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Catastrofismo & Transformismo Trabalho

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0. Introdução
O presente trabalho versa em torno do catastrofismo segundo Cuvier e Transformismo segundo Lamarck, com presente trabalho procura-se explicar como essas duas teorias surgiram e oque essas teorias procuram explicar. A superfície terrestre é bastante dinâmica. Como tal, está em constante transformação: os continentes mudam de posição e os oceanos formam-se e desaparecem. 
O Catastrofismo foi a corrente de pensamento geológico mais aceite até meados do século XVIII, sendo o seu principal defensor Georges Cuvier, pai da paleontologia. Esta teoria explica a extinção de faunas e floras, por destruições sucessivas provocadas por inusitadas catástrofes ou cataclismos, de larga amplitude, que foram ocorrendo ao longo dos tempos geológicos e que atingiam enormes extensões da Terra.
 A teoria do transformismo de Lamarck é o conjunto de princípios e conhecimentos formulados por Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet Chevalier de Lamarck, em 1802, para explicar a evolução da vida. Lamarck nessa teoria surge como um dos fanáticos e que desenvolveu essa teoria dando exemplos práticos com as girafas. 
O presente trabalho tem como objectivo geral de compreender o surgimento das teorias de Catastrofismo (Cuvier) e Transformismo segundo Lamarck, identificar as bases das investigações da teoria de Transformismo segundo Lamarck. 
Para a realização do presente trabalho usou-se o método bibliográfico que constituio no uso de obras, e artigos publicados na internet. 
1. Catastrofismo (Cuvier)
O catastrofismo surgiu da obra e no pensamento de Georges Cuvier (1769-1832) para, ao gosto da crença no Dilúvio de Noé, explicar as mudanças abruptas ocorridas no decurso da história da Terra. Este naturalista, Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier, de seu verdadeiro nome, verificou a existência de descontinuidades importantes e bruscas nas faunas.
Segundo CUVIER (1832: 23), o catastrofismo é uma corrente de pensamento que defendia que as alterações que ocorriam no nosso planeta se deviam á ocorrência de grande catástrofes naturais (dilúvio), as quais, para além de provocarem a extinção da fauna e da flora existente, também explicariam a existência de fósseis de animais marinhos em zonas continentais. A estes períodos de extinção seguir-se-iam períodos de estabilidade em que uma nova flora e fauna voltariam a ocupar a superfície terrestre, originando uma nova era.
Um exemplo típico é a teoria associada com a suposta extinção dos dinossauros. Segundo esta teoria, a 65 milhões de anos atrás o impacto causado por um asteróide de cerca de 10 km de diâmetro teria colocado um fim ao período Cretáceo. 70% de todas as espécies, incluindo os dinossauros, teriam sido extintas. Esta teoria, que marcou grande parte do pensamento geológico até meados do século XIX, explicava não só as descontinuidades faunísticas, mas também as alterações ocorridas na Terra.
O principal defensor do catastrofismo foi o naturalista Georges Cuvier. Cuvier foi considerado o pai da paleontologia. Este verificou a existência de descontinuidades importantes e bruscas nas faunas, hoje referidas por “extinções em massa”, que interpretou como catástrofes, após as quais eram criadas novas faunas que viveriam até à sua extinção, numa nova catástrofe. 
Cuvier defendia que estas catástrofes, a que chamou revoluções, tinham atingido determinadas regiões do Globo, extinguindo faunas e floras que somente podiam ser estudadas através dos seus restos fossilizados. Ele refutava a noção de evolucionismo, defendendo que cada organismo só poderia funcionar como um todo; em que a mutação de uma espécie a inviabilizaria. 
Cuvier explicava as diferenças existentes entre as espécies assim como as formas que os fósseis das espécies encontradas em formações geológicas antigas apresentavam.
Quem seguiu Cuvier foi Georges Louis Leclerc, conde de Buffon. Leclerc foi o primeiro cientista a formular a teoria catastrófica para a formação do sistema solar; segundo o mesmo, os planetas existentes teriam sido formados devido à matéria separada do Sol resultante de uma colisão desta estrela com um cometa.
Para alguns defensores do Catastrofismo, o repovoamento tinha lugar por acção divina, no âmbito de uma corrente do pensamento, conhecida por Criacionismo, aceite por alguns naturalistas do século XIX, que também acreditavam que a última das catástrofes admitidas por Cuvier havia sido o Dilúvio Bíblico. 
Com o valor de uma crença religiosa, o Criacionismo defende que foi Deus que criou o Universo, a Terra, a vida em geral e a humanidade, e tem sido usado como rejeição ao Evolucionismo darwiniano, numa polémica ainda existente (criação versus evolução) em sociedades mais conservadoras.
2. Teoria do Transformismo de Lamarck (com exemplos)
Lamarck foi um naturalista francês que viveu entre 1744 e 1829. Seu trabalho como naturalista consistiu em importantes pesquisas sobre ciências naturais e história que o levaram a formular a primeira teoria da evolução biológica para encontrar respostas sobre os seres vivos. Ele também fundou a paleontologia de invertebrados para estudar o passado do fóssil.
2.1. Teoria do Transformismo de Lamarck exemplificada com girafas
Segundo ALMEIDA (2010: 12), a Teoria de Lamarck, também chamada de lamarckismo, afirma que a grande variedade de organismos não é, como se acreditava anteriormente, "sempre a mesma", mas que os seres vivos começam como formas muito simples que mudam com o tempo.
Isso significa que eles evoluem ou se transformam para se adaptar ao ambiente em que vivem. À medida que ocorrem mudanças no ambiente físico, os seres vivos adquirem novas necessidades que geram modificações transferíveis de uma geração para outra.
2.2. Bases de suas investigações
Os organismos vivos são corpos organizados produzidos na Terra por natureza durante um grande período de tempo.
As formas mais simples de vida surgem constantemente.
A vida, animal ou vegetal, em sua evolução perpétua, desenvolve gradualmente órgãos mais especializados e diversificados.
Cada organismo tem capacidade reprodutiva e regenerativa dos seres vivos.
Com o tempo, as condições causadas pelas mudanças na Terra e a assimilação de vários hábitos de manutenção dos organismos dão origem à diversidade da vida.
Segundo O’NEIL (2013: 24), O produto dessa diversidade é a "espécie" que materializa as mudanças na organização dos corpos vivos. 
Lamarck argumentou que, observando a natureza, a existência de muitas formas e hábitos diferentes entre os animais é inegável. Essa diversidade nos permite considerar inúmeras condições nas quais os seres de cada grupo de organismos (ou raça) responderam às mudanças para atender às suas necessidades.
Nestas premissas ele formulou duas leis básicas:
Em todos os animais, o uso frequente de seus órgãos fortalece suas funções, enquanto seu desuso constante enfraquece seu poder até que eles desapareçam.
A genética é responsável por perpetuar, através das gerações futuras, as mudanças que os organismos organizados tiveram que experimentar para atender suas necessidades diante das mudanças em seu ambiente.
2.3. Razões para sua pesquisa
As circunstâncias criam necessidades, criam hábitos, hábitos produzem modificações devido ao uso ou não de certos órgãos ou funções e a genética é responsável por perpetuar essas modificações.
As qualidades de cada geração vêm de seu próprio esforço interior e suas novas habilidades são herdadas de seus descendentes.
2.4. Exemplos que ilustram os princípios da Teoria de Transformismo 
Exemplo 1
Originalmente, as girafas tinham seus pescoços como cavalos. Eles geralmente vivem em áreas onde a seca é frequente, portanto, a necessidade de adquirir reservas de água a partir de plantas criou o hábito de se alimentar de brotos tenros das copas das árvores.
Com o passar do tempo, muitas gerações de girafas precisaram suprir essa necessidade, o que causou a modificação do comprimento do pescoço.
As girafas de pescoço comprido transmitiram essa característica a seus descendentes e cada geração nasceu com um pescoço mais longoque o de seus pais. Este processo continuou até que o pescoço das girafas atingiu o comprimento actual.
Exemplo 2
Devido aos prolongados períodos de seca, os rios de baixo nível não oferecem ao elefante volumoso a facilidade de tomar banho. Nem é possível que esse imenso animal se incline para alcançar a água de um pequeno poço com sua boca. Portanto, gerações sucessivas desenvolveram um longo tubo para beber e refrescar seu corpo.
Exemplo 3 
As iguanas geralmente são lentas e se alimentam de insectos que são muito ágeis, impulsionados pela necessidade de se alimentar, sucessivas gerações desenvolveram o uso independente de cada um dos olhos para capturar sua comida mais rapidamente. 
Exemplo 4 
O mecanismo de defesa de muitos animais para evitar ser devorado é outro exemplo de evolução. Em sua luta para sobreviver, eles desenvolvem mudanças físicas que afugentam seus predadores. Tal é o caso do baiacu que, na presença do inimigo, infla seu corpo. Hábitos de animais herdados, como este, existem infinidades na natureza. 
Exemplo 5 
Os pássaros se adaptam, geração após geração, o tamanho de seus bicos e pernas para melhor manipular o tipo de ramos que precisam para construir seus ninhos de acordo com seu habitat.
3. Conclusão 
Após o término do trabalho conclui-se que, na História da Terra têm ocorrido grandes alterações tanto a nível geológico como biológico. Com os sucessivos aparecimentos de floras e faunas fósseis, tornou-se cada vez mais óbvio que a Terra teria muito mais tempo de vida do que o que se pensava. Os estudiosos da natureza tentaram interpretar e explicar estes fenómenos que modificavam a superfície terrestre de diferentes maneiras. Assim, surgiram vários tipos de teorias, algumas das quais serviram de base ao conhecimento científico que é actualmente aceite. 
Conclui-se também que o catastrofismo é a corrente que defendia que as alterações que ocorriam no nosso planeta se deviam à ocorrência de grandes catástrofes naturais (dilúvio), as quais, para além de provocarem a extinção da fauna e da flora existente, também explicariam a existência de fósseis de animais marinhos em zonas continentais. 
4. Referencias Bibliográficas 
ALMEIDA, A.V.; FALCÃO, J.T.R. As teorias de Lamarck e Darwin nos livros didáticos de biologia no Brasil. Ciência & Educação, 16(3): 649-665, 2010.
CUVIER, Georges. Recherches sur les ossemens fossiles oú l’on rétablit les caracteres de plusiers espèces d’animaux que les révolutions du globe paroissent avoir détruites, I. Paris: Deterville, 1812. 
O'NEIL, D. D. (2013). Obtido de anthro.palomar.edu. acesso no dia 06 de agosto de 2019

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