeria ao leitor completo. O autor exigia, não só a 
presença de um leitor atento que desvendasse os fatos apresentados, mas que iria 
inteligentemente montando as peças do romance de nosso tempo. 
MANEIRISMO 
Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, por volta de 1520 até meados de 1610, 
um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da Antiguidade Clássica: o Maneirismo (a 
palavra maniera, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e 
um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones 
clássicos. 
Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros 
preferem vê-lo como um estilo, propriamente dito. O certo, porém, é que o maneirismo é uma 
consequência de um renascimento clássico que entra em decadência. Os artistas se veem obrigados a 
partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas 
adquiridas durante o renascimento. 
Uma de suas fontes principais de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa nesse momento. Não 
só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de Lutero. Carlos V, depois de derrotar as 
tropas do sumo pontífice, saqueia e destrói Roma. Reinam a desolação e a incerteza. Os grandes impérios 
começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo. 
Pintores, arquitetos e escultores são impelidos a deixar Roma com destino a outras cidades. Valendo-se 
dos mesmos elementos do renascimento, mas agora com um espírito totalmente diferente, criam uma arte 
de labirintos, espirais e proporções estranhas, que são, sem dúvida, a marca inconfundível do estilo 
maneirista. Mais adiante, essa arte acabaria cultivada em todas as grandes cidades europeias. 
O maneirismo foi um protesto contra o que era sentido como racionalismo estéril e propriedade 
conservadora do classicismo. Os rebeldes maneiristas dobraram, racharam e quase romperam com a 
mentalidade dirigida por regras. Seus projetos eram excêntricos, complexos, cheios de surpresas e 
contradições. Para os classicistas, o ritmo regular era Deus. Para um maneirista, divino era o não 
convencional. De fato, todos os artistas de desse período que procuraram deliberadamente criar algo novo 
e inesperado, mesmo à custa da beleza “natural” estabelecida pelos grandes mestres, talvez tenham sido 
os primeiros artistas “modernos”. Veremos, de fato, que aquilo que é hoje designado por arte “moderna” 
pode ter tido suas raízes num impulso semelhante para evitar o óbvio e conseguir efeitos que diferem da 
convencional beleza natural. 
ARQUITETURA 
A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais 
longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, 
típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo 
estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na 
decoração. 
As principais características da arquitetura das igrejas são as naves escuras, iluminadas apenas de ângulos 
diferentes; coros com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum, 
produzem uma atmosfera de rara singularidade. A decoração mais marcante desse estilo são as guirlandas 
de frutas e flores, balaustradas povoadas de figuras caprichosas; caracóis, conchas e volutas cobrem 
muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista. 
Nos ricos palácios e casas de campo, encontramos formas convexas que permitem o contraste entre luz e 
sombra prevalecer sobre o quadrado disciplinado do Renascimento. A decoração de interiores ricamente 
adornada e os afrescos das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a 
transição entre duas épocas, expressa a necessidade de renovação. 
Michelangelo Buonarotti foi o primeiro a jogar com o estilo antigo, dando a seus projetos um toque de 
subversão. Ele que sempre insistiu em ser um escultor, provou ser igualmente versado em arquitetura, Ele 
tratava um edifício ou um conjunto de edifícios como uma massa de sólidos e vãos esculturais a serem 
moldados. Na Capela dos Médici em San Lorenzo, Florença, Michelangelo citou o vocabulário clássico 
apenas como blasfêmia. Ele rejeitou as ordens usuais, projetos janelas lisas que se afilavam mais do que 
inscreviam retângulos perfeitos, excluiu os capitéis das pilastras e, em geral, zombou de todos os 
preceitos sagrados. 
A Biblioteca Laurentiana (projetada em 1524) joga fora os ideais renascentistas de proporção equilibrada 
e estabilidade, pondo o interior em turbulento movimento. Michelangelo comprimiu colunas, como 
estátuas, dentro de nichos, mas – contra toda a evidência visual e intuitiva – elas sustentavam o peso do 
telhado. 
Sua imensa escadaria tripla obstinadamente ocupa a maior parte do espaço na área. Na arte inferior, cai 
como uma cascata. Tal desafio à tradição fez Vasari descrever Michelangelo como tendo “feito quebras 
tão bizarras no contorno dos degraus, distanciando-se tanto do uso comum, que todos ficaram 
admirados”. Michelangelo tratou todo interior da biblioteca como um apela de escultura, dando às 
paredes e escadas uma composição dinâmica. 
Seu novo projeto da Pizza Campidoglio, em Roma, é um triunfo da composição orgânica. Essa praça, no 
Monte Capitolino, perto do Fórum Romano, onde Rômulo supostamente fundou a cidade era pobre e 
deselegante. Michelangelo criou um projeto público imponente, no qual todos os elementos interagem. 
Inscreveu o espaço central ao redor de uma antiga estátua do imperador Marco Aurélio com um desenho 
oval no piso que, visto de cima, parece uma abóboda. Projetou escadarias imponentes e novas fachadas 
para as duas edificações já existentes, e acrescentou outra construção para criar um espaço trapezoidal. 
Nos edifícios que ficavam de frente, ele usou primeiro a ordem gigantesca (pilastras coríntias de 14m de 
altura que se estendiam por dois pavimentos)para sugerir uma unidade monumental. 
ATIVIDADE PROPOSTA 
ELABORE 10 QUESTÕES ONDE A ALTERNATIVA SEJA CERTO OU ERRADO,SENDO 
05 QUESTÕES COM ALTERNATIVA CERTA E 05 QUESTÕES COM ALTERNATIVA 
ERRADA. 
MAIS DETALHES NA NOSSA VÍDEO AULA OU VIA WATTZAP. 
 
http://www.historiadasartes.com/prazer-em-conhecer/michelangelo/
 
	ART A ARTE NA IDADE CONTEMPORÂNEA E SEUS ESTILOS
	Neoclassicismo
	Arquitetura Neoclássica
	Pintura do Neoclassicismo
	Principais Pintores
	O ROMANTISMO
	O IMPRESSIONISMO
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