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ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO

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Atividade elétrica do coração
Fisiologia | Beatriz D. Oliveira
CONSTITUINTES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
· Função do sistema: garantir a circulação para todos os órgãos e tecidos, transportando substâncias essenciais
· Apresenta automatismo próprio e independe da ação central para seu funcionamento
constituintes do sistema
· 3 partes: coração (papel de bomba), vasos sanguíneos (divididos em artérias – todo vaso que deixam o coração, capilares – permitem a troca direta com o interstício e veias – vasos que retornam ao coração) e sistema linfático (sistema auxiliar do retorno venoso)
caracterização do sistema
· Circulação sistêmica e pulmonar
· Sangue oxigenado e não oxigenado
· Regulação local e autonômica (SNA)
· Débito cardíaco (repouso 6L/min e máximo 20L/min)
· Distribuição do fluxo sanguíneo (fluxo muscular no repouso é cerca de 1,2L/min, 20% do DC; no exercício intenso é 12L/min)
ANATOMIA FUNCIONAL DO CORAcaO
· Órgão único, muscular e fibroso
· Em um adulto pesa entre 250 e 400g
· No repouso, o coração bombeia de 5 a 6 litros por minuto, ou seja, 7500L por dia
· Com relação ao número de pulsações (frequência cardíaca – FC), varia na média de 60 a 75, podendo chegar a 200
· Coração pode ser dividido em 2 bombas distintas: para circulação pulmonar (direito) e para circulação sistêmica 
· Possui uma bomba de reforço (átrios ou aurículas ajuda a propelir sangue para o interior do ventrículo) e uma bomba principal (ventrículos propele o sangue para a circulação )
· 4 válvulas atrioventriculares e 2 válvulas semilunares (abertura e fechamento não há gasto energético gradiente pressórico dos 2 lados da válvula)
· Localização: sob o osso esterno, forma de cone
· Pericárdio: membrana delgada que envolve o coração, função de proteção do coração; dividido em pericárdio seroso e fibroso
· Camadas do coração: endocárdio (mais interna), miocárdio (camada intermediária, espessa) e epicárdico (camada mais externa)
· Citoesqueleto fibroso ou esqueleto fibroso: apresenta alta resistência elétrica entre átrios e ventrículos; aloja as válvulas
· O sódio do processo contrátil dos miócitos cardíacos provém de 3 fontes: retículo sarcoplasmático, mitocôndrias e LEC
· Organização histológica das fibras cardíacas não permite identificar claramente o contorno total da célula discos intercalares
· Coração é sincício funcional: contração simultânea, fundamental para elevar a pressão dentro da câmara cardíaca
· 5 propriedades importantes do coração:
- Cronotropismo: frequência das pulsações cardíacas
- Inotropismo: força da contração cardíaca
- Dromotropismo: velocidade da condução nervosa no coração
- Batmotropismo: excitabilidade do coração 
- Lusitropismo ou distensibilidade: capacidade de relaxamento do coração
ATIVIDADE ELeTRICA DA FIBRA CARDiACA
· A distribuição iônica dos líquidos intracelular e extracelular na fibra muscular cardíaca é idêntica ao do neurônio ou da fibra muscular esquelética, o que faz com que a bioexcitabilidade se assemelhe ao neurônio
· Tempo de repolarização e despolarização é lento
· A distribuição iônica do LIC e LEC é idêntica a do neurônio ou da fibra muscular esquelética
· Bioexcitabilidade da célula cardíaca se assemelha ao do neurônio 
· Não é totalmente igual, é mais lento para garantir o enchimento cardíaco
· Concentrações iônicas na fibra cardíaca:
	Íons
	LEC (mM)
	LIC (mM)
	POT. EQ. (mV)
	Sódio
	145
	10
	70
	Potássio
	4
	135
	-94
	Cálcio
	2
	0,00001
	132
Tipos de fibras cardíacas:
- Fibra de Trabalho (rápidas): maioria das fibras, desempenham processo contrátil, geram grande tensão, têm baixo automatismo, localizadas em átrios e ventrículos (principalmente ventrículos)
- Fibras nodais (lentas): fibras cardíacas modificadas, que perderam as suas proteínas contráteis e não se contraem; no entanto, ganharam propriedade de gerar e propagar potenciais de ação; alto grau de automatismo; localizados em regiões específicas nodo sinoatrial, atrioventricular, feixe de His e rede de Purkinge
atividade elétrica da fibra cardíaca de trabalho
· Fibra M sempre totalmente aberta/fechada
· Fase 0 do potencial de ação da fibra de trabalho: influxo de sódio pelos canais rápidos devido ao gradiente de concentração do sódio menor (maior no LEC) e ao gradiente elétrico; proteínas M (controla abertura e fechamento dos canais rápidos de Na+) de um canal de abrem e, como são voltagem dependente, todos os canais de abrem, promovendo um fluxo muito grande e rápido de sódio para o interior da fibra cardíaca; após o overshoot (acima de 0mv) a única força é o gradiente de concentração; tetradoxina (TTX): inibe ação dos canais rápidos de sódio
· Fase 2: influxo lento de sódio e cálcio pelos canais lentos e efluxo lento de potássio pelos canais lentos de sódio e cálcio, promovendo pouca variação na DDP; fase importante para garantir o enchimento das câmaras cardíacas
· Fase 3: efluxo rápido de potássio (canais rápidos) e discreta hiperpolarização
· Fase 4: ação da bomba sódio-potássio que reestabelece as condições iônicas
atividade elétrica da fibra cardíaca nodal
· Proteína M sempre parcialmente aberta (passagem estreita do sódio lento)
· Nodos sinusal se despolariza, propaga pelos 2 átrios, estimula o nodo AV, gera potenciais de ação que se propagam pelo feixe de His, daí para a rede de Purkinge
· Nó sinoatrial: marcapasso biológico 
· Fase 0: influxo lento de sódio; proteína M parcialmente aberta, promovendo o influxo de sódio; automatismo próprio; tetrodotoxina não altera
· Não existem fases 1 e 2 na fibra nodal
· Fase 3: efluxo lento de potássio e apenas pelo gradiente de concentração
· Fase 4: ação da bomba de sódio-potássio regula a concentração desses íons no LIC e LEC; efluxo de sódio é superior ao seu influxo 
· Fase 4: ação da bomba sódio-potássio; retorno à normalidade iônica do LIC e LEC
· Marcapasso cardíaco – nódulo sinusal/sino atrial: maior taxa de disparo; frequência intrínseca de 110bpm 
· Nervo vago: sistema parassimpático reduz a frequência de disparo sinusal
ELETROCARDIOGRAMA
· Representa a soma vetorial instantânea dos eventos elétricos dos miócitos cardíacos 
· Ondas P, Q , R , S, T e U
· Triangulo de einthoven: triangulo equilátero no centro do tórax, no qual o coração localiza-se no centro e as posições dos eletrodos são projetadas nesse vértice
· Derivação: posição pré-definida da colocação dos eletrodos (braços, pernas e precórdio) diferença de potencial entre 2 eletrodos
· Mensura a diferença de potencial elétrico entre 2 eletrodos, um positivo e um negativo
· 12 derivações para conhecer “todo o coração”
· Deflexão positiva: correndo indo em direção ao eletrodo positivo e vice-versa 
· Ondas:
- P: despolarização atrial
- Complexo QRS: despolarização ventricular
- T: repolarização ventricular
· 3 tipos de derivações:
1. Derivações bipolares: eletrodos em braços e pernas; perna direita recebe o eletrodo neutro
2. Derivações unipolares: mensurar o potencial elétrico em um único ponto, graças à utilização da central terminal de Wilson
3. Derivações pré-cordiais: colocação dos eletrodos sobre o precórdio
VI: 4º espaço intercostal D
V2: 4º espaço intercostal E
V3: espaço intercostal médio de V2-V4
V4: 5º espaço intercostal E
V5: espaço intermerdiário V4-V6
V6: 5º espaço intercostal E

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