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diversidade biologica evolucao e consevaçao das especies 1

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Diversidade Biológica, 
Evolução e Conservação 
das Espécies
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Claudio da Cunha
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan 
Bases históricas do pensamento evolutivo
• Introdução
• Pré-evolucionismo: dificuldades para sua aceitação e ensino
• Criacionismo, fixismo e “design inteligente” 
• As evidências iniciais da evolução biológica: tempo geológico e 
registro fóssil
• Processo de fossilização
 · Aprender os principais conceitos sobre evolução biológica e o 
processo de transformação histórica que permitiu modificar um 
pensamento criacionista cristalizado por milênios para uma nova 
forma de interpretar o mundo e os enormes ganhos científicos e 
sociais derivados desse conquista. 
 · Ver o processo de descobertas da paleontologia e os processos 
formadores dos fósseis, peças chave para a compreensão da origem 
do planeta e dos seres vivos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
É de fundamental importância que você compreenda e se posicione na linha 
do tempo histórico em que ocorreram as sequências de descobertas necessárias 
para que o conceito de evolução biológica fosse finalmente compreendido e os 
motivos que impediam o seu afloramento na ciência moderna.
ORIENTAÇÕES
Bases históricas do 
pensamento evolutivo
UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
Contextualização
Qualquer profissional da área das ciências biológicas deve compreender de 
forma clara, o conceito de evolução biológica inserido no contexto histórico. 
Dentre todos os ramos científicos, a evolução biológica é a que sofre mais ataques 
e contestações, por motivos geralmente ideológicos, sem uma base concreta de 
fatos. Não há religiões contestando publicamente a geografia, a matemática ou a 
química, mas ser contra a evolução biológica é uma questão de princípio básico 
para inúmeras crenças, como uma espécie de “questão de honra”. 
Para os profissionais que se dedicarão à pesquisa, os conceitos evolutivos são 
constantemente evocados para explicar os mais diferentes processos biológicos, 
passando inclusive pela área da saúde, de maneira semelhante à microbiologia, 
ignorada por séculos. 
Qualquer tipo de concurso que o estudante ou profissional venha a prestar na 
área, terá provavelmente questões envolvendo o tema e os diferentes processos 
tecnológicos e científicos necessários para sua comprovação. 
Aos profissionais que se dedicarem ao ensino, provavelmente enfrentarão em algum 
momento, alunos, pais, responsáveis ou outras pessoas envolvidas com a vida escolar 
ou o cotidiano dos educando, que possuem linhas filosóficas ou religiosas contrárias 
ao conceito e o ensino da evolução biológica. Nesse momento é fundamental que o 
profissional esteja munido de argumentações sólidas, evitando assim qualquer tipo de 
desgaste desnecessário e perdas na relação ensino-aprendizagem. 
Aprenda também como se formam os diferentes tipos de fósseis assistindo ao vídeo sobre os 
diferentes processos de fossilização. 
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=an0uErs72P8
Ex
pl
or
6
7
Introdução
Antes de iniciar nossa jornada, vamos definir o significado de evolução. Caso 
você tenha ouvido falar que evolução é a teoria que diz que o homem descende do 
macaco, está na hora de rever conceitos e mudar preconceitos. Vamos estudar os 
conceitos acadêmicos, científicos e os populares, que atrapalham sua compreensão. 
O primeiro grande erro se dá desde o início do surgimento das descobertas que 
levaram ao evolucionismo, quando a ideia e foi lançada para o público. De maneira 
equivocada confundem-se dois conceitos semelhantes evolução e progressão.
Progredir significa avançar para algo melhor. Evoluir significa mudar (do latim, 
“evolvere”, mudar, mexer), de onde derivam as palavras portuguesas “revolver” e 
“remexer”, ou seja, quando se diz que os seres vivos estão em um processo evolutivo 
continuo, o que deve vir à mente, é que mudanças ocorrem através do tempo de 
geração em geração, pelos princípios de variabilidade genética e hereditariedade, 
comuns a todos os seres vivos. Você leitor, é geneticamente diferente de seus pais 
e irmãos, assim como serão seus descendentes. 
No mundo popular, quando se fala em evolução, o ouvinte geralmente imagina 
uma progressão, ideia reforçada pelos meios de comunicação de massa, que o 
autor desse material chama de “evolução pokemoniana”, em que os personagens 
de um desenho animado muito popular “evoluiam”, aumentando progressivamente 
seus superpoderes, ou em filmes que apresentam um futuro em que os macacos 
atingiram inteligência semelhante à humana. Pura ficção.
Infelizmente, é dessa ideia errônea e superficial que surgem pessoas que ouvem 
e repetem que a evolução é uma teoria que diz que macacos um dia vão “evoluir” 
para formas humanas, assim como creem alguns que os humanos vão um dia 
evoluir para formas semelhantes à de extraterrestres com grandes cabeças e corpos 
pequenos, já que os “ETs”, são mais o evoluídos do que nós. 
Figura 1: A mais famosa e errônea descrição da evolução.
A figura 1 acima é um dos grandes ícones associados com a evolução e 
também a imagem que acabou por fixar um conceito absolutamente errôneo 
para a compreensão da evolução: uma progressão em linha reta, do “pior”, para 
“melhor”. Os mecanismos evolutivos não atuam dessa forma.
7
UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
Um ser vivo sempre é produto de um processo evolutivo, ou seja, todos os 
seres que estão vivos no momento presente são evoluídos; alguns mais parecidos 
com seus ancestrais remotos e outros mais modificados através do tempo. Cada 
ser vivo é uma mistura de características ancestrais (primitivas) herdadas com 
pouca ou nenhuma alteração a partir de ancestrais remotos e de características 
derivadas, que sofreram mudanças mais recentes Não podemos dizer que uma 
espécie viva é primitiva, embora suas características possam sê-lo (Futuyma,1992). 
Quando se quer dizer que um ser vivo é mais “evoluído” do que outro, diz-se que ele 
possui características mais alteradas pelo tempo, mais derivadas, em determinado 
aspecto, mas não mais evoluído no sentido de progresso, algo superior em relação 
ao inferior. Características podem permanecer inalteradas por longos períodos 
caso sejam positivas para a sobrevivência. As estruturas do DNA e do RNA são 
tão positivas para a sobrevivência e reprodução, que permanecem praticamente 
inalteradas desde os primórdios do planeta. O cérebro humano é mais complexo 
que de outros animais, mas cada um está adaptado e “evoluído” para exigências do 
seu ambiente. Um chimpanzé possui um sistema de memória de curto prazo muito 
superior ao nosso em relação à capacidade de memorizar alimento nas matas com 
um rápido olhar, mas nós possuímos atributos diferentes dos deles, que nos são 
mais favoráveis, como a capacidade de associação simbólica. 
Muitas espécies mantêm características semelhantes aos seus ancestrais remotos 
através do tempo sendo então chamados de “fósseis vivos”, tendo como exemplo, 
os samambaiaçus e o Celacanto, peixe crossopterígio que possui nadadeiras com 
ossos, semelhante aos peixes ancestrais que originaram os animais terrestres de 
quatro patas (tetrápodes).
Figura 2: O peixe ilustrado é um Latimeria chalumnae, ou celacanto, espécie única que vive em águas profundas 
do Oceano Índico. Dentro de suas nadadeiras existem ossos semelhantes aos encontrados nos ancestrais dos 
tetrápodes, apresentando então uma série de características primitivas que o torna um “fóssil vivo”.
A evolução não muda um indivíduo “para melhor” nem o faz de forma 
instantânea. Os processos evolutivos atuam sobre as populações através do tempo, 
alterando os seres vivos de modo geralmente lento, com raras exceções registradas 
em que uma mutação gênica ou cromossômica pode produzir alterações rápidas 
em um indivíduo que, as transmite aos seus descendentes.
8
9
Diz-se que as aves evoluíram a partir de répteis, ou seja, são seres cujas populações 
sofreram modificaçõesa partir de um ancestral, através do tempo. Consideramos 
aqui, de forma simplista, o seguinte conceito: 
População é um conjunto de seres da mesma espécie, que se entrecruzam e produzem 
descendentes férteis.Ex
pl
or
A evolução não é uma teoria, mas um fato que pode parecer tão estranho para 
alguns quanto à descoberta de que a terra é redonda, para tantos, há séculos atrás. 
O processo evolutivo jamais deixará de existir enquanto existir vida no planeta, e a 
cada geração, os seres vivos apresentam pequenas mudanças que podem ou não 
ser úteis para sua sobrevivência.
Importante!
Evolução biológica é um processo de mudança natural que ocorre através dos 
mecanismos de variabilidade genética e hereditariedade comuns a todos os seres vivos. 
Se certa variedade é mais apta para sobreviver em certas condições, essa característica 
genética determinada terá uma maior chance de ser repassada para um maior número 
de descendentes, tornando-se cada vez mais comum nas populações. Se a variedade 
for negativa, provavelmente desaparecerá, e se for neutra, pode permanecer de forma 
silenciosa através das gerações.
Importante!
Na física e na química, quando uma teoria se mostra suficientemente poderosa e 
aceita como explicação geral para certo fenômeno matematicamente mensurável, 
ela pode ser chamada de “lei”, como a lei geral dos gases ou a lei da termodinâmica. 
Porém, esse termo não é aplicado nas ciências biológicas. 
As descobertas e percepções de Einstein sobre a relação entre matéria e 
energia, bem como a possibilidade de transformar uma em outra, como ocorre nas 
reações nucleares das usinas ou bombas atômicas não são contestadas como simples 
hipóteses, mas continuamos chamando o corpo principal da ideia como “teoria da 
relatividade”. Como poucas pessoas são capazes de compreender a relatividade, 
sua contestação é praticamente zero. Infelizmente, a “teoria da evolução”, embora 
tão factual e comprovada quanto à “teoria da relatividade”, descreve e analisa os 
seres vivos que nos cercam e acaba por mexer com o próprio ego inflado dos seres 
humanos, gerando contestações com bases puramente emocionais.
Para a maioria das pessoas, é claro que um avestruz é parente próximo das 
emas, que o cavalo é parente do jumento, mas dizer que humanos são parentes de 
macacos, embora seja óbvio, deixa de ser óbvio por motivos não racionais.
A ciência moderna parte do pressuposto da falseabilidade, ou seja, a ciência 
precisa obrigatoriamente passar por questionamento. Assim, o ceticismo é uma 
ferramenta do método científico e não deve ser confundido com uma posição 
9
UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
ideológica de fé. A dúvida é inerente ao processo científico, e no mundo acadêmico, 
uma tese deve ser defendida, pois será atacada por outros cientistas que a analisam, 
fazendo parte corrente do método. Popularmente, quando uma pessoa é chamada 
de cética, dá margem ao conceito de “ateu”, e por consequência sem valores 
morais, gerando um preconceito irracional contra a ciência e os profissionais da 
área, particularmente contra os biólogos evolucionistas.
Pré-evolucionismo: 
dificuldades para sua aceitação e ensino
Ás vezes, em nossas conversas cotidianas nos perguntamos como era a vida de 
nossos ancestrais, sem as tecnologias modernas como celulares e computadores, 
ou ainda, como era a vida sem energia elétrica e suas tecnologias básicas como 
geladeiras e lâmpadas. Aprofundando se no tempo, como deveria ser a vida sem 
vasos sanitários, talheres, medicamentos e outras maravilhas nem tão modernas 
assim, que faltam para tantos?
É curioso imaginar nossos ancestrais imaginando a Terra plana, quadrada, com 
o sol e os outros planetas girando ao seu redor junto com todo o resto do universo, 
e estrelas «coladas» em uma abóbada celeste. Hoje, sabemos que estamos em um 
sistema solar de uma galáxia com muitos bilhões de estrelas semelhantes ou não 
ao nosso sol, em um universo com bilhões de galáxias já observadas, espalhadas 
em um espaço aparentemente infinito. Porém, a descoberta de outras galáxias foi 
feita por Hubble na década de 40 do século 20, enquanto ainda ocorria a segunda 
guerra mundial.
Se voltarmos a pouco mais de um século no tempo, estaríamos em um país 
onde a escravidão era legal, o analfabetismo era o estado educacional mais comum, 
predominantemente rural, sem noções básicas de higiene e inserido em um mundo 
que ainda ignorava a existência de micro-organismos. Um ou dois séculos podem 
parecer muito tempo para a vida de um ser humano, mas para a história, é um 
espaço de tempo relativamente curto. Pode-se dizer sem a menor sombra de dúvida 
que os conhecimentos e avanços tecnológicos dos últimos dois séculos, superam 
em muito, todo conhecimento e tecnologia criada desde os primeiros registros do 
Homo sapiens no planeta. 
Dessa forma, não é difícil encontrar pessoas que não acreditam na evolução 
biológica, pois se trata de um ramo da ciência razoavelmente jovem, quando 
comparado, por exemplo, com a geometria, a filosofia e a matemática, que 
remontam a séculos antes de Cristo. No mundo pré-evolucionista, os fatos são 
tomados como vontade divina, na qual é possível descrever e nomear, sem, no 
entanto, perguntar o porquê dos fenômenos, assim como quais os mecanismos 
impulsionadores. Havia seres vivos bons e úteis associados ao bem, e seres maus e 
inúteis, associados com o mal. 
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11
Figura 3: Carl Lineu, “pai da taxonomia” era criacionista, já que em 1753, o evolucionismo ainda não 
estava claro. Ao entrar em contato com uma diversidade inexplicável de seres vivos, criou teorias que 
corroboravam o dilúvio. Organizou a classificação dos vegetais por estruturas reprodutivas (flores) utilizado 
até hoje. Sua obra é inestimável para a biologia, embora tenha sido construída sob padrões fixistas. 
Fonte: Wikimedia Commons
Antes do evolucionismo, a atividade naturalista no ramo biológico era 
bastante restrita, concentrando-se na busca de novas espécies, coleta, descrição, 
nomenclatura (taxonomia) e conservação em coleções particulares ou em museus. 
Um estereótipo que se perpetuou na literatura brasileira, pode ser encontrado 
no clássico Inocência, de Visconde de Taunay, mostrando um cientista ingênuo 
caçador de borboletas a procura de uma nova espécie.
Após o surgimento do evolucionismo, demarcado a partir da publicação do livro 
Filosofia Zoológica de Jean Baptist Lamarck, em 1809, passamos a fazer perguntas 
sobre a natureza, obtendo respostas muito intrigantes, que se expandiram em novos e 
mais complexos conhecimentos, iniciando uma corrida intelectual nova e desafiadora.
 O pai da taxonomia, Carl Lineu, percebeu a grande variedade de plantas, suas 
pequenas variações em diferentes populações e admirou-se com a incrível adaptação 
dos seres vivos aos padrões ambientais, ou seja, já tinha em mente os princípios da 
genética, da fisiologia e da ecologia, mas o padrão de pensamento daquele momento 
histórico (1753) baseado no fixismo, impedia o salto intelectual, mantendo-o em 
uma luta interna para corroborar as novas descobertas com o advento mitológico do 
dilúvio, sua crença. 
Do ponto de vista educacional, a evolução biológica é muitas vezes colocada como 
uma mera curiosidade e não como teoria unificadora. Ao falharmos no ensino de 
evolução, deixamos em desconhecimento que a produção agrícola, a agropecuária, 
a domesticação de animais e plantas, a produção de medicamentos, o controle de 
doenças na prática médica, as novas tecnologias de biologia molecular entre tantos 
avanços, são produto direto dos conceitos de evolução biológica. 
11
UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
Além de ser relativamente jovem, variados fatores, influenciam a baixa aceitação 
pública da evolução biológica. Um deles está no seu grau de complexidade e a sua 
condição de fenômeno, de processo em andamento. A botânica estuda plantas, a zoologia 
os animais, mas a evolução estuda os processos formadores das plantas e animais. 
Comparandocom uma fábrica, podemos descrever facilmente uma 
matéria-prima como o látex e um produto acabado, como um pneu. Podemos 
mostrar uma foto ou uma amostra do produto, o que é fácil e materialmente 
palpável. Descrever todo o processo produtivo, do plantio da árvore, biossíntese, 
passando pelas modificações químicas que transformam o látex em borracha, até 
o produto final em funcionamento em nossos veículos, é muito mais complexo. 
O processo evolutivo ocorre em nível molecular, invisível, nos processos de seleção 
dos melhores genes e nos processos que induzem a variabilidade genética controlada. 
Olhar o produto acabado sem pensar no processo é muito mais simples. Observar 
a estrutura e o funcionamento do cérebro humano causa estupefação. É difícil não 
ficar emocionalmente envolvido quando se analisa a fundo tamanha maravilha da 
natureza. Analisar a evolução do sistema nervoso desde os primeiros neurônios 
que surgiram nos celenterados há cerca de 650 milhões de anos, até o cérebro dos 
vertebrados é uma jornada intelectualmente desafiadora.
Outra armadilha está no conceito de utilitarismo da natureza e sua causalidade, 
que permeia o olhar humano sobre a natureza. Não se deve partir do pressuposto 
que os seres vivos servem para alguma coisa, para um fim específico, colocados 
no mundo particularmente para nos servir. As estruturas que observamos nos 
seres vivos não necessariamente possuem uma função prática no tempo presente. 
Os seres vivos simplesmente são o que são. É muito confortável imaginar que as 
aves cantam para nos alegrar ou que as árvores da espécie Hevea brasiliensis 
produzem o látex para que nós humanos possamos fabricar pneus para nosso 
conforto, ou ainda que o criador do universo fez todos os seres da Terra apenas 
e tão somente para nosso uso (direito divino de uso). Esse tipo de raciocínio, 
denominado antropocentrismo, além de intelectualmente raso, tem um custo 
muito elevado e está levando o nosso planeta ao colapso por superexploração.
Criacionismo, fixismo e “design inteligente” 
Outro grande entrave para o reconhecimento da evolução biológica não parte da 
ausência de conhecimentos, mas de dogmas religiosos. Nesse momento, iniciam-se 
disputas ideológicas que não envolvem fatos concretos, mas orientações de crença. 
De forma alguma, devem ser colocados em disputa, os fatos reais e mensuráveis 
(fósseis, genética clássica, similaridade de DNA) contra valores sociais que são 
intrinsecamente morais, e descrevem condutas em diferentes sociedades. Ou seja, 
a ciência e a religião tratam de coisas distintas: a um cabe o mundo material e ao 
outro, o mundo espiritual, e devem caminhar paralelamente. 
12
13
Cabe salientar que a população do planeta é composta de bilhões de pessoas 
que não seguem os preceitos ocidentais, mas como nós fazemos parte da cultura 
judaico-cristã, vamos tomar como base a nossa história, particularmente a história 
europeia, da qual derivamos.
O conceito de mudança através do tempo choca-se contra um conceito ocidental 
milenar, o fixismo.
O fixismo parte do conceito histórico bíblico, de que todos os animais derivam 
de uma criação divina em um único momento específico (criacionismo), ou ainda 
do grupo de animais sobreviventes de uma total destruição do planeta (dilúvio). 
Associados com outras simbologias (“nada há de novo sob o sol”), o fixismo não 
aceita a mudança dos seres vivos através do tempo, por um preceito religioso. 
Portanto, o fixismo deriva do criacionismo. Cada sociedade tem seu meio de 
explicar a origem do universo, e logicamente, cada cultura vai acreditar que a sua 
é a versão verdadeira e que o criacionismo de outros povos é apenas mitologia. 
É sempre positivo lembrar que os bilhões de cristãos derivam do judaísmo, 
baseado no antigo testamento bíblico. Curiosamente, os judeus são milenarmente 
os mantenedores das sagradas escrituras, sem, entretanto criar embate contra a 
ciência moderna, sendo detentores de grande parte das descobertas científicas 
mais notáveis e incontáveis prêmios Nobel. 
Fixismo: conceito baseado na ideia de ausência de mudança através do tempo.
Criacionismo: interpretação da criação do mundo baseada em intervenção divina.Ex
pl
or
Figura 4: Giordano Bruno, queimado vivo em 1600 por não aceitar o 
dogma religioso da Terra como centro dos sistemas solar e do Universo.
Fonte: leiturasdahistoria.uol.com.br
13
UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
O direito de professar qualquer religião ou fé é garantido pela constituição 
brasileira, sendo também definido que o estado brasileiro é laico, ou seja, oficialmente 
a educação formal (dever do estado) não deve ser definida por preceitos de nenhuma 
doutrina religiosa.
Saiba mais sobre Giordano Bruno, queimado vivo por defender o heliocentrismo.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7o-hwM38QDwEx
pl
or
No século XX, várias religiões assumiram a evolução biológica e conseguiram 
separar os valores morais dos mecanismos que regem a natureza, como é o caso 
da religião católica, que hoje assume a evolução biológica como um mecanismo 
sob a vontade divina. Formas semelhantes de pensamento podem ser encontradas, 
com defensores em várias sociedades e países. O termo inglês “Intelligent Design” 
ou projeto inteligente, ou design inteligente, procura por uma via quase científica, 
descrever os fenômenos da natureza guiados por Deus. O movimento é cristão, 
derivado dos Estados Unidos da América, e que vem ganhando muitos adeptos. 
Historicamente naquele país, a disputa criacionismo versus evolucionismo, tem 
um grande aporte de recursos financeiros derivados de religiões cristãs, garantindo 
grande influência política sobre o currículo escolar, incluindo várias tentativas 
de proibir o ensino de evolução biológica nas escolas ou de tornar o ensino 
criacionista obrigatório nas aulas de ciências, o que se mostrou pouco produtivo 
para a sociedade, com reflexos que incluem o Brasil na mesma linha de doutrina. 
O design inteligente não possui respaldo científico, pois se baseia em uma doutrina 
de fé, e embora se defina como ciência, é considerado no meio acadêmico como 
uma pseudociência. 
As evidências iniciais da evolução biológica: 
tempo geológico e registro fóssil 
O que hoje chamamos de biologia, nasceu de um ramo da ciência denominado 
história natural, em que o profissional denominado naturalista possuía conhecimentos 
muito amplos aplicados aos fenômenos da natureza. Conforme o volume de 
conhecimentos foi a aumentando, foi necessário separar os ramos das ciências da 
terra no que hoje denominamos geologia das ciências que envolviam os seres vivos, 
surgindo a biologia.
Grandes expedições exploratórias foram feitas no mundo ainda em descoberta. 
No Brasil, muitas delas ganharam notoriedade mundial, com os trabalhos de 
Von Martius, Spix, Von Humboldt e Langsdorff.
14
15
Figura 5 : Chironectes palmata, a cuíca d’água, descrito na expedição do naturalista Georg H. von 
Langsdorf ao Brasil a partir de 1827 ; a cuíca é um marsupial brasileiro, aquático, com seis dedos, parente 
dos cangurus australianos. A diversidade tropical recém-descoberta e o parentesco entre os animais 
da América, da África e Austrália colocava em dúvida a interpretação literal do dilúvio e dos casais 
sobreviventes que repovoaram o planeta. (expedição Langsdorff )
 
Durante os séculos 17, 18 e 19, os naturalistas foram acumulando evidências que 
demonstravam que os seres vivos mudam através do tempo, e principalmente, de 
que o planeta Terra é muito mais antigo do que se supunha até então, contestando 
assim os preceitos religiosos do fixismo, dominantes até aquele momento.
Segundo estudos teológicos feitos a partir da genealogia de Jesus, de Noé 
e Abraão até Adão, o Arcebispo James Usher, publicou em 1620, “Sacred 
Chronology” (Cronologia Sagrada) que definia o ano de 4004 a.C. como a data 
oficial da criação do mundo (Gênesis). Essa data foi assumida como fato e a sua 
contestação era bastante difícil. 
Para os naturalistasfoi ficando cada vez mais evidente que o mundo não 
podia ter sido criado apenas 4 mil anos antes de Cristo, dadas as crescentes 
descobertas de seres vivos muito diferentes dos atuais. Não era mais possível 
explicar dinossauros como seres diluvianos, como até hoje tentam explicar os 
criacionistas mais extremistas.
Restos fossilizados de seres vivos sempre foram encontrados, mas geralmente 
eram considerados como erros na natureza na tentativa de formar seres vivos ou 
como restos do dilúvio, entre outras explicações, que envolviam forças malignas 
que colocavam dúvidas sobre a fé e retiravam os fiéis do caminho. 
A observação de camadas de rochas que se sobrepõem e que apresentam únicos 
e diferentes tipos de fósseis levou à percepção de que conforme nos aprofundamos 
nas camadas de rocha, mais antigas elas são, até que desaparecem completamente 
os registros de animais terrestres, seguidos de grandes períodos de vida restrita em 
ambientes aquáticos até seres muito simples e o total desaparecimento do registro da 
vida em um passado mais remoto. O estudo e análise dessas camadas e do tempo 
associado são denominados estratigrafia. Um estrato geológico é uma camada de 
15
UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
rocha que corresponde a certo período do passado, medido pelo tempo geológico. 
O principal nome na sistematização dos fósseis, incluindo a percepção de extinções 
causadas por grandes tragédias e mudanças climáticas através do tempo foi Georgers 
Cuvier (1769-1832), fundamental na sedimentação do pensamento evolucionista.
O tempo geológico utiliza escalas de milhares, milhões e bilhões de anos, 
enquanto o tempo cronológico que utilizamos é composto de minutos, dias e anos. 
O planeta Terra foi formado a cerca de 4,5 bilhões de anos e o Homo sapiens 
aparece nos registros fósseis entre 180 e 200 mil anos. Compreender o tempo 
geológico é um dos mais difíceis degraus para subir até o entendimento real da 
evolução biológica, dado o nível de abstração necessário.
Unidades de tempo
Evolução da vida
Eon Era Período Ma Época
Fa
ne
ro
zo
ico
Ce
no
zo
ico
Quartenário
18
Holoceno
Desenvolvimento do Homem
Pleistoceno
Terciário
65,5
Plioceno
Idade dos Mamíferos
Mioceno
Oligoceno
Eoceno
Paleoceno Extinção dos dinossauros e 
muitas outras espécies
M
es
oz
oi
co
Cretáceo 145,5
Idade dos Répteis
Primeiras plantas com flores
Primeiros pássaros
Dinossauros dominantes
Jurássico 199,6
Triássico
245
Pa
leo
zo
ico
Permiano
299 Idade dos Anfíbios
Extinção de trilobitas e muitos animais marinhos
Primeiros répteis
Grandes pântanos de carvão
Anfíbios abundantes
Primeiros insetos fósseis
Primeiras plantas terrestres
Primeiros peixes
Trilobitas
Primeiros organismos com conchas
Carbonífero
359
Devoniano
416
Siluriano
443
Ordoviciano
488 Idade dos 
InvertebradosCambriano
542
Pr
ot
er
oz
oi
co
Pré-Cambriano 2500
Primeira fauna de metazoários grandes
Primeiros organismos multicelulares
Ar
qu
ea
no
4030
4565
Primeiros organismos unicelulares
Idade mínima da crosta
Origem do Sistema Solar
Figura 6: Tempo geológico, estimado em milhões de anos (Ma)
Fonte: educacao.uol.com.br
16
17
Observando-se a estratigrafia e seus fósseis, pode-se perceber que ocorreu 
um grande período em que só eram registrados fósseis de peixes, seguida por 
um grande período em que ocorria apenas peixes e anfíbios, seguindo-se um 
período com peixes, anfíbios e répteis no mesmo estrato. Logo depois, surgem 
os primeiros registros de mamíferos e posteriormente de aves. Ou seja, podemos 
reconstruir temporalmente a evolução da biodiversidade dos vertebrados e dos 
grandes grupos de classificação, com anfíbios derivados a partir de peixes, répteis 
a partir de anfíbios e os dois grupos de animais de sangue quente (endotérmicos), 
surgindo em tempos diferentes, a partir de ancestrais diferentes. Primeiro, 
os mamíferos no período Triássico e depois, as aves no período Jurássico, a partir 
de ancestrais semelhantes aos dinossauros bípedes. A chamada “Era dos Répteis”, 
o Mesozóico, é a mais famosa pela diversidade de dinossauros, sendo composta 
pelos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, que durou no conjunto, cerca de 
180 milhões de anos e terminando com o famoso evento do asteroide que caiu 
na Terra produzindo uma das grandes extinções em massa, marcando o início do 
Cenozóico, com predomínio de aves e mamíferos. A Era dos peixes e dos anfíbios 
não conseguiu o sucesso de atenção atingido pela Era dos répteis.
Da mesma forma, a conquista do meio terrestre seguiu uma sequência de grandes 
grupos vegetais: as briófitas (musgos), seguidas pelas pteridófitas (samambaias, 
avencas, cavalinhas), ambas sem sementes e com dependência da água para 
reprodução, pois possuem gametas livre-natantes, seguidas pelas gimnospermas que 
já apresentam sementes, porém não possuem frutos (pinheiros, Cycas, Ginkgo) e mais 
modernamente as angiospermas, plantas com flores e frutos contendo sementes.
Há vários vídeos o sobre tempo geológico, alguns mais curtos outros mais completos. 
Busque no you tube o tema tempo geológico.
Disponível em: https://goo.gl/l6hr9v
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Apenas no século XX, com o surgimento da física nuclear, é que se pode fazer 
a datação das rochas com a precisão, a partir do decaimento nuclear natural 
ou meia vida de elementos radioativos (radiometria), fenômeno que transforma 
elementos químicos em outros menores, como o teste potássio 40 que decai para 
argônio 40 a cada 1,25 bilhão de anos e permite datações muito antigas, com essa 
restrição de tempo.
Importante!
O famoso teste do carbono 14 analisa a matéria orgânica e diretamente a partir 
da fixação dos isótopos de carbono do ar durante a fotossíntese, marcando o tempo 
“próximo”, com precisão máxima de 50 mil anos. É muito utilizado em arqueologia, mas 
pouco em paleontologia, que trabalha com um passado mais remoto e pouquíssimo 
material realmente orgânico. 
Importante!
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UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
Processo de fossilização 
A palavra fóssil deriva do latim fossile, aquilo que está enterrado. De maneira 
geral os fósseis são restos e evidências de seres vivos que viveram no passado. São 
normalmente encontrados encravados em rochas. Podem ser muito variados, como 
ossos, ovos, dentes, escamas, troncos, folhas, grãos de pólen (palinologia), pegadas, 
marcas de urina (urólitos), fezes (coprólitos) ou o produto de sua decomposição 
(ex. petróleo, derivado principalmente de fitoplâncton).
Fitoplâncton é o conjunto de algas microscópicas extremamente abundantes, em 
suspensão na água, base das cadeias alimentares dos ambientes aquáticos. Reservam 
energia absorvida na fotossíntese na forma de óleos.
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O cientista especialista em fósseis é denominado paleontólogo e a ciência é 
a paleontologia.
Figura 7: Madeira petrificada. Na realidade não há mais nenhum resto orgânico do vegetal. As células foram 
preenchidas por sedimentos e também a celulose foi substituída por partículas minerais dissolvidas na água/lama.
Fonte: Wikimedia Commons
Os processos de fossilização também são muito variados, resultando em fósseis 
muito distintos. A madeira de uma árvore pode ser “petrificada”, com a completa 
substituição da matéria orgânica por minerais quando fossilizada em meio aquoso 
rico em minerais ou por outros processos sob pressão e poucos minerais solúveis, 
dar origem ao carvão mineral, que preserva a base de carbono e o seu poder 
energético (calórico), como no carvão vegetal comum.
A arqueologia estuda os restos humanos, particularmente sob a ótica cultural e social , em 
um tempo mais recente, geralmente na ordem de séculos e milênios. A paleoantropologia 
estuda os mais antigos ancestrais do Homo sapiens.
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Originalmente desprezados ou associados com forças demoníacas, os fósseis 
começaram a ganhar relevância com os estudos de Robert Hook, que utilizando 
microscópios, definiu claramente em 1705, a origem orgânica do carvão mineral, 
apresentandomicroscopicamente as estruturas celulares típicas dos vegetais. 
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Estudou também os moluscos fósseis denominados amonitas, descrevendo como 
ocorre o processo de fossilização, com a lenta a substituição da matéria orgânica 
por minerais presentes na lama que sepultou os seres vivos e que posteriormente 
transformou-se em uma rocha sedimentar contendo o fóssil, processo popularmente 
chamado de petrificação, tendo como exemplo principal, as árvores petrificadas.
Figura 8: Fósseis de amonitas. Descritos por Robert Hook, 
auxiliaram na descoberta dos processos de fossilização.
Fonte: escuelacima.com
O primeiro fóssil de “dinossauro” foi exposto em 1795, na Inglaterra, um 
Mosassauro, iniciando uma enorme curiosidade por parte do público e iniciando 
uma corrida de caçadores de fósseis, que os vendem para museus e colecionadores 
do passado até os dias atuais.
Figura 9: Mosassauro, um grande réptil aquático ligado aos dinossauros. Primeiro fóssil 
de animal “monstruoso” exposto, iniciando uma longa sequência de descobertas.
Fonte: Wikimedia Commons
O Brasil possui grandes quantidades de sítios fossilíferos, destacando-se as 
maiores concentrações mundial de peixes fósseis, na Chapada do Araripe, no 
Piauí, de répteis voadores (pterossauros), no Ceará, e os maiores afloramentos de 
árvores petrificadas no Rio Grande do Sul. Além de dinossauros em muitos locais, 
com destaque para Minas Gerais. 
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UNIDADE Bases históricas do pensamento evolutivo
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Fóssil de dinossauro é encontrado em obra no Triângulo Mineiro
Notícias na imprensa brasileira sobre registros fossilíferos.
http://goo.gl/awjbwi
No rastro dos dinossauros
Material auxiliar para aulas de ciências: Revista Ciência Hoje para crianças
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/no-rastro-dos-dinossauros/
 Vídeos
Fósseis e processos de fossilização
Vídeo sobre o processo de fossilização.
https://www.youtube.com/watch?v=an0uErs72P8
 Leitura
Os fósseis entenderam-se sempre do mesmo modo?
Texto sobre a história da paleontologia.
http://fossil.uc.pt/pags/entend.dwt
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Referências
CUNHA, Claudio da. Genética e Evolução Humana. Campinas, SP:Átomo, 2011.
FUTUYMA, Douglas. Biologia Evolutiva. 3ª ed. Funpec, 2009.
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