Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

SUS e Política de Saúde 
Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Solange Spanghero Mascarenhas Chagas 
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin 
5
Un
id
ad
e Processo de Implantação do Sus e as Normas 
Operacionais
Nesta Unidade, discutiremos como aconteceu a implantação do Sistema Único 
de Saúde (SUS), qual foi a influência da reforma sanitária e da VIII Conferência 
Nacional de Saúde neste processo. Iremos, ainda, conhecer o que são Normas 
Operacionais, quais seus principais objetivos e quais as Normas que direcionaram 
a sua competência até os dias de hoje.
Vamos iniciar a Unidade da Disciplina de Políticas Públicas de Saúde. Nesta Unidade, em 
especial, estamos direcionando os estudos para entendermos como ocorreu a implantação do 
Sistema Único de Saúde (SUS) e quais foram as Normas Operacionais que direcionaram e 
direcionam a sua competência, até os dias de hoje
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Processo de Implantação do Sus e as Normas 
Operacionais
• Normas Operacionais
T
hinkstock/G
etty Im
ages
6
Unidade: Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
Para se tornar um profissional da saúde, temos de conhecer a importância e a maneira 
norteadora do SUS, pois toda e qualquer ação estabelecida nos serviços de saúde atendem ao 
compromisso firmado pela política desse sistema de saúde. Nesta Unidade, vamos entender 
como se deu o procedimento de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e qual foi 
a influência da reforma sanitária e da VIII Conferência Nacional de Saúde neste processo. 
Iremos, ainda, conhecer o que são Normas Operacionais, quais seus principais objetivos, quais 
foram as Normas que direcionaram e direcionam a sua competência até os dias de hoje, seus 
principais objetivos.
Explorando esse material, pretende-se que você aprofunde seus conhecimentos por meio da 
leitura atenta do material proposto, que servirá de apoio para a compreensão do tema.
 
Contextualização
7
Nesta Unidade, vamos entender como se deu o processo de implantação do Sistema Único 
de Saúde (SUS) e quais foram as Normas Operacionais que direcionaram e direcionam a sua 
competência até os dias de hoje.
O processo de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) é resultado de um significativo 
movimento de reforma sanitária, inserido na redemocratização do país, que foi a VIII 
Conferência Nacional de Saúde.
Falaremos rapidamente sobre esta Conferência e sua relação com a implantação do SUS.
VIII Conferência Nacional de Saúde
A Conferência Nacional de Saúde, realizada no ano de 1986, na cidade de Brasília – Distrito 
Federal reuniu cerca de 5.000 pessoas, entre governo, profissionais de serviços de saúde públicos, 
privados e filantrópicos e usuários deste serviço. 
A Conferência teve como tema “Democracia é Saúde” e foi de fundamental importância no 
processo de implantação do SUS, vez que foi responsável pela elaboração da proposta política 
com foco na sistematização e formalização das principais questões que vinham sendo discutidas 
pela Reforma sanitária, que resultou em: (ALMEIDA, 1998)
• Conceito mais amplo de saúde;
• Reconhecimento da saúde como direito de cidadania;
• Saúde é dever do Estado;
• Unificação do sistema;
Essas questões passaram a fundamentar e nortear as ações no campo da saúde. 
Veja no quadro a seguir a definição da saúde, que foi resultado desta Conferência: 
(FIGUEIREDO, 2007)
“Em sentido mais abrangente, a SAÚDE é o resultado das condições de 
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, 
emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. 
É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, 
as quais podem gerar grandes dificuldades nos níveis de vida”.
As melhorias no plano político-institucional, com a estratégia das Ações Integradas de 
Saúde (AIS) e a implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), foram 
definitivamente garantidas, em forma de lei, pela nova Constituição do país, publicada em 
1988, no qual a saúde teve grande reconhecimento, como um direito de todos e dever do 
Estado (CONASS, 2003) 
Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
8
Unidade: Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
A nova Constituição teve o referencial político básico divulgado no Artigo 196, que se 
encontra disponível no link: 
http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofederal.pdf
Além disso, foram declarados os princípios da universalidade, da equidade e integralidade 
às ações de Saúde, permitindo ao país ter uma política de saúde definida constitucionalmente 
como política social e pública, o que resultou em mudanças para sua operacionalização nos 
campos político-jurídicos, político-institucional e técnico-operativo ( ALMEIDA,1998). 
No entanto, houve dificuldades para implantação do SUS; entre elas, pode-se citar: ( 
ALMEIDA, 1998)
• Sua complexidade;
• Abrangência das mudanças;
• Circunstâncias e interesses existentes;
• Final da “Nova República” e eleição do Governo Fernando Collor;
• Nova presidência não comprometida com as questões centrais da reforma sanitária.
Assim sendo, sua regulamentação só foi possível em 1990, “com as Leis 8.080 (Lei Orgânica 
da Saúde) e 8.142 que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação 
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços, como a construção de modelo de 
atenção instrumentalizado pela epidemiologia, um sistema regionalizado com base municipal e 
o controle social” (ALMEIDA, 1998).
As Leis 8.080 e 8.142 estão disponíveis no link a seguir: http://conselho.saude.gov.br/
legislacao/lei8142_281290.htm.
As principais alterações institucionais podem ser lidas no quadro a seguir: 
Quadro 1. Alterações institucionais.
Março de 1990
Descentralização das 
ações de saúde para 
estados e municípios
Vinculação do INAMPS ao Ministério da Saúde
Criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa)
Extinção dos escritórios Regionais do INAMPS e dos serviços locais de 
Medicina Social
Maio 1990
Reestruturação do 
Ministério
O SUS surge como departamento subordinado à Secretaria Nacional de 
Assistência à Saúde
Junho 1990
Portaria 896/Resolução 
INAMPS nº227
O Ministério da Saúde autoriza o INAMPS a implantar:
• Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)
• Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS)
http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofederal.pdf
http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8142_281290.htm
http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8142_281290.htm
9
A Resolução nº228, de 
11/8/90 do INAMPS
Universalização da Tabela de Valores: Equiparação dos valores a serem 
pagos por prestadores de saúde de natureza pública com os da privada.
Portaria GM 1.481 
(31/12/90)
Implantação da nova 
política de financiamento 
do SUS para 1991 que 
envolveu:
1. Atividades ambulatoriais, com proposta de criação de um instrumento 
financeiro, a Unidade de Cobertura Ambulatorial (UCA); 
2. Atividades hospitalares, com os recursos transferidos na forma de AIH; 
Fonte: Ministério da Saúde, 2006
IX Conferência Nacional de Saúde
A IX Conferência Nacional de Saúde, também realizada em Brasília – Distrito Federal, 
em 1992, no Governo Collor, cujo tema principal foi “A municipalização é o caminho”, foi 
apontada como “a Nona” pela sua importância na definição de políticas e consolidação do 
SUS. Aprofundou as diretrizes da VIII Conferência Nacional de Saúde, reforçando o processo 
participativo, descentralizado e municipalizado do SUS. Foi fundamental para articular as 
estratégias de ação e mobilizar os profissionais envolvidos e a sociedade ( MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2006) 
Normas Operacionais
O processo de implantação do SUS foi orientado por instrumentos chamados Normas 
Operacionais, que definem as competências de cada campo de governo e ascondições 
necessárias para que Estados e Municípios possam assumir as responsabilidades e prerrogativas 
dentro do Sistema (CONASS, 2003).
O seu conteúdo é definido de forma pactuada entre o Ministério da Saúde e representantes do 
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias 
Municipais de Saúde (Conasems). (BEZERRA, 2009)
Os principais objetivos das Normas Operacionais são: (BEZERRA, 2009)
• Induzir e estimular mudanças;
• Aprofundar e reorientar a implementação do SUS;
10
Unidade: Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
• Definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes, e movimentos tático-
operacionais;
• Regular as relações entre seus gestores;
• Normatizar o SUS.
Desde sua implantação, três Normas Operacionais foram publicadas: NOB SUS 1. 991; 
NOB SUS 1.993, NOB SUS 1.996 e, em 200, foi publicada a primeira Norma Operacional da 
Assistência à Saúde (NOAS/SUS), que foi revista e publicada em 2012 e que se encontra em 
vigor nos dias de hoje (NOAS/SUS 01/02).
Neste momento vamos conhecer essas normas:( CONASS, 2003 )
• A Norma Operacional Básica do SUS 01/91 (NOB/SUS 01/91) “foi editada pela 
da Resolução do INAPMS nº 258, de 7 de janeiro de 1991, e reeditada com alterações 
pela resolução do INAMPS nº 273, de 17 de julho de 1991, publicadas no Boletim de 
Serviço daquele Instituto”;
• A Norma Operacional Básica do SUS 01/93 (NOB/SUS 01/93) “foi editada pela 
da portaria GM/MS nº 545, de 20 de maio de 1993. Formalizou os princípios aprovados 
na 9ª Conferência Nacional de Saúde (realizada em 1992), que teve como tema central 
“a municipalização é o caminho”, e desencadeou um amplo processo de municipalização 
da gestão com habilitação dos municípios nas condições de gestão criadas (incipiente, 
parcial e semiplena)”;
• A Norma Operacional Básica 01/96 (NOB/SUS 01/96) “promoveu um avanço no 
processo de descentralização, criando novas condições de gestão para os municípios e 
Estados, caracterizando as responsabilidades sanitárias do município pela saúde de seus 
cidadãos e redefinindo competências de Estados e municípios”;
• A Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOA/SUS 01/2001) “é o resultado 
de um longo processo de negociação que envolveu o Ministério da Saúde, o Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS)”;
• A Norma Operacional da Assistência à Saúde 01/02 (NOAS/SUS 01/02) “foi 
instituída pela portaria GM/MS nº 373, de 27 de fevereiro de 2002. É o resultado dos 
encaminhamentos estabelecidos na reunião da Comissão Intergestores Tripartite, realizada 
em 22 de novembro de 2001”;
11
Essas normas serão resumidas no quadro a seguir.
Quadro 2. Normas Operacionais.
 
Normas Principais pontos
 Norma Operacional 
Básica 01/91
(NOB/SUS 01/91)
• Equipara prestadores públicos e privados, no que se refere à 
modalidade de financiamento que passa a ser, por pagamento pela 
produção de serviços
• Centraliza a gestão do SUS no nível federal (INAMPS)
• Estabelece o instrumento convenial como forma de transferência de 
recursos do INAMPS para os Estados, Distrito Federal e Municípios
• Considera como “municipalizados”, dentro do SUS, os municípios 
que atendam os requisitos básicos:
a. Criação dos Conselhos Municipais de Saúde e do Fundo Municipal 
de Saúde;
b. Plano Municipal de Saúde aprovado pelos respectivos Conselhos;
c. Programação e Orçamentação da Saúde (PROS) como detalhamento 
do Plano de Saúde;
d. Contrapartida de recursos para a saúde do seu orçamento;
e. Constituição de Comissão de Elaboração do Plano de Carreira, 
Cargos e Salários (PCCS) com o prazo de dois anos para a sua 
implantação.
• Instituiu a Unidade de Cobertura Ambulatorial (UCA) destinada a 
reajustar os valores a serem repassados aos Estados, Distrito Federal e 
Municípios. A cobertura ambulatorial anual é obtida da multiplicação 
do valor da UCA pela população de cada unidade da federação;
• Modifica o sistema de pagamento aos prestadores de serviços 
(filantropias, hospitais universitários, instituições contratadas e 
conveniadas) com a implementação do Sistema de Informações 
Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).
Norma Operacional 
Básica 01/93
(NOB/SUS 01/93)
• Cria transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto 
global da assistência para municípios em gestão semiplena;
• Habilita municípios como gestores;
• Define o papel dos Estados de forma frágil, mas esses, ainda assim, 
passam a assumir o papel de gestor do sistema estadual de saúde;
• São constituídas as Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito 
estadual) e Tripartite (nacional) como importantes espaços de 
negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores.
12
Unidade: Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
Norma Operacional 
Básica 01/96 
(NOB/SUS 01/96)
• Alteração de Piso Assistencial Básico (PAB) para Piso da Atenção 
Básica, ampliando sua abrangência;
• A portaria 1.882/97 definiu uma parte fixa e uma parte variável do 
novo PAB;
• O Valor Nacional da Parte Fixa do PAB foi definido em R$ 10,00 per 
capita/ano a ser transferido fundo a fundo regular e automaticamente 
aos municípios habilitados na NOB/SUS 01/96;
• Foi criado o “valor máximo da Parte Fixa do PAB”, estipulado em 
R$18,00 habitante/ano na reunião da CIT de 27 de janeiro de 1998;
• Foi criada a Parte Variável do PAB que correspondia a incentivos 
destinados às ações e programas:
a. Programas de Agentes Comunitários de Saúde, de Saúde da Família 
e de Combate às Carências Nutricionais;
b. Ações Básicas de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e 
Ambiental;
c. Assistência Farmacêutica Básica.
• Como Incentivo às Ações de Vigilância Sanitária foi definido um 
valor R$ 0,25 habitante/ano para complementar o custeio das ações 
já incluídas na parte fixa do PAB;
• Foi definida uma nova tabela do SIA/SUS.
Norma Operacional
de Assistência à 
Saúde (NOA/SUS 
01/2001)
 Objetivo: “promover maior equidade na alocação de recursos e no 
acesso da população às ações e serviços de saúde em todos nos 
níveis de atenção”.
• Estabelece o processo de Regionalização como estratégia de 
hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade.
• Institui o Plano Diretor de Regionalização (PDR) como instrumento 
de ordenamento do processo de regionalização da assistência em 
cada Estado e no Distrito Federal, baseado nos objetivos de definição 
de prioridades de intervenção coerentes com a necessidade da 
população e garantia de acesso dos cidadãos a todos os níveis de 
atenção à saúde. 
O PDR deve garantir o acesso aos cidadãos o mais próximo possível 
de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados a:
a. Assistência pré-natal, parto e puerpério;
b. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil;
c. Cobertura universal do esquema preconizado pelo PNI para todas as 
faixas etárias;
d. Ações de promoção da saúde e prevenção de doenças;
e. Tratamento de intercorrências mais comuns na infância;
f. Atendimento de afecções agudas de maior incidência;
g. Acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta 
prevalência;
h. Tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências 
ambulatoriais;
13
Norma Operacional
de Assistência à 
Saúde (NOA/SUS 
01/2001)
i. Tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais frequentes;
j. Controle de doenças bucais mais comuns;
k. Suprimento e dispensação dos medicamentos da farmácia básica.
Plano Diretor de Investimento (PDI): Parte integrante do PDR 
cujo objetivo é identificar prioridades e desenvolver estratégias 
de investimento de forma a promover a equalização da oferta de 
recursos assistenciais em todos os níveis de complexidade.
A Norma Operacional 
da Assistência - 
NOAS/SUS 01/2002
As principais modificações na NOAS/SUS 01/01 introduzidas 
pela NOAS/SUS 01/02 foram:
• O município-sede de módulo assistencial pode estar habilitado emGestão Plena de Sistema Municipal quando em situação de comando 
único municipal ou em Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada 
(GPABA) quando em situação de comando único estadual;
• Estabeleceu que o Limite Financeiro da Assistência de cada Estado, 
assim como do DF no que couber, independente de sua condição de 
gestão deverá ser programado e apresentado da seguinte forma:
 a. Relação de todos os municípios da UF;
 b. Condição de gestão do município ou nível de governo responsável 
pelo comando único de média e alta complexidade;
 c. Parcela de recursos financeiros para o atendimento da população 
residente sob gestão municipal;
 d. Parcela de recursos financeiros para atendimento das referências 
intermunicipais e da população residente sob gestão estadual;
 e. Outros recursos sob gestão estadual, alocados nos municípios ou 
na SES;
 f. Limite Financeiro Global da UF, somas dos itens C,D, E, e F.
• Estabeleceu que cabe aos Estados a gerência e a gestão de unidades 
públicas de hemonúcleos/hemocentros e de laboratórios de referência 
para controle de qualidade, Vigilância Sanitária e Epidemiológica.
• Foi estabelecida como prerrogativa dos Estados habilitados na 
NOAS/SUS 01/02 a transferência regular e automática dos recursos 
correspondentes ao financiamento per capita do conjunto mínimo 
de serviços de média complexidade M1 em regiões ou microrregiões 
qualificadas, nos casos em que o município-sede do módulo 
assistencial estiver habilitado em GPABA.
14
Unidade: Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
Material Complementar
Para ampliar o seu conhecimento, fica como sugestão a leitura do artigo: Atenção primária, 
atenção básica e saúde da família: sinergias e singularidades do contexto brasileiro. A autora é 
Célia Regina Rodrigues Gil, do Caderno de Saúde Pública. 
Está disponível no link: http://dab.saude.gov.br/portaldab.
http://dab.saude.gov.br/portaldab
15
Referências
ALMEIDA, E. S. Distritos sanitários: concepção e organização, v. 1. Série Saúde & 
Cidadania. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública de São Paulo, 1998. Disponível em: http://
www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_01/02.html.
BEZERRA, C. I. L. Sistema Único de Saúde: revisão para concursos. João Pessoa, 2009. 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS/
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, 2003.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. A construção do 
SUS: histórias da Reforma Sanitária e do Processo Participativo/Ministério da Saúde, Secretaria 
de Gestão Estratégica e Participativa. – Brasília: 
FIGUEIREDO, N. M. A. (Org.). Ensinando a Cuidar em Saúde Pública. São Caetano do 
Sul: Yandis, 2007.
 http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_01/02.html
 http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_01/02.html
16
Unidade: Processo de Implantação do Sus e as Normas Operacionais
Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000
http://www.cruzeirodosulvirtual.com.br

Mais conteúdos dessa disciplina