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Intertextualidade e Modalização

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Capítulo 15 – Extensivo
PLIT
O que é intertextualidade?
É o diálogo entre textos que está vinculado ao domínio de um saber geral sobre o mundo, que precisa estar presente tanto na experiência de vida do emissor da mensagem quanto de seu interlocutor. 
Quais são os tipos de intertextualidade? 
É importante que se tenha em mente que a intertextualidade pode ser explícita ou implícita, em uma primeira definição. Assim, percebe-se que o uso da intertextualidade explícita possibilita a clara compreensão do diálogo entre os textos; por outro lado, a intertextualidade implícita cobra uma maior sensibilidade por parte do leitor/interlocutor para perceber, a partir do seu conhecimento de mundo, onde resiste o diálogo entre os textos. 
Citação É um tipo de intertextualidade em que há reprodução de um texto ou parte dele. [conteúdo e formas iguais]
Observação: Na citação, é necessária a utilização de aspas para indicar a reprodução textual. 
Paráfrase É um tipo de intertextualidade em que há uma recriação de um texto já existente por meio da alteração de ideias a partir da utilização de palavras que não pertencem ao texto original. [conteúdo semelhante, forma distinta]
Paródia É um tipo de intertextualidade em que há uma recriação de um texto já existente a partir de uma visão crítica, irônica ou satírica. [conteúdo distinto, forma semelhante]
O que é a modalização? 
É o fenômeno pelo qual o sujeito expressa sua adesão ao texto. Divide-se em três tipos: epistêmica, deôntica e e afetiva. 
Modalização Epistêmica É aquela em que há uma avaliação sobre o valor de verdade das proposições. Pode ser asseverativa - afirmativa ou negativa -, quase-asseverativa ou delimitadora. 
    Asseverativos afirmativos Indicam que o falante considera verdadeiro o valor da proposição enunciada; há, pois, maior comprometimento por parte do falante. [Sem dúvida, você está equivocado.] 
    Asseverativos negativos Indicam que o falante considera negativo com relação ao valor da proposição enunciada. [De forma alguma, Machado de Assis poderia estar errado.] 
    Quase-asseverativos Indicam que o falante apresenta alguma dúvida com relação ao valor de verdade da proposição enunciada; aqui, o falante evita se comprometer com o conteúdo que produz. [Eventualmente, tudo dará certo.] 
    Delimitadores Indicam o limite pelo qual se deve encarar a veracidade de uma proposição. [Ele provou matematicamente que não estava errado.]
Modalização deôntica É aquela em que ocorre apresentação do princípio da obrigação e da permissão dentro do texto. [Precisamos falar sobre português, necessariamente, para melhor escrever.]
Modalização afetiva ou avaliativa É aquela em que ocorre a verbalização das reações emotivas do falante diante do que expressa. Pode ser subjetiva ou intersubjetiva. 
    Subjetivas Expressam o ponto de vista assumido pelo falante; em especial, com relação ao conteúdo da própria preposição. [Infelizmente, o uso de máscara por toda a população não acontece na prática.] 
    Intersubjetivas Expressam o ponto de vista assumido pelo falante no momento da enunciação e que ele, por sua vez, espera que seja compartilhado pelo seu interlocutor. [Os estudos da língua portuguesa lamentavelmente se voltam para o conteúdo programático dos vestibulares.]
Observação: A modalização afetiva ou avaliativa relaciona-se grandemente à função expressiva ou emotiva da linguagem.

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