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CONT MET E PRAT DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3

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CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
6a aula
 Lupa 
 
Exercício: CEL0354_EX_A6_201901055493_V3 11/08/2020
Aluno(a): JULIA BAVIERA DA SILVA 2020.3 EAD
Disciplina: CEL0354 - CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 201901055493
 
Leia o texto abaixo e responda:
Unidade e variedade
Há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada. Basta pensar nas
evidentes diferenças entre o modo de falar de um lisboeta e de um carioca, por exemplo, ou na expressão de um gaúcho
em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. As formas
regionais da língua portuguesa no Brasil vêm sendo valorizadas como parte importante da ampla diversidade cultural do
país. Além disso, o português empregado pelas pessoas que têm acesso aos meios de instrução difere daquele
empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que
goza de prestígio "a chamada norma culta" enquanto outras são vítimas de preconceito por empregarem formas menos
prestigiadas. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de
evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte desses grupos. O emprego dessas formas de língua proporciona o
reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma quadrilha de
contrabandistas. Desse modo, são criadas as gírias, variantes lingüísticas sujeitas a contínuas transformações. Ainda: o
exercício de determinadas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes
em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros,
médicos, químicos, biólogos, lingüistas e outros especialistas. E, em diferentes situações, um mesmo indivíduo emprega
diferentes formas de língua. Basta pensar nas atitudes que assumimos em situações formais (como, por exemplo, um
discurso numa solenidade de formatura) e em situações informais (uma conversa descontraída com amigo): em cada
uma dessas situações, procuramos adequar nosso nível vocabular e sintático ao ambiente cultural em que nos
encontramos. Ou seja, a língua é unidade na variedade. (Ulisses Infante. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Editora
Scipione, 2005, pp. 12-13. Adaptado)
De acordo com o texto, as variações regionais do português do Brasil:
são vítimas de discriminação por adotarem formas menos prestigiadas.
dificultam a comunicação entre um lisboeta e um carioca, por exemplo.
 manifestam a ampla diversidade cultural do país.
são abundantes e têm seu uso vocabular bastante restrito.
ao contrário de outras, não estão sujeitas a transformações contínuas.
Respondido em 11/08/2020 11:47:40
 
 
Há variações linguísticas regionais no Brasil, mas isso não implica que em um lugar se fala melhor que outro, são apenas
diferenças. Existem também ambientes formais e informais e a fala deve se adequar a cada espaço. Considerando esses
fatores, assinale a alternativa INCORRETA.
Devemos saber que, para cada momento, para cada espaço social, a fala deve ser produzida adequadamente ao
contexto de modo que o interlocutor compreenda e possa ter sentido para a situação.
Deve-se assumir uma postura de respeito e permitir que cada indivíduo fale do modo que é próprio ao grupo que
pertence.
 No Brasil não é preciso considerar as diferenças dialetais, pois a região sudeste é incontestavelmente superior às
 Questão1
 Questão2
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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demais regiões do país quanto ao emprego correto da língua.
 Em situações familiares ou em grupos de amigos, a linguagem coloquial seria a mais oportuna.
Quanto maior o conhecimento ou domínio da língua, a produção do falante pode ser de modo coloquial ou formal
conforme o ambiente inserido.
Respondido em 11/08/2020 11:47:43
 
 
Explicação:
Devemos considerar as diferenças dialetais com o objetivo de não apenas buscar entender e aprender tais peculiaridades
de cada grupo ou região, mas também, assumir uma postura de respeito e permitir que cada indivíduo fale do modo que
é próprio ao grupo que pertence sem que a comunicação torne-se prejudicada pelo preconceito do interlocutor. O que
deve ser considerado em questão é o valor da transmissão da informação e da compreensão desta no contexto
estabelecido.
 
 
Os PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Língua Portuguesa declaram: A questão não é falar certo ou errado,
mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar
o registro às diferentes situações comunicativas (p.31). A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
 O uso linguístico dialetal não é por si errado, é apenas diferente do uso de um outro dialeto.
O ensino da gramática normativa orienta a única concepção de padrão correto de uso de uma língua.
Todas as variedades da língua apresentam valores controversos.
 A língua padrão é a única que pode orientar a fala da escola.
A língua escrita deve ser usada como o único caminho para orientar a língua falada.
Respondido em 11/08/2020 11:47:46
Gabarito
Comentado
 
 
De acordo com Luft, a língua ¿não é propriedade privada de gramáticos ou linguistas, professores, doutores ou
escritores¿ .( LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade. São Paulo: Ática, 1993. P. 66).
Assinale a alternativa que NÃO está em consonância com essa citação
 A língua deve ser ensinada na escola apenas no nível formal para que o aluno não se confunda com outras
variações da língua.
O falante nativo da língua não deve ser proibido, cerceado, ou policiado no uso das palavras.
Para quem aprende a língua, as palavras devem ter a dimensão de liberdade de escolha e adequação conforme
as necessidades de que o falante tenha para suprir a sua comunicação com o interlocutor.
A escola deve considerar o uso da língua e o aprendizado de outros níveis da língua, sejam eles, formais ou
informais, para que propiciar liberdade de expressão.
Para expressar-se de forma plena com todas as palavras, o indivíduo deve ser inserido ao mundo com toda
liberdade, mas também, consciência e criticidade de modo a ser coerente e ter clareza na transmissão e
construção das frases e ideias.
Respondido em 11/08/2020 11:47:48
 
 
Explicação:
Para aquele que aprende a língua portuguesa, as palavras devem ter a dimensão de liberdade de escolha e adequação
conforme as necessidades de que o falante tenha para suprir a sua comunicação com o interlocutor. Fazer uso da palavra
de modo que caiba ao falante a sua liberdade pressupõe domínio das estruturas e diversidades para que expresse seus
pensamentos, ideias, sentimentos, sensações.
 
 
( ENADE 2008) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do
Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a
fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve,
ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os
que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando].
Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se
escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
 Questão3
 Questão4
 Questão5
A postura da professora demonstra que ela sabe que:
 as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
a correspondência entre os sons da fala e a escritafonética é invariável.
a língua portuguesa escrita não é fonética.
Respondido em 11/08/2020 11:47:53
 
 
Explicação:
No que tange a língua falada é preciso aplicar o conceito do "diferente", não o conceito de "certo e errado".
 
 
Considere a seguinte hipótese: uma professora desenvolveu um projeto de leitura e escrita com
sua turma, intitulado "Projeto Nossa Cidade". O planejamento incluiu o preenchimento de um mapa
da cidade, identificando os principais bairros, vias de acesso e meios de transporte. Os alunos,
divididos em grupos, fizeram entrevistas com moradores e pessoas que frequentavam a
cidade, museus e bibliotecas para buscar fatos históricos e informações sobre monumentos e
atividades mercantis como comércio, agricultura, pesca e turismo. Como resultado dessa pesquisa,
os alunos fizeram relatórios e criaram um jornal em que contaram a história da cidade,
transcreveram narrativas populares colhidas durante as entrevistas e divulgaram notícias sobre os
principais eventos culturais do local.
A partir da leitura dessa experiência, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma proposta
adequada para o ensino da língua portuguesa. 
 Valorizar o cotidiano vivido pelo aluno, mas sem considerar as variedades linguísticas
identificadas durante as entrevistas com os diversos grupos sociais. 
Aplicar uma abordagem comunicativa que favoreça a motivação aos estudantes para o
aprendizado da língua portuguesa, fazendo da produção de textos uma experiência
positiva.
Fazer uso de abordagens metodológicas para o ensino da língua, previstas pelos
indicadores dos PCNs de Língua Portuguesa, que privilegiam os usos e funções sociais da
língua.
Relacionar a escrita em conformidade com as normas gramaticais com os modelos textuais
socialmente reconhecidos.
Trabalhar a escrita como um sistema de representação da realidade do aluno e, para isso,
adotar práticas pedagógicas contextualizadas.
Respondido em 11/08/2020 11:47:58
 
 
Explicação:
O ensino de língua portuguesa não deve ser conduzido, apenas, pelo conhecimento das normas
gramaticas. A formação do aluno, como falante de seu idioma, deve levar em consideração as
variações linguísticas que se consagraram como expressão de grupos sociais diversos. Assim, é
importante que todas as atividades pedagógicas que envolvam o ensino de língua portuguesa
ressaltem a legitimidade das diversas variantes adotadas pelos falantes brasileiros.
 
 
Escreva V para verdadeiro e F para falso dentro dos parênteses e depois assinale a alternativa
correspondente a sua resposta.
( ) "Bah!, hoje fui à padaria comprar um cacetinho; mas como tá caro, tchê!" - Esta oração
exemplifica a variante linguística regional.
( ) "Data Venia, meritíssimo, há de se considerar que o réu não deve ser julgado por seus crimes-
fins" - Esta oração exemplifica uma variação linguística voltada ao regionalismo.
 Questão6
 Questão7
( ) "Mano, a fofoca da vizinha deu maió treta" - Nesta oração constam gírias, consideradas
variantes linguísticas socioculturais.
( ) "Moiçolas vestidas de branco, bailavam pelo salão de festas a comemorar suas doces
primaveras de 15 anos" - Nesta oração constam variantes linguísticas de gênero.
( ) "Esta cardiopatia parece-me grave, pois o ventríloquo esquerdo cardíaco está entupido"
- Nesta oração constata-se a variação linguística condicionada à fala técnica de um grupo
profissional.
V, V, F, V, F
F, F, V, V, F
F, V, F, V, V
V, F, V, V, F
 V, F, V, F, V
Respondido em 11/08/2020 11:48:03
 
 
Assinale a alternativa cuja variante linguística é a culta.
A gente não sabemos mais o que queremos.
Me perco nesse mar de solidão.
 Traga o prato pra mim comer.
 Dê-me outras opções e eu escolherei uma melhor.
Qué apanha, menino? Qué apanhá?
Respondido em 11/08/2020 11:45:52
 
 
 
 Questão8
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