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Ergonomia Modulo 2

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31/08/2020 Ead.br
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ERGONOMIA E ERGONOMIA E ACESSIBILIDADEACESSIBILIDADE
Me. Thaís Kawamoto Amarães
IN IC IAR
31/08/2020 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/57
introduçãoIntrodução
Os dados antropométricos são essenciais para a criação de um projeto de produto, de mobiliário ou até de
um ambiente. Por meio desses parâmetros, conseguimos criar um produto �nal, que seja adequado
ergonomicamente ao usuário. Porém, para a correta aplicação desses dados é necessária uma análise
cuidadosa. Por esse motivo, nesta unidade discutiremos a aplicação dos dados antropométricos no projeto.
Abordaremos, também, as considerações indispensáveis para o dimensionamento em projeto, dimensões
ocultas, biomecânica e movimentos, que são informações imprescindíveis para um projeto bem-sucedido.
Finalizaremos apresentando a aplicação direta dos conceitos teóricos, explanando a antropometria em
assentos e a ergonomia em salas de estar.
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A antropometria é um campo de estudo que não atua de modo isolado. Com o objetivo de criarmos espaços e
produtos baseados nas condições dos seres humanos, trabalharemos os dados antropométricos aplicados ao
projeto. As dimensões corpóreas são dados de extrema relevância, quando tratamos do projeto de
Aplicação de DadosAplicação de Dados
Antropométricos nosAntropométricos nos
ProjetosProjetos
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ambientes e de mobiliário. Mas como aplicaremos tais informações durante o processo de projeto? É essa a
questão que buscaremos responder!
Dados Antropométricos Estáticos e Dinâmicos
Os dados antropométricos dividem-se em três principais categorias: estáticos, dinâmicos e funcionais. Em
nossos estudos, destacaremos a análise apenas dos dois primeiros: estáticos e dinâmicos. Não nos
aprofundaremos na discussão dos dados antropométricos funcionais, uma vez que consideram medidas que
impactam a execução de tarefas. Os dados funcionais, portanto, analisam atividades com movimentos de
mais de uma parte do corpo humano, de forma síncrona. Os dados antropométricos funcionais são utilizados
para projetar máquinas e equipamentos, e por esse motivo, neste momento, não serão relevantes para
nossos estudos.
Segundo Iida e Buarque (2016), os dados antropométricos estáticos são aqueles aferidos com o indivíduo em
repouso, ou seja, parado. A prática de identi�car dimensões básicas do corpo humano é bastante antiga, mas
foi apenas por volta da década de 1950 que essas informações alcançaram maior signi�cado econômico. Por
meio da criação de tabelas com dados antropométricos foi possível, para as indústrias, otimizar a criação de
produtos. Com base nas dimensões do “homem médio”, os produtos passaram a atender a maior número de
pessoas.
E para qual �nalidade utilizamos os dados antropométricos estáticos? Essas informações nos ajudarão a
projetar objetos nos quais o usuário terá pouco ou nenhum movimento, como uma mesa, uma cadeira, en�m,
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um mobiliário, de modo geral. É importante ressaltarmos que os dados antropométricos estáticos não
signi�cam a não existência de movimentação do usuário, mas, sim, que a mobilidade requerida na tarefa não
é impactada pelo objeto. Por exemplo, durante a atividade de realizar uma refeição, estaremos
movimentando os braços e a cabeça. No entanto, essa movimentação não é in�uenciada pela cadeira na qual
estamos sentados. Por isso utilizamos dados antropométricos estáticos para o projeto desse objeto.
Já a antropometria dinâmica atua na situação oposta. Nela, são consideradas medidas de alcance do corpo
em movimento (IIDA; BUARQUE, 2016). Isso signi�ca que partes do corpo são medidas em movimento,
enquanto o restante �ca em repouso. As informações obtidas nos auxiliam no projeto de postos de trabalho
e mobiliários nos quais o usuário deslocará parte do seu corpo, como braços ou pernas.
Imagine o seguinte exemplo: para projetarmos o armário suspenso de uma cozinha, qual tipo de dados
antropométricos utilizaremos? Para essa situação, empregaremos tanto dados estáticos quanto dinâmicos,
dentro de sua �nalidade, respectivamente. Para de�nir, por exemplo, a altura inicial do armário, precisamos
analisar dados estáticos. Dessa forma, asseguramos que o usuário não baterá a cabeça nesse móvel
suspenso. Ao mesmo tempo, empregamos dados dinâmicos, considerando a altura máxima de alcance da
pessoa com o braço estendido, para saber até que ponto alcançará os objetos guardados nesse armário.
A aplicação de dados antropométricos em projetos vai muito além da simples leitura de tabelas: envolve
também a interpretação, pelo projetista!
Percentil
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Sabemos que cada indivíduo é único e traz características particulares. Mesmo entre pessoas de uma mesma
família, é possível percebermos que existem diversas variações no que diz respeito às dimensões corpóreas.
Um irmão é mais alto, outro é mais baixo, o pai é mais magro, e assim por diante.
Falamos sobre o “homem médio”, que ajuda a indústria a padronizar seus produtos, porém, é importante
estarmos cientes de que o conceito de pessoa média não é uma regra. Como não conseguimos projetar
espaços que atendam a todas as pessoas, buscamos satisfazer às necessidades da maioria, para isso,
empregamos os percentis.
O percentil é um determinado ponto percentual na distribuição de uma amostra, e representa os extremos
superior e inferior a ela. Ou seja, trabalhamos com uma faixa de projeto descontando os percentis
(KROEMER; GRANDJEAN, 2005). Por convenção, utilizamos o percentil 90%, o que signi�ca que 10% da
amostra não é contemplada; são excluídos os 5% menores e os 5% maiores da população. Porém, ressaltamos
que cada dado antropométrico pode empregar percentis especí�cos, conforme o grau de variação dessa
dimensão e a �nalidade na qual a informação será aplicada.
A seguir, apresentamos um resumo de análise metrológica, adaptado de Panero e Zelnik (2002):
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Dado antropométrico Aplicação Seleção do percentil
Estatura
Estabelecer alturas mínimas de vãos, como
portas.
O mais próximo de
100%.
Altura do cotovelo
Estabelecer altura de bancadas para
trabalho em pé.
90%
Largura do ombro Estabelecer espaço para cadeiras. 95%
Largura do quadril Estabelecer dimensão interna de cadeiras. 95%
Espaço livre para as coxas
Estabelecer altura de superfícies de
trabalho em que o usuário se encontra
sentado.
95%
Comprimento nádega-
joelho
Estabelecer dimensão livre entre �leiras
de cadeiras em auditórios.
95%
Alcance vertical sentado
Estabelecer o posicionamento de
controles acima da cabeça.
5% (atende tanto ao
usuário mais baixo
quanto ao mais alto)
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Tabela 2.1 - Análise metrológica
Fonte: Adaptada de Panero e Zelnik (2002).
Segundo Panero e Zelnik (2002), enquanto projetistas precisamos estar atentos a alguns aspectos
relacionados aos percentis. O primeiro deles é o fato de um percentil antropométrico referir-se a apenas
uma dimensão corporal. Não existe uma pessoa percentil 70, por exemplo. Um indivíduo pode, sim, ter
estatura no percentil 70, mas isso não signi�ca que todas suas outras dimensões corpóreas estarão nessa
faixa.
Outro ponto a destacarmos é o mito do homem médio. Um erro que devemos evitar ao concebermosum
projeto é imaginar que, ao aplicarmos o percentil 50, estaremos acomodando o homem mediano (PANERO;
ZELNIK, 2002). Como mencionamos, um indivíduo pode apresentar estatura em um percentil, e outras
dimensões, em outros percentis. Referirmos a homem médio é uma falácia: ao acomodarmos as dimensões
de um projeto aos dados do percentil 50, corremos o risco de criar um ambiente ou produto inadequado para
50% da população.
Alcance lateral do braço
Estabelecer o posicionamento de
mecanismos de controle.
5% (atende tanto ao
usuário mais baixo
quanto ao mais alto)
Largura corporal máxima Planejamento de espaços de uso público. 95%
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Tabelas Antropométricas
As tabelas antropométricas são produtos de pesquisas que levantaram dados antropométricos estáticos e
dinâmicos de uma população. É importante ressaltarmos que muitas dessas tabelas não foram compiladas
tendo, como �nalidade, o projeto de objetos ou ambientes, embora atualmente seu uso mais signi�cativo
esteja voltado ao design e à arquitetura (PANERO; ZELNIK, 2002). Por esse motivo, precisamos buscar, de
modo crítico, diversas fontes para a construção de nossos projetos.
Segundo Panero e Zelnik (2002), uma das tabelas antropométricas mais abrangentes foi elaborada por Dr.
Howard Stoudt, Dr. Abert Damon e Dr. Ross McFarland, em 1962. São, no total, 12 diferentes medidas
corporais sistematizadas em categorias de idade e por percentis.
A seguir, apresentamos um resumo dessa tabela antropométrica, adaptado de Panero e Zelnik (2002):
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Dado
antropométrico
(Adulto entre 35 e
44 anos)
Percentil 5 Percentil 95
Homens Mulheres Homens Mulheres
Peso (kg) 60,8 49,4 99,3 92,5
Estatura (cm) 163,1 151,4 184,2 170,7
Altura, sentado
ereto (cm)
85,6 80,0 96,5 90,9
Altura, sentado
normalmente (cm)
81,3 76,7 93,2 88,6
Largura cotovelo a
cotovelo (cm)
35,8 31,8 50,8 49,0
Largura do quadril
(cm)
31,5 31,5 40,4 43,9
Altura de descanso 19,8 19,1 30,0 28,7
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Tabela 2.2 – Tabela antropométrica
Fonte: Adaptado de Panero e Zelnik (2002).
A seguir, as de�nições de alguns desses dados antropométricos (considerando o indivíduo na posição
sentada):
do cotovelo (cm)
Espaço livre para
coxas (cm)
11,2 10,7 17,8 17,8
Altura do joelho
(cm)
49,3 45,7 59,4 54,6
Altura do sulco
poplíteo (cm)
39,6 35,6 48,5 44,5
Comprimento
nádega-sulco
poplíteo (cm)
44,2 43,4 55,4 53,6
Comprimento
nádega-joelho(cm)
54,1 52,1 63,8 62,7
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altura sulco poplíteo: distância vertical do chão até o lado inferior da parte da coxa, logo atrás do
joelho;
comprimento nádega sulco poplíteo: distância horizontal da parte de trás da nádega até a parte
de trás da parte inferior da perna;
comprimento nádega joelho: distância horizontal entre a parte posterior das nádegas até a parte
da frente das rótulas;
Essas e outras tabelas podem ser facilmente encontradas em bibliogra�as, como em Panero e Zelnik (2002),
Neufert (2013) ou até em sites disponíveis na internet. Com a grande disseminação de informações em
nossos dias, o trabalho mais complexo não é localizar tais tabelas, mas, sim, ler, interpretar e aplicar os dados
nelas contidos.
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Para o correto emprego dos dados antropométricos, precisamos, primeiramente, compreender a natureza
das medidas que analisaremos. Por exemplo, para a leitura correta da tabela anteriormente apresentada,
precisamos saber o que é altura de descanso do cotovelo, o que é espaço livre para coxas, e assim
sucessivamente.
Outra análise necessária além da de�nição dos termos, é a compreensão de onde tais dados serão aplicados.
Não podemos, arbitrariamente, selecionar um dado antropométrico para a criação de um projeto. É
saiba maisSaiba mais
Ernest Neufert foi um arquiteto alemão, nascido em 1900.
Apesar desse distanciamento temporal, sua obra Arte de projetar
em arquitetura, de 1936, é um dos importantes guias para
dimensionamento de ambientes. Atualmente, esse livro está na
sua 18ª edição, e o conteúdo é constantemente revisado e
atualizado, de forma a atender às demandas de projetos atuais.
ACESSAR
https://www.archdaily.com.br/br/776750/arte-de-projetar-em-arquitetura-enrst-neufert
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necessária uma análise de quais dados serão úteis e relevantes ao objeto ou ambiente projetado.
Por �m, é importante, ainda, termos conhecimento de qual é o público-alvo do projeto. Estamos criando um
espaço para crianças ou para adultos? O grupo de usuários é formado, em sua maioria, por homens ou
mulheres? Ter a resposta para essas perguntas ajuda a “�ltrar” a análise de quais dados utilizaremos.
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atividadeAtividade
Os dados antropométricos são essenciais para o correto projeto de mobiliário. Por meio desses parâmetros, é
possível assegurar o conforto e ergonomia ao usuário. Assim, com base no que foi abordado até o momento, assinale
a alternativa que apresente os dados antropométricos relevantes para o projeto de uma cadeira de jantar.
a) Altura, sentado normalmente; largura do quadril.
b) Peso; largura cotovelo a cotovelo.
c) Largura cotovelo a cotovelo; altura de descanso do cotovelo.
d) Largura do quadril; altura de descanso do cotovelo.
e) Estatura, largura cotovelo a cotovelo.
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Os dados antropométricos que apresentamos anteriormente são o nosso ponto de partida para o estudo e
análise de dimensões que estão envolvidas no processo de projeto, seja de um produto, de um móvel ou de
um ambiente. Por meio desses primeiros parâmetros, conseguimos determinar condições básicas para o
projeto.
Dimensões Ocultas,Dimensões Ocultas,
Biomecânica eBiomecânica e
MovimentosMovimentos
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Dando continuidade ao nosso estudo, abordaremos, agora, novos conceitos que também estão diretamente
ligados ao dimensionamento em projetos. As dimensões ocultas, a biomecânica e os movimentos são tópicos
que merecem a nossa análise cuidadosa. Embora não sejam tão explícitos como os dados antropométricos de
que tratamos até o momento, tais aspectos serão tão relevantes quanto esses para a determinação de um
espaço.
Dimensões Ocultas
Talvez em um primeiro momento o termo “dimensões ocultas” pareça um pouco estranho ou até sem sentido,
não é mesmo? Como aplicaremos uma dimensão no projeto se ela está oculta, ou seja, não é visível?
Segundo Panero e Zelnik (2002), quando projetamos um ambiente precisamos nos lembrar das dimensões
que não vemos. Mas o que seriam? Imagine, por exemplo, uma sala de estar. Para projetarmos o interior
desse local, consideraremos medidas como o tamanho total do ambiente, localização e largura de portas, e
tamanho dos móveis que serão utilizados. Porém, além dessas dimensões “visíveis”, temos também as
dimensões ocultas no local.
Quando criamos espaços para acomodar seres humanos e suas atividades, é necessário considerarmos a
dimensão para acomodar o corpo ao ambiente. Em nosso exemplo, na sala de estar, não podemos presumir
que os usuários se acomodarão lado a lado, com ombros encostados, e, ainda assim, manterem-se
confortáveis.
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Dimensionar ambientes para guardar objetos, como caixas, é totalmente diferente de dimensionar
ambientes para relações humanas. Quando projetamos locais para o homem, consideramos que existem
“zonas de distância”, que não terão �nalidade utilitária, mas, sim, contribuirão para o sentimento espacial do
indivíduo (PANERO; ZELNIK, 2002).
As zonas de distância são áreas livres, classi�cadas conforme o tipo de relação estabelecida entre os
usuários. Provavelmente, você se sente mais à vontade para �car próximo a um familiar do que de um
completo estranho na rua, por exemplo.
A natureza da atividade ou da interação social estabelecida re�etirá em qual dos quatro grupos de zona de
distância se encaixa em cada situação. É importante destacar que, além do tipo de atividade, fatores
individuais e culturais também in�uenciam o valor dessa distância.
Cada um dos quatro grupos de zona de distância é dividido em fase próxima e fase distante: a primeira
consiste no valor mínimo de distância entre os indivíduos para que a proximidade excessiva não seja
desconfortável, já a segunda corresponde ao valor máximo entre as pessoas, para que ainda assim seja
estabelecida uma relação entre elas.
A seguir, um resumo de zonas de distância, adaptado de Panero e Zelnik (2002):
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Tabela 2.3 - Zona de distância
Fonte: Adaptado de Panero e Zelnik (2002).
Biomecânica e Movimentos
Quando escutamos o termo “mecânica”, logo o associamos à indústria, a carros, ao comportamento de
sistemas e forças relacionadas a máquinas. Ao tratarmos da biomecânica, estaremos trabalhando uma área
da biologia que analisa as leis da mecânica do sistema locomotor do corpo humano.
Segundo Iida e Buarque (2006), o corpo humano pode ser comparado a uma máquina. Por meio de sistemas
de alavancas conseguimos realizar diversas operações e movimentos e, ainda em repouso, o nosso
Natureza da interação Fase próxima (cm) Fase distante (cm)
Íntimo 0 15,2 – 45,7
Pessoal 45,7 – 76,2 76,2 – 121,9
Social 121,9 – 213,4 213,4 – 365,7
Público 365,7 762
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organismo continua trabalhando, porém, com menor consumo energético. Assim como uma máquina, o
nosso corpo demanda equilíbrio de todos os componentes para que trabalhe em harmonia.
Na biomecânica, os trabalhos se dividem em estático e dinâmico. Como o próprio nome indica, o trabalho
estático consiste nas atividades em que não há movimento. No entanto, essa ausência de deslocamento não
implica falta de trabalho. O trabalho estático exige a contração contínua de determinados músculos, para que
aquela região especí�ca �que na posição desejada. Quando erguemos o braço e o mantemos nessa posição,
por exemplo, estamos realizando um trabalho estático.
O trabalho dinâmico, por sua vez, acontece quando movimentamos o nosso corpo, ou, ao menos, parte dele.
Nesse caso, há contrações e relaxamentos alternados dos músculos envolvidos na realização da tarefa (IIDA;
BUARQUE, 2006).
A realização desses movimentos corporais só é possível graças aos músculos esqueléticos, que estão ligados
aos ossos e formam o sistema de alavancas. O nosso corpo é semelhante a uma estrutura articulada:
segmentos, como braços, pernas, dedos, por exemplo, realizam movimentos em torno de uma articulação
(IIDA; BUARQUE, 2006).
Segundo Iida e Buarque (2006), para que os movimentos corporais sejam realizados é necessária a
combinação de contrações musculares com diferentes características de força. Conforme os autores,
diversas variáveis estão envolvidas na caracterização de cada movimento muscular. A seguir, listamos os
principais aspectos envolvidos:
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1. Força: variam conforme a natureza do movimento e a quantidade de �bras musculares contraídas
para a operação;
2. Velocidade: de modo geral, a velocidade é inversamente proporcional à força do movimento. Os
segmentos menores do corpo são capazes de proporcionar movimentos mais rápidos;
3. Precisão: as pontas dos dedos são responsáveis pelos movimentos de maior precisão. Quando
aumentamos a força no movimento, prejudicamos a sua velocidade e precisão;
4. Ritmo: movimentos constantes, harmônicos e rítmicos consomem menos energia do que
movimentos bruscos;
5. Movimentos retos: o sistema de alavancas de nosso organismo tende a realizar movimentos
curvos. Quando executamos movimentos retos, a precisão é menor;
6. Terminações: movimentos que demandam acompanhamento visual, por exemplo, introduzir um
parafuso em seu furo, são mais complexos e demorados do que os movimentos que não exigem tal
precisão.
Segundo Panero e Zelnik (2002), o projeto de espaços deve prever, além dos dados antropométricos e as
dimensões ocultas, a locomoção humana. Nesse contexto, são analisados os movimentos corporais
realizados e o modo como a dinâmica do espaço afeta a interface das pessoas com o ambiente.
Como mencionamos anteriormente, mesmo quando não há um deslocamento evidente, o corpo humano
nunca está em repouso absoluto. Apesar disso, a maior parte dos dados antropométricos registrados em
tabelas compreende dimensões aferidas baseadas em medidas estáticas (PANERO; ZELNIK, 2002). Tais
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parâmetros podem ser relacionados às posições do corpo ao início e ao �nal de uma operação, mas
desconsideram o �uxo dos movimentos.
Por exemplo, quando projetamos um armário e analisamos os dados em tabelas antropométricas referentes
ao alcance de uma pessoa com o braço abaixado e com o braço erguido, estamos considerando dois
momentos: o ponto inicial da ação e o �nal, quando o braço está estendido. No entanto, essas especi�cações
não consideram o �uxo do movimento do braço.
Por esse motivo, a aplicação dos dados antropométricos ao projeto deve agregar a natureza estática dos
dados obtidos em tabelas com a realidade dinâmica das tarefas executadas pelo corpo humano. O projetista
não pode interpretar as tabelas de dados de uma forma literal. Diversos aspectos adicionais devem ser
evidenciados para que as dimensões aplicadas sejam compatíveis ergonomicamente com as características
do usuário.
Nesse cenário, um dos aspectos imprescindíveis é o nível de articulação motora do corpo humano. Como
mencionamos, o nosso corpo realiza movimentos por meio das articulações, que apresentam grau de
abertura ou rotação. Podemos, por exemplo, girar nossa cabeça para a direita ou para esquerda, da mesma
forma que conseguimos movê-la para cima e para baixo.
Para projetar um posto de trabalho, por exemplo, devemos avaliar esse grau de rotação, pois toda essa
movimentação nos permite ampliar a área de visibilidade e, consequentemente, in�uencia a nossa relação
com o entorno imediato.
O sistema corporal é composto por articulações móveis, que são dividas em três categorias:
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articulação em dobradiça: apresenta um único plano de liberdade de movimento em uma direção,
como cotovelos e joelhos;
articulação em pivô: apresenta movimento em dois planos com base na posição inicial, como os
pulsos e tornozelos;
articulação esferoidal: apresenta movimentos tridimensionais ou rotações, como o ombro e o
quadril.
Ao projetarmos, devemos considerar, então, esse sistema de articulações que in�uencia a amplitude do
movimento. Fatores como sexo, peso e idade do indivíduo também re�etirão a sua capacidade motora e os
movimentos realizados.
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atividadeAtividade
A biomecânica é o campo de estudo que contempla a mecânica dos movimentos do corpo humano. Segundo essa área
do conhecimento, o trabalho do corpo pode ser dividido em estático e dinâmico. Considerando as informações,
assinale a alternativa que relacione, corretamente, essas duas formas de trabalho.
a) No trabalho estático, os músculos são contraídos de forma contínua; no trabalho dinâmico, alternam entre
contração e relaxamento.
b) O trabalho estático é caracterizado por não consumir energia; o trabalho dinâmico consome energia.
c) O trabalho estático é aquele que gera movimento; o trabalho dinâmico não proporciona movimentação.
d) No trabalho estático, as articulações em dobradiça são utilizadas; no trabalho dinâmico, as articulações
esferoidais são empregadas.
e) O trabalho estático é aquele em que apenas os membros superiores são utilizados; no trabalho dinâmico,
os membros inferiores são movimentados.
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Os dados antropométricos são empregados tanto no projeto de ambientes quanto em postos de trabalhos e
mobiliários. A criação de espaços e objetos ergonômicos é uma preocupação que deve ser sempre
considerada, seja na caracterização de um projeto complexo ou na de uma estrutura simples.
Inserido nesse contexto, analisaremos a antropometria aplicada ao projeto de assentos. O uso das
superfícies de assentos, como cadeiras, não é uma prática recente. Desde 2.050 a.C. o banquinho era um
Antropometria dosAntropometria dos
AssentosAssentos
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mobiliário utilizado pelas civilizações egípcias (PANERO; ZELNIK, 2002).
O projeto de assentos, como cadeiras, sempre con�gurou um grande desa�o aos designers. Embora, em um
primeiro olhar, o ato de sentar-se pareça uma tarefa estática, con�gura-se uma atividade dinâmica, que
demandará, do projetista, o uso de diversos dados antropométricos, que devem ser cuidadosamente
analisados.
Dinâmica do Sentar-se
O ato de sentar-se pode parecer muito natural e intuitivo para nós, seres humanos. Antes mesmo de
aprendermos como andar ou falar, ainda bebês desenvolvemos a capacidade de apoiar o nosso tronco sobre
as nádegas. Talvez por essa tarefa parecer tão simples, analisar a dinâmica do sentar-se pode soar um pouco
estranho para você, caro estudante.
Uma atividade que, em um primeiro momento, não é nada complexa, poderia oferecer algum tipo de análise?
Antes de iniciarmos o projeto de um assento, como um sofá, uma poltrona ou uma cadeira, precisamos
compreender a biomecânica envolvida no ato de sentar-se. Para isso, exploraremos a mecânica do sistema de
apoio e a estrutura óssea envolvida nesse processo.
Segundo Panero e Zelnik (2002), quando sentado, o indivíduo tem seu eixo de apoio con�gurado como uma
linha, que vai desde o topo da cabeça até a superfície do assento. Dessa forma, quando estamos sentados,
cerca de 75% de nosso peso total está apoiado sobre uma área de, aproximadamente, 26 cm², que
corresponde aos ísquios, os ossos localizados na parte inferior do quadril.
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Essa carga, relativamente pesada, quando distribuída em uma área pequena, gera uma compressão na parte
inferior das nádegas. Por esse motivo, quando �camos sentados por um longo período sentimos desconforto
e nos “remexemos” no assento, em busca de uma nova posição.
Outra importante análise que devemos fazer é com relação aos pontos de apoio, no ato de sentar. Os ísquios
não são su�cientes para oferecer apoio adequado e estável a toda a estrutura do corpo. Por esse motivo,
apoios para costas, cabeças, braços e pés devem ser previstos, a �m de complementar as condições de
equilíbrio ao corpo sentado (PANERO; ZELNIK, 2002).
Dimensões Antropométricas Consideradas em
Projeto
Uma vez compreendida a dinâmica do sentar, prosseguimos nosso estudo, veri�cando quais as dimensões
antropométricas serão relevantes para o projeto de um assento. É importante lembrarmos que, além da
análise dos dados provenientes de tabelas antropométricas, precisamos compreender as exigências
biodinâmicas envolvidas.
Para o projeto de assentos, de modo geral, são empregadas dimensões básicas, que orientarão a altura e
profundidade do assento, o encosto e o apoio para braços. Vamos, então, analisar cada um desses
componentes!
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O assento é uma das peças básicas de cadeiras, sofás, poltronas, en�m, é o que se con�gura como superfície
sobre a qual o usuário se sentará. A altura do assento é a distância entre o topo de sua superfície até o piso.
Esse valor não pode ser muito alto nem muito baixo. Quando um assento é muito elevado, o usuário não
consegue tocar os pés no chão, o que gera instabilidade no corpo. Já na situação contrária, quando o assento
é muito baixo, as pernas do usuário �cam estendidas à frente, diminuindo também a estabilidade. Para a
determinação da altura ideal do assento, recomenda-se considerar, como referência, a altura poplítea, ou
seja, a distância vertical entre o chão e a parte inferior da coxa atrás do joelho (PANERO; ZELNIK, 2002).
Com relação à profundidade do assento, também devemos ter o cuidado de não errarmos tanto pelo excesso
quanto pela falta. Um assento muito grande pressionará a área atrás dos joelhos, enquanto um assento muito
pequeno não acomoda adequadamente a parte inferior da coxa, e causa a sensação de que se está “caindo”
da cadeira. A dimensão nádega-sulco poplíteo, que é a distância horizontal da parte posterior da nádega até a
parte posterior da perna, é a medida utilizada para determinar a profundidade de um assento (PANERO;
ZELNIK, 2002).
O encosto não é um componente obrigatório em um objeto que a função de permitir assentar. As banquetas,
por exemplo, normalmente não apresentam encosto. Porém, como a�rmamos anteriormente, suportes para
costas e braços são bem-vindos no projeto de assentos, pois oferecem maior estabilidade ao usuário.
Esse componente é, provavelmente, um dos mais complexos de ser dimensionado, pois não contamos com
dados su�cientes no que diz respeito à curvatura da coluna e à região lombar. Outra particularidade do
dimensionamento de tal elemento é que ele varia conforme o tipo de atividade. Uma cadeira de escritório,
por exemplo, tem encosto com dimensões diferentes de uma cadeira de jantar: a função principal do é
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oferecer apoio para a região lombar e costas do usuário. O tipo de atividade e o tempo de uso determinam a
con�guração necessária para o encosto.
Os apoios para braços são elementos laterais ao assento e atuam tanto como suporte para o braço em
repouso quanto apoio para que o usuário levante-se ou sente-se. Para o projeto desse componente, devemos
analisar diversos fatores, que in�uenciarão seu dimensionamento e posicionamento. A altura dos apoios
para braço pode ser determinada por meio da altura de descanso dos cotovelos, porém, é necessário avaliar o
percentil a ser selecionado.
Se analisarmos dois indivíduos com mesma altura de descanso dos cotovelos, porém um magro e outro
gordo, notaremos que a largura corporal in�uencia na altura do apoio para braço. O usuário com o corpo
mais estreito precisa de descansos mais altos do que o que tem o corpo mais largo. Segundo Panero e Zelnik
(2002), a maior parte da literatura aponta que a altura de apoio para braço mais recomendada é entre 17,8
cm e 25, 4 cm.
A seguir, um resumo dos dados antropométricos para o projeto de assentos, adaptado de Panero e Zelnik
(2002):
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Dado
antropométrico
Percentil 5 Percentil 95
Homens Mulheres Homens Mulheres
Altura poplítea
(cm)
39,4 35,6 49,0 44,5
Comprimento
nádega-sulco
poplítea (cm)
43,9 43,2 54,9 53,3
Altura de descanso
dos cotovelos (cm)
18,8 18,0 29,5 27,9
Altura dos ombros
(cm)
53,3 45,7 63,5 63,5
Altura, sentado
normalmente (cm)
80,3 75,2 93,0 88,1
Largura cotovelo a
cotovelo (cm)
34,8 31,2 50,5 49,0
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Tabela 2.4 – Dados antropométricos para projeto de assento
Fonte: Adaptado de Panero e Zelnik (2002).
Estofamentos
O estofamento de um assento consiste no revestimento, normalmente com um têxtil e enchimento em
algodão ou espuma. Esse processo tem a �nalidade de ajudar a distribuir a pressão do peso do corpo no ato
de sentar-se.
Um erro bastante comum, ao projetar uma cadeira ou poltrona, é associar estofado ao conforto, como se
quanto mais macio o estofamento, mais confortável o assento. Nem sempre essa situação é procedente. Em
alguns casos, as poltronas com enchimento mais macio são as mais desconfortáveis, pois aumentam os
esforços compressivos na região de apoio do corpo (PANERO; ZELNIK, 2002).
Largura do quadril
(cm)
31,0 31,2 40,4 43,4
Largura do ombro
(cm)
43,2 33,0 48,3 48,3
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Outro problema que devemos evitar ao projetar o estofamento de um assento é com relação à estabilidade
que oferece. Estofamentos confortáveis, porém mal projetados podem garantir conforto ao usuário, mas a
custas da estabilidade do corpo, que só �ca em equilíbrio quando os pés estão apoiados sobre o piso.
A situação oposta, de assentos duros e planos, sem estofamentos, também não é recomendável, na maior
parte dos casos. Esse tipo de superfície pode ser desconfortável para usos prolongados, como uma cadeira de
escritório, por exemplo. Panero e Zelnik (2002) apontam que, segundo pesquisa realizada por Niels Diffrient,
em 1973, o assento médio revestido deve apresentar 3,8 cm de revestimento de espuma média e 1,3 cm de
espuma �rme, totalizando a altura de 5,1 cm.  
Tipos de Assento
Sofás, poltronas, cadeiras, bancos: existe uma grande variedade quando falamos a respeito de tipos de
assentos. Mesmo quando nos aprofundamos em uma dessas tipologias, como as cadeiras, encontraremos
uma extensa lista de opções: cadeira de jantar, cadeira de descanso, cadeira de escritório, e assim por diante.
Nesse momento, não nos dedicaremos a cada uma dessas tipologias, porém, ao projetar um assento, é
necessário estarmos sempre atentos ao tipo de uso ao qual estará atrelado. A função que a cadeira ou
poltrona exercerá, como será utilizada e por quanto tempo o usuário �cará sentado sobre ela determinarão a
forma �nal do nosso projeto.
Segundo Gomes Filho (2010), as cadeiras podem ser divididas, basicamente, em dois tipos: as de uso
doméstico e as de uso em escritório. Essa divisão pode parecer bastante simpli�cada em um primeiro
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momento, porém, tal distinção já é um ponto de partida para con�gurarmos o projeto de nosso assento.
As cadeiras de uso doméstico, normalmente, não apresentam opções de ajustes, o que signi�ca que o usuário
não consegue mudar sua altura, encosto e inclinação, já que são estruturas rígidas. Conforme Gomes Filho
(2010), para tais cadeiras recomenda-se a reclinação do encosto para trás, entre 5° e 15° e para o assento,
entre 2° e 5°.
Já as cadeiras de uso de escritório possuem amplas possibilidades de con�guração pelo usuário, que pode
modi�car alturas e angulações. Esses ajustes permitem que a cadeira de escritório seja mais ergonômica ao
trabalhador, que passa uma longa jornada sentado, diariamente.
reflita
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reflitaRe�ita
A ergonomia e a antropometria estiveram, em princípio,
muito relacionadas à indústria e à relação estabelecida
entre homem e máquina. Atualmente, a preocupação
com ergonomia ultrapassa o ambiente de trabalho, e se
insere na discussão de criação de espaços para moradia
e até para o lazer. A quais fatores você atribui essa
difusão do tema ergonomia? Você acredita que tal
temática é relevante fora dos espaços comerciais e
industriais?
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atividadeAtividade
A evolução dos estilos de mobiliário e referências estéticas ao longo dos anos pode ser percebida quando analisamos
as cadeiras criadas por famosos designers. Para que tal peça seja corretamente projetada, além de costumes da época
e uso esperado, é necessário avaliar os dados antropométricos dos possíveis usuários. Com relação a tal aspecto,
assinale a alternativa correta.
a) Para o dimensionamento do assento, são considerados altura poplítea, comprimento nádega-sulco
poplítea e largura do quadril.
b) Para o dimensionamento do assento, são considerados altura poplítea, altura de descanso dos cotovelos e
altura dos ombros.
c) Para o dimensionamento do assento, são considerados altura dos ombros, altura de descanso dos
cotovelos e largura do ombro.
d) Para o dimensionamento do assento, são considerados largura do ombro, altura poplítea e altura de
descanso dos cotovelos.
e) Para o dimensionamento do assento, são considerados altura de descanso dos cotovelos, largura dos
ombros e largura do quadril.
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Nesta etapa, iniciaremos o estudo dos parâmetros ergonômicos discutidos até o momento, porém de forma
prática, analisando a sua aplicação durante o processo projetual.
Começamos, então, por um dos ambientes mais multifuncionais de uma residência: a sala de estar. Podemos
atribuir diversos usos e sentidos para uma sala, e tais fatores são determinados pelo cliente em momento
Ergonomia em EspaçosErgonomia em Espaços
Residenciais: Salas deResidenciais: Salas de
EstarEstar
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anterior ao projeto. Com base nessas informações, conseguiremos determinar qual a dinâmica estabelecida
no local, assim como quais são os móveis adequados para o ambiente.
Tipos de Uso e Múltiplas Funções em Salas de
Estar
A sala de estar é um dos ambientes mais versáteis dentro da categoria residencial. São várias as atividades
que podem ser associadas a esse local: apenas um ambiente de passagem, um espaço para receber vários
convidados ou, ainda, um local mais intimista, que permita, ao usuário, realizar leituras.
O primeiro passo para determinar o projeto de uma sala de estar é a elaboração do programa de
necessidades. Segundo Ching (2013), o programa de necessidades engloba uma análise do problema que o
projetista resolverá. Quais são os usuários daquele espaço? O que eles desejam para essa sala? O que é
possível realizar e quais são os limitantes? Decompor o problema por meio dessas questões ajuda o
projetista a traçar diretrizes para o desenvolvimento de respostas apropriadas.
Devido a essa versatilidade, a sala de estar pode apresentar diversos desenhos e con�gurações de layout.
Apesar dessa multiplicidade, é possível a�rmar que, de modo geral, a interface entre usuário e os
componentes físicos do espaço será dada, principalmente, pelos assentos desse recinto (PANERO; ZELNIK,
2002).
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Circulações e Mobiliários
Para a análise daergonomia e acessibilidade em salas de estar, direcionaremos nosso estudo para a criação
de circulações e mobiliários. No entanto, lembre-se de que existem outros condicionantes, que estão
envolvidos no processo de projeto, como qualidade estética, conforto ambiental, custo etc.
Diante das diversas possibilidades de layout que uma sala de estar admite, é necessário realizarmos estudos,
tanto em planta baixa quanto em corte, para analisar a viabilidade da distribuição dos móveis. As
ferramentas de desenho assistido por computador (AutoCAD), para modelos bidimensionais, e o SketchUp,
para modelos tridimensionais, facilitam essa etapa do trabalho.
A seguir, aprofundaremos nossa análise de ergonomia e acessibilidade, explorando assentos e estantes, que
são móveis comuns à maioria das salas de estar. Porém, lembre-se de que uma sala pode ser composta por
vários outros móveis, que também devem ser averiguados quando inseridos no projeto.
Assentos
Nas salas de estar, os assentos mais comuns serão sofás e poltronas. Para o estudo de tais móveis,
empregaremos as dimensões corpóreas que indicam o espaço que o corpo necessita para acomodar-se.
Segundo Panero e Zelnik (2012), usuários masculinos demandam mais espaço do que usuários femininos.
Para locais de uso misto, recomenda-se a adoção das maiores dimensões.
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A seguir, um resumo dos dados antropométricos para o projeto de sofás, adaptado de Panero e Zelnik
(2002):
Figura 2.1 - Projeto de sofá 
Fonte: Panero e Zelnik (2002).
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Tabela 2.5 - Dados antropométricos para projeto de sofá
Fonte: Adaptado de Panero e Zelnik (2002).
Dado antropométrico
Dimensão em cm
Homens Mulheres
A 106,7 - 121,9 101,6 - 116,8
B 15,2 - 22,9 15,2 - 22,9
C 7,6 - 15,2 7,6 - 15,2
D 71,1 66,0
E 157,5 - 172,7 147,3 - 162,6
F 228,6 - 243,8 213,4 - 228,6
15 Comprimento nádega-sulco poplíteo
24 Largura corporal máxima
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Além das dimensões para a criação de um sofá, precisamos compreender também os espaços livres e as
relações estabelecidas entre eles. A circulação em volta dos assentos deve comportar a largura corporal
máxima, para assegurar a passagem do usuário. Da mesma forma, quando posicionamos uma mesa de apoio é
necessário veri�car se se encontra em uma região de passagem. Em caso a�rmativo, a passagem mínima deve
atender à largura corporal máxima. É importante veri�carmos, ainda, se a distância entre sofá e mesa é
compatível com o alcance do usuário.
Observe, no resumo a seguir, conforme Panero e Zelnik (2002), as relações de espaços livres em uma sala de
estar:
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Figura 2.2 - Espaços livres em uma sala de estar 
Fonte: Panero e Zelnik (2002, p. 136).
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Tabela 2.6 – Relações de espaços livres em uma sala de estar
Fonte: Adaptado de Panero e Zelnik (2002).
Dado antropométrico Dimensão em cm
A 2134 – 284,5
B 33,0 – 40,6
C 147,3 – 203,2
D 40,6 – 45,7
E 35,6 – 43,2
F 30,5 – 45,7
6 Altura dos olhos, sentado
14 Altura do sulco-poplíteo
15 Comprimento nádega sulco-poplíteo
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Estantes
Móveis como estantes, armários e bares suspensos também são comuns em salas de estar. Para análise e
posterior projeto de tal mobiliário, consideraremos o acesso às regiões mais altas e mais baixas do móvel em
questão, além da zona de atividade, que corresponde ao espaço mínimo para que uma pessoa consiga
completar a ação desejada. Segundo Panero e Zelnik (2002), o alcance de usuários femininos e masculinos é
distinto, por esse motivo, em situações nas quais se desconhece o per�l do usuário recomenda-se adotar os
dados de pessoas com menores dimensões.
Observe, nos resumos a seguir as distâncias de alcance para projeto de estante, armário e bar suspenso:
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Figura 2.3 - Projeto de estantes e armários 
Fonte: Panero e Zelnik (2002, p. 137).
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Tabela 2.7 - Distâncias de alcance para projeto de estante, armário e bar suspenso
Fonte: Adaptada de Panero e Zelnik (2002).
Dado antropométrico
Dimensão em cm
Homens Mulheres
A 45,7 – 61,0 45,7 – 61,0
B 121,9 – 147,3 116,8 – 132,08
C 91,4 – 101,6 76,2 – 91,4
F 182,9 175,3
23 Profundidade corporal máxima
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Figura 2.4 - Projeto de bar suspenso 
Fonte: Panero e Zelnik (2002, p. 137).
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Tabela 2.8 – Dados antropométricos para projeto de bar suspenso
Fonte: Adaptada de Panero e Zelnik (2002).
Dado antropométrico
Dimensão em cm
Homens Mulheres
F 182,9 175,3
H 106,7 – 127,0 106,7 – 127,0
I 30,5 – 40,6 30,5 – 40,6
J 45,7 45,7
K 61,0 – 81,3 61,0 – 81,3
L 99,1 – 106,7 91,4 – 99,1
2 Altura dos olhos
23 Profundidade corporal máxima
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A utilização dos dados das tabelas apresentadas até aqui deve ser feita com base em análises e
considerações por parte do projetista. Caso você esteja projetando uma sala de estar e deseje adicionar um
elemento diferente de um sofá ou de um armário, como apresentamos nas tabelas, você mesmo pode
construir esquemas para análise.
Essas situações esquemáticas podem ser semelhantes às elaboradas por Panero e Zelnik (2002) e ilustradas
nesta unidade. Caso pre�ra, você pode também elaborar estudos com croquis, de modo mais simpli�cado. O
importante, caro estudante, é que você consiga relacionar como será a interface objeto-usuário, antes de
inserir o elemento desejado no projeto.
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atividadeAtividade
Espaços de uso coletivo, como a sala de estar, di�cilmente atenderão a um único per�l de usuário. Ao projetarmos
uma estante para esse ambiente precisamos estar cientes de que, em uma família, nem todos os integrantes terão a
mesma altura. Nesse caso, o projeto desse móvel deve atender:
a) à pessoa com menor estatura;
b) à pessoa com maior estatura;
c) a uma média simples entre os dados antropométricos da pessoa de maior altura e menor altura;
d) à soma dos dados antropométricos da pessoa com maior e menor estaturas;
e) à subtração dos dados antropométricos da pessoa com maior estatura pelos dados da pessoa com menor
estatura.
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indicações
Material
Complementar
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L I V R O
Ergonomia: conceitos e aplicações
Anamaria de Moraes e Claudia Mont’Alvão
Editora: 2AB
ISBN: 978-85-86695-49-0
Comentário: estudamos, até o momento, alguns dos principais conceitos de
ergonomia e antropometria. Pela leitura indicada, caro estudante, você poderá
aprofundar os seus conhecimentos sobre esses temas. As autoras nos
convidam a re�etir sobre as etapas e fases da intervenção ergonômica em um
projeto, além de apresentaremum estudo de caso, para que você possa
compreender como tais preceitos são aplicados na prática.
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F I L M E
Print the legend
Ano: 2014
Comentário: ao longo das décadas, o design se deparou com diversas
inovações no campo tecnológico. A Revolução Industrial e, posteriormente, a
inclusão de técnicas digitais no processo criativo mudaram tanto o modo de
produzir quanto o de consumir o design. Uma das inovações, que vem
trazendo várias discussões no cenário atual, é a impressora 3D. O �lme
sugerido convida a re�etir sobre a maneira que podemos utilizar esse recurso
tecnológico para a criação de projetos ergonômicos e adaptados aos seres
humanos.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Para um projeto bem-sucedido, precisamos estar atentos aos aspectos de antropometria e ergonomia
envolvidos. A aplicação de tais conceitos não consiste na simples transferência de dados obtidos em tabelas
antropométricas: é papel do projetista atribuir signi�cado a essas informações. A leitura e interpretação dos
parâmetros apresentados em tais tabelas é uma tarefa complexa, que demanda o olhar crítico do engenheiro,
do arquiteto, do designer, en�m, do pro�ssional que criará o projeto. Esse processo analítico permite que o
projetista pondere quem será o usuário do projeto, como será usado, por qual período, dentre outros fatores
que ajudarão a de�nir a proposta �nal.
referências
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referênciasReferências
Bibliográ�cas
CHING, F. D.K. Arquitetura de interiores ilustrada. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
GOMES FILHO, J. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. 2.ed. São Paulo: Escrituras,
2012.
IIDA, I.; BUARQUE, L. Ergonomia: projeto e produção. 3.ed. São Paulo: Blucher, 2016.
KROEMER, K. H. E; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
NEUFERT, E. Neufert: arte de projetar em arquitetura. 18.ed. São Paulo: Gustavo Gilli, 2013.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e
referência para projetos. São Paulo: Gustavo Gili, 2002.
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