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INDÚSTRIA 4.0: INTERNET DAS COISAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS - FAM
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA QUÍMICA
DAILSON JOSÉ DE QUEIROZ LIMA - RA: 028646
EVERTON FABRICIO FRANCESCHI - RA: 028647
LEONARDO AUCO BROCHETTI - RA: 028637
SAMANTHA AMORIM REBOLLEDO - RA: 028638
INDÚSTRIA 4.0: INTERNET DAS COISAS
São Paulo
2019
DAILSON JOSÉ DE QUEIROZ LIMA - RA: 028646
EVERTON FABRICIO FRANCESCHI - 028647
LEONARDO AUCO BROCHETTI - 028637
SAMANTHA AMORIM REBOLLEDO - RA: 028638
INDÚSTRIA 4.0: INTERNET DAS COISAS
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso superior de Engenharia Química do Centro Universitário das Américas-FAM.
Orientador: Prof.a Dr.a Rocio Bendezú Hernandez.
São Paulo
2019
1 RESUMO
	O Presente trabalho propõe-se a dissertar sobre as inovações trazidas pela indústria 4.0, conhecida também como a quarta revolução industrial. Dentre os inúmeros tópicos do assunto, este documento abordará um tema amplo, porém, atual, conhecido como internet das coisas, basicamente, este tópico fala de inovações feitas com a utilização do recurso de “big data’, um banco de dados que está em constante abastecimento”. Em suma, através de instalações físicas e automações robóticas são feitas pesquisas de B.I (business inteligence), tais como, tendências de mercado, novas tecnologias, novos recursos, assim, auxiliando os industriais a sempre se atualizar e acompanhar o mercado em um âmbito geral. Para a indústria este recurso é e será de grande ajuda, isto é, cada informação sobre o mercado é importante, tendo este recurso para comunicação, estudo e entre outras utilidades é apenas o inicio desta real revolução, bom, não existe possibilidade de correr “contramão” à tecnologia, futuramente todo este material de desenvolvimento marcará a história e obviamente, temos que ir de encontro à inovação.
Palavras Chaves: Indústria 4.0. Big data. Business inteligence. Quarta revolução industrial. Internet das coisas. Internet industrial das coisas.
		1
2 SUMÁRIO
3	INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….4
4	OBJETIVOS………………………………………………………………………….5
4.1	Objetivo Geral………………………………………………..……………………..5
4.2	Objetivos Específicos……………………………………………………………..5
5	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA………………………..……………………………..6
5.1	Revoluções industriais…………………………………………………….……..6
5.2	Indústria 4.0…………………………………………………………………………9
5.3	Internet das coisas……………………………………………………………….10
6	METODOLOGIA…………………………………………………………….……..13
7	RESULTADOS……………………………………………………………………. 14
8	DISCUSSÃO……………………………………………………………………….16
8.1	Possíveis Gaps………………………………………………………..………….18
9	CONCLUSÃO………………………………………………………………………19
10	REFERÊNCIAS………………………………………………………….…………20
3 INTRODUÇÃO	
	A indústria 4.0 ou também denominada a 4ª revolução industrial pela qual estamos passando, trata-se da fusão entre o mundo físico, digital e biológico, que forma-se através das tecnologias principais: manufatura aditiva, inteligência artificial, a loT (Internet das Coisas), a biologia sintética e os sistemas ciberfísicos (CPS).
	No presente projeto abordaremos sobre a Internet das Coisas que apresenta a possibilidade de objetos físicos interconectados através da internet, a fim de executar uma determinada ação, criando um ecossistema cibernético, onde conseguimos obter a interoperação completa e total da planta industrial que podemos chamar de planta digital.
	Mais especificamente a Internet das Coisas é utilizada como um veículo de troca de informações (dados e sistemas); onde diversos dispositivos (máquinas) podem se conectar a um serviço de Cloud, trocando informações em tempo real. (CNI, 2006)
	A internet das coisas oferece soluções para diversas áreas: do planejamento urbano à produção agrícola, passando por logística, produção industrial e até a preservação do meio ambiente.
	
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
	 Este projeto interdisciplinar consiste no estudo geral da revolução 4.0, com ênfase na Internet das coisas (IoT) voltado para a indústria.
4.2 Objetivos Específicos
Um breve estudo da história das revoluções industriais;
Descrição dos conceitos abordados na revolução 4.0;
Estudo mais aprofundado do conceito e da importância da internet das coisas na indústria.
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.1 Revoluções industriais
	Historicamente, as mudanças que envolvem a indústria influenciam diretamente na sociedade em diversos aspectos. Isso se deve pela inserção de novos meios, tecnologias e processos que englobam uma planta produtiva, seja ela qual for. O evento que provoca essa mudança é denominado “Revolução Industrial”, e atualmente a indústria se encontra em processo de adaptação para um novo formato, a indústria 4.0, ou 4ª revolução industrial. Cada revolução industrial que ocorreu anteriormente teve uma característica única, o que classificou cada evento e seu período (ALMADA-LOBO, 2015). 
	De acordo com Cipolla (1977), a primeira revolução industrial foi por volta do ano de 1780, e ficou caracterizada pela ascensão das máquinas à vapores e indústria ferroviária, um avanço que refletiu diretamente na logística, mão-de-obra e investimento por parte dos empreendedores. Os principais impactos foram redução da mão-de-obra das fábricas e a desqualificação das indústrias que não conseguiram acompanhar o mercado das tecnologias (seja por falta de mão-de-obra qualificada, ou falta de recurso para investimentos).
Figura 1: Primeira revolução industrial.
Fonte: FOCCOERP (2017, p. 10).
	A segunda revolução industrial aconteceu no início do século XX, e foi caracterizada pelo avanço nos planejamentos e estratégias de uma planta produtiva. Nesse movimento houve pouca mudança tecnológica em relação ao anterior, porém houve grande impacto, pois nesse período surgiam as maiores companhias e que ainda hoje são reconhecidas. Os métodos de administração aplicados nesse período são ainda hoje ferramentas de trabalho. O maior impacto dessa revolução foi o surgimento e crescimento das indústrias químicas, automobilísticas e metalúrgicas que alavancaram no período pós-guerra (HENDERSON, 1979).
Figura 2: Segunda revolução industrial.
Fonte: FOCCOERP (2017, p. 10).
	Conforme Hobsbawm (2000), a terceira revolução teve seu início por volta da década de 70, onde a tecnologia estava evoluindo rapidamente, e as ferramentas de comunicações audiovisuais já estavam presentes em toda a sociedade. Nesse período o avanço nas áreas de pesquisas científica, biotecnologia e processos semiautomáticos impulsionaram as companhias que se adaptavam as novas leis trabalhistas impostas na época, além de treinar seus funcionários para se adaptarem as novas tecnologias, pois era um período escasso de cursos e formação de mão-de-obra.
Figura 3: Terceira revolução industrial.
Fonte: FOCCOERP (2017, p. 10).
	Segundo Almada-Lobo (2015), atualmente as grandes companhias e até mesmo os pequenos empreendedores estão passando por um processo de adaptação para operar com as novas tecnologias e ferramentas que avançaram com o passar dos anos. Essa adaptação e transformação pode ser considerada a quarta revolução industrial, um período onde os conceitos de automação, informação, transporte e inteligência artificial são fundamentais para o desenvolvimento de uma indústria, tanto para as startups quanto para as grandes indústrias mais conservadoras.
Figura 4: Quarta revolução industrial.
Fonte: FOCCOERP (2017, p. 10).
5.2 Indústria 4.0
	Conforme concluído por Almada-Lobo (2015), os fundamentos principais desse movimento se caracterizam por utilizarem, cada vez menos, mão-de-obra operacional. O conjunto de informações, operações e até decisões partem de sistemas integrados programados previamente e podem definir o rumo que uma fábrica irá tomar.
	Desde o inicio da Revolução Industrial, os avanços tecnológicos impulsionaram aumentos drásticos na produtividade industrial, e nas décadas seguintes os avanços tecnológicos foram apenas incrementais, da mesma forma como é esperado que a Indústria 4.0 ofereça melhorias nos processos industriais que envolvem: operação, engenharia, planejamento,controle da produção, logística, e análise contínua durante o ciclo de vida de produtos e serviços (GERBERT et al., 2015). 
	A base da indústria 4.0 está nos sistemas cibernético-físico (CPS) e Internet das Coisas (loT) que tendo esses sistemas conectados, interagindo entre si usando protocolos padrão baseados na internet, podendo analisar dados para prever falhas, configurar-se e se adequar às situações adversas, levando assim as fábricas a atingirem um novo patamar de produção (GERBERT et al., 2015). 
	Ainda segundo Gerbert et al. (2015), a indústria 4.0 irá reunir e analisar dados em tempo real, isso permitirá processos mais rápidos, flexíveis e muito mais eficientes do que os atuais, consequentemente isso aumentará a qualidade e a produtividade dos produtos/serviços, e reduzirá o custo, trazendo uma grande mudança na economia. Na figura 5, pode ser observado as tendências tecnológicas mais importantes e que são a base da indústria 4.0.
Figura 5: Tendências tecnológicas que são pilares da indústria 4.0.
Fonte: Gerbert (2015).
5.3 Internet das coisas
	Conhecendo os pilares mais importantes da indústria 4.0 no tópico anterior, o foco agora será empregado na Internet das coisas (IoT). Como citado por Rüßmann et al. (2015), na atualidade, a quantidade de fabricantes que fornecem equipamentos em geral com capacidade de se conectar a rede ou fazer uso de tecnologias computacionais avançadas é bastante escasso. Na sua grande maioria, esses equipamentos são organizados em uma espécie de automação vertical, com sensores, dispositivos e controladores que possuem uma limitada inteligência e alimentam um sistema de controle de processo de fabricação. Mas, com a chegada da internet das coisas, esse cenário tende a mudar, pois essas tecnologias inovadoras da computação serão incorporadas aos dispositivos, dando-lhes a capacidade de se conectarem a rede e de se interligarem, fazendo com o que os equipamentos da indústria funcionem de forma sincronizada e interajam entre si. Ao qual permitirá tomadas de decisão em tempo real para que processo flua com muito mais eficiência.
	Na manufatura a internet das coisas passa a ser chamada de internet industrial das coisas (IIoT), onde os equipamentos interagem e cooperam entre si dentro de uma rede afim de alcançar um objetivo em comum, isso ocorre através de sensores, atuadores, códigos, celulares, dispositivos e etc. (ATZORI; et al, 2010).
	As “Coisas" são os participantes ativos na IoT que contribuem nos negócios com informações e processos, interagem e comunicam entre si e com o ambiente externo por meio da troca de dados. Ao mesmo tempo que, os algoritmos reagem com autonomia para os eventos do mundo cyber-físico, influenciando diretamente nos processos pré-determinados para criar serviços e fazer ações com ou sem intervenção humana (CERP-IOT, 2012).
	Como mencionado por Weyrich e Ebert (2016), as diversas pesquisas englobando a IoT compartilham pontos em comum em sua estrutura de desenvolvimento da IIoT, mesmo tendo diferentes visões sobre a tecnologia em questão.
	Tais pontos em comum no desenvolvimento da IIoT partilhados por diferentes pesquisadores se dividem em três camadas, sendo eles (MCGIBNEY; et al, 2016):
A primeira camada são todos os dispositivos e equipamentos físicos localizados na fábricas, ao qual são chamados de “coisas”. Cada componente possui um ponto de rede ativa e endereço de IP (protocolo de internet);
A segunda camada tem o objetivo de fornecer uma plataforma computacional capaz de promover e distribuir operações entre os variados sistemas, através das diferentes formas de comunicação como a internet, interconectividade entre redes, serviços dinâmicos e redes de sensores físicos;
A terceira camada trata-se do gerenciamento dos dados para as aplicações industriais de melhoria de diagnóstico de processos, aqui são medidos todo o desempenho do negócio.
	A IoT é uma tecnologia que tem um custo menor devido a conectividade IP e a comunicação com dados armazenados em nuvem comparado a outras tecnologias que não se utilizam destes recursos (SILVA, 2017). 
	Máquinas inteligentes se conectam com o mundo industrial interna e externamente, tornando a comunicação entre hardware e software avançadas. A análise de dados de redes industriais combinam o poder das análises baseadas em sistemas ciber-físicos, dados de automação, algoritmos preditivos e conhecimento profundo do domínio. O IIoT abre uma nova porta de dados de rede entregando soluções inovadoras para a Indústria 4.0 (Khan, 2017).
Figura 6: Funcionalidade da IoT.
Fonte: Khan et al (2017, p. 4).
6 METODOLOGIA
	O desenvolvimento desse projeto interdisciplinar foi através de uma revisão bibliográfica, onde baseou-se em livros, artigos, sites e entre outras fontes. Com o propósito de estudar o conceito da industria 4.0, focando na internet das coisas (IoT).
	Inicialmente, definiu-se o tema dentro do contexto “Revolução 4.0” proposto pela coordenação. A partir disso, todos os integrantes do grupo utilizando computadores com acesso a internet fizeram a busca de materiais por meio das palavras chaves: ”Indústria 4.0, Big data, Business inteligence, Quarta revolução industrial, Internet das coisas e Internet industrial das coisas”. 
	Depois da busca e já com todo o material necessário em prontidão, uma leitura de tais materiais fez-se necessária para selecionar os mais relevantes que melhor atendiam o tema apresentado.
	Com todo material selecionado para ser usado como base teórica, os tópicos do projeto foram divididos para serem trabalhados utilizando todos os pontos de vista dos integrantes do grupo e iniciou-se o estudo e o desenvolvimento escrito. O fluxograma a seguir traz com detalhes como foi o desenvolvimento do projeto.
Figura 7: Fluxograma de desenvolvimento do PI.
Fonte: Lima (2019, p. x).
7 RESULTADOS
	Com base na pesquisa realizada, pode ser observado que o aumento da disponibilidade ao acesso à internet, e o aumento do número de objetos que podem ser conectados a rede, influencia positivamente na Indústria 4.0, devido ao fato de mais empresas aderirem a esse conceito. Com essa prática, a indústria tem suas informações e seus processos acessíveis remotamente e podem prever e prevenir falhas, além de tomar decisões em tempo real para tratar de imprevistos que surgem de qualquer lugar do mundo, bastando apenas à conexão com a internet. É observável também que, a redução de mão-de-obra operacional é uma característica da indústria 4.0, devido a introdução dos smart objects na indústria e essa questão tem impacto também no aspecto social.
	O conceito de IoT na indústria pode ser observado desde a implantação do sistema que será utilizado, até os resultados analisados em KPI (Key Performance Indicator), envolvendo todas as áreas administrativas e operacionais. Também se observa que a IoT pode ser aplicada em qualquer segmento da indústria, mas é mais comum nas áreas de tecnologia e metalurgia, devido a sofisticação de seus equipamentos, conforme mostra o gráfico abaixo.
Figura 8: Setores que mais usam tecnologias da Indústria 4.0.
Fonte: CNI – Confederação Nacional de Indústrias, 2016
	Apesar da grande expansão da indústria 4.0 e da IoT, o Brasil ainda está atrasado em relação a outros países mais desenvolvidos, devido a diversas questões, entre elas as questões sociais e tecnológicas. Essa comparação é expressa no gráfico abaixo.
Figura 9: 
Fonte: ABINC (Associação Brasileira de Internet das coisas), 2017
8 DISCUSSÃO
	A revolução da Internet das Coisas na indústria 4.0 leva muitas pessoas à um pensamento em comum, onde muitos acreditam que a IoT, no futuro, irá ajudar a resolver problemas urgentes da humanidade como as superpopulações urbanas e o aquecimento global. E na realidade, essa nova tecnologia já vem sendo empregada em diferentes áreas, com resultados de grande impacto, como por exemplo nas organizações de trânsito, na agilização de tratamentos médicos e também na preservação do meio ambiente.
	Segundo o Gartner, em 2020 já serão 25 bilhõesde objetos conectados à internet – um crescimento exponencial sobre os 4,8 bilhões de 2015. De acordo com a consultoria, a tendência é que a internet das coisas esteja cada vez mais presente na vida de todos – e, espera-se, com resultados positivos.
	Há pouco tempo, o Fórum Econômico Mundial listou algumas áreas nas quais a IoT já faz toda a diferença:
Cidades mais inteligentes 
	Atualmente mais da metade da população mundial já vive em ambientes urbanos. Em 2050, a previsão da ONU é que a proporção suba para dois terços. Por conta disto, é fundamental cuidar para que as cidades sejam lugares sustentáveis e bem organizados, que suportem o peso das mudanças climáticas e a chegada de mais milhões de habitantes.
	A internet das coisas vem ajudando várias cidades a cumprir esse objetivo. Em Barcelona, na Espanha, afim de evitar o desperdício de água, controla-se digitalmente o uso de água para irrigação em jardins e fontes públicas; assim como o sistema de iluminação pública, onde os postes possuem sensores de presença e são usados como roteadores para conexão Wi-Fi. E há também um sistema implantado nas vias públicas que avisa os motoristas sobre vagas disponíveis para se estacionar o carro mais rápido de modo que diminua o trânsito e as emissões de gases pelos veículos, os sinais são emitidos por um aplicativo por meio de sensores no asfalto.
Limpeza do ar e da água
	Muitas cidades sofrem com a poluição do ar e da água, assim como Londres, onde 9 mil pessoas morrem anualmente em função de problemas respiratórios, a Drayson Technologies está distribuindo para os cidadãos pequenos aparelhos que medem o nível de poluição do ar, esses aparelhos podem ser plugados em carros e bicicletas.
	Os sensores transmitem as informações para o aplicativo da empresa, que por sua vez, consolida as informações num único servidor, permitindo aos londrinos conferir um mapa digital da qualidade do ar em cada ponto da cidade.
Agricultura mais eficiente
	Na Califórnia, depois que uma seca histórica prejudicou os agricultores locais no início da década, drones que fazem imagens aéreas, sensores de qualidade do solo e até previsão de chuvas, todas essas informações são enviadas direto para o aparelho conectado que ajudou os produtores a identificar os melhores locais para plantar as novas safras.
Menos desperdício de comida
	Enquanto quase um bilhão de pessoas ainda sofrem com a fome e a desnutrição nos países mais pobres, um terço da comida produzida anualmente para o consumo humano é perdido ou estraga em algum ponto da cadeia de abastecimento, segundo a FAO – órgão da ONU que investiga questões relacionadas à alimentação.
	Há possibilidade de reduzir a dimensão do problema, monitorando processos como irrigação, polinização e a fertilização do solo, e fornecendo relatórios a fazendeiros. É o que faz a startup israelense Prospera, que também tem um software de gestão para que os produtores gerenciem suas vendas e evitem perdas no transporte das mercadorias.
Conectando pacientes e médicos
	Na área da medicina é possível criar pulseiras que medem batimentos cardíacos, pulso e pressão sanguínea dos pacientes que quando conectados à internet mandam essas informações para os seus médicos para que fiquem informados o tempo todo. Isso não só nos hospitais mas também nas próprias casas dos pacientes, no caso daqueles que enfrentam risco constante.
Combatendo o câncer de mama
	A mamografia tradicional pode falhar em identificar a doença nos estágios iniciais. Para resolver o problema, a Cyrcadia Health desenvolveu a ITBra. O equipamento consiste em um top com microssensores que identificam mínimas variações de temperatura na região dos seios. Ao transmitir as informações para o smartphone da usuária ou para o médico, os dispositivos ajudam os profissionais da saúde a identificar padrões que possam representar um perigo para a saúde da mulher.
8.1 Possíveis Gaps
	Seguindo as ideias citadas pelo Fórum Econômico Mundial, no caso da indústria, imagine-se o funcionário responsável pelo desligue e por algum problema como falta de internet, por exemplo, não conseguir completar a ação.Dependendo da área de atuação e da situação isso pode gerar danos bem graves.
	Na saúde, devido a existência dos equipamentos de monitoramento citados, a atenção dos profissionais com os pacientes, em algum momento pode ser negligenciada e assim algum acidente pode acontecer.
	Na agropecuária, um defeito nos aparelhos pode calcular de maneira incorreta a necessidade de água, por exemplo, e assim uma parte dessa plantação pode ser perdida.
	Além disso, invasões de hacker sempre serão possíveis em qualquer aparelho que tenha conectividade com a internet.
9 CONCLUSÃO
Mediante a tudo isso, pode-se concluir que em um âmbito geral as melhorias e atualizações das técnicas industriais, ou, como abordamos a “industrialização 4.0” será de grande ajuda para as plantas industriais atuais e até mesmo para as futuras, tendo em vista que, todos os profissionais que estão em atuação no mercado de trabalho precisarão se informar sobre as novas técnicas, com isso, agregando novas informações que aperfeiçoarão seu trabalho e tornarão tudo mais rápido e prático. Todas ferramentas abordadas neste projeto, se encaixarão como uma luva em meios industriais, com a ajuda da IoT (Internet of things), protótipos poderão ser testados sem gerar grandes custos, melhorias serão aplicadas com agilidade e precisão, informações serão passadas com muito mais agilidade. Em contrapartida, profissionais como operadores de equipamentos poderão perder seus empregos, caso não estejam dispostos a abraçar toda esta tecnologia e crescer profissionalmente, assim como foi em revoluções industriais passadas, com relação a isto, a parte trivial é que o mercado disponibilizará novas oportunidades para todos, agora, com a chegada da era digital a necessidade de mecânicos de grandes máquinas, programadores com conhecimentos técnicos e até mesmo químicos para otimização de processos será de vital importância, visando que, ainda não temos softwares de autoprogramação. Em um contexto geral, todas as ferramentas que esta nova fase industrial nos trará, serão de grande ajuda para o desenvolvimento de novos produtos, tendências, aplicações e avanço social. 
10 REFERÊNCIAS
FOCCOERP. Indústria 4.0: Guia Completo da Indústria do Futuro. 2017. Disponível em: <https://www.foccoerp.com.br/wp-content/uploads/2017/09/ebook-industria-4.0-ok-1.pdf>. Acesso em: 09 out. 2019.
MCGIBNEY, Alan; RODRIGUEZ, Alejandro Esquiva; REA, Susan. Managing Wireless Sensor Networks Within IoT Ecosystems. In: 2015 IEEE 2ND WORLD FORUM ON INTERNET OF THINGS (WF-IOT), 2015, Milan: IEEE, 2016. Disponível em: <https://ieeexplore.ieee.org/document/7389077>. Acesso em: 06 out. 2019.
GERBERT, Philipp et al. Industry 4.0: The Future of Productivity and Growth in Manufacturing Industries. BCG. 2015. Disponível em: <https://www.bcg.com/publications/2015/engineered_products_project_business_industry_4_future_productivity_growth_manufacturing_industries.aspx> . Acesso em: 06 out. 2019.
CERP-IOT. Vision and Challenges for Realising the Internet of Things. 2010. Disponível em: <http://www.internet-of-things-research.eu/pdf/IoT_Clusterbook_March_2010.pdf>. Acesso em: 06 out. 2019.
BONNAUD, Serge; DIDIER, Christophe. Industrie 4.0 & Cognitive Manufacturing. IBM. 2018. Disponível em: <https://www.ibm.com/downloads/cas/YKEDY8RD>. Acesso em: 06 out. 2019.
ATZORI, Luigi: et al. The Internet of Things: A Survey. Computer Networks, Itália, v. 54, n. 15, p.2787-2805, maio de 2010.
ALMADA-LOBO, F. The Industry 4.0 Revolution and the Future of Manufacturing Execution Systems (MES). Journal of Innovation Management. v. 3, n. 4, p. 16-21, 2015.
WEYRICH, Michael; EBERT, Christof. Reference Architectures for the Internet of Things. IEEE Software. v. 33, n. 1, p.112-116, 2016.
HOBSBAWM, Eric J. The Age of Revolution: Europe 1789–1848. Londres: Weidenfeld & Nicolson, 1962.
HENDERSON, William O. A Revolução Industrial: 1780-1914. Lisboa:Editorial Verbo, 1969.
CIPOLLA, Carlos M. História Econômica da População Mundial. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
SILVA, Danilo. Indústria 4.0: Conceitos, Tendências e Desafios. 2017. 42 f. TCC (Tecnologia em Automação Industrial). Departamento de Eletrônica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2017.
KHAN, Maqbool et al. Big Data Challenges and Opportunities in the Hype of Industry 4.0. In: 2017 IEEE International Conference on Communications (ICC), Paris: IEEE, 2017. Disponível em: <https://ieeexplore.ieee.org/document/7996801>. Acesso em: 20 out. 2019.
ABINC. Quais Países Têm Mais Early Adoperes de IoT?. 2017. Disponível em:<https://abinc.org.br/quais-paises-tem-mais-early-adopters-de-iot/>. Acesso em: 25 out. 2019.
TELES, Jhonata. Indústria 4.0: Tudo Que Você Precisa Saber Sobre a Quarta Revolução Industrial. Engeteles. 2017. Disponível em: <https://engeteles.com.br/industria-4-0/>. Acesso em: 25 out. 2019.
AFONSO, Ismália. Pesquisa inédita da CNI Mostra Cenário da Indústria 4.0 no Brasil. CNI. 2016. Disponível em: <https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/pesquisa-inedita-da-cni-mostra-cenario-da-industria-40-no-brasil/>. Acesso em: 25 out. 2019.
KRANZ, Maciej. 6 Maneiras Pelas Quais a Internet das Coisas Está Melhorando Nossas Vidas. In: Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, Davos-Klosters: World Economic Fórum, 2018. Disponível em: <https://www.weforum.org/agenda/2018/01/6-ways-the-internet-of-things-is-improving-our-lives>. Acesso em: 27 out. 2019.
ÉPOCA NEGÓCIOS. Conheça 6 Aplicações da Internet das Coisas Que Já estão Tornando o Mundo Melhor. 2019. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/03/conheca-6-aplicacoes-da-internet-das-coisas-que-ja-estao-tornando-o-mundo-melhor.html>. Acesso em: 27 out. 2019.
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