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ventilação mecânica invasiva e não invasiva

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Bases da terapêutica
ventilação mecânica invasiva e não invasiva
A função da respiração é oferecer O2 aos tecidos e remover dióxido de carbono dos tecidos
Para alcançar tal objetivo a respiração pode ser dividida em 4 componentes principais
1. Ventilação pulmonar – processo de entrada e saída do ar do pulmão
2. Difusão de O² e CO² entre alvéolos (alvéolos justo glomerulares) e sangue
3. Transporte de O2 e CO2 no sangue e líquidos corporais
4. Troca de mesmos gases com as células de todos os tecidos do corpo
O aparelho que faz a ventilação é chamado de “ventilador mecânico” porque ele é responsável apenas por fazer o processo de inspiração e expiração, ele não faz os quatro componentes da respiração então estaria errado chama-lo de respirador mecânico, o aparelho só faz o processo de inspiração e expiração
Nossa ventilação fisiológica
 (
A ventilação se dá por pressão negativa, durante a inspiração tem contração diafragmática e de intercostais, quando esses músculos se contraem tem uma elevação caixa torácica e aumento do diâmetro 
anteroposterior
 do tórax o que gera uma tração das unidades
 alveolares o faz com que neste momento a pressão alveolar seja menor que a do ambiente e com isso o ar entra nos alvéolos
E a expiração é passiva, simplesmente se da pelo relaxamento das fibras musculares respiratórias, neste momento a pressão alveolar é 
maior que a pressão 
atm
 o que faz com que o ar saia
)
Volumes e capacidades pulmonares
Volume corrente é o volume que inspiramos e expiramos em cada ciclo respiratório
OBS: o suspiro é fisiológico, serve para abrir os alvéolos que normalmente se fecham e para abri-los é necessário um volume maior
O volume de reserva inspiratório é o volume que conseguimos inspirar além do volume corrente. Somando o volume corrente mais a reserva inspiratória temos a capacidade inspiratória
Existe ainda o volume de reserva expiratória, então da mesma forma que existe um volume de reserva
inspiratório também existe um volume de reserva expiratória
O volume residual é um volume que não vai sair NUNCA dos alvéolos. Quem garante que o volume residual fique dentro do alvéolo é o fechamento da epiglote, quando o paciente é colocado em ventilação mecânica invasiva e, portanto, é entubado no momento que o tubo passa pela traqueia ele iguala as pressões interalveolar e atmosférica. Isso que faz com que o volume residual saia do alvéolo, levando ao colabamento alveolar.
Ventilação-minuto
· É a quantidade total de novo ar levado para o interior das vias aéreas a cada minuto
· Volume corrente X FR por minuto – ex. cada vez que eu respiro entra 500ml de O², se cada minuto eu tenho 12 respirações então a ventilação/min = 6,0L/min
· VC normal: 500 ml x FR (12) – ventilação minuto é em média 6L/min
Regulação
· Centro respiratório (tronco cerebral) – sensível a variação da pressão parcial de CO ² (pCO²), de modo que aumento de PaCO² estimula a ventilação via nervo frênico que faz com que haja a contração do diafragma e da musculatura acessória. Determinando aumento do volume da caixa torácica com geração de pressão pleural negativa gerando gradiente para o influxo de ar nos pulmões.
· Posteriormente ocorre a expiração que é passiva – pelas forças de recolhimento elástico
Quando existe uma acidose metabólica (excesso de CO²)o organismo vai aumentar a ventilação/min para lavar aquele excesso de CO².
Existe uma sensibilidade muito grande do processo ventilatório ao CO², ele é muito mais sensível ao dióxido de carbono do que a hipoxia, quando existe a hipoxia o estimulo para que ocorra a ventilação não é tão rápido quando o aumento de CO².
Ventilação
· Processo cíclico, responsável pela renovação do gás alveolar
· Resulta da ação integrada entre o centro respiratório, localizado no sistema nervoso, central (SNC), vias nervosas, caixa torácica (estrutura osteomuscular) e os pulmões – Na insuficiência respiratória do tipo ll (hipercapnia) o motivo para o paciente ter essa patologia muito provavelmente não era por conta de um problema pulmonar, muito pelo contrário os problemas pulmonares (a maioria deles) geram insuficiência respiratória do tipo l (hioximecia) mas alterações de centro respiratório como um AVC, lesões das vias nervosas, lesão de caixa torácica, tudo isso pode levar a uma Hipoventilação e com isso retenção de CO², não há mecanismo para expelir esse CO².
O que determina a quantidade de CO² no sangue é a ventilação (tanto de ar que entra e sai), quando existe
uma hipoventilação pode-se ter hipoxemia, mas é muito mais fácil ter hipercapnia porque o CO² depende única e exclusivamente do processo de renovação de gás alveolar.
Quando existe hipoxemia existem muitos fatores associados, pode ser hipoventilação, pode ser pneumonia, congestão..
Então quando existe hipoxemia existem muitas variáveis envolvidas, não só a hipoventilação, mas quando existe uma hipercapnia obrigatoriamente deve-se pensar em hipoventilação porque o que faz com que CO² fique na quantidade normal de sangue é o tanto de ar que entra e sai, chamamos esse processo de lavagem de CO², deste modo pacientes que tem hipercapnia é necessário aumentar o volume de O² ou aumentar o volume corrente ou aumenta a frequência respiratória
· Alterações da ventilação podem ocorrer de forma localizada ou global, levando a prejuízo da lavagem do gás carbônico e ao aporte de oxigênio
· VA = (VT – VD)f
· Onde:
· VA = ventilação alveolar
· VT = volume corrente
· VD = volume do espaço morto, anatômico
· F = frequência respiratória
O que prejudica a ventilação alveolar é o aumento do espaço morto (espaço onde o ar passa e não ocorre troca gasosa – orofaringe, nasofaringe, traqueia, brônquios, bronquíolos), quanto maior o circuito maior será o espaço morto então maior a chance de diminuir a ventilação alveolar, e a inserção de um tubo orotraqueal por sua vez aumenta o espaço morto
Em pacientes que foram intubados e depois traqueostomizados uma das indicações para fazer traqueostomia é de eliminar o espaço morto pois eliminando uma pouco de espaço morto facilita o desmame da ventilação mecânica já que assim ele vai precisar de menos ventilação alveolar, menor contração muscular
Para saber se podemos ou não desmamar o paciente do ventilador sem problemas fazemos um teste, tiramos o aparelho (ele permanece com o tubo) e deixamos ele respirando apenas com O², se ele conseguir ficar por 1h sem problemas então com certeza vai ficar bem sem a ventilação mecânica, pode ser desmamado já que puxar o ar pelo tubo é muito mais difícil que respirar do modo normal já que com o tubo aumenta o espaço morto
A função respiratória pode ser dividida em:
1. Troca gasosa: interface alveolar-capilar
2. Ventilação: capacidade do aparelho respiratório conduzir o ar do meio externo até o alvéolo e vice-versa
Existe a possibilidade de aumentarmos o nosso volume corrente em determinada situação patológica porem até um volume limite
O mecanismo compensatório na acidose metabólica é a hiperventilação que é o aumento do volume corrente até certo ponto
E o problema é que a partir daquele ponto não se consegue aumentar mais e a musculatura respiratória entra em fadiga aí começa a surgir outros fatores associados como por ex. retenção de CO²
As Zonas de West
Existe uma diferença na perfusão e a ventilação dos alvéolos entre o ápice, área intermediaria e a base
No ápice pulmonar temos um alvéolo bem ventilado e o capilar está um pouco colabado, nesta zona 1 de west falamos que a PA
(alveoloar) > Pa (arterial) > Pv (venosa), então a pressão do alvéolo aqui nessa zona é maior que todas outras com isso tem o colabamento dos alvéolos devido a hiperinsulflação alveolar
Na zona 2 a pressão arterial é maior que a pressão alveolar que é maior que a pressão venosa
Na zona 3 a pressão arterial é maior que a pressão venosa que é maior que a pressão alveolar
Quando se vai ventilar o paciente
com altas pressões ex. pneumonia focal lobar que ocasiona no colabamento alveolar, quando se coloca o paciente na ventilação mecânica o intuito é de oferecer uma pressão alta o suficientepara abrir esse alvéolo, o problema é que quando se oferece uma pressão no alvéolo essa pressão não é igualmente distribuída, ela tende a ir para onde é mais fácil
Se haver uma grande oferta de pressão nos alvéolos isso pode abrir de mais eles e fazer com que ocorra o colabamento dos capilares justaglomerulares o que acarretará em uma hipoxemia
Receptores
· Receptores centrais
· Alteração de Ph (resposta rápida a alteração de CO2) – quando existe aumento da quantidade de CO² isso gera uma acidose respiratória, faz com que caia o Ph e isso estimula receptores centrais que estimula a ventilação
· Obesidade, DPOC, asma: menor resposta a hipercapnia assim tem propensão a retenção de
CO² - nesses paciente o que estimula a ventilação não é mais o CO² como é na maioria das pessoas, é a hipoxemia, então se corrigimos de mais a hipoxemia estamos tirando o único mecanismo protetor que estimula a ventilação que é a hipóxia, porque esses paciente tem uma menor resposta a alteração de Ph (acidose respiratória)
· Resposta a hipoxemia é mais tardia em relação a resposta de hipercapnia – a medida que o CO² aumenta a ventilação/min já dispara, já a hipoxemia demora muito para a ventilação/min aumentar, isso ocorre com todo mundo, a resposta ao aumento de CO² é muito mais rápida do que a diminuição de O², porem e
determinadas pessoas, principalmente em obesos, DPOC, asma.. respondem muito menos a variação de CO² o mecanismo ventilatório delas depende basicamente da hipoxemia (queda de O²), com isso quando ofertamos muito O² para esses pacientes a possibilidade de tirarmos o único estimulo da ventilação que eles têm
Resposta ventilatória com retenção de CO²
· Dependência ao drive por hipóxia
· Diminuição da resposta ventilatória pela elevação compensatória de HCO³
· Diminuição da afinidade de Hb pelo CO²
Os pacientes que tem DPOC falamos que são pacientes retentores, são paciente hiperinsulflados que tiveram uma destruição de parênquima pulmonar e são pacientes que retém CO², e o paciente obeso pelo fato de ter obesidade abdominal restringe a ventilação e começa a fazer hipoventilação o que aumenta o CO², nestes pacientes existe uma resposta metabólica para compensar essa acidose respiratória que é a reabsorção de bicarbonato e assim não tem mais o estimulo do Ph nos receptores centrais para que haja estimulo da ventilação
Pacientes que tem retenção crônica de CO2 o que passa a controlar a ventilação é o O² ou melhor, a falta de O2, eles respondem a hipóxia apenas
Não se pode oferecer altas quantidade de O² para o DPOC porque estaremos tirando esse mecanismo fisiológico dele, com a oferta de O² o SNC vai entender que não é mais necessário ventilar e isso vai piorar ainda mais a hipercapnia.
Efeito Haldame – quando damos muito oxigênio para o paciente diminui a afinidade da hemoglobina pelo CO2 e assim ele é liberado para o sangue, a hemoglobina dispensa o CO² para abrir lugar para o O², vai gerar uma hipoventilação com propensão de retenção de CO² e ai não entubou o paciente por insuficiência respiratória mas vai entubar o
paciente por narcose (excesso de CO² que causa depressão do SNC) NÃO OFERECER OXIGENIO PARA DPOC CRONICO!!
Perspectiva histórica
O ventilador nesta época era o fisiológico
Existia uma máquina que criava um vácuo gerando pressão negativa assim era como se a pressão alveolar ficasse negativa também assim o ar entrava e quando saia o vácuo o ar saia do pulmão fazendo a expiração
Porem existiam muitos problemas relacionados a manutenção do paciente e em determinada patologias era necessário que houvesse uma pressão que abrisse os alvéolos e isso não era possível com o pulmão de aço, com isso veio a ventilação por pressão
positiva onde o aparelho pressuriza o ar que entra pela via aérea do paciente
Na ventilação espontânea existem algumas pressões que é necessário levar em consideração →
Entendendo ventilador
Muitas pessoas acham que ventilação mecânica é só para a especialização de intensivista e anestesista porem isso está errado, ventilação mecânica é necessária para qualquer medico que eventualmente precise entubar o paciente
No ventilador a válvula inspiratória se abre no momento que o paciente precisa inspirar, tem um cano inspiratório que vai até a traqueia e pulmão, a expiração volta pelo cano expiratório que desemboca na válvula expiratória, a cada ciclo acontece isso
Os canos de inspiração e expiração são chamados de traqueia
Ciclo ventilatório – ventilação mecânica
· Fase 1: disparo de VM – é o que determina o início da respiração, vai depender dos módulos do ventilador, podemos programar o ventilador para cada x tempo liberar um ciclo ventilatório, então podemos determinar isso através de tempo ou pode ser pelo paciente, o aparelho detecta quando o paciente tem uma contração da musculatura torácica e uma diminuição da pressão e favorece o inicio da respiração
Se eu programei que a FR do paciente é de 10 incursões/min então um ciclo vai durar 6s, a cada 6s o aparelho automaticamente vai iniciar uma inspiração portanto
· Fase 2: inspiração
· Fase 3: final da inspiração e início da expiração – ciclagem, um exemplo de ciclagem que podemos programar é o tempo inspiratório, se eu programar que a FR do paciente é de 10 incursões/min eu posso também programar que a inspiração vai durar 2s com isso sobram 4s para o paciente expirar
· Fase 4: expiração
A sua classificação leva em consideração a maneira como os ciclos ventilatórios são iniciados, controlados e finalizados pelo ventilador mecânico e dai conseguimos determinar os ciclos ventilatório
· Controlado
· Todas as fases são controladas
· A inspiração é iniciada, controlada e finalizada pelo ventilador
· Não há a possibilidade de o paciente ter a mínima interação com o aparelho
· Ela não tem vantagem nenhuma, quase não é usada
· Assistido
· Iniciado (disparo) pelo paciente e finalizado pelo ventilador
· Só não controla o início do ciclo (contração da musculatura respiratória = dispara o ciclo), quem controla é o paciente
· Espontâneo
· Iniciado e finalizado pelo paciente, nada é controlado
OS CICLOS DEFINEM MODOS E MODALIDADES VENTILATÓRIAS
Modalidade ventilatórias: modos básicos
· Controlado
· Assistida (a/c)
· Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV)
· PSV/CPAP (ventilação espontânea)
Modalidade controlada
A cada 4s existe um ciclo liberado pelo ventilador, nesse tempo se o paciente quiser fazer uma inspiração fora dessa frequência ele não vai conseguir
Ex. paciente com choque séptico e acidose
láctica, em modalidade controlada com 16 induções por minuto que é a fisiológica, mas ele precisa de uma frequência maior para lavar o CO2, ou o paciente precisa estar muito sedado ou não vai dar certo porque se o paciente ainda tiver drive respiratório ele vai querer respirar no meio do ciclo
· FR – não varia
· TI – é fixo e depende do ajuste do ventilador
· Te – é fixo
· IE: é fixa
Os ciclos iniciados, controlado e finalizados pelo ventilador
· Não permite ciclos assistidos
· Não permite ciclos espontâneos
Modalidade assistida (A/C)
Oferece ciclos assistidos e controlados ao paciente
Foi programado que a cada 4s o paciente vai ter um ciclo respiratório
No gráfico ao lado podemos perceber que o primeiro ciclo ocorreu normalmente porem no 2 ciclo com 2s a pressão ficou ligeiramente negativa e essa ocorreu pela contração da musculatura do paciente, com isso caiu a pressão e o aparelho liberou um ciclo assistido
O aparelho faz quase tudo ele só não inicia o ciclo inspiratório os ciclos podem ser iniciados
· Pelo paciente (A)
· Pelo ventilador (C)
Os ciclos são controlados e finalizados pelo ventilador
· Os ciclos são controlados e finalizados pelo ventilador
· Precisa de ajuste da sensibilidade disparo pelo paciente – é o quanto que eu quero que o aparelho esteja sensível para detectar a respiração do paciente e assistir a inspiração dele
· A FR deve ser programada
Sensibilidade do ventilador
Quando existe uma queda da pressão significa um esforço do paciente e eu posso determinar a sensibilidade do aparelho para determinaresse esforço do paciente para mais ou menos sensível, pode ser detectado atrás de fluxo ou pressão (queda de 1cm de agua) e isso que vai disparar a ventilação para o paciente que vai ser de forma assistida
A sensibilidade no aparelho tem a possibilidade de se ajustar, se
eu quero que o aparelho entenda que houve uma variação de pressão ou se eu quero que o aparelho entenda que houve uma variação de fluxo e quando ocorrer isso eu posso colocar por ex. quando houver uma pressão de -2 ou -1, pode ser da forma que eu avaliar ser o melhor, se for -1, quando o aparelho detectar uma que houve uma pressão -1 ele vai mandar um ciclo respiratório para o paciente
A FR pode variar
· O paciente pode receber mais ciclos do que o programado, mas nunca recebera menos, o que for pra cima é ele que esta fazendo
· FR pode variar (para mais)
· Ti: fixo e depende do ajuste do ventilador
· Te: pode variar – depende da FR
· I:E: vai acompanhar a variação do Te
· Sensibilidade: pressão/fluxo
Modalidade SIMV
Ela consegue deixar as três modalidades juntas (controlada, assistida e espontânea), consegue controlar FR, volume, pressão, quando o aparelho detecta um esforço do paciente ele
assiste aquela ventilação e existe ainda a possibilidade do paciente ter uma ventilação espontânea, então quando o esforço do paciente atinge a sensibilidade esperada isso é o suficiente para iniciar uma ventilação assistida pelo aparelho, quando o esforço respiratório do paciente não suficiente para que o aparelho assista o ciclo ele faz o ciclo normalmente
· Ventilação
Os ciclos podem ser iniciados
· Pelo venticador (C)
· Pelo paciente (A/C)
Os ciclos espontâneos no SIMV podem:
· Ser em CPAP – pressão continua na via aérea
· Ser com PSV (SIMV + PSV)
Existem os ciclos controlados e entre esses ciclos controlados o paciente consegue fazer uma ventilação
espontânea, eu sei que é uma ventilação espontânea porque se fosse assistida as curvas seriam parecidas com a do modulo controlado, neste gráfico então não vemos nenhum ciclo assistido, vejo os controlados e os menores são os espontâneos
Até alguns anos atrás era uma modalidade muito utilizada para se fazer o desmame porem pelo fato de ter os ciclos controlados isso fazia com que o desmame fosse muito demorado, com isso se notou que quanto menor fosse a quantidade de ciclos controlados ou até nenhuma ciclo controlado, apenas uma pressão de suporte os paciente saiam mais rápido da ventilação mecânica
Modalidade espontanea (CPAP/PSV)
Não se programa praticamente nada, é quase que tudo feito pelo paciente, é o esforço do paciente tendo uma ventilação espontânea
 (
A pressão das vias aéreas apresenta pequenas
oscilações CPAP - 
press
A pressão de vias aéreas varia com o ajuste do ventilador – PSV
CPAP
Tem uma variação de pressão porque tem a contração da
musculatura e a pressão diminui, entra o ar e a pressão aumenta, mas o aparelho oferece para o paciente aquela pressão continua diferente da pressão de suporte
PSV
)
Quando o aparelho entende que o paciente quer respirar (ligeira pressão negativa) ele ajuda o paciente a respirar com um valor de pressão que é determinado, então o paciente consegue fazer um volume, pressão e fluxo maior por conta disso, porque o aparelho ajuda o paciente oferecendo uma determinada pressão mas quem inicia e controla a frequência respiratória é o paciente
MODOS VENTILATORIOS
Faz referência ao tipo de controle exercido sobre os ciclos ventilatórios
Modalidades e modos ventilatórios
· Volume controlado (VCV)
· Pressão controlada (PCV)
· Pressão de suporte (PSV)
VCV – Volume controlado
O modulo é basicamente a forma como o ventilador controla aquele ciclo, pode ser volume controlado (VCV) quando controla volume e a variável controlada aqui é o fluxo, o volume tem pouquíssima variação mas o volume é continuo e fixo, a variável de ciclagem que vai determinar o fim da inspiração e inicio da expiração é o tempo e o ciclo controlado dele é assisto controlado
Por mais que a modalidade se chame volume controlada o volume é controlado às custas de um controle bem estreito do
fluxo então na verdade o fluxo é constante, programamos o fluxo e o volume é praticamente constante também porque o fluxo nada mais é do que a relação entre volume e tempo
Neste modulo o volume varia muito pouco, o fluxo é constante e o que vai mudar nessa modalidade é a pressão da via aérea que muda de acordo com o paciente e a sua patologia
Via aérea e caixa torácica tem duas propriedades que precisam ser entendidas
· Resistencia de via aérea – tem patologias que aumentam a resistência das vias aéreas como DPOC e asma, a asma faz broncoconstrição e devido a isso a força que tem que ser feita para colocar ar naquele sistema respiratório é muito maior que a força que se faz para colocar ar quando o brônquio esta dilatado, isso resulta no aumento de pressão, imagine colocando 500ml de ar em um pulmão normal, isso vai gerar uma determinada pressão, se esse pulmão de repente fizer uma crise de broncoespasmo esse mesmo volume vai gerar uma pressão muito maior, no caso do volume controlado o fluxo é fixo, o que vai mudar é a pressão
Paciente do sexo feminino, 22 anos, 1,60m de altura e pesa 65kg
OBS: O tanto de volume que se vai oferecer para o paciente não depende do peso real dele, existe um cálculo que é feito
Esse paciente em questão teve um AVC hemorrágico, rebaixou o nível de consciência e será necessário ser entubada 65kg x 6ml/k = 390 → arredondando 400
Sempre que se entuba colocar o FIO² = 100% de depois dependendo da necessidade de O² vai diminuindo, a PEEP se coloca a fisiológica que é 5
O aparelho me dá o Tinsp. e Texp. de acordo com o fluxo que eu coloquei, se eu aumentar esse fluxo por exemplo de 30 para 50 a medida que eu aumento o fluxo quero que chegue a 50 fluxos/min logo o tempo inspiratório diminui e o tempo expiratório aumenta, o fluxo permanece mais ou menos o mesmo, e a pressão muda
Imaginando que essa paciente tem asma e tiver uma crise podemos notar que a pressão vai praticamente dobrar, ou seja, nessa modalidade o fluxo é constante, o volume varia muito pouco porem o problema é a variação da pressão, para um paciente normal para eu colocar 400ml de ar no pulmão dele gero uma pressão de 15,5 (primeira imagem) mas quando existe um aumento da resistência da via aérea desse paciente a pressão vai para 30 (segunda foto) e isso é perigoso, pode gerar barotrauma
hipoxemia pois o paciente tem menos tempo de ar disponível para troca gasosa.
Quem vai controlar os tempos de inspiração e expiração é portanto os fluxo determinado por nós, com isso se colocar um fluxo muito grande como 50L/min por ex. diminuo muito o tempo expiratório e aumento a pressão porque vou colocar um grande volume em um curto espaço de tempo e isso pode levar a uma
Em um DPOC o fluxo demora pra zerar isso significa que esse paciente precisa de um tempo inspiratório maior que esse, pois antes de um novo ciclo respiratório começar é necessário que o fluxo zere (isso é analisado no gráfico do meio), quando diminuo a frequência respiratória a curva se aproxima mais do 0
Não é incomum ter que ventilar paciente DPOC com frequência baixa, então aquela história de que para lavar CO² é necessário aumentar a FR isso se aplica apenas para paciente normal, em DPOC se deve tomar cuidado com isso porque se aumentar muito a FR diminui muito o tempo inspiratório ai o paciente não tem tempo de expirar
O que é controlado então
· Volume corrente
· Fluxo – fluxo continuo
· Fio² - fração inspiratória de O²
· PEEP
O volume residual quando entubamos programamos a PEEP e ela precisa ser pelo menos a fisiológica que é de 3-5 pois ela simula o volume residual
A pressão que colocamos na via aérea quando falamos de PCV que vamos ventilar o paciente por pressão essa é constante, então é uma pressão que colocamos que gera um volume e depois ela sair porque é a pressão de cada ciclo, já a PEEP é a pressão que entra e fica
Quando queremos manter o CO² fixo o VCV é a melhor modalidade porque o fluxo e o volume são fixos entãoessa modalidade mantem o CO² na faixa que queremos sem muitas alterações e isso é interessante em paciente que tem algum quadro neurológico como AVC ou traumatismo craniano já que o CO² causa vasodilatação e edema cerebral logo queremos sempre reduzir o CO² nesses paciente e para isso o VCV é melhor
PCV – Pressão controlada
· A pressão na VA é constante
· Fluxo “livre” e desacelerado
· Ciclagem a tempo
· VT (volume) varia de acordo com
· Resistencia de vias aéreas
· Complacência pulmonar
· Ti programado
Uma pressão de 20cmH2O2 gerou um volume de 1067,1 então essa é muito alta, temos que diminuir essa pressão
Essa pressão entra na via aérea do paciente e sai, não confundir com a PEEP que é 5, a PEEP continua nos alvéolos. Tem doenças que necessitam de um a PEEP muito maior, são doenças que enrijecem o pulmão como SRDA (SARA), em doenças assim a mesma pressão vai fazer um volume muito menor então nestes casos é necessário colocar uma pressão bem maior
PSV – Pressão de suporte
São modalidades consideradas espontâneas
É a pressão de suporte quando o paciente quer respirar, o paciente tem, portanto, drive respiratório, ele não pode estar sedado ou com nível de consciência rebaixado
O aparelho entende quando ele tem uma contração muscular devido a uma ligeira queda da pressão e neste momento o aparelho o ajuda com uma determinada pressão que será programada pelo medico
Ele é utilizado como forma de desmame de modo que a medida que o paciente vai melhorando vamos diminuindo a pressão assim o volume também diminui e quanto menor a pressão necessária para aquele paciente quer dizer que mais ele está fazendo sozinho sem a necessidade do aparelho
Nesta modalidade não se controla FR, fluxo.. só controlo a pressão que o aparelho vai ajudar o paciente quando ele inicia um ciclo respiratório
Link utilizado - https://girardi.blumenau.ufsc.br/sdvm/#

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