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desafio profissional 6 Semestre 1

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Universidade Anhanguera Uniderp – Pólo Lucélia
Tutor (EAD): Prof. Eliane de Paula
Tutor Presencial: Ana Lucia Barros
Curso: Serviço Social
DISCIPLINAS NORTEADORAS: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS; POLÍTICA
SOCIAL DE ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE; REDE
SOCIOASSISTENCIAL E TERCEIRO SETOR; PROJETOS DE PESQUISA
EM SERVIÇO SOCIAL.
Acadêmicos:
ELIANA CRISTINA PALONI - RA 8929133525
GILBERTO CARLOS PERNOMIAN - RA 8929133460
INGRID ELISA PITARELO MELNIC – RA 8929138034
JEFFERSON APARECIDO DA SILVA – RA 8929134366
VALDIRENE FIGUEIREDO GARCIA – RA: 8520917891 
Novembro de 2016
LUCÉLIA – SP
Sumario 
INTRODUÇÃO	3
PASSO 1	3
PASSO 2	3
PASSO 3	7
PASSO 4	8
REFERÊNCIAS	8
INTRODUÇÃO
Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais descritas a seguir: Analisar o movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país; Compreender o significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; Identificar as demandas presentes na sociedade, visando formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado.
PASSO 1
Titulo: Prevenção e Combate a Violência contra Criança e Adolescente.
PASSO 2
Introdução: A assistência social é direito do cidadão e dever do Estado. No que diz respeito à criança pequena, ela tem por objetivos a proteção à família, à maternidade e à infância; o amparo a crianças/adolescentes carentes; à promoção da integração das crianças/adolescentes com deficiência à vida comunitária. Ela adquiriu status de política pública. A Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei 8.742/1993) supera a visão dos programas focalistas, opõe­se à ideia do clientelismo e assistencialismo, promove a descentralização, sobretudo à esfera municipal, e franqueia a formulação da política, dos planos e programas e o controle de sua execução à participação social. O SUAS regula e organiza em todo território nacional as ações sócio-assistenciais, disciplinadas pela Norma Operacional Básica – NOB. Duas funções
se destacam: a de defesa social e institucional, que visa dar à família acesso a informações sobre os direitos da criança/adolescente e a de vigilância social, para que as crianças estejam protegidas das perversas consequências da pobreza e a salvo da negligência, omissão, exploração, discriminação, crueldade e opressão. 
Justificativa: 
Crianças e adolescentes na faixa de 0 a 18 anos de idade constituem um contingente de exatas 59.657.339 pessoas, segundo o Censo Demográfico de 2010. Representam 31,3% da população do país. São, pelas definições da lei, 35.623.594 de crianças de 0 a 11 anos de idade – 18,7% do total do país – e 24.033.745 de adolescentes na faixa dos 12 aos 18 anos de idade: 12,6% da população total. Mas, como resulta problemático desagregar os dados de população – imprescindível para elaborar as taxas – para esses cortes etários, deveremos trabalhar com o agregado de <1 a 19 anos de idade. Nesse caso, crianças e adolescentes representam 62,9 milhões do total de 190,6 milhões registrados pelo censo de 2010 (33% do total do país) e peso das diversas categorias que integram as denominadas causas externas.
 Vemos que, em conjunto, essas causas vitimaram 608.462 crianças e adolescentes entre 1981 e 2010. O crescimento foi intenso na década de 80, quando o número de vítimas aumenta 22,4% o que representa um incremento real de 10,6% visto o aumento da população nesse período. Já na década de 90 o aumento é bem menor: as taxas de óbito por causas externas crescem só 4,3% e na primeira década do presente século as taxas praticamente estagnam ou até tem uma leve queda de 1%. Vemos que a tendência histórica da taxa por causas externas é de ir diminuindo seu ritmo de crescimento, se bem que nas três décadas o saldo foi um aumento global de 21,8% no número de vítimas e de 14,3% nas taxas. Um fato relevante a ser destacado é a marcante diferença evolutiva entre as causas naturais e as externas na mortalidade de crianças e adolescentes. Na contramão das denominadas causas naturais13 que diminuem de forma contínua e acentuada nas três décadas analisadas, as causas externas evidenciam crescimento, principalmente a partir do ano 2006. As taxas de mortalidade por causas naturais na faixa de <1 a 19 anos de idade despencam de 387,1 óbitos por 100 mil em 1980 para 88,5 em 2010. Isso representa uma queda de 77,1%. Cai para menos da quarta parte do que era em 1980. Já as causas externas, como acima apontado, passam no mesmo período de 27,9 para 31,9: crescimento de 14,3%. Com esse diferencial, aumenta de forma drástica a participação das causas externas no total de mortes de crianças e adolescentes, o que pode ser perfeitamente visualizado na tabela e no gráfico 2.3. Efetivamente, em 1980 as causas externas representavam só 6,7% do total de mortes de crianças e adolescentes. Para 2010 essa participação quadruplica: se eleva para 26,5%. E a tendência
visível nos últimos anos indica que essa participação vai crescer mais ainda.
PASSO 3
Problema: Em cenários de desigualdade econômica e social, desemprego, condições precárias de moradia, de saneamento básico, de instabilidade familiar, a distância entre o desejo, o direito e o dever dos pais de cuidar e educar seus filhos se torna mais difícil, senão, em casos específicos, impossível.
Objetivos : 1 - Alcançar a cobertura dos serviços de enfrentamento de situações de negligência, violência doméstica e as demais situações de exploração de crianças/adolescentes.
2. acompanhamento e o desenvolvimento de ações de prevenção à fragilização dos vínculos afetivos com as famílias das crianças/adolescentes em abrigos.
3.Acompanhamento das famílias das crianças/adolescentes inseridas no BPC, por meio de serviços sócioeducativos e desenvolvimento de ações socioassistenciais e de convivência para essas crianças/adolescentes.
4. Acompanhamento das famílias inseridas no Programa Bolsa-Família e que não estão cumprindo as condições estabelecidas.
 5. Ampliar a cobertura de ações sócioeducativas e de convivência à crianças/adolescentes em situação de trabalho infantil, alcançando a erradicação total dessa situação.
6. Restabelecimento do vínculo familiar e comunitário de 100% das crianças/adolescentes abrigadas por situação de pobreza.
PASSO 4
Revisão bibliográfica: 
Os Objetivos constam do Plano Decenal de Assistência Social – SUAS, 2007–2017.
Plano Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
http://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/PPNI-resumido.pdf
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/mapa-da-violencia-contra-jovens/
http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/MapaViolencia2012_Criancas_e_Adolescentes.pdf
Conclusão: Se o assassinato de qualquer criança ou adolescente já é inadmissível, que qualificativo merecem muitas de nossas taxas, que superam de longe os níveis epidêmicos para alcançar dimensão de verdadeira pandemia social. Claro indicador dessa situação é a posição do Brasil no contexto internacional. Sua taxa de 13 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes a leva a ocupar uma 4ª posição entre 92 países do mundo analisados, com índices entre 50 e 150 vezes superiores aos de países como Inglaterra, Portugal, Espanha, Irlanda, Itália, Egito, etc. cujas taxas mal chegam a 0,2 homicídios em 100 mil crianças e adolescentes.
E preocupam não só as magnitudes. Preocupa mais ainda a tolerância e aceitação tanto da opinião pública quanto das instituições precisamente encarregadas de enfrentar esse flagelo.
REFERÊNCIAS 
ABEPSS. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Lei de
Diretrizes Curriculares de 1996.
BECK, Alexandre. Tiras Armandinho. Disponívelem:
<http://criancaria.com.br/novosite/wp-content/uploads/2014/09/armandinho-1.jpg>.
Acesso em: 30 abr. 2016.
BRASIL. Constituição (1988). Texto Constitucional de 5 de outubro de 1988, com as
alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a nº 28/2000 e Emendas
Constitucionais de Revisão nº 1 a nº 6/94. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de
Edições Técnicas, 2000.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho
de 1990. Índice elaborado por Edson Seda. Curitiba: Governo do Estado do Paraná,
1994.
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma
Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS. Brasília, 2005.
Brasil, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de
Assistência Social PNAS/2014. Brasília, 2005.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora
Atlas, 1989.
SCATENA, Rosemeire. Projetos de pesquisa em serviço social: elaboração e
estrutura formal do projeto de pesquisa. Caderno de Atividades. Valinhos:
Anhanguera Educacional, 2015.
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