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Teoria da Norma Jurídica. Capítulo 1,3 e 4- FICHAMENTO

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Unifacs 
Disciplina: Fundamentos Sociais e Históricos do Direito 
BOBBIO,Noberto.Teoria da Norma Jurídica. Capítulo 1,3 e 4. São Paulo, 1991 
. 
“O direito como conjunto de normas, ou regras de conduta.” pág.23 
“[...] um dos primeiros resultados do estudo do estudo do direito é o de nos tornar 
conscientes da importância do ‘normativo’ na nossa existência individual e social.” 
pág.24 
“Há, indubitavelmente, um ponto de vista normativo no estudo e na compreensão da 
história humana: é o ponto de vista segundo o qual as civilizações são 
caracterizadas pelos ordenamentos de regras nas quais as ações dos homens que 
as criam estão contidas. A história se apresenta então como um complexo de 
ordenamentos normativos que se sucedem, se contrapõem, se integram.” 
“[...] função que tem o sistema normativo de caracterizar uma dada sociedade; e 
não podem ser respondidas senão através do estudo das regras de conduta que 
moldaram a vida daqueles homens, distinguindo-a da vida de outros homens, 
pertencentes a outra sociedade inserida em outro sistema normativo pág. 25 
“[...] As normas jurídicas, às quais dedicaremos de modo particular a nossa atenção, 
não passam de uma parte da experiência normativa.” pág.25 
“há normas que regulam as relações do homem com a divindade, ou ainda do 
homem com a divindade, ou ainda do homem consigo mesmo.” pág.26 
“Cada um destas associações se constitui e se desenvolve através de um conjunto 
ordenado de regras de conduta.” pág.26 
“O conceito de direito deve conter os seguintes elementos essenciais: a) não há 
sociedade, no sentido correto da palavra, sem que nela se manifeste o fenômeno 
jurídico) O conceito de direito deve, em segundo lugar, conter a ideia de ordem 
social. [...] Cada manifestação social, somente pelo fato de ser social, é ordenada 
pelo menos em relação aos cidadãos) [...] antes de ser norma, antes de concernir 
a uma simples relação ou a uma série de relações sociais, é organização, estrutura, 
situação da mesma sociedade em que se desenvolve, e a qual constitui como 
unidade como unidade, como ente por si só.” Pág. 29 
“Para Romano existe direito quando há uma organização de uma sociedade 
ordenada ou, em outras expressões análogas, uma sociedade ordenada através de 
uma organização, ou uma ordem social organizada.” pág. 29 
“Toda teoria pode ser considerada do ponto de vista do seu significado ideológico e 
do ponto de vista do seu valor científico. Como ideologia, a teoria tende a afirmar 
certos valores ideais e a promover certas ações.” pág.33 
“A teoria da instituição é por nós examinada como teoria científica, isto é, como 
teoria que se propõe a oferecer meios distintos e melhores do que os oferecidos 
pela teoria normativa para a compreensão do fenômeno jurídico.” pág.33 
“O processo de institucionalização que transforma um grupo inorgânico em um grupo 
organizado, isto é, em um ordenamento jurídico ocorrem três condições:1) que 
sejam fixados os fins que a instituição deverá perseguir;2) que sejam estabelecidos 
os ‘meios’ principais que se consideram apropriados para alcançar aqueles fins;3) 
que sejam atribuídas as funções específicas dos indivíduos componentes do grupo 
para que cada um colabore, através dos meios previstos, na obtenção do fim.” 
pág.36 
“Duas pessoas isoladas que se encontram somente para estabelecer entre si a 
regulamentação de certos interesses particulares, não constituem ainda direito. Este 
nascerá apenas quando esta regulamentação se tornar de um certo modo estável, e 
originar uma organização permanente atividade dos indivíduos.” pág. 38 
“O que importa sobretudo a Kant, ao colocar o direito como relação entre dois 
sujeitos, é afastar a tese de que ele possa consistir também em uma relação entre 
um sujeito e uma coisa.” pág. 39 
Exame de uma teoria: “Sua importância se revela também no fato de que Levi 
(Alessandro Levi) o eleva a conceito filosófico, quase uma espécie de categoria 
fundamental e originária para a compreensão do direito.” pág.40 
“A relação jurídica é caracterizada não pela matéria que constitui seu objeto, mas 
pelo modo com que os sujeitos se comportam em face do outro.”;” E se exprime 
também desta maneira: o que caracteriza a relação jurídica não é o conteúdo, mas 
a forma”. Pág.43. 
“A norma 'É proibido pisar no canteiro’ é, do ponto de vista formal, um imperativo 
negativo, e não difere da norma ‘é proibido matar’” pág. 70 
“Sob o nome genérico de ‘formalismo jurídico’ hoje se compreendem pelo menos 
três teorias diversas, que têm visões diversas e que requerem, posto que se queira 
combatê-las, argumentos diversos” pág. 71 
“Um código, uma Constituição, são um conjunto de preposições. Trata- se de saber 
qual é o status dessas preposições que compõem um Código, uma Constituição.” 
pág.72 
“Quando dizemos que uma norma jurídica é uma proposição, queremos dizer que é 
um conjunto de palavras que têm um significado. [...] O que interessa ao jurista, 
quando interpreta uma lei, é o significado.” Pág.74 
“Mas um comando é às vezes expresso na forma declarativa, como ocorre na 
maioria dos artigos de lei que, mesmo tendo uma indubitável função imperativa, são 
quase sempre expressos na forma declarativa.” pág. 76 
“Julgo que seja possível distinguir três funções fundamentais da linguagem a função 
descritiva, a expressiva e a prescritiva. Estas três funções dão origem a três tipos de 
linguagem bem diferenciadas mesmo que nunca as encontramos em estado puro 
na realidade, quais sejam a linguagem científica, a poética e a normativa.” pág. 77 
“Um dos problemas é a distinção entre proposições descritivas e 
prescritivas. ”Pode-se resumir as características diferenciais das proposições em 
três pontos: a) em relação à função; b) em relação ao comportamento do 
destinatário; c) em relação ao critério.” pág. 82

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