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ANATOMIA DA ORELHA Renato Fleury Cardoso renatofleuryc@institutolucano.com.br ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR O pavilhão da orelha está situado em ambos os lados da cabeça, atrás da articulação temporomandibular e da região parotídea, antes da região mastoide e abaixo da temporal, unindo-se à cabeça pela parte média de seu terço anterior. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR O pavilhão auricular está constituído por um tecido fibrocartilaginoso, como sustentação de suas estruturas anatômicas, está formado também por ligamentos, tecido adiposo e muscular. A parte inferior do pavilhão, é rica em nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, mas os terços superiores e o lóbulo da orelha é constituída, em sua maior parte, por tecido adiposo e conjuntivo. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR Fossa triangular; Concha cimba; Concha cava; Hélix; Raiz do hélix; Anti-hélix; Raiz do anti-hélix; Cruz superior do anti- hélix; Cruz inferior do anti-hélix; Trago; Incisura do supratrago; Antitrago; Incisura do intertrago; Fossa superior do intertrago; Fossa escafóide; Tubérculo auricular. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR Eminência posterior da fossa triangular; Face dorsal do hélix; Eminência da fossa escafóide; Sulco posterior do anti- hélix; Sulco da cruz inferior; Sulco do antitrago. Eminência posterior da concha cimba; Sulco da raiz do hélix; Eminência posterior da concha cava; Face dorsal do lóbulo; Face dorsal entre o lóbulo e fossa escafóide. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br VASCULARIZAÇÃO As artérias que irrigam o pavilhão auricular, procedem da artéria temporal superficial e da artéria auricular posterior. As veias terminam anteriormente na veia temporal superficial, posteriomente nas veias auriculares posteriores, na veia mastoidea e por baixo da jugular externa. Veia Temporal Superficial Veia Auricular Posterior Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br VASCULARIZAÇÃO MUSCULATURA Se dividem em extrínsecos compreendendo os músculos auriculares anterior, superior e posterior e os intrínsecos que se estendem desde a cartilagem até a pele do pavilhão, sendo eles o músculo maior e menor do hélix, músculo do trago e do antitrago, músculos transverso e oblíquo. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br MUSCULATURA INERVAÇÃO São divididos de acordo com sua origem em nervos espinhais, nervos cerebrais e nervos simpáticos. Os nervos motores provêm do facial, os sensitivos têm dupla origem, sendo que o auriculotemporal emite ramos à parte anterior do hélix e ao trago, e o ramo auricular do plexo cervical superficial inerva o restante do pavilhão. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br INERVAÇÃO VASOS LINFÁTICOS Os vasos linfáticos da parte anterior do hélix e do trago passam pelo gânglio parotídeo pré- auricular. Os da face anterior do pavilhão e os que nascem em sua face posterior, por trás da concha, são tributários dos gânglios mastoideo, parotídeo e subesternomastóideo. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br VASOS LINFÁTICOS MECANISMO DE AÇÃO NA AURICULOTERAPIA MECANISMO DE AÇÃO NA AURICULOTERAPIA Existem três mecanismos para explicar a ação da auriculoterapia: Mecanismo Energético; Mecanismo Humoral; Mecanismo Neural. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br MECANISMO ENERGÉTICO Trata-se do Zang Fu e dos canais de Energia. O estímulo no pavilhão auricular tem o poder de alterar a polaridade dos canais de energia, estimulando a melhora da condução do Qi, gerando equilíbrio. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br MERIDIANOS PRINCIPAIS E PAVILHÃO AURICULAR Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br MECANISMO NEURAL Eletrofisiologicamente algumas áreas da pele, comparadas com regiões adjacentes, apresentam melhor condutibilidade elétrica por diminuição de resistência. Essas áreas são coincidentes com a descrição dos pontos de acupuntura, onde a diferença de potencial elétrico nesses locais não é constante, variando de acordo com a influência de fatores internos do corpo humano (doenças, fadiga e emoções) e também fatores ambientais (temperatura, estações do ano, ciclo horário). Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br MECANISMO NEURAL Além disso, há uma concentração de terminações nervosas livres e encapsuladas, de receptores articulares, órgão tendinoso de Golgi e fusos musculares, maior nas áreas do corpo relacionadas com os pontos. Os estímulos desencadeiam nos diferentes receptores nervosos respostas distintas, o que explica os múltiplos efeitos observados, pois o sistema nervoso é específico com relação à via de condução dos estímulos e, consequentemente, as respostas também são específicas. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br MECANISMO HUMORAL Relacionado com a produção de substâncias neuro-hormônios, neurotransmissores e hormônios. O efeito humoral depende indiretamente do sistema nervoso central, que determina a liberação, no nível endócrino, das substâncias encontradas no sangue. Renato Fleury Cardoso – renatofleuryc@institutolucano.com.br