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ANALISE DA NOVA JORNADA DE TRABALHO FRENTE AO PARAMETROS DE SAUDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR DITADOS PELA CF

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INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS – 
IAESB 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS – 
UNIFASB 
CURSO DE DIREITO 
 
 
CLÉCIA XÊNDRIANE DE SÁ COSTA 
LUCAS FARIAS DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA NOVA JORNADA DE TRABALHO FRENTE AOS 
PARÂMETROS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 
DITADOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARREIRAS-BA 
2019 
CLÉCIA XÊNDRIANE DE SÁ COSTA 
LUCAS FARIAS DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA NOVA JORNADA DE TRABALHO FRENTE AOS 
PARÂMETROS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 
DITADOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
Artigo Científico apresentado ao Centro 
Universitário São Francisco de Barreiras – 
UNIFASB, como exigência à obtenção do título 
de bacharel em direito. 
 
Orientadora: Esp. Delvânia de Almeida Borges 
 
 
 
 
BARREIRAS-BA 
2019 
CLÉCIA XÊNDRIANE DE SÁ COSTA 
LUCAS FARIAS DE CARVALHO 
 
 
 
 
ANÁLISE DA NOVA JORNADA DE TRABALHO FRENTE AOS 
PARÂMETROS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 
DITADOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
Artigo Científico apresentado ao Centro 
Universitário São Francisco de Barreiras – 
UNIFASB, como exigência à obtenção do 
título de bacharel em direito. 
 
 
 
 
Data de aprovação: ______/ ______/ ______ 
 
Banca examinadora: 
 
 
 
Prof. Esp. Delvânia de Almeida Borges 
Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) 
 
 
_________________________________________________________ 
Examinador 1 
Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) 
 
 
_________________________________________________________ 
Examinador 2 
Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) 
 
 
 
BARREIRAS-BA 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Às nossas mães, por todo amor e carinho. 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradecemos primeiramente a Deus, por ter cumprido suas promessas, e nos ter 
sustentado até aqui, quando por vezes não tínhamos forças para continuar. 
Obrigada Senhor por nunca ter nos desamparado! 
 
Aos nossos pais, irmãos e familiares, por nos proteger, aconselhar, entender e 
estarem sempre presentes, quando a nossa vontade foi de desistir dessa árdua 
caminhada. Além de fundamentais para nosso progresso, vocês sempre serão 
nosso alicerce. 
 
À nossa querida orientadora Delvânia, por ter nos feito apaixonar por Direito do 
Trabalho, e ter empregado todo apoio necessário para nosso desenvolvimento 
pessoal e acadêmico. 
 
A todos os nossos amigos que entenderam a nossa ausência, quando por vezes 
tivemos que nos afastar para dedicarmos a vida acadêmica. Gratidão em especial à 
Layla Câmara, que foi um dos melhores presentes que ganhamos durante esses 
quase cinco anos de faculdade. 
 
E por fim, agradecemos aos ausentes, que se aqui estivessem estariam contentes 
por verem o quanto fomos corajosos e perseverantes de chegarmos até aqui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Felizes são os que observam o DIREITO e 
 praticam a JUSTIÇA em todos os tempos.” 
 Salmo 106.3 
 
ANÁLISE DA NOVA JORNADA DE TRABALHO FRENTE AOS 
PARÂMETROS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 
DITADOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
Clécia Xêndriane de Sá Costa1 
Lucas Farias de Carvalho2 
Delvânia de Almeida Borges3 
 
 
RESUMO 
 
O advento da Lei 13.467/2017 representa uma alteração de grande proporção na 
seara trabalhista. Em meio às diversas transformações advindas da reforma 
trabalhista, uma temática de destaque é a jornada de trabalho, consideravelmente 
flexibilizada pelas novas regras. A jornada de trabalho sempre recebeu atenção 
especial do ordenamento jurídico brasileiro, em razão do risco que a jornada 
excessiva representa à saúde do trabalhador. A proteção destinada à jornada está 
de acordo com os parâmetros de saúde e segurança ditados pela Constituição 
Federal. A flexibilização da jornada, por outro lado, parece afrontar os parâmetros de 
saúde e de segurança do trabalhador. Ante a esse aparente conflito, o presente 
trabalho se propõe a analisar a nova jornada de trabalho frente aos parâmetros de 
saúde e segurança dispostos no diploma constitucional. Para tanto, utiliza-se da 
pesquisa bibliográfica com base na opinião de estudiosos do direito do trabalho, bem 
como, estudo comparado da legislação atual, no que tange à jornada de trabalho. O 
estudo demonstra que, a nova legislação além de permitir as prorrogações de 
jornada, admite a redução ou supressão do intervalo interjornada, e permite ainda 
que o trabalhador esteja inserido por mais tempo em atividades insalubres que 
representam risco à saúde, mesmo em intervalos mais curtos de tempo. Diante 
disso, verifica-se que a nova jornada está em desacordo com a imposição 
constitucional de criação de normas voltadas a proteger a saúde e segurança do 
trabalhador. 
Palavras-chave: Jornada de Trabalho. Reforma Trabalhista. Saúde do Trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
1 Bacharelando do 10º Semestre do curso de Direito do Centro Universitário São 
Francisco de Barreiras – UNIFASB. 
2 Bacharelando do 10º Semestre do curso de Direito do Centro Universitário São 
Francisco de Barreiras – UNIFASB. 
3 Prof.ª Esp. Orientador do 10º Semestre do curso de Direito do Centro Universitário 
São Francisco de Barreiras – UNIFASB. 
ABSTRACT 
 
The advent of Law 13,467 / 2017 represents a major change in the labor area. 
Among the various transformations resulting from the labor reform, a prominent 
theme is the workday, considerably relaxed by the new rules. The workday has 
always received special attention from the Brazilian legal system, due to the risk that 
the excessive workload represents to the health of the worker. The protection 
intended for the workday is in accordance with the health and safety parameters 
dictated by the Federal Constitution. The flexibilization of the workday, on the other 
hand, seems to confront the health and safety parameters of the worker. Faced with 
this apparent conflict, this article proposes to analyze the new workday in view of the 
health and safety parameters established in the constitutional order. For that, this 
article uses the bibliographic research based on the opinion of labor law scholars, as 
well as a comparative study of the current legislation, with regard to the workday. The 
study demonstrates that the new legislation, in addition to allowing working hour’s 
extensions, allows the reduction or suppression of the break time, and also allows 
the worker to be inserted longer in unhealthy activities that pose health risk, even at 
shorter intervals of time. Given this, it appears that the new journey is in 
disagreement with the constitutional imposition of creating rules aimed at protecting 
the worker’s health and safety. 
 
Keywords: Workday. Labor Reform. Worker’s Health. 
 
 
 
SUMÁRIO: Introdução, p. 09; 1. Jornada de trabalho no Brasil, p. 10; 2. 
Flexibilização da jornada de trabalho pela Lei 13.456/2017, p. 11; 2.1. Jornada 
12x36, p. 12; 2.2 Banco de horas, p. 14; 2.3 Intervalo intrajornada, p. 15; 2.4 
Prorrogações em ambiente insalubre, p. 17; 3. Análise da nova jornada ante aos 
ditames de saúde e segurança do trabalhador, p. 18; Considerações finais, p. 19; 
Referências, p. 21. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
INTRODUÇÃO 
 
A Constituição Federal da República estabelece a adoção de medidas que garantam 
a saúde e segurança do trabalhador. Em atenção ao disposto na Constituição, o 
ordenamento jurídico brasileiro sempre dispensou atenção especial à jornada de 
trabalho, tendo em vista que, a jornada excessiva representa risco a saúde do 
trabalhador, contribuindo para o crescimento do número de doenças profissionais e 
acidentes de trabalho. 
 
Em sentido contrário, a reforma trabalhista, implementada pela Lei 13.467/2017, 
flexibilizou de forma considerável a jornada de trabalho,criando mecanismos que 
possibilitam a prorrogação da mesma em diversas situações. 
 
Diante desse aparente conflito, o presente trabalho se propõe a analisar, a nova 
jornada de trabalho diante dos parâmetros de saúde e segurança do trabalhador, 
ditados pela Constituição Federal. 
 
No primeiro capítulo busca-se tecer o conceito de jornada de trabalho no Brasil, bem 
como, demonstrar como ela está regulamentada no ordenamento jurídico pátrio. No 
segundo capítulo, busca-se entender os pontos que foram modificados pela Lei 
13.467/2017, confrontando o texto revogado com o texto vigente e, por conseguinte, 
no último capítulo, passa-se à análise da nova jornada, considerando os ditames de 
saúde e segurança do trabalhador. 
 
O trabalho é realizado por meio de pesquisa bibliográfica, valendo-se dos 
esclarecimentos de estudiosos no assunto, como Maurício Godinho Delgado e 
Gustavo Felipe Barbosa Garcia. 
 
Ao final, espera-se que o presente estudo seja capaz de demostrar o impasse entre 
as novas regras inerentes à jornada de trabalho e os ditames constitucionais de 
saúde e segurança do trabalhador. 
 
 
 
10 
1. JORNADA DE TRABALHO NO BRASIL 
 
No plano das relações de emprego é possível afirmar que todo aquele que é 
subordinado a um empregador, possui uma carga horária especifica para exercer 
suas atividades laborativas. O tempo dispendido do obreiro que se encontra a 
disposição do patrão é conhecido como jornada de trabalho. 
 
Delgado (2015, p. 928) explica que, 
 
Jornada de trabalho é o lapso temporal diário em que o empregado se 
coloca à disposição do empregador em virtude do respectivo contrato. É, 
desse modo, a medida principal do tempo diário de disponibilidade do 
obreiro em face de seu empregador como resultado do cumprimento do 
contrato de trabalho que os vincula. 
 
Corroborando com esse conceito Garcia (2018, p. 914) discorre que 
 
Pode-se conceituar a jornada de trabalho como o montante de horas de um 
dia de labor. Na realidade, são computadas na jornada de trabalho não o 
tempo efetivamente trabalhado, mas também o tempo a disposição do 
empregador. 
 
Sendo assim, a jornada de trabalho é uma obrigação inerente ao contrato de 
trabalho, que, ao mesmo tempo, obriga o empregado que deve se manter à 
disposição naquele lapso temporal, e o empregador que deve respeitar esse lapso 
 
A jornada de trabalho sempre foi uma das grandes questões que orbitam os 
contratos de trabalho. Desde o surgimento dos primeiros direitos trabalhistas 
registra-se a preocupação com as jornadas excessivas. 
 
Garcia (2018, p. 911), ao tratar sobre o surgimento dos direitos trabalhistas, 
assevera que 
 
Em protesto as péssimas condições de trabalho, observam-se 
diversas reivindicações dos trabalhadores, dando inicio a união de 
esforços para se alcançar objetivos comuns, inclusive no sentido da 
diminuição da jornada de trabalho. 
 
Essa preocupação com o tempo em que o trabalhador permanece à disposição do 
empregador permaneceu ao longo da evolução do Direito do Trabalho. Atualmente o 
11 
tema é regulado pela Constituição Federal do Brasil de 1988, que dispõe em seu art. 
7º, inciso XIII duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 
quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da 
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (BRASIL, 1998, on-
line). 
 
Corroborando com o dispositivo constitucional, o art. 58, caput, da Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT) determina que “a duração normal do trabalho, para os 
empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, 
desde que não seja fixado expressamente outro limite”. (BRASIL, 1943, on-line). 
 
Importa frisar que a jornada de 8 horas diárias e 64 horas semanais previstas nos 
diplomas constitucional e celetista, refere-se a uma jornada padrão de trabalho. 
Contudo, o ordenamento jurídico brasileiro admite outras modalidades de jornada, 
conhecidas como jornadas especiais, a exemplo da jornada 12 x 36 – um dos pontos 
que passou por grande alteração com a reforma trabalhista. 
 
2. FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PELA LEI 13.467/2017 
 
Ter definido uma jornada de trabalho, torna-se relevante para ditar os parâmetros da 
qualidade de vida e segurança do trabalhador. Isso ocorre pelo fato de o tempo 
utilizado para descanso, além de influenciar na saúde, é primordial na desenvoltura 
das suas atividades laborativas. Com isso, pode-se alegar que o tempo despendido 
para o descanso e o lazer, caracteriza-se como a natureza biológica, devido à 
recomposição mental e física do obreiro. 
 
Delgado (2016, p. 954) alerta que 
 
Efetivamente, os avanços dos estudos e pesquisas sobre a saúde e 
segurança laborais têm ensinado que a extensão do contato do indivíduo 
com certas atividades ou ambientes é elemento decisivo à configuração do 
potencial efeito insalubre de tais ambientes ou atividades. Essas reflexões 
têm levado à noção de que a redução da jornada e da duração semanal do 
trabalho em certas atividades ou ambientes constitui medida profilática 
importante no contexto da moderna medicina laboral. Noutras palavras, as 
normas jurídicas concernentes à duração do trabalho já não são mais – 
necessariamente – normas estritamente econômicas, uma vez que podem 
alcançar, em certos casos, a função determinante de normas de as de e 
12 
segurança laborais, assumindo, portanto, o caráter de normas de saúde 
pública. 
 
Por tais motivos faz-se necessário estabelecer uma limitação à jornada laborada, 
isso porque, carga horária exacerbada é uma das principais causas que prejudicam 
a saúde do trabalhador, o que justifica a preocupação dos estudiosos dos direito do 
trabalho com as mudanças implementadas pela Lei 13.467/17 sobre as quais passa 
a discorrer: 
 
2.1 JORNADA 12X36 
 
No período que antecede a reforma trabalhista já ser registrava jornada 12 horas de 
trabalho por 36 horas consecutivas de descanso. Essa modalidade de jornada 
encontrava espeque na Súmula 444 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), in 
verbis: 
“É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por 
trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente 
mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, 
assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O 
empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor 
prestado na décima primeira e décima segunda horas” (Grifo nosso). 
(BRASIL, 2012, on-line) 
 
Sendo assim, embora a jornada fosse permitida, encontrava limitações justamente 
por se tratar de jornada prolongada, o que representa risco à saúde do trabalhador. 
 
Com o advento da Lei 13.467/2017, o assunto ganhou nova tratativa no art. 59-A 
inserido na CLT: 
 
Art. 59-A Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é 
facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva 
ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze 
horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto 
no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso 
semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados 
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando 
houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. 
(BRASIL, 2017, on-line) 
 
Verifica-se que, com a reforma trabalhista, mudanças adversas aconteceram. Antes, 
o TST entendia que para trabalhar na jornada 12 por 36, era necessário prévio 
13 
acordo ou convenção coletiva, além de ser adotada em caráter excepcional. Hoje, o 
art. 59-A da CLT, prevê pacto entre empregador e empregado sem a necessidade 
de intervenção sindical. Além disso, o parágrafo únicodo respectivo artigo aduz que 
a remuneração estabelecida compreende os pagamentos inerentes ao repouso 
semanal remunerado e em feriados, bem como o adicional, suprimindo assim, 
direitos trabalhistas, que contam com previsão constitucional. 
 
Para Delgado (2017, p.131), 
 
Nessas inserções normativas, contudo, a nova lei não agiu com equilíbrio, 
sensatez e ponderação, pois afastou diversas garantias à pessoa humana 
que vive de seu trabalho, em contexto do que deveria ser uma excepcional 
extrapolação da duração diária do trabalho fixada na Constituição da 
República (oito horas menciona o art. 7º, XITI, da CF, ao invés de 12 horas). 
 
Das diversas garantias a que se refere o doutrinador, deve-se destacar a 
preservação da saúde do trabalhador. Nesse diapasão, 
 
(...) a modulação da duração do trabalho é parte integrante de 
qualquer política de saúde pública, uma vez que influencia, 
exponencialmente, a eficácia das medidas de medicina e segurança 
do trabalho adotadas na empresa. Do mesmo modo que a ampliação 
da jornada (inclusive com a prestação de horas extras) acentua, 
drasticamente, as probabilidades de ocorrência de doenças 
profissionais ou acidentes do trabalho, sua redução diminui, de 
maneira significativa, tais probabilidades da denominada 
“infortunística do trabalho”. (DELGADO, 2017, p. 975) 
 
As infortunísticas do trabalho já encontram índices muito altos em nosso país, 
devendo o Estado buscar meios para sua redução, e não o contrário. Entretanto, 
não é o que se percebe na atual legislação, que insere regras que tendem a 
comprometer a saúde do trabalhador, como o que se verifica no parágrafo único no 
artigo 60. 
 
Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos 
quadros mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do 
Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do 
Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser 
acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em 
matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos 
necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de 
trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias 
federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para 
tal fim. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
14 
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as 
jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas 
de descanso. (Grifo nosso) (BRASIL, 2017, on-line) 
 
Essa alteração positivada pelo novo parágrafo do art. 60 da CLT é um meio 
impeditivo de fiscalização proveniente da reforma trabalhista, fragilizando normas de 
preservação de saúde e segurança do trabalhador. 
 
Desse modo, verifica-se que a referida mudança pode comprometer a saúde do 
trabalhador, ao permitir, sem autorização do órgão competente, jornada 
demasiadamente prolongada num ambiente que, por si só, é capaz de gerar danos 
irreparáveis. 
 
2.2 BANCO DE HORAS 
 
Em regra, o obreiro labora oito horas diárias com quarenta e quatro horas semanais. 
O período que o trabalhador permanece a mais na empresa a disposição do 
empregado, ou realizando alguma atividade concernente ao seu labor, é 
considerado horas suplementares. 
 
As horas suplementares podem ser pagas em pecúnia ou compensadas através do 
banco de horas, sendo que à compensação das horas extras trabalhadas ocorre 
com a diminuição da jornada de trabalho em outro dia. (VIEGAS, 2018) 
 
Antes da Lei 13.467/017, o banco de horas deveria ser negociado através de norma 
coletiva. Essa regra foi alterada com a inserção dos parágrafos 5º e 6º no artigo 59 
da CLT: 
 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, 
em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
(...) 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2
o
 deste artigo poderá ser pactuado 
por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período 
máximo de seis meses. 
§ 6
o
 É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo 
individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. (BRASIL, 
2017, on-line) 
 
15 
Na opinião de Delgado (2017) o banco de horas compactuado através de acordo 
individual, além de ser uma afronta internacional, é inconstitucional, por desrespeitar 
o que está positivado art. 7º, XIII, da Constituição, que aduz que o sistema de 
compensação de horários de trabalho somente será válido caso pactuado por 
convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
 
O Ministério Público do Trabalho (apud, DELGADO, 2017, p. 76) manifestou-se a 
esse respeito 
 
A nova sistemática de jornada de trabalho prevista pela Lei n. 1 3.467/2015 
aprofundou o parâmetro de flexibilização compensatória, em franco 
desrespeito à saúde e segurança obreiras. Ainda na mesma direção, há 
violação manifesta ao art. XXIV da Declaração Universal dos Direitos do 
Homem, de 1948, ao art. 7º, "d", do Pacto Internacional Relativo aos 
Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1 966, e ao art. 5º da 
Convenção 155 da OIT, ratificada pelo Brasil em 1993. 
 
 
Silva (2017) entende que a modalidade do banco de horas individual gera certa 
dúvida no que diz respeito à compensação, pelo fato de não exigir clareza do 
empregador quanto ao pagamento ou compensação das horas, e ainda, no caso de 
pagamento, se haverá ou não, reajuste monetário. 
 
Com isso, percebe-se que o acordo de compensação entre os sujeitos, 
independente de instrumento coletivo, pode incentivar a prestação de horas 
extraordinária, vez que, o empregador poderá se valer do trabalho extraordinário, 
sem que isso represente custo para a empresa. Esse excesso de horas, pode levar 
o trabalhador à exaustão, causando-lhe doenças profissionais ou de trabalho, bem 
como, aumento do risco dos acidentes de trabalho. 
 
2.3 INTERVALO INTRAJORNADA 
 
Segundo Martinez (2018, p.469) “são entendidos como intrajornada os intervalos 
concedidos dentro de cada jornada laboral para repouso e/ou alimentação ou por 
conta das exigências impostas por normas de segurança e de medicina do trabalho”. 
 
16 
Os intervalos intrajornada são regulamentados pelo art. 71 §§ 1º e 2º da CLT, que 
prevê intervalo de descanso de, no mínimo 1 e no máximo 2 horas, para jornadas 
superiores a 6 horas de labor. (BRASIL, 1943, on-line) 
 
Tais intervalos não são computados na duração do trabalho, e ainda poderão serem 
reduzidos, conforme § 3º do referido artigo 
 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser 
reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando 
ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o 
estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à 
organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
(BRASIL, 1943, on-line) 
 
 
Percebe-se que a redução desse tempo para descanso só poderá ocorrer mediante 
ato do Ministério do Trabalho (agora secretaria), observado os requisitos quanto aos 
refeitórios e, desde que não se registre horas extras em execução. Esses requisitos 
visam à preservação da saúde do trabalhador. 
 
Entretanto, o art. 611-A, III, da CLT, permite a diminuição do intervalo intrajornada 
para 30 minutos, desde que seja acordado mediante acordo ou convenção coletiva 
de trabalho. (BRASIL, 2017, on-line) 
 
É cediço que mesmo o art. 71 da CLT positivar sobre o tempo de descanso mínimo, 
o art. 611-A, aduz que acordos e convenções coletivas têm prevalência sobre a 
legislação (BRASIL, 2017, on-line). Com isso, torna-se possível a redução sem 
observância aos requisitos previstos no art 71. 
 
Além da possibilidade de redução, observandosomente o instrumento coletivo, 
merece destaque a possibilidade de supressão total do intervalo intrajornada nas 
jornadas 12 x 36. Com a reforma trabalhista, passou a ser permitido laborar 12 horas 
consecutivas sem intervalos para descanso e alimentação, através de indenização 
paga em pecúnia, o que verifica a inobservância a saúde e segurança do 
trabalhador. 
 
17 
2.4 PRORROGAÇÕES EM AMBIENTE INSALUBRE 
 
Nos moldes do artigo 189 da CLT, atividades insalubres são aquelas realizadas em 
ambientes que o trabalhador se expõe a agentes físicos, químicos ou biológicos que 
são capazes de prejudicar a saúde do trabalhador. (BRASIL, 1943, on-line) 
 
Conforme art. 60 da CLT, as prorrogações em ambientes insalubres, só poderão ser 
acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de 
higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames 
locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer 
por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem 
entrarão em entendimento para tal fim. (Brasil, on-line) 
 
Ocorre que, com a reforma trabalhista, passou a ser possível haver prorrogações em 
ambientes insalubres, sem a necessidade de intervenção do Ministério do Trabalho, 
em razão do artigo 611-A, XII, in verbis: 
 
A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre 
a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
(..) 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia 
das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;” (BRASIL, 2017, 
on-line) 
 
 
A divergência entre o disposto no artigo 60 e no 611-A, XIII da CLT, demonstra uma 
banalização das atividades insalubres, afastando o controle do órgão competente, e 
desconsiderando o risco que esse tipo de atividade representa para a saúde do 
trabalhador. 
 
Segundo Silva (2017, p.119) 
 
(...) diante dessas premissas, consideramos inconstitucional a liberação 
irrestrita das horas extras em ambiente insalubre, ainda que pela 
negociação coletiva, por ser matéria infensa a esta autonomia e por estar 
em colisão com os propósitos constitucionais d redução de acidentes de 
trabalho (art. 7º, XXII); em suma, o inciso XIII, tal como o inciso anterior, 
deve desaparecer na onda da reforma da reforma ou, se sobreviver, cairá 
pela via judicial. 
 
18 
Portanto, tais mudanças deixam fragilizados os direitos dos trabalhadores, pois, 
impedem que um órgão estatal intervenha em questões inerentes a saúde e 
segurança do trabalhador, expondo-o a tempo mais prolongado de labor em 
ambientes insalubres. 
 
3. ANÁLISE DA NOVA JORNADA ANTE AOS DITAMES DE SAÚDE E 
SEGURANÇA DO TRABALHADOR 
 
A Constituição Cidadã garante proteção à saúde do trabalhador, mais 
especificamente em seu Art. 7º, inciso XXII, que dispõe a “redução dos riscos 
inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança” (BRASIL, 
1988, on-line). 
 
Nota-se que o constituinte, se preocupou com os riscos a que o trabalhador está 
exposto no exercício do seu labor, tratando explicitamente da questão no artigo 7º. 
Contudo, essa proteção encontra respaldo também, noutros pontos do diploma 
constitucional 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação. (Brasil, 1988, on-line) 
 
 
Desse modo, o direito a saúde vem elencada como pilar fundamental na 
Constituição Federal, além de fazer parte de princípios básicos para a dignidade do 
homem. 
 
Acerca desse tema, Delgado (2017, pg. 974) aduz que: 
 
Os avanços dos estudos e pesquisas sobre a saúde e segurança 
laborais têm ensinado que a extensão do contato do indivíduo com 
certas atividades ou ambientes é elemento decisivo à configuração 
do potencial efeito insalubre de tais ambientes ou atividades. Essas 
reflexões têm levado à noção de que a redução da jornada e da 
duração semanal do trabalho em certas atividades ou ambientes 
constitui medida profilática importante no contexto da moderna 
medicina laboral. 
 
19 
Nessa perspectiva, observa-se que, no tocante ao tema de proteção e saúde do 
trabalhador, os preceitos deveriam respeitar o caráter de normas de saúde publica, 
vez que, as mesmas foram implementadas com a finalidade de proteger a saúde e a 
segurança, não devendo sofrer flexão em virtude de novas leis. 
 
Contrariando essa preocupação com a segurança e saúde do trabalhador, o 
legislador, ao tentar regular normas para caráter econômico não se preocupou com 
as já estabelecidas para a garantia e proteção da saúde do trabalhador. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A Lei 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, representou sem dúvida, 
maior transformação na seara trabalhista desde a criação da CLT, na década de 
quarenta. A alteração gerou diversos questionamentos, inclusive quanto à 
constitucionalidade de alguns artigos da nova lei. Um dos pontos passiveis de amplo 
debate, são as questões que envolve a saúde e segurança do trabalhador, no que 
se enquadra a jornada de trabalho. 
 
A legislação hodierna flexibiliza consideravelmente a jornada de trabalho no Brasil, 
permitindo jornadas mais amplas por meio do banco de horas ajustado entre as 
partes, o que pode representar um aumento no número de trabalhadores que têm a 
jornada ampliada, visto que, nesses casos a ampliação não resultará em custo para 
o empregador. Além disso, permite a prorrogação de jornada em ambientes 
insalubres sem licença prévia da autoridade competente, sendo que esses 
ambientes mesmo em jornada reduzida já representam riscos à saúde do obreiro. 
 
A jornada 12 x 36, que era adotada de maneira excepcional e por instrumento 
coletivo, pode ser adota amplamente e por negociação individual entre partes. 
Nesse quesito merece maior destaque a possibilidade de supressão do intervalo 
intrajornada, vez que a lei diz que o intervalo pode ser indenizado. A prolongação 
desse tipo de jornada representa risco para saúde do trabalhador em razão da 
exaustão, o que se agrava sobremaneira com a possibilidade de supressão do 
intervalo. 
20 
 
Ainda sobre os intervalos interjornada verificou-se a possibilidade de redução, 
mediante instrumento coletivo, sem necessidade de licença prévia do Ministério do 
Trabalho. A redução do intervalo para descanso, pode ser um fator de elevado risco 
à saúde do trabalhador. 
 
A jornada padrão ou reduzida contribui para a melhor qualidade de vida e saúde do 
trabalhador e ainda para o melhor desempenho laboral, ao passo que, a exaustão 
provocada pelas prorrogações e redução/supressão dos intervalos, é fator de 
ameaça à saúde e segurança. 
 
Desse modo que, ao observar a nova jornada e a maneira como a Lei 13.467/2017 
foi aprovada, nota-se uma finalidade meramente de cunho econômico, deixando em 
segundo o plano o trabalhador. Esse formato é incompatível com os padrões de 
saúde e segurança ditados pela Constituição Federal, representando assim, uma 
afronta à Lei Maior. 
 
O presente trabalho não tem a pretensão de esgotar a discussão acerca da 
temática, contudo, o que já foi exposto permite concluir que a flexibilização da 
jornada de trabalho da forma imposta pela reforma trabalhista, apresenta-se em 
desacordo com a imposição de normas que preservem a saúde e segurança do 
trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
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AMORIM JUNIOR, Cléber Nilson Ferreira. O trabalho insalubre após a reforma 
trabalhista: inspeção do trabalho e sua autorização para as sobrejornadas. Revista 
Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5510, 2 ago. 2018. Disponível 
em: <https://jus.com.br/artigos/67998>. Acesso em: 21 ago. 2019. 
 
 
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Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. 
Acesso em 23 de ago. de 2019. 
 
 
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Brasil. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm>. Acesso em 
23 de ago. de 2019. 
 
 
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do Trabalho. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del5452.htm>. Acesso em 23 de ago. de 2019. 
 
 
BRASIL. Lei nº 13.467/2017, de 13 de Julho 2017. Altera a Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as 
Leis nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 
de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/lei/l13467.htm>. Acesso em 23 de ago. de 2019 
 
 
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula 349, cancelada. A validade de 
acordo coletivo ou convenção coletiva de compensação de jornada de trabalho em 
atividade insalubre prescinde da inspeção prévia da autoridade competente em 
matéria de higiene do trabalho. Brasília, DF: Tribunal Superior do Trabalho, [2011]. 
Disponível em: 
<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_301_350.h
tml#SUM-349>. Acesso em 23 de ago. de 2019. 
 
 
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula 444. É valida, em caráter 
excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, 
prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou 
convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados 
trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao 
labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. DF: Tribunal Superior 
do Trabalho, [2012]. Disponível em < 
https://jus.com.br/artigos/67998/o-trabalho-insalubre-apos-a-reforma-trabalhista
https://jus.com.br/artigos/67998/o-trabalho-insalubre-apos-a-reforma-trabalhista
https://jus.com.br/revista/edicoes/2018
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https://jus.com.br/revista/edicoes/2018/8/2
https://jus.com.br/revista/edicoes/2018/8
https://jus.com.br/revista/edicoes/2018
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm
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22 
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.ht
ml#SUM-444>. Acesso em 23 de ago. de 2019 
 
 
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15 ed. São Paulo: 
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DELGADO, Maurício Godinho; DELGADO, Gabriela Neves. A reforma trabalhista 
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GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 12 ed. Rio de 
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MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho: relações individuais, sindicais e 
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Reforma Trabalhista. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. 
 
 
 
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-444
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