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FUNDAMENTOS DA NOSSA CONFISSÃO 
EXPIAÇÃO 
ROMEU BORNELLI 
 
 
Pai. Nosso coração se alegra em Ti, por sermos o seu povo 
Senhor, rebanho do Teu pastoreio. Entramos por suas portas com ações 
de graças, e nos seus átrios com hinos de louvor. Rendemos graças ao 
teu nome, te bendizemos, porque tudo vem de ti. Tua graça é melhor 
que a vida. Pai, nessa noite de alegria e festa nos nossos corações, nos 
desejamos ainda um pouco mais, vermos a Ti na Tua palavra. Vermos 
algo mais da beleza e da glória do Teu filho, e algo mais a respeito da 
nossa imensa necessidade de Ti e do Teu amor. Abençoa-nos com o teu 
falar. Nós somos teus filhos. Alimenta-nos com a Tua palavra. 
Cobre-nos com o precioso sangue do Teu querido Filho, e semeia a tua 
palavra nos nossos corações. Muito obrigado por tudo o que o Senhor 
tem feito em nosso meio, pela graça eficaz do Senhor, em nome de 
Jesus. Amém. 
 
Irmãos, nós iremos então retomar uma série de estudos que 
iniciamos já, há alguns dias, a respeito dos alicerces da nossa confissão. 
Nós temos dito aos irmãos, que temos como igreja, de modo geral, 
vivido dias de imensa necessidade de voltarmos ao princípio, ao que é 
essencial. Temos dito aos irmãos que satanás, de alguma forma, se 
compraz em que a igreja esteja circulando em torno daquilo que não é o 
essencial. Irmãos. Nós não temos tido mais tempo para estarmos 
gravitando em torno de coisas que não são o foco, que não são a 
essência. Quantas pessoas, quantas famílias são capazes de viver a vida 
toda, gravitando em coisas que não são a essência, mas não sem um 
triste resultado e uma triste colheita. 
Na vida cristã, na nossa relação com Deus, não é diferente. 
Enquanto nós estivermos gravitando em torno daquilo que não é a 
essência, mesmo que seja bom, mesmo que seja lícito, até mesmo indo 
mais longe, mesmo que sejam bênçãos de Deus, dádivas de Deus, das 
suas próprias mãos, se nós estivermos gravitando em torno dessas 
coisas, nós estamos condenados a uma vida espiritual medíocre. E 
satanás tem tido, de alguma maneira, lugar na vida dos santos, de 
modo geral falando, para nos chamar a atenção àquilo que não é a 
essência. Irmãos, há muitas coisas significativas no meio do povo de 
Deus que tem um lugar de importância. Quando nós vamos colocar as 
coisas em lugar correto em nossa casa, cada coisa ocupa o seu lugar. Se 
nós tivermos uma casa corretamente mobiliada, cada móvel cumprindo 
a sua função, nós não colocamos cadeira no banheiro, nós colocamos 
cadeira na copa, a mesa na copa, nós colocamos móveis nos lugares 
adequados, a cama no quarto, quando nós temos as coisas colocadas 
adequadamente colocadas em uma casa, é muito bom. Mas, se nós não 
temos aquilo que é o foco na casa, ou seja, os relacionamentos, então 
nós temos uma casa muito boa, bem organizada, mas vazia. A casa de 
Deus, da mesma forma. E eu penso que como igreja em geral, nós 
temos tido necessidade, ao mesmo tempo, tanto da organização desses 
móveis no seu lugar correto, o valor adequado de cada coisa, e o lugar 
correto de cada coisa, para que então nós tenhamos a beleza do todo!! 
Pois se entrássemos em uma casa, e achássemos o chuveiro na sala, a 
cama na copa, nós iríamos achar muito estranho. Então, na casa de 
Deus, a mesma coisa. Nós precisamos que, através do ministrar da 
palavra de Deus, nós tenhamos a ordem de Deus, na casa de Deus. 
Agora, isso ainda é parte do propósito de Deus, porque é claro, o 
Senhor deseja que essa casa, que é a casa de Deus, seja não apenas o 
lugar das coisas certas, nos lugares certos, mas a casa de Deus seja o 
lugar de relacionamento, que é o que Ele sempre intentou, desde toda a 
eternidade. Lugar de relacionamento. Uma casa sem relacionamento é 
uma casa vazia. Não é um lar. É o que faz diferença entre casa e lar. 
Casa de modo geral, todos tem. Lar, alguns tem. E lar fala do 
relacionamento. Agora irmãos, nós precisamos das duas coisas, para 
que então haja satisfação, tanto nos que vivem na casa, como aqueles 
que entram na casa. Da mesma forma a igreja. A igreja deveria estar 
provendo, em primeiro lugar, satisfação para Deus, que é o Senhor da 
casa, com os móveis adequados no lugar adequado, os relacionamentos 
corretos adequados em Cristo – satisfação a Deus - assim como essa 
casa deveria estar provendo plena satisfação para nós, porque a igreja é 
o lugar da habitação de Deus. A igreja é um povo que habita só. Nós 
não contamos com as pessoas do mundo, para compartilhar de nossas 
vidas, porque isso é simplesmente impossível. Tente compartilhar das 
suas lutas espirituais, se você é um cristão. Se você não conhece a 
Cristo, você não é um cristão. Não faz parte desse grupo ao qual eu 
estou me referindo aqui. Você está separado, ainda. Só pela graça de 
Deus, pela rendição ao Senhor Jesus, como foi o caso aqui do nosso 
irmão Ruben, você pode vir a participar dessa casa, senão você ainda é 
um assistente. Mas, se você é um cristão e faz parte dessa casa, você 
faz parte desse povo que habita só. Você nunca conseguirá compartilhar 
da sua vida espiritual com alguém que não conhece ao Senhor. Ele não 
é nem mesmo capaz de te entender. Ele vai achar que você está ficando 
louco, que você precisa, urgentemente, de uma ajuda psicológica. Quem 
sabe até de um sanatório, porque o seu caso é avançado. A igreja, é um 
povo que habita só. É isso que a palavra de Deus nos diz lá em 
Números. (Números 23:9 Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos 
outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado 
entre as nações.) E não será contado entre as nações. É um povo que 
habita só. Irmãos. Só nós entendemos a nós mesmos, por causa do 
Espírito de Deus que habita em nós. Então, quanta necessidade nós 
temos de que essa verdade seja entranhada em nós. A igreja é um povo 
separado. Ec clésia. Chamados para fora. Nós somos um povo 
totalmente separados. Ninguém pode entender a igreja, a não ser o seu 
Senhor, e a própria igreja. Então irmãos nós temos partilhado sobre 
esses alicerces da nossa confissão, porque há um desejo no coração de 
Deus, de que esses móveis, eles sejam colocados no seu devido lugar, 
cada coisa no seu devido lugar, para que essa casa possa ser uma casa, 
e que possa ser de casa, um lar, em que verdadeiros relacionamentos 
são edificados, e em tudo essa casa, tanto quanto casa, como quanto 
lar, possa agradar a Deus, e também nos satisfazer. 
Irmãos. O apóstolo Paulo quando ele escreveu a Timóteo ele disse 
assim: Eu te escrevo para que saibas como se deve proceder na casa de 
Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. 1ª 
Timóteo cap. 3. Se você abrir a sua Bíblia, você vai localizar ali. Versos 
15 e 16. Paulo diz: 
14 ¶ Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; 
15 para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder 
na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da 
verdade. 
16 Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi 
manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, 
pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. 
 
E quando nós introduzimos essa série de estudos nós já 
partilhamos qual o significado dessas duas palavras. Os irmãos se 
lembram? Coluna serve para sustentação. É a única finalidade de uma 
coluna. E baluarte, serve para proclamação. E de modo geral, nessas 
duas palavras, estão contidos todo o significado da igreja. A igreja é 
coluna. Ela sustenta especialmente algumas verdades chamadas de 
essenciais, até a morte. Essa é a igreja de Deus. Agora, ela não apenas 
sustenta essas verdades, mas ela proclama essas verdades, ela 
proclama que há um só Deus. Ela proclama que há um só mediador 
entre Deus e os homens. Cristo Jesus, Homem. Ela proclama que só por 
meio Dele há expiação de pecados; ela proclama que nós somos 
justificados somente pela fé; proclama que esse seu Senhor morreu e 
ressuscitou dentre os mortos, e ressuscitando Ele repartiuconosco a sua 
vida ressurrecta, pelo Espírito Santo que nos foi dado pelo dom do alto, 
que habita naqueles que Nele crêem. Ela proclama que há um povo 
nessa terra completamente diferenciado, e separado pela graça de 
Deus, de todos os outros povos. Esse povo é o corpo de Cristo, a igreja. 
E a igreja proclama que esse Senhor que tudo isso fez, voltará para 
receber os seus santos para habitar para sempre com Ele, vendo-o até 
mesmo face a face, e para julgar o mundo com justiça, e os povos com 
equidade. Esses são, de modos gerais, os Fundamentos da Nossa 
Confissão. E quando nós falamos sobre isso, nós citamos oito itens, e eu 
queria repeti-los aqui para os irmãos, que fazem parte da essência da 
nossa confissão 
Irmãos, se nós negociarmos de alguma maneira esses itens, nós 
deixamos de ser experiencialmente falando, verdadeiramente igreja. 
Nós vamos nos modular a algo que não é a igreja de Deus. Nós 
podemos continuar como um grupo social, pessoas que se gostam, que 
convivem, que até mesmo de alguma forma se preocupam umas com as 
outras, se servem, mas muitas entidades aí fora, de algum modo fazem 
isso. O que diferencia a igreja não é isso. O que diferencia a igreja é 
exatamente essa fé, como depósito, que Judas, lá na sua Epístola 
quando escreveu faz menção. Essa Fé. Judas diz assim que nós cristãos, 
devemos batalhar, diligentemente, pela fé, que de uma vez por todas foi 
entregue aos santos. Nós já estivemos falando bastante sobre isso 
durante toda uma reunião antes do nosso irmão Nilton fazer a sua série 
sobre Tiago. Os irmãos que acompanharam se lembram. Isso que Judas 
lá no versículo 3 e 4, chama de Fé, que uma vez por todas foi dada aos 
santos, não se refere à fé subjetiva, ao ato de crer. Não. Se refere à fé 
objetiva. Judas está falando de uns itens da verdade que foram dados à 
igreja como um depósito. Aquilo é propriedade da igreja. Ninguém 
possui a não ser a igreja. Nenhum grupo possui. Nenhuma seita possui. 
Nenhuma religião possui. Nenhuma entidade filantrópica possui. 
Ninguém, a não ser a igreja. Então Judas fala assim: a Fé, que de uma 
vez por todas foi entregue aos santos.( Judas 1:3 Amados, quando 
empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum 
salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, 
exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por 
todas foi entregue aos santos.) Então nós colocamos para os irmãos, 
oito itens, como que uma coluna vertebral, dessa confissão. Quais 
seriam eles? O que é que a igreja tem que ninguém mais tem? O que é 
que a igreja sustenta, e o que é que a igreja proclama? 
Primeiro lugar, repetindo o que já vimos, a Trindade Santa. Só a 
igreja possui essa verdade. A Trindade Santa. A igreja crê no Deus 
pessoal. Ela não crê no deus dos místicos, no supremo arquiteto, num 
criador distante, impessoal. A igreja é contrária ao panteísmo. Tudo é 
Deus. Deus está na árvore, Deus está no rio, Deus está na mata. Isso é 
heresia. Isso é panteísmo. Nós também não somos deístas. Deísta crê 
que Deus é como relojoeiro. Ele é pessoal sim, Ele é criador, Ele criou 
todas as coisas como o relojoeiro criou o relógio. Inventou o relógio. Ele 
põe para funcionar e o relógio funciona por si mesmo. Isso se chama 
deísmo. Deus criou e agora se mantém distante. Essa não é a posição 
da igreja. A igreja não sustenta isso, porque a igreja crê que Deus é 
pessoal, Deus é criador e Deus é sustentador. Ele permeia o que Ele 
criou sem se confundir com o que Ele criou. Uma árvore não é uma 
parte de Deus, rio não é parte de Deus, terra não é parte de Deus. Os 
ecologistas chamam de mãe terra. Acho que nós somos irmãos, irmãos 
dos golfinhos, irmão das árvores, das baleias. Não é assim? Isso é 
panteísmo. A igreja não sustenta isso. Deus é diferente da sua criação, 
e criou cada ser na sua criação em um lugar definido. E Ele não é só 
criador, mas é sustentador. Tudo o que Ele criou Ele dá direção. Tudo o 
que Ele criou, Ele dirige providencialmente, ou seja, irá cumprir um 
propósito. Tudo o que Ele criou irá cumprir um propósito. Já tem 
cumprido. Ele é aquele que até mesmo estabelece reis e remove reis. 
Ele é que usa, até mesmo, profetas pagãos, na sua hora, da sua 
maneira, segundo o seu interesse, porque Ele é um Deus soberano que 
criou e que sustenta, e que dá um destino providencial. Então irmãos, 
todas essas verdades, estariam como que embutidas nesse primeiro 
alicerce, a Trindade Santa. Como nós falamos, cada um desses oito 
alicerces que eu tenho procurado mencionar aqui, esconde dentro deles, 
outros pequenos alicerces. Se nós fôssemos dissecar e é o que temos 
feito aqui desde vinte anos, nós vamos gastar mais vinte, quarenta, 
sessenta, cem anos, para falar desses oito alicerces, pois eles são todo o 
conteúdo da revelação de Deus. Então, dentro de cada alicerce desses 
nós temos outros vários alicerces, e quando falamos nesse primeiro, a 
Trindade Santa, o que é que está embutido ali? Que nós cremos em um 
Deus que é pessoal. Nós não cremos em um poder, em uma força, como 
você vê tanto falar por aí. Energia é Deus. Força é Deus. Poder é Deus. 
Isso tudo é uma besteira tremenda. Deus é um ser pessoal. Pessoal. Ele 
nos criou como seres pessoais, à sua imagem. Nós não somos força, 
nem energia e nem poder. Somos pessoas, assim como Deus é pessoa. 
Nós fomos criados à sua imagem, para nos relacionarmos com Ele 
pessoa e pessoa. Só que Deus é uma pessoa bem diferente de nós. Ele 
está muito acima e além de nós. Mas Ele também habita em nós, 
naqueles que Nele crêem. Então quando nós falamos sobre o primeiro 
alicerce, a Trindade Santa, nós incluímos aí a nossa fé em um Deus 
único, a fé em um Deus pessoal, a fé em um Deus criador, e o único 
criador, a fé em um Deus sustentador de tudo o que Ele criou, a fé em 
um Deus que tem propósito e a tudo dá direção. Nós cremos em um 
Deus uno em essência, e trino em pessoas. Um Deus que tem uma 
única essência mas subsiste em três pessoas, que se relacionam de uma 
forma perfeita, de uma forma magnífica, para qual nós também fomos 
chamados a esta relação. João diz assim, que a nossa comunhão é com 
o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo. Essa comunhão eterna de amor 
sempre é no Deus trino, mas que se tornou uma verdade para nós 
quando nós cremos no Senhor Jesus. Nós fomos chamados à comunhão 
da Trindade. Então, debaixo dessa verdade Trindade, desse alicerce, 
existem outros alicerces muito importantes, que dão assim sustentação 
a ele, mas nós já falamos sobre esse assunto. Existe uma série, um 
conjunto de fitas aí no nosso arquivo exatamente com esse nome, a 
Trindade Santa. Se os irmãos quiserem consultar!! Nós não vamos votar 
nisso, nós vamos prosseguir. Depois nós já falamos também em outra 
época, há mais ou menos um ano atrás sobre o segundo alicerce, que é 
a Encarnação. Irmão. Nós podemos dizer que esse alicerce ele é muito 
especial. Primeiro porque ele está lá no início, no básico, e porque ele é 
realmente um fundamento da igreja. Nós não teríamos a menor 
condição de ser igreja, de viver como igreja, nós não teríamos nenhuma 
benção espiritual como igreja. Nem mesmo a igreja existiria se nós não 
crêssemos na encarnação. Nós poderíamos crer que Deus é trino de 
alguma forma, de alguma maneira. Eu posso vislumbrar isso, creio 
nisso, creio em um Deus pessoal, creio que Ele é criador sim, creio que 
Ele é sustentador sim. Vamos dizer que de certa forma, falando de 
forma geral, essas verdades não incomodam tanto, mas a verdade da 
encarnação incomoda muito, demais. Tudo o que o diabo tem feito, 
verdadeiramente rangendo os seus dentes, é procurar desencarnar 
Cristo. Observe o ensino atual - atual porque nós vivemos nos dias de 
hoje – mas esse ensino vem de dois mil anos atrás, desde o tempo do 
apóstolo João. Se você ler os Evangelhos, as epístolas, você vai ver. Mas 
observe os ensinos então hoje, mais elaborados, com cores mais 
brilhantes do que os gnósticos iniciaislá no primeiro século, veja o que 
as heresias, as seitas, as filosofias ensinam hoje. Elas ensinam que há 
um princípio iluminado, divino, chamado crístico - nome bonito que eles 
dão - é o que essa eubiose ensina. O princípio crístico, e esse princípio 
crístico ele habitou em Jesus. Mas ele é um princípio, e como princípio 
ele é imortal. Ele habitou em Jesus de Nazaré, enquanto Jesus exerceu 
o seu ministério na terra. Quando Jesus morreu, aquele princípio o 
abandonou e depois aquele princípio habitou em outras pessoas. Ele 
habitou em Buda, em Maomé, habitou em Krishna, em vários outros 
líderes espirituais. Então tudo o que o diabo deseja é desencarnar 
Cristo. Por que? O que é que a Bíblia ensina? Não há Cristo sem Jesus. 
Não há como tirar Cristo de Jesus, porque é uma única pessoa. Quando 
Pedro olhou para Jesus ele disse assim: “Tu és o Cristo”, e não um 
Cristo. “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Irmãos, se nós não cremos 
nisso, não há igreja, não há salvação. Nós não podemos ser salvos por 
um princípio. Nós não podemos ser salvos por uma iluminação 
espiritual; nós não podemos ser salvos por anjos; nós não podemos ser 
salvos por esoterismo, por irmos de um grau de iluminação a um outro 
grau mais esotericamente mais fechado, para outro grau, para outro 
grau, como todas as seitas caminham. Todas elas, da mesma maneira, 
seja rosa-cruz, seja maçonaria, seja o que você quiser olhar. Eles 
caminham da mesma forma, de grau em grau, de grau em grau, como 
se o homem pudesse ser iluminado pelo conhecimento, iluminado pelo 
conhecimento, um conhecimento esotérico, isto é, fechado, disponível 
apenas a alguns e através daqueles comunicados a outros, e então você 
vai adquirindo conhecimento cada vez mais oculto, mais fechado, mais 
elevado e você vai se espiritualizando. Essa palavra ela está vulgar nos 
dias de hoje. Em qualquer rodinha, onde antes você só falava de 
negócios, de trabalho e de dinheiro, hoje, em qualquer rodinha de 
padaria, quando você vai fazer um lanche, você vai escutar pessoas 
falando de espiritualidade. Você já percebeu? Nós estamos vivendo uma 
era mística irmãos, e a igreja hoje, nesses dias, ela tem tido uma 
necessidade imensa de proclamar a verdadeira espiritualidade, em 
Cristo Jesus, a verdadeira e genuína espiritualidade. 
A verdadeira e genuína experiência espiritual, a realidade da salvação 
em Cristo, da comunhão com Cristo. O Espírito Santo de Deus habitando 
em nós, na nossa relação com Deus o Pai em Cristo Jesus. Essa é a 
verdadeira espiritualidade. Só a igreja possui a única e genuína 
espiritualidade. Tudo mais é confusão. Os irmãos já pensaram nisso? 
Você vê a igreja assim? Ou a igreja para você é mais um item no meio 
de toda essa bagunça? Ou você vê que a igreja singular, corpo de 
Cristo, coluna e baluarte da verdade, não de uma verdade, nem de um 
pedaço da verdade, nem de uma faceta da verdade, mas de toda a 
verdade. Coluna e baluarte da verdade. Então irmão, se o seu coração 
em primeiro lugar não for despertado para isso, você nunca poderá dar 
o valor adequado ao que Deus te constituiu, porque você faz parte disso 
irmão. Você é membro do corpo de Cristo. Você faz parte desse grupo 
privilegiado pela graça. Você foi chamado em Cristo Jesus. Ninguém fez 
a tua cabeça, ninguém te convenceu de nada. Deus, pela graça em 
Cristo, te chamou e te constituiu membro do seu corpo. Ele rasgou o 
véu do seu entendimento e te mostrou quem é Cristo. E Cristo, quem 
sabe na sua visão estava ocupando um lugar no meio de muitos, mas 
quando o Senhor rasgou esse véu, Cristo ocupou aquele único lugar: o 
Filho de Deus, o Verbo de Deus. O Verbo se fez carne, o Verbo cheio de 
Graça e de Verdade. O Verbo cheio de glória. Quem fez isso com você? 
Se você conhece a Cristo, Deus, só o Espírito de Deus pode fazer. Então 
você não foi a Ele. Foi Ele quem foi a você, e tornou você membro da 
igreja, coluna e baluarte da verdade. Que benção. 
Então o meu encargo irmãos, nesses dias que vamos passar 
juntos, é procurar olhar um pouquinho esse alicerce. É claro que nós 
não vamos ficar muito tempo em cada um deles. Não é possível. Nós 
temos assunto para toda uma vida. Mas nós vamos dar pinceladas 
nesses alicerces para quem sabe nós possamos pescar aí o que é 
essencial em cada um deles. Então o primeiro nós já tocamos em vários 
estudos há poucos meses, talvez a um ano atrás. Trindade Santa, o 
primeiro alicerce da igreja. O segundo alicerce, a encarnação. Nós 
também já tocamos nele, já mostramos como a Bíblia revela que o 
Senhor Jesus é uma pessoa com duas naturezas cem por cento Deus, 
em nada inferior a Deus, cem por cento homem, em nada inferior ao 
homem. Totalmente semelhante ao homem, menos o pecado. Tentado 
em todas as coisas à nossa semelhança, assim como os filhos tem 
participação comum de carne e sangue, natureza humana, desses 
também Cristo Jesus participou, para que pudesse entrar na morte e 
pela sua morte, destruir o diabo. É o que o autor de Hebreus nos diz, 
não é? E livrar-se, libertar-se, quebrasse as cadeias de todos aqueles 
que pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. 
Ele se encarnou – segundo alicerce - para que pudéssemos gozar o 
terceiro alicerce que nós vamos começar alguma coisinha sobre ele 
hoje. Expiar. Expiação. Expiar os nossos pecados. Se o nosso Salvador, 
esse que realizou expiação pelos nossos pecados, Ele não é Deus, então 
nós não fomos salvos, porque a nossa dívida era para com Deus e o 
único ser capaz de satisfazer Deus à altura de Deus, da justiça de Deus, 
da santidade de Deus, da glória de Deus, era Deus mesmo. Ninguém 
pode prestar essa satisfação a Deus senão Deus mesmo. Ninguém tem a 
altura dele, a dignidade dele, a santidade dele. Então se nós haveríamos 
de ser salvos, e isso significa que a nossa situação com Deus estar 
acertada, não é com a nossa consciência em primeiro lugar, não é com 
a culpa do nosso coração em primeiro lugar, e sim com Deus em 
primeiro lugar. A Bíblia diz assim: Todos pecaram e carecem da glória 
de Deus. A Bíblia diz assim: A ira de Deus, se revela do céu contra toda 
impiedade, e perversão dos homens. Nesses homens estão incluídos eu 
e você. Ímpios e perversos por natureza. A ira de Deus se revela. E 
como que isso pode ser satisfeito? Como que essa ira de Deus pode ser 
satisfeita? Só Deus pode prover essa salvação. Então, o próprio Deus, 
na pessoa do Filho se fez carne. Agora irmãos, o nosso Salvador 
também tem que ser homem. Nós não podemos ser salvos por anjos. 
Não podemos ser salvos por ideologias. Nós precisamos de um Salvador 
humano, um homem que possa responder pelo homem, que possa 
representar o homem, um verdadeiro homem, e o nosso Senhor Jesus é 
o verdadeiro homem, Deus homem. Então esse alicerce segundo, da 
encarnação, ele é tremendamente importante. Deixe que o Espírito 
Santo esclareça a você sobre o que tem sido dito hoje em dia, que 
ofende esse grande alicerce: seja na boca daqueles que não conhecem o 
Senhor, ou seja até mesmo na boca daqueles que confessam a Cristo, 
mas de uma forma não muito clara. Temos muito disso hoje em dia. 
Falam de Cristo, professam Cristo, até mesmo confessam a Cristo, mas 
sua confissão não é clara. E você vai ver quanto disso há, como o diabo 
quer mexer, solapar esse alicerce encarnação de Cristo. Porque se ele 
mexer nisso, ele derruba tudo o mais que vem depois. É como um 
dominó em que você coloca ali um toquinho atrás do outro. Se você 
empurra o primeiro, derruba todos os outros. Então encarnação é esse 
segundo tremendo alicerce. Se você mexer nele, se confundir a respeito 
dele, você vai perder o valor do terceiro que é a Expiação. Nós vamos 
começar então a tocar hoje. O Senhor Jesus é o único capaz de realizar 
expiação pelo nosso pecado. 
Irmão, o meu encargo inicial, para hoje, era falar sobre o dia da 
Expiação – Levítico cap. 16, mas nós não vamos fazer isso. Nós vamos 
fazer isso, se o Senhor quiser, na quarta-feira.Se você quiser ler antes 
este capítulo para a reunião de quarta-feira, Levítico, cap. 16, o dia da 
Expiação. Nós vamos ver como a simbologia que Deus usou, nos dá 
tremendas verdades sobre a Expiação. 
Mas se o nosso assunto agora, esse terceiro alicerce, é Expiação 
do pecado, então, penso que antes de falarmos da Expiação, vamos 
falar do pecado, porque a nossa visão do pecado é essencial para a 
nossa visão da expiação. Se nós não vemos a realidade como a Bíblia 
aponta do pecado, então nós vamos ter dificuldade com a expiação. Por 
que é que eu preciso ser perdoado? Por que é que eu tenho um 
problema em mim que se chama culpa, esse carrasco universal? Está 
aqui na consciência, na mente de todo homem, desde que ele nasce. 
Ninguém precisa colocar culpa em ninguém, porque desde que o homem 
nasce, ele nasce com senso de culpa. Por que é que nós somos assim? 
Será que a Bíblia mostra por quê? Claro que mostra. A Bíblia coloca tudo 
isso debaixo dessa grande doutrina, a doutrina bíblica do pecado. E, 
como nós falamos que debaixo de cada alicerce deles, desses grandes 
oito alicerces, existem outros pequenos que forma o conjunto, dentro do 
alicerce Expiação, você pode colocar dois importantes aí: a doutrina da 
queda e a doutrina do pecado. Duas grandes doutrinas. Você crê na 
queda do homem? Ou você acha que a queda do homem é historinha, 
como dizem muitos hoje em dia. Histórinha lá de Gênesis 3, uma 
linguagem simbólica, uma linguagem figurada. Diz que Deus usou o 
Éden, o jardim, aquela serpente no jardim, a mulher com aquele fruto, 
tudo simbólico, tudo alegórico, como muitos tem dito hoje em dia, ou 
você crê na queda do homem. A Bíblia é muito firme na queda. O 
homem caiu, e a Bíblia é muito firme sobre a doutrina do pecado, ou 
seja, o homem está alienado de Deus. Duas grandes doutrinas, 
importantíssimas, que nós podemos colocar debaixo desse teto, desse 
terceiro alicerce, Expiação. 
Mas antes de falar um pouco sobre pecado, hoje, gostaria de citar 
para os irmãos, quais são esses oito alicerces, essa coluna. Trindade é o 
primeiro, Encarnação é o segundo, a Expiação, onde nós vamos 
recomeçar agora o terceiro. O Senhor Jesus realizou expiação pelos 
nossos pecados. Depois o quarto alicerce, é a Justificação somente pela 
fé, tremendo alicerce esse. Depois o quinto alicerce, a Ressurreição de 
Cristo. Nós cremos na ressurreição. A Bíblia fala muito de ressurreição; 
o que a ressurreição de Cristo produziu. Então a ressurreição seria o 
quinto alicerce. Depois nós teríamos o Espírito Santo, como sexto 
alicerce. Um alicerce tremendo da igreja. Depois o sétimo, que seria o 
corpo de Cristo, ou a própria igreja como corpo de Cristo. Nós cremos 
no corpo de Cristo, na igreja. A nossa visão sobre o corpo de Cristo é 
muito importante irmãos. Nós vamos chegar lá e examinar. Muita coisa 
hoje é falada em nome da igreja. A igreja é isso, a igreja é aquilo, e a 
igreja faz assim, a igreja pratica assim. A igreja tem esse hábito. A 
igreja se comporta assim. A igreja ensina isso. O que é a igreja? Quais 
são os moldes da igreja no Novo Testamento? Esse é um alicerce. Se 
nós nos perdermos nesse alicerce, nós podemos nos enganar e muito. 
Nós podemos chamar coisas monstruosas de igreja, coisas que estão 
tão distantes do Evangelho. E por último o oitavo alicerce. Nós o 
colocamos debaixo do nome de o Supremo Propósito de Deus, incluídos 
nesse alicerce, nós vamos chegar lá, nós temos um outro, a segunda 
vinda do Senhor. Esse é um alicerce da igreja. Se a nossa esperança em 
Cristo se limita apenas a esta vida, somos mais infelizes de todos os 
homens, diz a palavra.( 1 Coríntios 15:19) Nós cremos que o Senhor 
Jesus, o Verbo encarnado, morto, ressuscitado, ascenso aos céus e 
entronizado, esse nome que está acima de todo nome, Ele vai voltar 
para arrebatar os seus santos, para a eterna comunhão com Ele e julgar 
toda a terra, segundo a resposta ou não ao Evangelho. Então nós 
cremos nesse grande alicerce, a segunda vinda de Cristo. Nós incluímos 
aí, debaixo desse oitavo, o Supremo Propósito de Deus. 
Mas hoje eu queria citar os textos para os irmãos, não sei se 
vamos ter muito tempo de ler muita coisa, nosso tempo é curto, mas eu 
vou pelo menos citar alguma coisa que eu considero importante a 
respeito do pecado. Se havemos de entender Expiação, se havemos de 
ver algo da beleza da cruz, se havemos de ver algo do valor daquele 
sacrifício que o Senhor realizou na cruz do Calvário, não como mártir - 
não - não como modelo - também não - não porque Ele era muito 
simpático a nós – também não - mas que nós havemos de ver a glória 
da cruz como ela é, nós primeiro precisamos ver o pecado, o significado 
do pecado. Irmão, pregar sobre pecado, é fora de moda, porque é algo 
que agride, segundo as palavras usadas, a decência humana. Mas 
irmão, o homem é tão tolo, que é cego a respeito de si mesmo. No 
século 18, na história, a nossa geração humana viveu uma era chamada 
iluminismo ou racionalismo, os homens não só nessa era, mas também 
em outras, mas especialmente nessa era, eram muito orgulhosos. Eles 
olhavam para si mesmos e se achavam o centro do universo. Todo 
homem assim o vê, quando não conhece a Cristo. Então eles 
procuravam interpretar todas as coisas por eles mesmos. Aquilo que 
eles não podiam compreender com a mente e com a razão, não era 
verdadeiro, não era real, como eles diziam, e por isso o movimento se 
chamou racionalismo. Aquilo que não é racional, que não se pode 
entender com a mente, não se pode explicar, então não é real. Só é real 
o que é racional. E nós tivemos grandes expoentes naquele tempo. 
Voltaire – filósofo francês, Rene Descartes, John Paul Sartre, mas é 
interessante o que Deus fez irmão, dando um fim naquela era. O 
homem continua com essa semente no coração até hoje. Quando você 
olha os movimentos de hoje, até mesmo dentro da igreja, você vai ver a 
mesma idéia. Pessoas dentro da igreja continuam achando que o 
homem pode ser salvo por mecanismos psicológicos. Depende dele ser 
melhor canalizado psicologicamente, ou quem sabe melhor canalizado 
socialmente. Isso tudo é uma ofensa à cruz, porque a Bíblia ensina a 
respeito do pecado. E a Bíblia nos ensina que nós somos um carro que 
sofreu um acidente que quando a seguradora olhou ela deu perda total. 
Ela não deu reforma, nem lanternagem. O homem é um caso de perda 
total, é o que a Bíblia ensina. Mas quantas pessoas hoje, até mesmo 
dentro do cristianismo, tem ensinado que o homem precisa só de 
lanternagem que o Evangelho é um instrumento muito útil para reparar 
o homem, para fazer uma lanternagem. Mas irmãos, isso é contrário à 
revelação da palavra de Deus. A palavra de Deus diz que o assunto do 
homem é um assunto de perda total. Nós não precisamos ser 
reformados. Nós precisamos ser regenerados. Nós precisamos de um 
novo homem aqui dentro, uma nova natureza, um novo coração, novos 
sentimentos. Nós sentimos errado, falamos errado, pensamos errado e 
escolhemos errado. Nós precisamos escolher certo, falar certo, agir 
certo e pensar certo. Para isso acontecer nós precisamos ser outra 
pessoa. É isso que a Bíblia ensina, e para nós sermos outra pessoa, só 
tem uma maneira. Precisamos nascer de novo. E para nós nascermos de 
novo, nós precisamos crer em Cristo. Quem não nascer da água e do 
Espírito não pode ver o reino de Deus(João 3:5), não pode entrar no 
reino de Deus. O Senhor falou isso para aquele homem tão culto, tão 
sábio humanamente falando, o Nicodemos. Então os irmãos vejam como 
os alicerces bíblicos são sólidos. O Evangelho não prega reforma. Prega 
regeneração. Mas isso vem depois. Por que regeneração? Porque o 
homem é um caso de perda total. O homem é pecador. Agora pregar 
isso ofende na linguagem então que eu usei, a decência humana, 
porque o homem não se vê assim. Ele acha que ele precisa mesmo é de 
ajuda. Qualquer tipo de ajuda. Até mesmo se ele puder se ajudar, ele 
conseguiria algo. Quando ele não conseguese ajudar, ele procura um 
grupo para ajudá-lo. Ele precisa de ajuda. A Bíblia diz que ele não pode 
ser mudado com ajuda nenhuma. Ele só pode ser mudado por 
regeneração. Ele só pode ser mudado ao se relacionar com Cristo, que é 
Deus. Ele só pode ser mudado se Cristo for formado nele, se uma nova 
natureza for dada a ele, para que ele tenha uma nova maneira de 
pensar, nova maneira de ver a vida, nova maneira de se relacionar, de 
sentir, de escolher. Isso é o que a Bíblia chama de pecado. Perda total. 
Irmão que coisa importante. 
Quando aqueles soberbos, o homem natural, estava ali se 
vangloriando da razão humana, na era do iluminismo, interessante, 
Deus usou um homem entre eles, não era um cristão, era um ímpio 
também, chamado Jeam Piaget. Se você conhece um pouquinho da 
história, já ouviu esse nome. Deus usou esse homem, sabe por que? 
Para que ele escrevesse um livro, um grande livro, muitas páginas, 
chamado “Crítica à razão pura”. Que coisa impressionante não é? Deus 
pegou um do meio deles mesmo. “Vem cá Piaget. Escreve um livrinho 
aqui, e coloca na cabeça desses outros ali.” Era um dos mestres. Eles se 
esgotaram no racionalismo e viram que eram como um cachorro 
correndo atrás do próprio rabo, e nunca mordiam o próprio rabo. Nada. 
Nada. E quando você começa a ler esses homens, você vai encontrar o 
seu niilismo. Eles chegaram a essa conclusão. Nada é nada. Se nada é 
nada, então viva a sua vida. Coma e beba porque amanhã você vai 
morrer. Essa é a filosofia do racionalismo. Irmãos. Quando esse Voltaire 
morreu, um dos expoentes dessa época, sabe o que é que aconteceu? 
Ele era francês. A sociedade bíblica francesa comprou a sua casa, e 
através da sua casa foram impressas milhares de bíblias para toda a 
frança. E noventa livros desse grande homem, desse Voltaire, grande 
expoente da época, noventa livros dele, daí a poucos anos foram 
vendidos por dois dólares. Não valiam nada. E ele quando estava vivo, 
disse que a Bíblia, daria no máximo cem anos depois dele, só ia ser 
encontrado nos museus. Foi isso o que ele disse sobre a Bíblia. Era um 
livro que iria somente ser encontrado em museus, daí a cem anos. 
Voltaire morreu, sua casa foi comprada pela sociedade bíblica francesa, 
e noventa livros deles foram vendidos por dois dólares. Foi isso o que 
Deus fez com aquele homem, porque irmãos, a verdade de Deus não 
pode ser suplantada, não pode ser superada. A igreja é coluna e 
baluarte da verdade. Como Deus, através dos séculos, tem preservado a 
igreja como coluna e como baluarte!! A questão não é essa. A questão é 
se nós temos tido resposta ao Senhor, resposta no conhecimento de 
Deus, no estudo da palavra, na busca da visão do Senhor como ela é, 
sido parte deste testemunho. Essa é a questão. Que o Senhor irá 
preservar o seu testemunho, isso é certo, mas se nós iremos fazer parte 
deste testemunho, essa é a questão. Então que o Senhor, desperte em 
nós esse desejo. Nós não vamos gastar essas reuniões todas, daqui 
para frente, procurando propriamente mexer em doutrinas, em si 
mesmas. Essa não é a finalidade. Nós queremos que com a ajuda do 
Senhor, nós possamos cavar a areia, o terreno arenoso, movediço, 
como o Senhor disse lá em Lucas, encontrar profunda rocha, lá no 
fundo, encontrar a rocha, e lançar sobre elas, os nossos alicerces, para 
que nós sejamos uma casa bem fundada. Não edificados sobre a areia, 
mas edificadas sobre a rocha. 
Irmãos hoje, no cristianismo, nós temos visto muito do semear 
duas sementes. A Bíblia foi tão clara em relação a esse princípio. Abra a 
sua bíblia em Deuteronômio, para você ver que interessante, por favor. 
Capítulo 22. Veja uma tipologia que fala muito dos nossos dias atuais. 
Versículos de 9 a 11. 9 Não semearás a tua vinha com duas espécies de 
semente, para que não degenere o fruto da semente que semeaste e a 
messe da vinha. Interessante nós vermos porquê o Senhor ordenou 
assim. Duas espécies de semente. Veja bem. Duas espécies. Os 
mesmos princípios estão nos versos 10 e 11. 10 Não lavrarás com junta 
de boi e jumento. Juntos. Se você colocar de um lado daquele jugo, de 
um lado um jumento e do outro lado um boi. 11 Não te vestirás de 
estofos de lã e linho juntamente. O que é que o Senhor está falando 
aqui em princípio? Mistura. Você vê que quando ele estabeleceu ali em 
Gênesis, a restauração da criação, diz assim: cada árvore produza 
segundo a sua espécie. Toda semente segundo a sua espécie. Não é? 
Irmãos, como o Senhor condena a mistura!! E como hoje na vida da 
igreja nós temos vista tanta mistura!!! Nós temos um pouco de 
cristianismo e um pouco de misticismo. Nós temos um pouco de Jesus e 
temos um pouco de anjo. Não é assim? Você tem um pouco de tudo. 
Uma colcha de retalhos, feia demais. Mas o Senhor, pela sua bondade, 
assim como ele fez todos os séculos, ele tem restaurado um povo ao 
que é essencial, com fundamento, com alicerce, com a verdade, com a 
proclamação definida, clara. Lembra que quando Paulo escreveu para os 
Coríntios, falando sobre o culto deles, ele disse: 1 Coríntios 14:8 Pois 
também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a 
batalha? Se você tocar um som indefinido, como saberemos que aquilo 
é cítara ou se é flauta? Lembra que Paulo falou isso aos Coríntios lá no 
cap. 14? 9 Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra 
compreensível, como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como 
se falásseis ao ar. Assim também vós, quando vos reunis, vocês tem 
que ter um som definido. O que é que vocês crêem? Que Deus que 
vocês adoram? Que tipo de Deus ele é? Quais são as verdades 
essenciais que vocês se apoiam? No que é que vocês se gloriam? Por 
que é que vocês estão juntos? Vocês tem um som definido? Os Coríntios 
não estavam tendo. Então irmãos, que necessidade nós temos hoje? De 
modo geral irmão, não é isso que agrada o povo. Não é isso? O que 
agrada o povo é pregação emocional, aquela coisa que embala as 
emoções, que satisfaz o homem Deus é um papai noel celestial. Você só 
precisa encontrar a maneira certa, ou quem sabe até das pessoas 
certas, e os líderes se colocam nessa posição, são os mediadores, então 
eles vão tornar claro o seu pedido a Deus, seu papai noel, então você 
fique lá aguardando com fé, firme, dando o dízimo, fiel, que Deus uma 
hora ele vai te abençoar. Papai noel celestial. Não é? A igreja tem dado 
um som indefinido e esse som não atrai ninguém, esse som não fala 
nada sobre Deus. Esse é um deus de cara frouxa, de cara errada. 
Então irmãos, a finalidade de nós retornarmos a esse alicerce, que 
o Senhor possa resgatar, nos nossos corações, tudo que é essencial. 
Quais são os alicerces sobre os quais a igreja é edificada? Quais são os 
alicerces da nossa adoração ? Por que é que nós adoramos a Deus? Por 
que é que nós temos segurança Nele? Por que nós cremos que nossos 
pecados foram perdoados? Por que é que o problema de nossa culpa foi 
resolvido? Por que é que nós temos alegria divina? Tudo isso tem um 
porque, mas, se os alicerces não forem resgatados, nós estamos sobre 
areia movediça. Tem dia que você se arrepia, a reunião foi uma benção, 
tem dia que você não se arrepia, e a reunião não foi uma benção, etc, 
etc. Não é assim? Isso tudo é nada irmãos. O Senhor deseja resgatar 
em nós alicerces. Nós adoramos com arrepio, sem arrepio, doentes, 
saudáveis, com morte, sem morte, com dor, com crise, com dor de 
estômago, com dor de cabeça, com problema em casa, fora de casa, 
com perda de emprego. Nós adoramos, porque o Senhor é fiel, bom, 
cuida de nós, morreu por nós, nos alicerçou firmemente na rocha. Os 
irmãos vêem diferença de uma coisa e outra? Há muita diferença nisso. 
O Senhor quer chamar para si um povo sadio. Não crianças. Chega um 
daqui chacoalha, mexe em um chocalhinho bonito, aquele monte de 
bebes correm atrás dele. “Oi. Você tem um chocalho novo. Um chocalho 
que ninguém tocou na igreja. Vamos lá ver o que é que ele tem”. Tem 
várias pessoas tocando chocalhopor todo lado. Você liga a televisão, o 
rádio, tem chocalhos de toda cor dentro da igreja, falando barbaridades, 
oferecendo de tudo, a baixo preço. Mas nós fomos chamados para 
conhecer o único Deus verdadeiro, em Cristo Jesus e sermos uma casa 
alicerçada sobre a rocha, porque irmãos, o certo é que a enchente vem, 
o certo é que os rios vão transbordar, o certo é que os ventos vão 
soprar. Isso é o certo. Porque se há alguma coisa certa na vida, é o 
sofrimento. Então, se nós não estivermos alicerçados sobre a rocha, pior 
para nós, porque o certo é o sofrimento. O certo é a velhice, o certo é a 
dor, o certo é a degeneração no que concerne à experiência da vida 
humana. Se nós não estivermos alicerçados sobre a rocha, vida cristã, 
não pode ser improvisada. Não é improvisada. Não existe Deus de 
última hora. Existe tudo de última hora, menos Deus. Deus ou é um 
Deus de toda hora, ou ele não será um Deus de última hora. Então se a 
nossa casa não for alicerçada sobre a rocha, nós vamos perder tempo e 
nós iremos sofrer. Não é? 
Vamos tocar um pouco, temos muito pouco tempo, mas eu 
gostaria de tocar em alguma coisa, a respeito do pecado. Vou citar os 
textos, e se os irmãos quiserem, vão procurando. Irmãos, a Bíblia é 
muito clara, quando ela diz que nós, por natureza, nós nascemos em 
pecado. Nós nascemos alienados, separados. Ninguém precisa ensinar 
para nós sermos egocêntricos. Ninguém precisa ensinar para um 
menininho de um ano agarrar na mão do pai e puxar para ele uma 
demonstração de rebeldia e de que isso é meu, e me dá. E ninguém 
precisa ensinar para ele bater no seu coleguinha para obter o que ele 
quer. Ninguém precisa dessa aula. Essa aula está na natureza humana. 
O homem nasceu em pecado - Salmo 51, verso 5 Davi diz assim: Eu 
nasci em pecado, e em pecado minha mãe me concebeu. O Salmo 58, 
logo a frente, há um versículo muito interessante. Salmo 58, versículo 
3. 3 Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se 
desencaminham, proferindo mentiras. Esse é o homem. Não há um 
homem verdadeiro. Não há um homem por natureza honesto. Irmãos, 
toda a verdade, toda honestidade, toda sinceridade, toda 
“incorruptibilidade” tem o seu limite. Porque o homem é pecador. Ele é 
pecador. Nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras. A nossa 
compreensão dessa verdade é a primeira necessidade para nós vermos 
a beleza da cruz, no que concerne a nossa salvação. E nós vemos então 
o porquê, que o Senhor naquela cruz, como pecado, no singular, o 
pecado de todos nós, colocados sobre Ele, fez então com que Ele, 
naquele clamor diante do Pai dissesse, Deus meu, Deus meu, por que 
me desamparaste? Alienação, separação. Isso significa pecado. Pecado 
significa exatamente essa quebra, essa alienação. Então as vezes nós 
temos costume de usar palavras que na verdade elas são erradas. E eu 
não sei com relação a você, mas eu entendo que nós devamos ser muito 
cuidadosos com relação à palavra. As palavras são muito importantes. 
Palavras transmitem idéias, transmitem conceitos. Quando você fala 
assim: “Eu larguei o meu guarda-chuva lá na igreja, você está falando 
uma coisa errada. Não tem jeito de você largar um guarda-chuva na 
igreja. Só se você engolir o guarda-chuva, porque a igreja somos nós. 
Não é? Não tem jeito de você deixar o guarda-chuva na igreja. Você 
pode deixar o guarda-chuva no local de reunião. Mas não na igreja. 
Então usamos palavras erradas, que exprimem a coisa errada. Aqui não 
é a igreja, é só um local de reunião. Não é assim? Da mesma maneira, 
você diz: “Aquela pessoa, ela só falta conhecer Cristo. Ela é uma pessoa 
boa, uma pessoa honesta, pessoa cumpridora dos seus deveres’. Que 
seja cumpridora dos seus deveres, mas estritamente falando, não há 
ninguém bom, ninguém honesto, ninguém verdadeiro. Somos todos 
pecadores, gatos dentro do mesmo balaio, numa briga tremenda. 
Abra a sua Bíblia em Tito. Tito, cap. 3. Por isso irmão, a cruz, ela 
vai brilhando aos nossos olhos. Uma outra ocasião nós vamos chegar 
nela, mas para o irmão ver como que a coisa acontece, quanto mais nós 
vemos o pecado mais nós vemos a beleza da salvação, a beleza da cruz. 
Não é assim? Não dá para você começar pela Expiação. O assunto nosso 
é expiação, esse terceiro alicerce, mas nós temos que começar pelo 
pecado. Por que é que nós precisamos de expiação? Nós somos bons? 
Então não precisamos de expiação. Nós somos sinceros? Então nós não 
precisamos de expiação. A expiação foi feita para os mentirosos, foi feita 
para os rebeldes, a expiação foi feita para os indignos. Não é para os 
dignos. Não é assim? Olhem o que a palavra diz em Tito cap. 3. É por 
isso irmãos, que o milagre da regeneração é que realmente conduz as 
pessoas ao Senhor. É o milagre da regeneração, como o nosso irmão 
Nilton aqui, tocou muito bem. O milagre da regeneração. Ele, pela sua 
graça, nos deu vida, estando nós mortos, nos nosso delitos e 
pecados(Efésios 2:1). Pela graça sois salvos por meio da fé. Isso não 
vem de vós – a palavra é muito clara - é dom de Deus. Não de obra, 
obra nenhuma, para que ninguém se glorie. É aí que nós temos que 
começar. Não há ninguém bom, não há ninguém sincero, ninguém 
verdadeiro, ninguém honesto em essência. Tito Cap. 3, versículo 3: 3 
Pois nós também (Paulo também. Ele está se incluindo. E lembra que 
Paulo não era um ladrão, assassino, um bêbado. Nada disso Paulo era 
um fariseu, um homem zeloso da lei, super moral, humanamente 
falando, super caráter. Era ou não era? Era, e é ele quem está 
escrevendo isso: nós. Ele está se incluindo. Você está vendo quando ele 
viu a Cristo? Quando ele viu a Cristo, ele viu que não existe super 
moral, não existe super caráter, não existe super nada. O homem é 
falido, e então ele escreveu assim) Pois nós também, outrora, éramos 
néscios(primeira palavra que ele põe - ignorantes. Irmãos. Essa 
primeira palavra é que bate de frente com o homem. Nós estamos aqui 
em duzentas e poucas pessoas, e ser confrontado por isso não é muito 
agradável. Quem é você e eu, cada um de nós que estamos aqui: um 
bando de tolos, néscios, ignorantes, esses somos nós. Amávamos tudo, 
menos Deus, achávamos que sabíamos tudo e não sabíamos nada, 
achávamos que conhecíamos a vida, e não conhecíamos nada. 
Começamos a viver e vimos que não conhecíamos nada. Néscios, o que 
mais que diz?), desobedientes, desgarrados(ovelhas sem pastor. Ovelha 
sem pastor não é nada. Os irmãos sabem que olhando o instinto animal, 
a ovelha é um dos animais mais burros que existe? O burro é chamado 
de burro. A ovelha é quem deveria ser chamada de burra, porque a 
ovelha, no que concerne ao instinto natural, é um dos animais mais 
burros que tem. Ela não aprende nada. A ovelha precisa de um pastor 
para comer. Se deixar ela sozinha, ela morre de fome. O leão não 
morre, o burro não morre, a mula não morre, o jumento não morre, 
mas a ovelha morre. O Senhor Jesus falou assim: vós sois as minhas 
ovelhas. Ela não discerne nada, ela não sabe encontrar pasto, ela 
depende do pastor para tudo. O pastor faz por ela. O pastor mostra a 
hora do pasto, ela vai beber água em águas turbulentas, e o que é que 
ela faz? Cai dentro d’água e morre afogada. Já viu um animal cair 
dentro d’água? A ovelha consegue morrer afogada numa água 
turbulenta. Por isso que o Salmo 23 fala assim: Ele me conduz para 
águas tranqüilas. O pastor não leva a ovelha para águas tumultuosas. 
Ela é burra. Néscia. Primeira palavra que Paulo põe aí, tola. Esses somos 
nós. Mas irmãos, que benção. Somos tolos e podem olhar para o Senhor 
como o Salmo 23 e falar o que para Ele? O Senhor é o meu pastor. 
Então o burro está seguro. Não e´? Nada me faltará. Ele me faz deitar - 
a ovelha não se acomoda - ela não se acomoda se não estiver tudo 
certinho. A ovelha é perfeccionista. Não pode ter um mosquito, não 
pode ter um barulho, não pode ter um lugar que não seja bem fofinho 
para ela se aconchegar, ela não dorme em qualquer lugar, pendurada 
emuma árvore, igual as feras dormem. Não, de jeito nenhum. Ela tem 
que dormir no calorzinho, aconchegadinho. Ela é um animal terrível. 
Cuidar de ovelha é uma tristeza para o pastor, porque é um animal 
complicado. Somos nós. Então Paulo usa essa palavra aí, desgarrados, 
como ovelhas que não tem pastor. Lembra o que Pedro fala? Vós 
andáveis desgarrados como ovelhas. Lembra? Agora porém vos 
convertestes ao Pastor e Bispo das vossas almas. Coisa linda para nós. 
Ele realizou expiação por nós. Primeiro, nós precisamos ver o pecado. 
Quem sou eu? Pecador. Não é? Então Paulo diz lá: néscios, 
desobedientes, desgarrados e olhe como ele vai mais longe), escravos 
(Irmão!! Essa palavra ofende muito o homem, sabe por que? Porque a 
palavra que o homem mais gosta é livre. É dizer que ele é livre. Ele fica 
doido para sair de casa, ele acha, naturalmente falando, claro. A grande 
maioria dos lares. Ele acha que o lar é uma prisão. O pai é isso, a mãe é 
aquilo, limite daqui, limite de lá, ele se rebela em casa, rebela na escola. 
Somos nós por natureza. Ele acha que ele é livre, que a cabeça dele é 
que é importante, a cabeça dele é que é lúcida, ele é que entende tudo, 
não é? Então ele gosta dessa palavra livre. Liberdade humana. Já ouviu 
com que boca cheia o homem usa a palavra autonomia? Já viu? Ele 
entra na profissão, começa a ganhar dinheiro, e aí ele vai falar da vida 
dele para os outros, e ele diz que: “eu tenho tido a minha autonomia”, 
“tenho conseguido a minha autonomia”. Ele está ganhando um 
dinheirinho, pode pagar aluguel. Irmãos, que palavra forte essa palavra, 
que nunca deveria ser usada pelo homem dessa maneira. Autonomia. 
Palavra que significa: nomos - lei - auto – própria. Lei própria. 
Autônomo, que significa ser a sua própria lei. Eu sou a minha própria lei. 
Eu não me guio por nada, não me rejo por nada. Eu sou a minha própria 
lei. O único ser autônomo no universo, é Deus. Só Deus tem autonomia. 
Todo ser criado, ele é dependente, porque ele foi criado. Se ele é criado, 
ele é dependente, ele não é autônomo. Não pode viver sem o criador. 
Mas o homem gosta da palavra autonomia. Ninguém me dirige, 
ninguém me governa, eu compreendo, eu entendo. Mas Paulo fala o 
contrário. Ele fala : escravo. Não é autônomo, não é livre. É escravo. 
Escravo do quê? Paixões e prazeres. Nós achamos que estamos por 
cima, por cima das paixões, no governo das paixões, no governo dos 
prazeres. Tolos de nós. Tudo isso é por causa da primeira palavra. A 
primeira palavra aí domina tudo. Néscios. Nós somos néscios, tolos. Nós 
achamos que estamos no governo da situação, nós não vemos que nós 
somos camelos, e que alguém está cavalgando sobre nós. Escravos. 
Escravos de toda sorte de paixões e prazeres, (não acabou a lista ainda 
não. Olhe aí) vivendo em malícia(os nossos atos são maliciosos. Claro 
irmão, eu não estou me referindo ao homem natural. Cada um dos que 
conhece a Cristo, e é regenerado, e tem a natureza de Deus, a natureza 
de Deus vai sendo formada e fortalecida em nós, mas quem vive em nós 
é Cristo. Então, para a nossa relação com Cristo, Cristo vai vivendo em 
nós. Nós vamos amando segundo Cristo, servimos segundo Cristo, e 
essa é a verdade da vida cristã, a outra verdade. Mas nós estamos 
nesse primeira verdade. A primeira verdade sobre nós mesmos. Todos 
os nossos atos são maliciosos. Nenhum homem faz nada sem uma 
segunda intenção. Nada. Toda mão que dá na frente, tem outra atrás 
esperando alguma coisa. Nem que seja um agradecimento, nem que 
seja uma atitude qualquer de recompensa. Ninguém dá nada de graça, 
porque o homem é malicioso. Esse é o homem por natureza. Malícia. 
Todos os nossos melhores atos eles são contaminados pelo pecado. Só 
em Cristo nós podemos fazer e servir de forma nova. Novidade de vida, 
como diz a palavra. Mas não é só malícia não. É inveja também. Inveja. 
Nós vivemos em disputa. Não é assim. Só a nova natureza em Cristo 
pode nos salvar da inveja. Nós somos invejosos. Nós invejamos tudo. A 
inveja é uma arma tão grande que grande parte desse marketing que é 
feito aí pelos propagandistas, ele mexe com a inveja. Você já viu isso? 
Ele mexe com a inveja do homem. Então ele mostra uma pessoa ter 
aquilo, possuir aquilo. A propaganda mexe com isso. A inveja. Uma 
pessoa cobiçando o que a outra tem. Inveja. Porque assim é a natureza 
do homem. E que mais?) , odiosos e odiando-nos uns aos outros. 
Aí depois no verso 4, 5 e 6, você vai ver a beleza do que ele fala 
aí. Mas aí é o outro lado da verdade. Ele mostra que a bondade de Deus 
se manifestou e em Cristo nós somos lavados, um lavar que é 
regenerador, você vai ver isso no verso 5 - lindo esse versículo. Esse 
lavar regenera. Ele não reforma, ele não faz uma lanternagem. Esse 
lavar gera de novo, começa de novo, regenera. Lavar regenerador, 
renovador do Espírito Santo. Esse que regenera, ele também renova, 
porque mesmo regenerado, de alguma forma, se nós perdemos aquela 
relação vital com Jesus, por algum motivo, nossa vida pode se tornar 
velha, cansada, fosca, turva. Então nós precisamos do lavar não 
regenerador de novo, porque nós já fomos gerados de novo pelo Espírito 
Santo. Nós precisamos ser renovados, os que já foram regenerados, vão 
ser renovados. E aí diz que o Espírito Santo faz duas coisas no verso 5. 
Regenera, renova, pela graça rica de Deus em Cristo Jesus. 
Então irmão, eu vou terminar por aqui, quem sabe quarta-feira a 
gente prossegue, a primeira verdade importante antes da gente ver 
expiação, é o pecado. Uma compreensão bíblica sobre o pecado, para 
que nós tenhamos um coração claro com relação à beleza da cruz, uma 
visão clara com relação à glória da cruz. Irmão, só assim, o que Paulo 
fala lá em Filipenses poderá ser uma verdade para nós, quando ele fala 
ali sobre a verdadeira circuncisão, que não era aquela que o judeu 
praticava, a circuncisão da carne, literal, natural, Paulo fala que a 
verdadeira circuncisão, ela se compõe dos que adoram a Deus no 
Espírito. Sabe os quem são os que adoram a Deus? São os que sabem 
que são pecadores. Ninguém adora a Deus, se não sabe que é pecador, 
e não conhece a graça de Deus em Cristo. Ele adora só a si mesmo. 
Todos existem para me servir, todos existem para fazer a minha 
vontade. Sabe em que situações isso se torna mais claro? Nos nossos 
problemas crônicos. Sabe o que é que nos causa mais sofrimento na 
vida humana? Um problema crônico. Pense sobre isso. Quando você 
passa por um problema crítico na sua vida, uma perda, seja o que for, 
uma doença que passa, aquilo de alguma forma passa. De alguma 
forma tem um peso mais tênue, mas o homem é provado quando ele 
sofre por muito tempo, um problema crônico. Ele não pode mudar uma 
situação. Ele não pode mexer no coração do outro. Ele acha que o 
problema é o outro. Então ele não pode mexer no coração do outro. Ele 
não pode mudar aquelas circunstâncias. É o que nos causa mais dor, 
mais sofrimento. Não é? Nós só somos adoradores de Deus, quando nós 
temos um senso claro dessa nossa inabilidade, dessa nossa impotência. 
E Paulo diz: adoramos a Deus no Espírito, e depois ele diz assim: nós 
gloriamos em Cristo. Quem se gloria em Cristo? Só os que sabem que 
são pecadores. Ninguém mais se gloria em Cristo, e depois por último: 
não confia na carne. Quem que não confia na carne? Só os que 
conhecem a Deus em Cristo e os que sabem que são pecadores, senão 
tudo o que fazemos é baseado no que temos, de recursos naturais. 
Confiamos na carne. Posso fazer, posso falar, posso servir, posso ajudar 
e nós vamos trocando os pés pelas mãos, e falando errado, e fazendo 
errado e confundindo tudo, e criando problema uns com os outros, não 
é? Nós somos inábeis para servir, enquanto nós confiamos na carne, e 
vamos continuar confiando na carne a não ser que vejamos o tamanho 
do nosso pecado, porque o pecado não gerou só culpa sobre nós não, o 
pecado gerou culpa, nos escravizou, e o pecado corrompeu. 
Quarta-feira, talvez, nós falemossobre isso. Pecado gerou culpa, nos 
escravizou e o pecado nos corrompeu. Ele bagunçou todas as nossas 
motivações. Elas são corrompidas. Não há nada bom por essência no 
homem. Tudo é corrompido. Então essa visão adequada de pecado, nos 
dá uma visão adequada da cruz. Precisamos de um salvador, um 
salvador fora de nós, porque por nós mesmos não dá. Tem que ser um 
salvador fora de nós, tem que ser um salvador adequado a Deus. O 
nosso problema é com Deus. Tem que ser um salvador que possa me 
salvar como homem. Ele tem que ser homem. Homem que responda por 
mim, homem que me represente fielmente diante de Deus, homem que 
no que concerne à salvação da alma, homem que possa me acudir nas 
minhas provações, homem que possa me salvar em tudo o que eu sou. 
Não só regenerar o meu espírito, mas homem que possa mudar a minha 
mente, por que? Porque experimentou a mente humana. Homem que 
possa mudar a minha vontade, porque na sua vontade em tudo foi 
obediente a Deus. Homem que possa mudar as minhas emoções, 
porque eu sinto errado. O homem sentiu conforme aquele pulsar do 
coração de Deus. Eu preciso de um salvador assim, um salvador que 
regenere, que comece tudo de novo, e um salvador que mude mente, 
mude vontade, mude sentimento, mude tudo. Esse é o nosso salvador 
adequado. Então primeiro precisamos ver que o pecado corrompeu 
tudo: espírito, alma e corpo. Gerou culpa, escravizou, e corrompeu 
tudo. Esse é um alicerce bíblico. A queda e o pecado. Nós só vamos ver 
a glória da cruz, debaixo dessa ótica, dessa luz. O Senhor então nos 
ajude a caminharmos nesse trilho. Amém. 
 
Ó Pai, nos ajuda Senhor na compreensão da Tua palavra. Nós 
precisamos de toda a habilitação da parte do Senhor. Nós não somos 
suficientes em nada. Somos mesmo tolos, desgarrados, desobedientes. 
Muito obrigado por este lavar regenerador, e renovador do Espírito 
Santo. Muito obrigado porque o Senhor é o nosso Bom Pastor, que tem 
cuidado de nossas vidas tão tolas, tão necessitadas, tão rebeldes. Muito 
obrigado por este teu cuidado paciente de pastor, pelas nossas almas. 
Continue trabalhando em nós pelo Teu Espírito, pela tua palavra, nos 
convencendo do nosso pecado e da nossa pequenez, e também da glória 
do nosso salvador, da glória da cruz, e da expiação. Ajuda-nos Senhor. 
Queremos ser uma casa edificada sobre a tua rocha, coluna e baluarte 
da verdade, que o Senhor depositou em nós. Nós te agradecemos pela 
noite de reunião que o Senhor nos deu em torno de Ti, por tudo o que 
celebramos junto de Ti. Muito obrigado. Continue falando, o Senhor 
mesmo, aos nossos corações, em nome de Jesus, Amém.

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