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CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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29
CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES DA E. M. JOÃO BATISTA DE ALMEIDA, SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA RJ, EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ELIZABETH BICHARA HENRIQUES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE 
DARCY RIBEIRO
CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ
JULHO – 2020
CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES DA E. M. JOÃO BATISTA DE ALMEIDA, SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA RJ, EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ELIZABETH BICHARA HENRIQUES
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do grau de Licenciado no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
Orientador: M. Sc. Enderson Tadeu Assis Araújo.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE 
DARCY RIBEIRO
CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ
JULHO – 2020
CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES DA E. M. JOÃO BATISTA DE ALMEIDA, SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA RJ, EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ELIZABETH BICHARA HENRIQUES
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do grau de Licenciado no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
Aprovada em _____ de __________________ de 2020.
Comissão Examinadora:
_______________________________________________________________
Drª Laís Pinho Fernandes de Oliveira (examinadora)
_______________________________________________________________
M.Sc. Matheus Pepe Crespo (examinador)
_______________________________________________________________
M.Sc. Enderson Tadeu de Assis dos Anjos (orientador)
DEDICATÓRIA
Como não dedicar esse momento àqueles que são a minha rocha, a minha fortaleza, onde encontro força todos os dias para continuar. Minha mãe Arlete e ao meu pai Francisco (in memorian), esse momento é de vocês!
AGRADECIMENTOS
Meu muito obrigada a Deus pelo dom da vida e por seu amor infinito.
Agradeço aos meus pais Arlete e Francisco (in memorian), meus maiores exemplos. Sou grata pelo incentivo e todas as orações diárias que vocês me dedicam. Obrigada por estarem sempre ao meu lado! As minhas amigas Isabela Junqueira, Luciana Marcelino e Maria Luiza Ferreira que me apoiaram e sempre me passavam uma palavra de ânimo. Aos meus irmãos, ao meu companheiro Luciano Patrício que me apoiou e sempre me passavam uma palavra de ânimo. Agradeço a todos os meus familiares que torceram por mim. Sou grata aos meus queridos mestres que acompanharam meus estudos durante esses anos e, em especial, ao professor Enderson Tadeu por todo apoio, atenção e dedicação para me orientar nessa monografia. Vocês me inspiraram a me tornar uma profissional melhor a cada dia. Obrigada aos amigos e colegas que me deram o suporte necessário para chegar até aqui. 
SUMÁRIO
Introdução	1
Educação Inclusiva	1
Vantagens da educação inclusiva	5
O papel dos professores na escola inclusiva	8
Objetivo 	11
Material e métodos	12
Área de estudo	12
Pesquisa qualitativa	13
Coleta de dados	14
Resultados e discussão	15
Conclusões	25
Referências bibliográficas	26
Apêndice	28
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Tempo de magistério declarado pelos profissionais (Questão 4)	15
Quadro 2: Possui cursos de aperfeiçoamento em educação inclusiva? (Questão 7). 	16
Quadro 3: Tempo de magistério com educação inclusiva (Questão 8) 	16
Quadro 4: A aceitação dos alunos regulares em relação a educação inclusiva (Questão 9) 	17 
Quadro 5: A aceitação dos alunos especiais em relação a educação inclusiva (Questão 10) 	17
Quadro 6: A aceitação das famílias dos alunos em relação a educação inclusiva (Questão 11) 	18
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Os benefícios (ou malefícios) da educação inclusiva para o aluno especial (Questão 12)	19
Tabela 2. Quais as potencialidades da educação inclusiva? (Questão 14)	20
Tabela 3. Quais as limitações da educação inclusiva? (Questão 15)	21
Tabela 4. A escola está preparada para atender adequadamente o aluno especial? Por quê? (Questão 16) 	22
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Fachada principal da Escola Municipal João Batista de Almeida, município de São Francisco do Itabapoana. Fonte: Acervo pessoal 	13
Figura 2: Mapa Praia dos Sonhos, localização da Escola Municipal João Batista de Almeida, município de São Francisco do Itabapoana. Fonte: Google	13
RESUMO
O presente estudo sobre as concepções dos professores do ensino regular a respeito da educação inclusiva pretende contribuir com o sucesso do processo de inclusão. Nesse contexto, surgiu o interesse pela pesquisa que tem por objetivo verificar a visão dos professores de educação básica da escola E. M. João Batista de Almeida em relação às potencialidades e limitações da educação inclusiva. Quatro professoras que trabalham na referida escola, participaram da pesquisa. Foi utilizada a metodologia de pesquisa qualitativa, composta por questionários, com o objetivo de obter informações referentes às potencialidades e limitações da educação inclusiva, na visão de professores de educação regular de uma escola pública. Tal metodologia está baseada na idéia de aprendizagem expansiva, que propõe a criação coletiva de novas soluções para lidar com as contradições encontradas em um sistema de atividade (nesse caso, a escola). Os resultados obtidos permitem exploram diferentes concepções do processo inclusivo e abordar as dificuldades de sua aplicação na realidade das escolas públicas atuais. O conceito de currículo flexível, adaptação curricular e avaliação estão além do que é apresentado pela literatura. A concepção de que os professores ainda não estão preparados para a inclusão também foi ressaltada nas falas.
Palavras chave: Educação, Inclusão, Escola Pública.
vii
1. Introdução
	
A escola inclusiva tem como tarefa e objetivo ensinar os alunos a compartilhar o saber, os sentidos diferentes das coisas, as emoções, as discussões e as trocas de experiências. Um dos princípios fundamentais da escola com práticas inclusivas é o de que “todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter” (UNESCO, 1994, p.4).
O conceito de sociedade inclusiva já vem sendo gradativamente implantado em várias partes do mundo, como consequência natural do processo de implementação dos princípios de inclusão na educação, no mercado de trabalho, no lazer, recreação, esportes, turismo, cultura, religião, artes, família (SASSAKI, 1997, p. 167).
Chalita (2004) afirma que somente a partir do século XIX, e mais fortemente do século XX, com o surgimento de diversos filósofos, psicólogos e pedagogos como Piaget, Vygotsky, Emília Ferrero, Freinet, Paulo Freire, Montessori e outros que se começou-se a preocupação com as questões da aprendizagem e das crianças que não se encaixavam no padrão da normalidade e acabavam excluídas. 
A implantação da Educação Inclusiva no sistema de educação básica tem enfrentado entraves institucionais e culturais trazidos de uma escola tradicionalista e conservadora, havendo ainda outras barreiras que impediriam a transformação de nossas escolas, como o corporativismo dos que se dedicam às pessoas com deficiências e a ignorância de muitos pais, a fragilidade de grande maioria deles diante do fenômeno da deficiência de seus filhos.
1.1. Educação Inclusiva
A Teoria Sócio-interacionista, cujos principais autores foram Piaget (1896-1980), Vygotsky (1896-1934) e Wallon (1879-1962), entende o homem como um ser social, que o ser humano construiria o seu conhecimento à medida que interagisse com o meio físico e social em que estivesse inserido e que essa construção iria depender tanto das condições do indivíduo quanto deste meio ao qual estivesse inserido (PUECHEL, 2005).
Um dos princípios fundamentais da escola com práticas inclusivas é o de que um dos grandes desafios encontrados atualmente para a realização de tais práticas nas escolas de ensino regular, está estritamente relacionado com as concepções dos professores que nelas atuam.Segundo Gusmão (2015), um dos aspectos mais ressaltados durante as discussões como queixa e do fracasso escolar, diferença concreta de etnia, religião, classes sociais e também as diferenças individuais são ignoradas nas práticas cotidianas da escola, eram o modo como o sistema educacional tem atuado, levando a exclusão de uma grande parcela de alunos. Os especialistas revelaram que a inclusão dos grupos minoritários não é uma decorrência natural do sistema de ensino, mas exatamente o oposto: o sistema tende a excluir os alunos diferentes, privilegiando os alunos considerados normais.
A proposta da inclusão escolar não se restringe apenas à ideia de oferecer aos alunos com necessidades educacionais especiais um lugar nas salas comuns das escolas como meros espectadores, mas é, sim, uma proposta que visa atender as necessidades individuais dos alunos com respeito e responsabilidades.
Por tudo isso a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita aos alunos com deficiência e aos que apresentam dificuldade de aprender, mas a todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral (MANTOAN, 2003, p.24).
Schwartzman (1999) menciona que a escola inclusiva tem como tarefa e objetivo ensinar os alunos a compartilhar o saber, os sentidos diferentes das coisas, as emoções, as discussões e as trocas de experiências. É na escola que os indivíduos desenvolvem o espírito crítico, a observação e o reconhecimento do outro em todas as suas dimensões; e esta nova perspectiva de educação é um grande avanço, pois contrasta com um passado, muitas vezes presente, altamente excludente e preconceituoso.
A inclusão é um direito legal à igualdade de oportunidades. As inclusões de todos os alunos ensinam a estes que todas as pessoas são membros igualmente valorizados desta sociedade e que vale a pena fazer o que for necessário para os incluir (PUECHEL, 2005). 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) foram publicados e distribuídos pelo Ministério da Educação em 1999 (MEC, 1999). Nele se pode ler que, para efeitos da educação pública, são considerados "portadores de necessidades especiais" alunos provenientes de minorias sociais e culturais (como os índios, os filhos de imigrantes e os próprios surdos), crianças de rua, de populações nômades, as super dotadas, aquelas provenientes de grupos desfavorecidos ou marginalizados e, finalmente, aquelas com "condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais diferenciadas" (MEC, 1999: 23). Os surdos, por sua vez, podem ser enquadrados em ambas as categorias: ou naquela que engloba todas as minorias étnicas, ou naquela dos portadores de "condições físicas diferenciadas (leia-se deficientes)”.
Em 24 de dezembro de 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB) é promulgada, e o MEC (Ministério da Educação e Cultura) edita os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). A nova LDB vem afirmar ainda mais a educação infantil como parte da educação básica nacional.
A seção II do Capítulo II da Educação Básica presente na LDB dispõe sobre a Educação Infantil e declara no Art. 29 que:
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade, desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996).
O direito à educação, hoje visto de forma consensual como um dos mais básicos a serem garantidos pelo Estado, não tem vida longa. De fato, veio a se consolidar dentro do rol dos mais importantes direitos fundamentais apenas após a Segunda Guerra Mundial, sendo desde então objeto de constantes esforços para sua consolidação, como nos casos citados da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. Todos os esforços para a realização do direito à educação apontam em uma direção: a formação de pessoas capazes de refletir, aprender e agir com autonomia.
Dados do Censo Escolar de 2006 e 2018, coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mostram a evolução do ingresso de estudantes com deficiência nas redes educacionais inclusivas. O Censo da Educação Básica de 2006 registrou 337,3 mil matrículas de estudantes com deficiência. Desses alunos, 13% estavam em classes comuns do ensino regular. Em 2018, o censo apontou 820,4 mil matrículas e constatou que 76% dos estudantes estavam em classes comuns do ensino regular, o que representa crescimento de 143%.
Inclusão fornece colaboração. O sistema atual de educação que separava a educação especial minimizava a comunicação entre professores regulares e especiais em sala de aula, de acordo com Luiz (2008), reduzindo assim o compartilhamento de ideias educacionais e estratégias. Já em 1984, acreditava-se que o sistema duplo criava barreiras artificiais entre profissionais e recursos divididos que toda a escola poderia usar (STAINBACK & STAINBACK, 2007).
Anteriormente a esta nova perspectiva de educação na diversidade, os alunos que apresentassem algum tipo de deficiência ou necessidade especial de aprendizagem eram matriculados em classes especiais ou até mesmo em escolas especiais, nas quais eram afastados e privados de qualquer forma de interação sócio cultural com as demais pessoas, desfavorecendo situações riquíssimas de aprendizagens e trocas de experiências (SCHWARTZMAN, 1999).
Esta nova maneira de encarar a educação chegou com documentos inovadores e ideias inclusivas às escolas e aos encontros e reuniões de professores, que muitas vezes não tinham os pressupostos teóricos e metodológicos suficientes para compreenderem o real trabalho a ser realizado com os alunos respeitando suas especificidades de maneira que garanta uma aprendizagem efetiva (PIMENTEL, 2012).
Desde a década de 50, a prática de segregação social vem sendo questionada e diversas ações contribuíram para a discussão acerca da inclusão social e escolar das minorias excluídas. Da mesma maneira, a questão da Educação Inclusiva vem sendo também bastante discutida nos últimos anos, principalmente após a Declaração de Salamanca em 1994, que reconheceu a necessidade e a urgência de garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais no quadro do sistema regular de educação. Sendo assim, as deficiências que os alunos possam apresentar passam a ser vistas como uma das muitas características diferentes presentes nas salas de aula.
Esta declaração proclama que:
- Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;
- Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagens únicas;
- Os sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades (UNESCO, 1994).
1.2. Vantagens da educação inclusiva
Na medida em que algumas pessoas pensam e refletem sobre esta nova forma de educação inspirada nas práticas inclusivas, podem surgir dúvidas a respeito de como a escola pode aceitar todas as pessoas. Com ideais advindos de uma cultura excludente por tantos anos, algumas pessoas ainda têm preconceitos e certa resistência a esta forma de educar na diversidade (OSÓRIO, 2002).
Cabe lembrar que todos os indivíduos são diferentes entre si, cada um vivencia experiências únicas, interage com o meio social de forma peculiar, recebe um tipo de educação e cultura de acordo com o meio onde vive, tem um tipo diferente de inteligência. É pela riqueza de diferenças que são seres humanos históricos e sociais, capazes de fazer uso de suas melhores inteligências tanto na sala de aula quanto fora dela e, enfim, capazes de mudar o mundo e transformarem a sociedade (SASSAKI, 1997).
No início da década de 80, a teoria da inteligência única começou a ser cientificamente questionada. Em seu lugar surgiu a teoria das inteligências múltiplas, tendo sido identificadassete nas primeiras pesquisas, incluindo aquela que corresponde à antiga inteligência única, ou seja, a inteligência lógico-matemática, também conhecida como inteligência racional. Mais recentemente, a este total de sete inteligências foi acrescentada a inteligência naturalista (SASSAKI, 1997, p.131).
Dessa maneira, sempre existiram salas de aula heterogêneas, e buscar o potencial de cada aluno de acordo com suas habilidades individuais significa descobrir talentos que se complementam. Ninguém é tão severamente prejudicado porque não possui uma ou outra habilidade. Independente da necessidade especial que uma pessoa possa apresentar, ela possui alguma habilidade que deve ser trabalhada e estimulada. Dessa forma, todas as pessoas podem aprender, mas cada uma de uma maneira diferente das outras. 
Dentro de uma perspectiva inclusiva de educação, a escola deve oferecer uma educação de qualidade sem excluir nenhum aluno, atendendo à diversidade existente, valorizando as inteligências de cada aluno procurando saber quais são as habilidades e identificando seu estilo de aprendizagem, garantindo o sucesso dos alunos nas atividades escolares (MANTOAN, 2008). 
Mantoan (2003) expressa que não somente as formas de ministrar as aulas, mas, também, as práticas avaliativas devem ser repensadas pelos professores. A ideia de submeter os alunos a testes, provas ou trabalhos no final de um período de aulas com o intuito de que eles provem por escrito o que aprenderam não é mais aceitável. Este tipo de avaliação parte de um pressuposto excludente, de que todos os alunos aprendem da mesma maneira e tem que atender aos mesmos objetivos.
Dessa forma, ao valorizar os alunos pelas suas habilidades e individualidades, o professor é capaz de criar situações relevantes e significativas, das quais podem ser extraídos os dados de avaliação de aprendizagem, nunca comparando os alunos entre si, mas, sim, comparando o aluno com seu próprio desempenho anterior. O caráter da avaliação não é prejudicar o aluno ou mostrar as suas falhas, ela deve servir como um elemento norteador que mostre em que o ensino precisa melhorar, em que o professor pode mudar suas abordagens educativas e em que a escola deve reestruturar-se melhor para atender as necessidades de seus alunos, aponta Carvalho (2003).
O princípio fundamental da escola inclusiva é o que de todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos por meio de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recurso e parceria com a comunidade (...) dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que lhes assegure uma educação efetiva (UNESCO, 1994).
Considerando estes pressupostos, para que uma educação inclusiva realmente aconteça nas escolas brasileiras são necessárias mudanças no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem, ao plano de trabalho didático-pedagógico, à avaliação educacional e à formação continuada de professores. Ao pensar em necessidades especiais, alguns professores se atentam apenas às pessoas com alguma deficiência física ou intelectual, no entanto a exclusão escolar e social atinge um foco ainda maior no contexto brasileiro. Dessa forma, ao adotar uma postura inclusiva de educação, esta deve abranger as diferenças de qualquer natureza (ALVES, 2007).
A inclusão coloca a questão da incorporação dessas crianças pelo ensino regular sob outra ótica, reconhecendo a existência das mais variadas diferenças, expressadas pelas crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes às minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos marginalizados (UNESCO, 1994, p.4).
De fato, inclusão é a capacidade de entender e reconhecer o outro, ter o privilégio de conhecer e compartilhar a diversidade existente entre as pessoas, acolhendo-as sem exclusão. As práticas inclusivas de educação beneficiam todos os envolvidos neste processo, pois estes aprendem a lidar com as diferenças, com as dificuldades e a diminuir preconceitos desde a infância. Desenvolvem sentimentos como respeito e solidariedade, sem se deixar levar por sentimento como pena, estranhamento e sensação de superioridade (ALVES, 2007).
Porém, para a inclusão ser efetivamente realizada, toda a escola deve se envolver e ser devidamente estruturada, todos devem estar devidamente preparados e conscientizados, inclusive os pais dos alunos. Todo o projeto pedagógico da escola deve ser reelaborado e a reflexão deve envolver, além da equipe escolar, toda a comunidade. Só assim todos terão acesso à importância da educação inclusiva e aos benefícios que está traz pra toda sociedade. 
Isso significa que a estrutura e equipe de apoio mera mudança de nomenclatura não resolve o problema da exclusão, pois o processo de inclusão não ocorre de uma hora para outra com base em improvisos. Deve haver mudanças nas redes de ensino, reafirmando o compromisso dos sistemas na construção de um espaço escolar aberto e propício a receber as diferenças de quaisquer naturezas (SZYMANSKI, 2007).
Batista e Mantoan (2007) acrescentam que a realidade escolar deve ser o reflexo da sociedade fora da escola, e vivenciando experiência de valorização das diferenças desde a infância, ao se tornarem adultos, os alunos não terão dificuldades de vencer os preconceitos. Com esta experiência, aprende-se que cada pessoa ocupa um lugar importante na sociedade, que todos são dignos de valor e devem ser respeitados, aprende-se que para ter um lugar no mundo se deve considerar o outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser.
Todas as pessoas são capazes de aprender, ensinar, desenvolver e de realizar, mas para isso é necessário modificar pensamentos, quebrar as barreias que estão impedindo que todos sejam inseridos na sociedade de forma autônoma, exercendo sua cidadania (GUIJARRO, 2005).
1.3. O papel dos professores na escola inclusiva
Para Mantoan (2008), a perspectiva da inclusão exige progresso em direção a um único sistema educacional mais diversificado para atender adequadamente às necessidades de diferentes grupos e pessoas, com a fim de alcançar, através de diferentes canais equivalentes em qualidade, um aprendizado comparável para toda a população. Isso significa superar a atual lacuna entre educação para todos e educação para todos aqueles que por razões diferentes são considerados "diferentes".
É urgente oferecer opções, caminhos e modalidades diferentes, equivalentes em qualidade, para abordar a diversidade das necessidades das pessoas e os contextos em que os processos de ensino e aprendizagem. A diversificação da oferta educacional deve ser acompanhada de mecanismos e estratégias que contribuam para fortalecer a demanda por educação de qualidade aquelas pessoas que estão em uma situação de maior vulnerabilidade (SASSAKI, 1997, p.42).
Para Stainback e Stainback (2007, p. 22), “a simples integração de alunos com deficiências em sala de aula do ensino regular não resulta em benefícios de aprendizagem”, é necessário que haja um mínimo de condições adequadas para que tanto o aluno dito como “normal” quanto o que apresenta necessidades especiais tenha a possibilidade de se desenvolver e atingir seu potencial.
Para Silva e Arruda (2014), os grandes objetivos de educação e aprendizagem estabelecidos no currículo escolar devem ser a referência fundamental para a educação de todos os alunos, a fim de garantir igualdade de oportunidades, e a educação deve fornecer a todos a ajuda e recursos que precisa aprender e desenvolver plenamente como pessoa. Alguns alunos vão querer mais auxílios e / ou auxílios diferentes para atender às suasnecessidades educacionais, que são resultado de sua origem social e cultural e de suas características pessoais.
A educação especial deve atender a essas necessidades que requerem conhecimentos especializados, técnicas e recursos humanos. No Brasil, existe uma boa porcentagem de estudantes que exige recursos e apoios que a educação especial pode oferecer e que, porque não são rotulados como estudantes com falta de atendimento aos transtornos psicológicos, comportamentais e socioemocionais notória na educação pública. Muitos deles, não recebendo apoio oportuno necessário, têm dificuldades de aprendizado, e estão cada vez mais atrasados em relação à faixa etária e muitas vezes acabam abandonando a escola. A tendência é que essas escolas se tornem centros de recursos para a comunidade e para as escolas comuns e que eles apenas inscrevam os alunos afetados (LUIZ, 2008).
A atenção à diversidade é sem dúvida um dos desafios mais importantes enfrentados hoje pelas escolas e professores. Se quisermos que os professores sejam inclusivos e capazes de educar na diversidade, é essencial que eles tenham a oportunidade de experimentar esses aspectos, o que requer mudanças profundas em sua própria formação. 
Primeiro, as instituições de formação de professores devem estar abertas à diversidade e a treinar professores representativos das diferenças presentes nas escolas. Segundo, como afirmam Stainback e Stainback (2007), os professores devem estar preparados para ensinarem diferentes contextos e realidades. Terceiro, todos os professores, qualquer que seja o nível de educação em que trabalhem, devem ter um conhecimento teórico e prático sobre a necessidades educacionais mais relevantes associadas a diferenças sociais, culturais e individuais, como estratégias para atenção à diversidade na sala de aula, adaptação do currículo e avaliação diferenciados, para apontar alguns aspectos. 
A atenção à diversidade requer um trabalho colaborativo entre os professores da escola, na qual todos contribuam com seus conhecimentos e perspectivas, assumindo a responsabilidade pela educação de todos os alunos. Os professores precisam de apoio para responder à diversidade dos alunos, para as quais também é necessário ter outros profissionais que possam colaborar durante o processo de aprendizagem com os alunos. Para isso, é necessário avançar na criação de escolas de recursos que incluam diferentes perfis profissionais com funções complementares, uma vez que o apoio de profissionais provenientes de educação especial não é suficiente para atender plenamente a diversidade de alunos (MINUCHIN, 1993).
Esta nova forma de educação impõe ao professor o desafio de disseminar conhecimentos que visem à construção de uma melhor qualidade de vida, desencadeadora de novas atitudes, para que o mestre possa desempenhar responsável e satisfatoriamente seu papel de agente transformador da educação.
Educar significa instituir a integração dos educandos como agentes em seu lugar designados num conjunto social, do qual nem eles, nem seus educadores, têm o controle. Significa assegurar ao mesmo tempo a promoção desses mesmos educandos e, de seus educadores, em atores de sua própria história individual e da história coletiva em curso (STRATFORD, 1997, p.109).
Esses profissionais de suporte devem colaborar, nunca substituir, com os professores na análise de processos educacionais, identificando e promovendo as mudanças necessárias para otimizar o aprendizado e a participação de todos os alunos. Para alcançar entendimento e trabalho conjunto com professores, seria altamente desejável que fosse realizada formação especializada, um pós-treinamento geral mesmo depois de ter alguma experiência de trabalho em sala de aula (FREIRE, 2001).
Como Stratford (1997) aponta, a atividade dos profissionais que apoiam as escolas tem a ver com a maneira como as pessoas aprendem e se desenvolvem, com dificuldades e problemas que encontram ao realizar novas aprendizagens e com intervenções direcionadas a os ajudar a superar essas dificuldades e aprender melhor. Nessa perspectiva, segundo esse autor, seu treinamento deve incluir pelo menos quatro grandes núcleos: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Jovens e Adultos e de Educação Especial.
As salas de aula totalmente inclusivas têm estudantes em todo o espectro educacional e de desenvolvimento, variando de estudantes em desenvolvimento típico a estudantes graves e com deficiência profunda. Por esse motivo, torna-se um desafio para o professor encontrar um equilíbrio suficiente para servir a todos os alunos Alguns professores não foram expostos a salas de aula com necessidades especiais e isso pode ser uma desvantagem. Os educadores precisam coordenar esforços e entender as necessidades da sala de aula em termos de desenvolvimento de habilidades e planos de aula (PIMENTEL, 2012).
2. Objetivo
Verificar o levantamento da questão da educação inclusiva na visão dos professores de educação básica da E. M. João Batista de Almeida em relação às potencialidades e limitações da educação inclusiva.
3. Material e métodos
3.1 	Área de estudo
Localizada na Praia dos Sonhos (Figura 2), a Escola Municipal João Batista de Almeida é uma instituição de Ensino Regular que pertence à Rede Municipal de Ensino de São Francisco do Itabapoana – RJ (Figura 1). 
A instituição, fundada em 1986, abriga turmas regulares de primeiro e segundo segmentos do ensino fundamental e, no ano de 2019, contou com uma média de 415 alunos matriculados, sendo 5 inclusos.
O processo de inclusão fora iniciado em 1995, quando surgiram as primeiras classes especiais na escola (comunicação pessoal). Após esse período de adaptação, as crianças foram sendo incluídas em classes regulares progressivamente para que o processo de inclusão fosse concluído. Dentre os 5 inclusos, 3 são portadores de Síndrome de Down e 2 surdos, sendo estes divididos da seguinte forma: 2 no terceiro ano, 2 no quarto ano e 1 no quinto ano.
Foi realizada uma visita na Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Francisco do Itabapoana, onde se buscou uma escola regular que atendesse alunos portadores de necessidades especiais, de forma a tornar a pesquisa mais viável. Dessa forma, a coleta dos dados foi realizada na E. M. João Batista de Almeida, situada no município de São Francisco do Itabapoana - RJ.
Existe um plano de aprendizagem específico para estudantes inclusos, uma vez que, de acordo com a orientadora, existem dificuldades de aprendizagem a serem superadas ao longo do ano escolar, sobretudo na concepção do cálculo. Apesar disso, não existem muitas reprovações dentre os alunos portadores de Down e surdos, porém, às vezes, acontecem.
Figura 1: Fachada principal da Escola Municipal João Batista de Almeida, município de São Francisco do Itabapoana. Fonte: Acervo pessoal.
Figura 2: Mapa Praia dos Sonhos, localização da Escola Municipal João Batista de Almeida, município de São Francisco do Itabapoana. Fonte: Google.
3.2 	Pesquisa qualitativa
Foi confeccionado 1 questionário misto contendo 16 questões (apêndice 1), cujo objetivo foi obter as seguintes informações:
	Dados pessoais dos professores
	Dados profissionais dos professores
	Percepção dos professores em relação à educação inclusiva
Este questionário foi utilizado no levantamento de dados, por meio de uma entrevista.
3.3 	Coleta de dados
Após autorização da direção da unidade escolar, as entrevistas foram realizadas através formulários enviados por e-mail, no período de 01 de junho a 06 de junho de 2020. Foram entrevistados 4 professores.
Durante a abordagem, foi explicado aos profissionais o trabalho e seu objetivo. Foi esclarecido que a pesquisa era anônima e sem fins classificatórios. Todos os questionários foram respondidos pelos educadores no próprio ambiente residencial. A média de tempo gasto na resposta dos questionários foi de aproximadamente 20 minutos com a equipe docente.
4. Resultados e discussão
Através das respostas fornecidas pelosdocentes entrevistados, pode ser observado que a faixa etária declarada pelos pesquisados varia entre 25 a 50 anos de idade (Questão 1). Além disso, todos os profissionais afirmaram ser do sexo feminino (Questão 2).
Em relação ao nível de escolaridade (Questão 3), as entrevistadas disseram possuir graduação e pós graduação completas. Quanto ao tempo de magistério (Questão 4), a maioria dos profissionais declarou possuir mais de 10 anos de prática docente. Cabe mencionar que entre as professoras entrevistados nenhuma declarou possuir menos de 5 anos de atuação. Em relação à Questão 5, referente a série em cada profissional atua, o Prof 1 atua no 8º ano e 9º ano (fundamental II) e 1º e 3º ano (ensino médio), Prof 2 no 8º e 9º ano (fundamental II), Prof 3 no 6º, 7º, 8º e 9º e Prof 4 Educação infantil e 5º ano. Ademais, todas foram unânimes em declarar prestação de serviços exclusivos à rede pública de ensino, tanto em caráter municipal (cidade de São Francisco do Itabapoana), quanto estadual (Estado do Rio de Janeiro) e privado, conforme os professores responderam como demonstrado no quadro 1.
Quadro 1: Tempo de magistério declarado pelos profissionais (Questão 4).
 	
	Quando questionadas a respeito de sua formação acadêmica (Questão 7), algumas declararam que não possuem curso de capacitação para lidar com alunos especiais e outros declararam que possuem curso de capacitação, mas nenhum curso de Extensão, Pós graduação Lato Sensu ou Pós graduação Stricto Sensu (Questão 7), conforme os professores responderam como demonstrado no quadro 2.
Quadro 2: Possui cursos de aperfeiçoamento em educação inclusiva? (Questão 7).
Como se pode observar, apenas 1 profissional entrevistada possui especialização para lidar com o público Portador de Necessidades Especiais.
Os estudos realizados por Tesini e Manzini (1999) mencionam que a não capacitação dos profissionais é a principal dificuldade em relação à inclusão escolar, visto que docentes despreparados apresentam dificuldades em identificar ou responder às variadas necessidades de seus alunos, e, quando não acomodam os estilos com ritmos distintos de aprendizagem, também não possuem as competências essenciais para garantir uma educação de qualidade para todos.
Ao serem questionadas sobre o tempo em que trabalham com a inclusão (Questão 8), as professoras responderam como demonstrado no quadro 3.
Quadro 3: Tempo de magistério com educação inclusiva (Questão 8).
 	
	Como se pode perceber, todas as profissionais já possuem um período de tempo razoável de trabalho com inclusão, esta não sendo novidade para nenhuma das professoras. “No percurso da inclusão, os professores irão ampliar e elaborar suas competências e habilidades a partir das experiências que já tem” (FIGUEIREDO 2008 in MANTOAN, 2008, p. 144).
Considerando as palavras dos autores citados acima, verifica-se que, ao longo do processo de inclusão, os docentes irão aos poucos se adaptando, metodologicamente fundamentados, em suas experiências anteriores.
Em relação à questão “Como é a aceitação dos alunos regulares em relação à educação inclusiva?” as professoras responderam como demonstrado no quadro 4.
Quadro 4: A aceitação dos alunos regulares em relação a educação inclusiva (Questão 9).
	No questionamento: “Como é a aceitação dos alunos especiais em relação à educação inclusiva?” (Questão 10), as professoras responderam como demonstrado no quadro 5.
Quadro 5: A aceitação dos alunos especiais em relação a educação inclusiva (Questão 10).
De acordo com as respostas das professoras, constata-se que o processo de inclusão nesta escola é feito em equipe, pois todos os profissionais atuantes no cotidiano escolar procuram atender aos alunos para alcançarem sucesso. 
Tendo em vista a concepção em torno da dificuldade na ocorrência do processo de inclusão na escola, Mantoan (2008) expressa que existe uma luta constante para derrotar a exclusão, buscando um novo paradigma de humanização social. Portanto, faz-se necessário superar obstáculos presentes, a fim de promover o acesso irrestrito de todos ao conhecimento. Nesse sentido, é preciso driblar dificuldades no intuito do processo inclusivo acontecer.
Segundo Chalita (2004), o ambiente pedagógico deverá proporcionar ao alunado portador de necessidades especiais ferramentas e oportunidades a fim de que este possa desenvolver suas aptidões e construir seu conhecimento.
Em referência a questão “Como é a aceitação das famílias dos alunos em relação à educação inclusiva?” (Questão 11), as professoras responderam como demonstrado no quadro 6.
Quadro 6: A aceitação das famílias dos alunos em relação a educação inclusiva (Questão 11).
	As professoras caracterizam a participação da família como de suma importância para ampliar a qualidade do ensino prestado àquele aluno e facilitar o processo de integração e inclusão e afirmam que nas suas escolas sentem falta de que os pais de crianças com necessidades especiais estejam mais engajados no processo de ensino de seus filhos.
Observa-se, a partir dos estudos de Luiz (2008), que um dos fatores primordiais e positivos para realização da educação inclusiva é a interação entre pais e escola, ressaltando ainda que, através dessa boa interação, a inclusão destes alunos acontecerá de forma satisfatória tanto para família e escola.
Referente à questão 12, que faz a seguinte indagação “Quais os benefícios (ou malefícios) da educação inclusiva para o aluno especial?”, as professoras responderam como demonstrado na tabela 1.
Tabela 1: Os benefícios (ou malefícios) da educação inclusiva para o aluno especial (Questão 12).
	As professoras relatam que a educação inclusiva possibilitou o aluno especial maior independência, autoconfiança, controle e também a redução do preconceito para com estes.
De acordo com estudos de Chalita (2004), a educação inclusiva deverá proporcionar ao aluno especial possibilidades de construírem seu conhecimento e desenvolver aptidões, assim a escola deverá oferecer a estes alunos um ensino de qualidade possibilitando que estes se desenvolvam como pessoa e alcancem seus objetivos de forma satisfatória.
Seguindo este raciocínio, a escola inclusiva possibilita ao aluno o desenvolvimento não somente o intelectual, ou a se socializar com os demais alunos, mas possibilita, também, que este aluno tenha uma independência para tomar suas decisões, tenha uma autoconfiança.
Tabela 2: Quais as potencialidades da educação inclusiva? (Questão 14).
Tabela 3: Quais as limitações da educação inclusiva? (Questão 15).
	As entrevistadas não escondem que há, sim, problemas em relação à educação inclusiva (tabela 3) e que se faz necessário uma adequação da escola e do próprio educador, relatando que um dos maiores problemas para que a inclusão escolar seja praticada é a própria capacidade de mudar os paradigmas dos educadores e demais funcionários da rede de ensino.
	Atualmente, há uma busca pela qualidade na área educacional, e várias pessoas incluem nos seus discursos esta questão. O Brasil está em uma campanha de ter todas as crianças dentro da escola, mas não podemos esquecer de que elas não devem estudar em unidades sem estrutura, ou colocadas como "a toque de caixa". Não é assim que se terá qualidade educacional: tendo excesso de alunos em sala, dificultando a participação dos alunos, gerando atrasos no desenvolvimento escolar.
De acordo com Libãneo (2004), professor deve estar preparado para lidar com a diferença, pois, quando se trata de escola inclusiva, estes profissionais e alunos terão que aprender a conviver com os alunos especiais, com suas diferenças, e cabe ao professor estar capacitado, buscar meios para realizar a inclusão desses alunos especiais com os demais e estratégias para transmitir o conhecimento aos alunos especiais, sabendo que estes possuem certas limitações, permitindo assim que ocorra o processo de ensino aprendizagem de todos os alunos.
Essa situação deixa claro que, em partes, falta certo esclarecimento e até mesmo capacitação para os profissionais da áreade educação para aprender a interagir com esta nova realidade de ensino que condena a segregação independente de qual seja a necessidade especial de um determinado aluno.
Tabela 4: A escola está preparada para atender adequadamente o aluno especial? Por quê? (Questão 16).
	De acordo com estudos (ARAÚJO, SCHIMIDT; 2006), a falta de escolas capacitadas para receber alunos especiais e livres de preconceito é ainda o que limita a educação inclusiva. Este fato, além de limitar o desenvolvimento do aluno especial, carrega ainda certa discriminação para com estes alunos.
E, para que a escola inclusiva e seu processo de ensino aprendizagem possam se desenvolver, faz-se necessário que haja respeito para com todos. Rebatesse aí um ponto recorrente encontrado por meio da pesquisa e citado por diversos autores como Mantoan (2005), que se faz necessário que a escola esteja adaptada para receber um aluno especial, e esta vai além da adaptação física, é necessário que esta possa adaptar todo seu método pedagógico e os seus profissionais, buscando meios e formas diferentes de ajudar este aluno, pois, assim, todas as necessidades desses alunos serão atendidas e com isso irá ocorrer o desenvolvimento deste de fato.
De acordo com este estudo, tem-se que para o processo de inclusão funcionar é necessário que toda a equipe de ensino e profissionais de suporte estejam aptos a trabalhar com ele e a desenvolvê-lo. Os alunos com Síndrome de Down e os surdos devem ainda ser tratados na escola regular como parte integrante daquele conjunto, sem diferenças e privilégios, em que os pais precisam estar prontos a complementar o processo de ensino e a manter a comunicação com a escola no que se refere a qualquer dificuldade que o seu filho.
É fato e fica nítido por meio de toda esta pesquisa que nem sempre esta troca de informações, esta interação entre escola e família se faz presente, por vezes por resistência de uma ou de ambas as partes, mas cabe principalmente ao orientador pedagógico e aos pais quebrar seus próprios preconceitos e trabalharem como uma equipe a fim de garantir o desenvolvimento integral daquele aluno.
Compreende-se ainda, por meio de estudos de Sassaki (1997), que a escola inclusiva traz benefícios para todos que fazem parte dela, seja aluno regular, aluno especial, professores ou demais profissionais, esses benefícios surgem a partir do aprendizado conjunto, da aceitação da diferença, do ensino multicultural, e formas diferentes de aprendizagem.
O estudo abordado acima vai ao encontro da pesquisa feita com professores de alunos especiais, que avaliam a participação deste grupo de alunos na escola regular como benéfica para realizar a socialização, acabar com o preconceito, realizar a integração do aluno especial e levar a comunidade escolar como um todo a valorizar, respeitar e aprender com a diferença, trazendo assim benefícios para a sociedade como um todo.
Entende-se, através dos estudos de Fonseca (1995), que a continuidade e sucesso da educação inclusiva estão na adaptação e na forma de lidar com os portadores de necessidades especiais, e que a dificuldade ainda latente na sociedade e em alguns profissionais da educação em aceitarem que pessoas com necessidades especiais diferentes podem ser capacitadas a conviver dentro de uma mesma realidade escolar e social como um todo será superada quando todos enxergarem de fato e perceberem que a conscientização e o esforço de cada um alcançará o resultado ideal para todos.
5. Conclusões
O presente trabalho apresenta a visão de professores de alunos com necessidades especiais, no que diz respeito a educação inclusiva. Conforme os resultados obtidos percebe-se que o processo de inclusão escolar de alunos portadores de necessidades especiais na E. M. João Batista de Almeida é ineficiente. Todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com estes alunos declararam diversos problemas, procurando auxiliá-los de todas as formas que seus ofícios lhe permitem.
Os professores utilizam-se de adaptações curriculares para promover a paridade de aprendizagem entre os alunos regulares e aqueles com necessidades especiais. Porém, estas adaptações curriculares não inferiorizam o ensino oferecido aos alunos inclusos, mas sim adequam os conteúdos à realidade enfrentada por eles.
Atualmente, esta instituição ainda enfrenta dificuldades para a ocorrência do processo de inclusão. Isto acontece devido às questões burocráticas, pois faltam laudos e acompanhamento médico. Porém, os alunos inclusos que já estão matriculados recebem o zelo de toda a equipe escolar.
Além disso, nunca foram retratadas atitudes preconceituosas dos alunos regulares para com os inclusos. Percebe-se que há respeito mútuo entre os alunos, por estes já estarem conscientizados das dificuldades enfrentadas pelos colegas incluídos.
Ademais, é interessante salientar que os quatro docentes que atuam diretamente com estes alunos, acreditam em suas potencialidades e creem que apesar de suas limitações, estes estudantes podem atuar ativamente em sociedade.
Em suma, pode-se dizer que esta instituição encontra-se adequadamente preparada para incluir alunos portadores de Síndrome de Down e Surdos em meio aos alunos regulares, visto que por enquanto, inclusões deste tipo estão alcançando êxito.
6. Referências bibliográficas
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ARAÚJO, J.P.; SCHIMIDT, A. A inclusão de pessoas com necessidades especiais no trabalho: a visão de empresas e de instituições educacionais especiais na cidade de Curitiba. Rev. Bras. de Educ. Esp. Marília. v.12, n.2, pag. 241-254, maio/ago. 2006.
BATISTA, C. A. M.; MANTOAN, M. T. E. Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Mental. IN: Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado. São Paulo: SEESP/MEC, 2007.
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MINUCHIN, Salvador. La recuperación de Lafamília: relatos e esperanza y renovación. 1993.
OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce. Genética humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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PIMENTEL, Susana Couto. Conviver com a Síndrome de Down na Escola Inclusiva: Mediação Pedagógica e Formação de Conceitos. Petrópolis: Vozes, 2012.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
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STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: Um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 2007.
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UNESCO. Declaração de Salamanca sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca, Espanha, 1994.
7. Apêndice 
Prezado (a) entrevistado (a), esta pesquisa é parte das exigências para a realização do Projeto de Monografia para a obtenção do título de Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
Nas questões abaixo indique a opção que melhor representa a sua realidade ou opinião.
Informações profissionais e pessoais
	1. Idade:
	_________
	3. Escolaridade:
	____________
	2. Sexo:
	( ) M ( ) F
	4. Tempo de magistério:
	_________ anos.
5 - Nesta instituição, atua em quais séries? ________________________________
6- Leciona em locais?
	Pública Municipal
	( )
	Privada
	( )
	Pública Estadual
	( )
	Outro
	( )
	Filantrópica
	( )
	Não leciona
	( )
 7. Possui cursos de aperfeiçoamento em educação inclusiva?
	Curso
	Sim
	Em curso
	Não
	Capacitação
	( )
	( )
	( )
	Extensão
	( )
	( )
	( )
	Pós Graduação
	( )
	( )
	( )
	Mestrado
	( )
	( )
	( )
	Doutorado
	( )
	( )
	( )
	
Informações sobre o seu trabalho com alunos especiais
	
8. Como docente, já trabalhou com educação inclusiva?
	Já trabalhei
	( )
	Não trabalhei, mas tenho interesse
	( )
	Trabalho
	( )
	Não trabalhei
	( )
Se já trabalhou, indique há quanto tempo trabalha: ___________ anos. 
9. Como é a aceitação dos alunos regulares em relação à educação inclusiva? 
	Muito boa
	( )
	Regular
	( )
	Não sei responder
	( )
	Boa
	( )
	Ruim
	( )
	
	
10. Como é a aceitação dos alunos especiais em relação à educação inclusiva? 
	Muito boa
	( )
	Regular
	( )
	Não sei responder
	( )
	Boa
	( )
	Ruim
	( )
	
	
11. Como é a aceitação das famílias dos alunos em relação à educação inclusiva?
	Muito boa
	( )
	Regular
	( )
	Não sei responder
	( )
	Boa
	( )
	Ruim
	( )
	
	
12. Quais os benefícios (ou malefícios) da educação inclusiva para o aluno especial?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
13. Quais os benefícios (ou malefícios) da educação inclusiva para o aluno regular?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
14. Quais as potencialidades da educação inclusiva?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
15. Quais as limitações da educação inclusiva?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
16. A escola está preparada para atender adequadamente o aluno especial? Por quê?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Profissional Legenda 
Professor 1 Prof1 
Professor 2 Prof2 
Professor 3 Prof3 
Professor 4 Prof4 
 
	Profissional
	Legenda
	Professor 1
	Prof1
	Professor 2
	Prof2
	Professor 3
	Prof3
	Professor 4
	Prof4
Resposta Professor 
Sim Prof 2 
Não Prof 1, Prof 3, Prof 4 
Em curso 
 
	Resposta
	Professor
	Sim
	Prof 2
	Não
	Prof 1, Prof 3, Prof 4
	Em curso
	
Resposta Professor 
Sim Prof 2 
Não Prof 1, Prof 3, Prof 4 
Em curso 
 
	Resposta
	Professor
	Sim
	Prof 2
	Não
	Prof 1, Prof 3, Prof 4
	Em curso
	
Resposta Professor 
Até 5 anos Prof 1, Prof 4 
Entre 5 a 10 anos Prof 3 
Entre 10 e 15 anos Prof 2 
Mais de 15 anos 
 
	Resposta
	Professor
	Até 5 anos
	Prof 1, Prof 4
	Entre 5 a 10 anos
	Prof 3
	Entre 10 e 15 anos
	Prof 2
	Mais de 15 anos
	
Resposta Professor 
Muito boa Prof 2 
Boa Prof 1, Prof 4 
Regular Prof 3 
Ruim 
Não sei responder 
 
	Resposta
	Professor
	Muito boa
	Prof 2
	Boa
	Prof 1, Prof 4
	Regular
	Prof 3
	Ruim
	
	Não sei responder
	
Resposta Professor 
Muito boa Prof 2 
Boa Prof 1 
Regular Prof 3, Prof 4 
Ruim 
Não sei responder 
 
	Resposta
	Professor
	Muito boa
	Prof 2
	Boa
	Prof 1
	Regular
	Prof 3, Prof 4
	Ruim
	
	Não sei responder
	
Resposta Professor 
Muito boa Prof 2, Prof 3 
Boa Prof 1 
Regular Prof 4 
Ruim 
Não sei responder 
 
	Resposta
	Professor
	Muito boa
	Prof 2, Prof 3
	Boa
	Prof 1
	Regular
	Prof 4
	Ruim
	
	Não sei responder
	
 Respostas 
Prof 1
 
A inclusão é um direito de todos. Com a educação inclusiva , o aluno especial 
tem a possibilidade de interagir com os colegas e o convívio pode favorecer o 
desenvolvimento desse aluno quando a escola está preparada, quando tem 
uma estrutura de apoio. 
Prof 2
 
O aluno especial se sente valorizado nessa socialização com os demais 
colegas. 
Às vezes, a dificuldade de acompanhar os alunos do regular os desmotivam um 
pouco, mas o professor procura sempre mediar essas situações. 
Prof 3
 
Um dos benefícios é que eles podem conviver com o ambiente escolar e 
interagir com outras pessoas fora do seu círculo familiar. 
 Um dos malefícios é que, dependendo da diferença na deficiência do aluno 
(que são muitas), alguns interagem verbalmente com os colegas, outros 
somente com a mediadora, e outros não têm participação em nenhuma área no 
momento da aula. 
Prof 4
 
Na escola, a inclusão ajuda o aluno deficiente com a apreciação pela 
diversidade humana, experiência direta de suas capacidades, aumento de 
responsabilidade e melhora de aprendizagem através do ensino entre alunos, 
habilidades da vida diária, preparação para a vida adulta em sociedade através 
da educação em sala de aula diversificada, apoio acadêmico adicional por parte 
da escola especial e desenvolvimento do trabalho em equipe. Alunos com 
níveis diferentes de deficiência aprendem mais em ambientes inclusivos, onde 
lhes são proporcionados experiências e apoio educacionais adequados do que 
quando estão em ambientes segregados. Toda essa comunicação e interação 
ajudam o desenvolvimento de amizades e o trabalho com os colegas. Os 
alunos aprendem a ser mais sensíveis, a compreender, a respeitar e a crescer 
confortavelmente com suas diferenças. Em geral, quanto mais tempo alunos 
com deficiências passam em ambientes inclusivos, melhor é seu desempenho 
nos campos educacional, social e ocupacional.Respostas
	Prof 1
	A inclusão é um direito de todos. Com a educação inclusiva, o aluno especial tem a possibilidade de interagir com os colegas e o convívio pode favorecer o desenvolvimento desse aluno quando a escola está preparada, quando tem uma estrutura de apoio.
	Prof 2
	O aluno especial se sente valorizado nessa socialização com os demais colegas.
Às vezes, a dificuldade de acompanhar os alunos do regular os desmotivam um pouco, mas o professor procura sempre mediar essas situações.
	Prof 3
	Um dos benefícios é que eles podem conviver com o ambiente escolar e interagir com outras pessoas fora do seu círculo familiar. 
 Um dos malefícios é que, dependendo da diferença na deficiência do aluno (que são muitas), alguns interagem verbalmente com os colegas, outros somente com a mediadora, e outros não têm participação em nenhuma área no momento da aula.
	Prof 4
	Na escola, a inclusão ajuda o aluno deficiente com a apreciação pela diversidade humana, experiência direta de suas capacidades, aumento de responsabilidade e melhora de aprendizagem através do ensino entre alunos, habilidades da vida diária, preparação para a vida adulta em sociedade através da educação em sala de aula diversificada, apoio acadêmico adicional por parte da escola especial e desenvolvimento do trabalho em equipe. Alunos com níveis diferentes de deficiência aprendem mais em ambientes inclusivos, onde lhes são proporcionados experiências e apoio educacionais adequados do que quando estão em ambientes segregados. Toda essa comunicação e interação ajudam o desenvolvimento de amizades e o trabalho com os colegas. Os alunos aprendem a ser mais sensíveis, a compreender, a respeitar e a crescer confortavelmente com suas diferenças. Em geral, quanto mais tempo alunos com deficiências passam em ambientes inclusivos, melhor é seu desempenho nos campos educacional, social e ocupacional.
 Respostas 
Prof 1
 
A educação inclusiva é um processo, a inclusão é um direito de todos. Inserir os 
alunos especiais numa escola regular é um direito deles. Não é fácil trabalhar 
com educação inclusiva, mas acredito que é importante, pois o convívio com um 
aluno especial transformar a nossa vida e a dos alunos na medida em que 
aprendemos a conviver e respeitar as diferenças. A educação inclusiva tem a 
potencialidade de formar indivíduos mais conscientes. 
Prof 2
 
A maior potencialidade é a socialização e integração desse aluno especial na 
sociedade. 
Prof 3
 
Favorecer o desenvolvimento social e afetivo do aluno, e em alguns casos 
(dependendo da especialidade) o avanço cognitivo do aluno. 
Prof 4
 
A educação inclusiva gera participação plena de todos os alunos, estudo e 
admiração da diversidade, métodos e currículos adaptados às necessidades 
individuais, parceria ativa com os pais e senso de comunidade não só na sala 
de aula, como por toda a escola, envolvendo as famílias dos alunos. Além 
disso, todas as crianças, com ou sem deficiência, precisam de interações 
professor-aluno e aluno-aluno que moldem habilidades acadêmicas e sociais. 
 
	
	Respostas
	Prof 1
	A educação inclusiva é um processo, a inclusão é um direito de todos. Inserir os alunos especiais numa escola regular é um direito deles. Não é fácil trabalhar com educação inclusiva, mas acredito que é importante, pois o convívio com um aluno especial transformar a nossa vida e a dos alunos na medida em que aprendemos a conviver e respeitar as diferenças. A educação inclusiva tem a potencialidade de formar indivíduos mais conscientes.
	Prof 2
	A maior potencialidade é a socialização e integração desse aluno especial na sociedade.
	Prof 3
	Favorecer o desenvolvimento social e afetivo do aluno, e em alguns casos (dependendo da especialidade) o avanço cognitivo do aluno.
	Prof 4
	A educação inclusiva gera participação plena de todos os alunos, estudo e admiração da diversidade, métodos e currículos adaptados às necessidades individuais, parceria ativa com os pais e senso de comunidade não só na sala de aula, como por toda a escola, envolvendo as famílias dos alunos. Além disso, todas as crianças, com ou sem deficiência, precisam de interações professor-aluno e aluno-aluno que moldem habilidades acadêmicas e sociais.
 Respostas 
Prof 1
 
Turmas enormes, com 38 alunos, por exemplo, falta de experiência e formação 
continuada dos professores em educação inclusiva e de grande parte da rede 
de apoio. Falta também um ambiente físico mais preparado para atender as 
necessidades dos alunos especiais. 
Prof 2
 
Na maioria das vezes, os limites são a falta de profissionais formados para 
trabalhar com esses alunos. 
Prof 3
 
Conteúdo especializado, para alguns; inclusão na prática e não só na teoria e m 
alguns casos, em que o aluno vai a escola, senta na sala cumpre o horário com 
a mediadora, mais não avança cognitivamente e nem em relacionamento. 
Prof 4
 
As escolas regulares necessitam de educadores melhor preparados para 
atender às necessidades do ensino inclusivo (formação continuada) 
Adaptações nos espaços físicos e materiais de apoio específicos. 
Professores auxiliares. 
 
	
	Respostas 
	Prof 1
	Turmas enormes, com 38 alunos, por exemplo, falta de experiência e formação continuada dos professores em educação inclusiva e de grande parte da rede de apoio. Falta também um ambiente físico mais preparado para atender as necessidades dos alunos especiais.
	Prof 2
	Na maioria das vezes, os limites são a falta de profissionais formados para trabalhar com esses alunos.
	Prof 3
	Conteúdo especializado, para alguns; inclusão na prática e não só na teoria em alguns casos, em que o aluno vai a escola, senta na sala cumpre o horário com a mediadora, mais não avança cognitivamente e nem em relacionamento.
	Prof 4
	As escolas regulares necessitam de educadores melhor preparados para atender às necessidades do ensino inclusivo (formação continuada)
Adaptações nos espaços físicos e materiais de apoio específicos. 
Professores auxiliares.
 Respostas 
Prof 1
 
Não. Falta formação continuada dos professores e do pessoal de apoio para 
melhor atender às necessidades do aluno especial e uma estrutura física da 
escola. 
Prof 2
 
Ainda não, pois faltam os itens de acessibilidade, profissionais especializados, 
salas de recursos e material didático que atendam às necessidades deles. 
Prof 3
 
Muitas não, pois como venho descrevendo, cada aluno especial tem suas 
características próprias, acessibilidade, material apropriado... 
Prof 4
 
Para os deficientes a escola é essencial, pois dá oportunidade para eles terem 
suas vidas independentes, terem maior participação na sociedade, exercerem 
sua cidadania, fazerem escolhas e contribuírem ativamente com o 
desenvolvimento social, econômico, cultural e político da nação. Mas, 
pensando além dos benefícios para os deficientes, percebe -se que as 
comunidades com diversidades são muito mais ricas, mais democráticas, 
garantem espaço para todas as pessoas, fortalecem as atitudes de aceitação 
das diferenças individuais e de valorização da diversidade humana, valorizam 
a importância do pertencer, da convivência, da cooperação, da bondade e da 
contribuição que todas as pessoas podem dar para construírem vidas 
comunitárias mais justas, mais saudáveis e mais satisfatórias, são lugares que 
oferecem mais oportunidades produtivas para viver e aprender. 
 
	
	Respostas
	Prof 1
	Não. Falta formação continuada dos professores e do pessoal de apoio para melhor atender às necessidades do aluno especial e uma estrutura física da escola.
	Prof 2
	Ainda não, pois faltam os itens de acessibilidade, profissionais especializados, salas de recursos e material didático que atendam às necessidades deles.
	Prof 3
	Muitas não, pois como venho descrevendo, cada aluno especial tem suas características próprias, acessibilidade, material apropriado...
	Prof 4
	Para os deficientes a escola é essencial, pois dá oportunidade para eles terem suas vidas independentes, terem maior participação na sociedade, exercerem sua cidadania, fazerem escolhase contribuírem ativamente com o desenvolvimento social, econômico, cultural e político da nação. Mas, pensando além dos benefícios para os deficientes, percebe-se que as comunidades com diversidades são muito mais ricas, mais democráticas, garantem espaço para todas as pessoas, fortalecem as atitudes de aceitação das diferenças individuais e de valorização da diversidade humana, valorizam a importância do pertencer, da convivência, da cooperação, da bondade e da contribuição que todas as pessoas podem dar para construírem vidas comunitárias mais justas, mais saudáveis e mais satisfatórias, são lugares que oferecem mais oportunidades produtivas para viver e aprender.

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