Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 1 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 1 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PMGIRS Teresópolis – Rio de Janeiro Ano 2015 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 2 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico OBJETO: Contratação de empresa especializada para elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS CONTRATO: GESTÃO MUNICIPAL DA PREFEITURA: Marcio H. Catão - Prefeito de Teresópolis COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO PMGIRS: Instaurada pela Portaria nº 27/2015 nos termos do Decreto 4.188, de 28 de fevereiro de 2012, que dispõe sobre o planejamento do processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico para os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana, a comissão de acompanhamento do PMGIRS é composta por: Leandro Coutinho da Graça - Subsecretário de Meio Ambiente e Coordenador do Grupo Técnico Maria Claudia Pinto Vilhena - Secretaria Municipal de Planejamento e Projetos Especiais Carlos Alcides Liborio Telles - Secretaria de Serviços Públicos Jose Fernando Quiben Bergamini - Secretaria de Agricultura Luís Barbosa Neto - Secretaria de Agricultura Miguel Angelo Filho - Secretaria de Saúde Anna Carolina Dias Rezende - Secretaria de Meio Ambiente Thiago Lima da Silva - Secretaria de Meio Ambiente Juliana Costa Vieira - Secretaria de Meio Ambiente Eduardo Niebus dos Santos - Secretário Municipal de Meio Ambiente ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL (AGEVAP) André Luis de Paula Marques - Diretor-Presidente Aline Raquel Alvarenga - Diretora de Relações Institucionais Interina Diego Elias M. Nascimento Gomes - Diretor Administrativo Financeiro ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 3 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico CONSULTORIA CONTRATADA: ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES LTDA - EPP CNPJ: 19.338.878.0001-60 www.altouruguai.eng.br Escritório Campo Grande - MS Rua Dr. Arthur Jorge, 1602 Monte Castelo – (67) 3253-5177 EQUIPE TÉCNICA: Marcos Roberto Borsatti Engenheiro Ambiental - CREA/SC 116226-6 Coordenador Geral e Responsável Técnico Maycon Pedott Engenheiro Ambiental - CREA/SC 114899-9 Coordenador Geral e Responsável Técnico Fábio Fernando Martins de Oliveira Arquiteto e Urbanista - CAU/MS A32447-7 Coordenador Geral e Responsável Técnico Aroldo Abussafi Figueiró Engenheiro Civil - CREA/MS 555/D Responsável Técnico Mariane Delamare Afonso Arquiteta e Urbanista - CAU/MS 157596-1 Responsável Técnica Ediane Mari Biasi Assistente Social - CRESS/SC 003854//12ª Região Eva Maria Silveira dos Santos Psicóloga - CRP/MS 14/00423-4/14ª Região Joana Fernanda Sulzenco Administradora - CRA/SC 28241 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 4 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico José Rudimar Santa Catarina Administrador - CRA/SP 114758 Roberto Kurtz Pereira Advogado - OAB/SC 22.519 Willian de Melo Machado Analista de Sistemas EQUIPE DE APOIO: Luciano Martins Delboni - Analista Ambiental Lais Caroline B. de Almeida - Analista em Planejamento Territorial Evelyn Espindola Cabral - Estagiária de Engenharia Ambiental Renan Nunes Vincenzi - Estagiário de Engenharia Ambiental ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 5 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Sumário CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO ........................................................................................... 18 1. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL E SUA INTEGRAÇÃO COM A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL E DECRETOS REGULAMENTADORES, NA ÁREA DE RESÍDUOS SÓLIDOS, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO .......... 20 1.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL ................................................................................................ 20 1.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL .............................................................................................. 38 1.3. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ............................................................................................. 45 2. DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO SOCIAL ... 50 2.1. CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO ................................................ 52 2.2. ESTABELECIMENTO DE MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL ................................. 55 2.2.1. Divulgação .................................................................................................... 56 2.2.1.1. PORTAL WEB .............................................................................................................. 57 2.2.2. Confecção do material de divulgação ........................................................... 59 2.2.3. Reuniões técnicas e setoriais ....................................................................... 59 2.2.4. Oficinas ......................................................................................................... 60 2.2.5. Consulta pública ........................................................................................... 61 2.2.6. Audiência pública .......................................................................................... 61 3. INDICADORES PARA OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................................................................. 64 4. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS A SEREM ADOTADOS EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................................................................................... 66 4.1. PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO ................................................................................ 66 4.2. COLETA CONVENCIONAL OU REGULAR ........................................................................ 69 4.2.1. Acondicionamento......................................................................................... 71 4.2.2. Regularidades, frequência e horário de coleta .............................................. 75 4.2.3. Guarnições para coleta ................................................................................. 78 4.2.4. Veículos para coleta seletiva de resíduos sólidos, comerciais e de prestadores de serviços .......................................................................................................... 79 4.3. COLETA SELETIVA ....................................................................................................... 82 4.3.1. Programa de coleta seletiva .......................................................................... 85 4.3.2. Modalidades de operação da coleta seletiva ................................................ 86 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 6 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integradade Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico 4.3.3. Segregação dos resíduos gerados ............................................................... 89 4.3.4. Destinação dos materiais gerados e segregados ......................................... 90 4.3.5. Veículos para coleta seletiva ........................................................................ 92 4.3.6. Instalação de Locais e/ou Pontos de Entrega Voluntária (LEVs e PEVs) ..... 93 4.3.7. Instalação da Unidade de Triagem de Resíduos (UTR)................................ 94 4.3.8. Instalação da Unidade de Compostagem ..................................................... 96 4.3.9. Instalação de Ecopontos ............................................................................... 98 4.4. RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) .............................................. 101 4.4.1. Manuseio .................................................................................................... 104 4.4.2. Segregação e acondicionamento ................................................................ 105 4.4.3. Coleta e transporte interno .......................................................................... 107 4.4.4. Armazenamento temporário ........................................................................ 109 4.4.5. Armazenamento externo ............................................................................. 110 4.4.6. Regras de coleta e transporte externo ........................................................ 112 4.4.7. Iniciativas para gerenciamento dos RSS gerados em uso domiciliar .......... 113 4.5. RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS (RSI) ................................................................... 118 4.5.1. Segregação e acondicionamento ................................................................ 120 4.5.2. Transporte ................................................................................................... 122 4.6. RESÍDUOS DA LOGÍSTICA REVERSA .......................................................................... 123 4.6.1. Definições das responsabilidades na implementação do sistema de logística reversa 128 4.7. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC) ................................................................ 130 4.7.1. Segregação e acondicionamento ................................................................ 134 4.7.2. Transporte externo ...................................................................................... 135 4.7.3. Destinação final e critérios de escolha da área do aterro de resíduos “Classe A” para disposição de material para uso futuro .................................................................... 137 4.8. RESÍDUOS DE LIMPEZA DE LOGRADOUROS PÚBLICOS ............................................... 139 4.8.1. Varrição ....................................................................................................... 140 4.8.2. Capina e raspagem ..................................................................................... 142 4.8.3. Roçada ........................................................................................................ 143 4.8.4. Limpeza de bocas de lobo, galerias e córregos .......................................... 144 4.8.5. Limpeza de feiras livres e praças ................................................................ 145 4.9. RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS ............................................................................ 145 4.9.1. Resíduos orgânicos .................................................................................... 147 4.9.2. Resíduos inorgânicos.................................................................................. 149 4.10. RESÍDUOS DA MINERAÇÃO ........................................................................................ 149 4.11. OUTROS RESÍDUOS ................................................................................................... 150 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 7 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico 4.12. TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................................... 155 4.12.1. Processos térmicos .................................................................................... 159 4.12.2. Processos físicos ....................................................................................... 165 4.12.3. Processos Biológicos ................................................................................. 166 4.13. DISPOSIÇÃO FINAL .................................................................................................... 171 CAPÍTULO II – PROGNÓSTICO...................................................................................... 173 5. PROJEÇÃO POPULACIONAL E DE DEMANDAS FUTURAS .............................. 174 6. PROGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................................................................................. 187 6.1. VIABILIDADE FINANCEIRA........................................................................................... 189 6.1.1. Receitas municipais .................................................................................... 193 6.1.2. Outras fontes de Recursos ......................................................................... 204 6.2. CENÁRIO TENDENCIAL .............................................................................................. 211 6.2.1. Aspectos institucionais e legais .................................................................. 211 6.2.2. Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos ......................................... 212 6.3. CENÁRIO INTERMEDIÁRIO ......................................................................................... 212 6.3.1. Aspectos institucionais e legais .................................................................. 213 6.3.2. Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos ......................................... 213 6.4. CENÁRIO DESEJÁVEL ................................................................................................ 213 6.4.1. Aspectos institucionais e legais .................................................................. 214 6.4.2. Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos ......................................... 214 7. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E DOS GERADORES SUJEITOS AO PLANO DE GERENCIAMENTO ESPECÍFICO OU AO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA .. 216 8. REGRAS PARA O TRANSPORTE E OUTRAS ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SUJEITOS AO PLANO DE GERENCIAMENTO ESPECÍFICO ......... 223 9. IDENTIFICAÇÃO DOS PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS E MEDIDAS SANEADORAS ................................................................... 229 10. IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS FAVORÁVEIS PARA DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DE REJEITOS ...................................................................... 232 10.1. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS FAVORÁVEIS ..................... 232 11. IDENTIFICAÇÃO DAS POSSIBILIDADES DE SOLUÇÕES CONSORCIADAS OU COMPARTILHADAS COM OUTROS MUNICÍPIOS .................................................................... 234 12. PROGRAMAS E AÇÕES ........................................................................................ 237 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 8 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico 12.1. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES ....................................................................... 238 12.2. METAS DE REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO,COLETA SELETIVA E RECICLAGEM ................... 242 12.2.1. PROGRAMAS E AÇÕES PARA A PARTICIPAÇÃO DE GRUPOS INTERESSADOS .............. 251 12.2.2. Programas e ações voltadas para capacitação dos catadores de materiais recicláveis 255 12.2.3. Associação de catadores de materiais recicláveis ..................................... 259 12.3. PROGRAMAS E AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ..................................................... 263 12.4. AÇÕES PARA MITIGAÇÃO DAS EMISSÕES DOS GASES DE EFEITO ESTUFA .................. 275 12.5. AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS ........................................................................ 277 12.6. AÇÕES PARA EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA ............................................................ 307 12.7. PROGRAMAS E AÇÕES DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA VOLTADOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO ........................................................................................................ 312 12.8. PROGRAMAS E AÇÕES PARA OUTROS ASPECTOS DO PLANO .................................... 315 13. MECANISMOS PARA A CRIAÇÃO DE FONTES DE NEGÓCIOS, EMPREGOS E RENDA 319 13.1. MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO (MDL) ................................................ 324 14. SISTEMA DE CÁLCULO DOS CUSTOS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................ 326 14.1. METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DOS CUSTOS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................ 326 14.2. FORMAS DE COBRANÇA PELO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 331 15. DESCRIÇÃO DAS FORMAS E LIMITES DE PARTICIPAÇÃO DO PODER PÚBLICO LOCAL NA COLETA SELETIVA, NA LOGÍSTICA REVERS E DE OUTRAS AÇÕES RELATIVAS À RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS 334 16. MEIOS A SEREM UTILIZADOS PARA CONTROLE E FISCALIZAÇÃO, NO ÂMBITO LOCAL, DA IMPLEMENTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E DOS SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA 339 17. PERIODICIDADE DE REVISÃO DO PMGIRS ........................................................ 342 18. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 345 19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 346 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 9 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Código de cores para coleta seletiva de 3 fluxos de resíduos .............. 74 Figura 2 – Lixeiras para coleta seletiva ................................................................ 75 Figura 6 - Fluxograma .......................................................................................... 91 Figura 4 – Exemplo de Locais de Entrega Voluntária de recicláveis .................... 94 Figura 5 – Exemplo de compostagem .................................................................. 97 Figura 6 – Exemplo de Ecoponto para receber resíduos recicláveis .................. 100 Figura 10 – Exemplo de EPI utilizado no manuseio de RSS .............................. 104 Figura 8 – Exemplos de equipamentos e vestuários para varrição de logradouros ........................................................................................................................... 141 Figura 9 - Mapa do consórcio existente em Teresópolis/RJ ............................... 235 Figura 10 – Ciclo de gestão do PMGIRS ............................................................ 343 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 10 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Indicadores operacionais, ambientais e financeiros – Teresópolis/RJ 65 Tabela 2 – População do Município de Teresópolis ........................................... 175 Tabela 3 – Taxa de crescimento populacional – Teresópolis/RJ ........................ 175 Tabela 4 – Projeção populacional total do Município de Teresópolis/RJ ............ 176 Tabela 5 - Projeção das demandas futuras para os resíduos sólidos domiciliares ........................................................................................................................... 181 Tabela 6 - Projeção de demandas futuras para os resíduos da limpeza urbana 182 Tabela 7 - Projeção de demandas futuras para os resíduos de serviços de saúde ........................................................................................................................... 183 Tabela 8 - Projeção de demandas futuras para os resíduos da construção civil 184 Tabela 9 - Projeção de demandas futuras para os resíduos da logística reversa ........................................................................................................................... 186 Tabela 10 - Previsão de evolução de receita no período de 2014 a 2017 .......... 194 Tabela 11 - Programas para cemitérios públicos ............................................... 197 Tabela 12 - Programas e ações de caráter físico-financeiro dos serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza pública ................................................... 198 Tabela 13 - Programa de educação, comunicação ambiental e agenda 21 ....... 199 Tabela 14 - Programa de preservação e emergências ambientais ..................... 200 Tabela 15 - Programa de gestão e fiscalização do plano ................................... 200 Tabela 16 - Programa para prevenção de adversidade e prestação de socorro. 201 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 11 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Tabela 17 - Programa de prevenção de desastres naturais ............................... 202 Tabela 18 - Síntese dos recursos por programa ................................................ 203 Tabela 19 - Recursos investidos ........................................................................ 204 Tabela 20 - Critérios para a cobrança da coleta de lixo Campinas/SP ............... 329 Tabela 21 - Cálculo de coeficiente para imóveis edificados do município Rio de Janeiro ............................................................................................................... 330 Tabela 22 - Cálculo de coeficiente para imóveis não edificados do município Rio de Janeiro .......................................................................................................... 331 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 12 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Quadro de Instrumento Legal de Instância Federal ........................... 23 Quadro 2 – Conselho Nacional de Meio Ambiente ............................................... 25 Quadro 3 - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ........................... 28 Quadro 4 – Quadro de instrumento legal de Instância Estadual ........................... 39 Quadro 5 – Instituto Estadual Ambiente (INEA) ................................................... 42 Quadro 6 – Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONEMA ............................ 43 Quadro 7 – Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – CEIVAP ................................................................................................................ 45 Quadro 8 – Quadro Legal do Município................................................................48 Quadro 9 – Métodos de acondicionamento recomendados.................................. 73 Quadro 10 – Equipamentos de segurança para coletores e motoristas ............... 79 Quadro 11 – Veículos para coleta convencional de resíduos sólidos ................... 80 Quadro 12 – Pontos positivos e negativos das modalidades de coleta seletiva ... 87 Quadro 13 – Formas de segregação para coleta seletiva .................................... 89 Quadro 14 – Pontos positivos e negativos da instalação de UTR ........................ 95 Quadro 15 – Classificação do RSS e seu respectivo símbolo ............................ 107 Quadro 16 – Formas de acondicionamento do RSI ............................................ 121 Quadro 17 – Responsabilidades quanto à questão da Logística Reversa .......... 129 Quadro 18 – Classificação dos Resíduos da Construção Civil (RCC) ................ 131 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 13 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Quadro 19 – Orientações para destinação final dos RCC .................................. 137 Quadro 20 – Arcabouço legal associado a Resíduos de Serviços de Transporte ........................................................................................................................... 154 Quadro 21 – Normas pertinentes a resíduos sólidos gerados em serviços de transporte ........................................................................................................... 155 Quadro 22 – Os 3Rs e suas definições .............................................................. 155 Quadro 23 – Características das formas de tratamento dos resíduos sólidos .... 157 Quadro 24 – Vantagens e desvantagens dos sistemas de tratamento dos RS .. 157 Quadro 25 – Vantagens e desvantagens da técnica de disposição final em aterros sanitários ........................................................................................................... 172 Quadro 26 - Identificação de resíduos comumente gerados por tipo de resíduo 219 Quadro 27 - Número de estabelecimentos sujeitos ao Plano de Gerenciamento de Resíduos ............................................................................................................ 222 Quadro 28 – NBRs relacionadas ao transporte e gerenciamento de resíduos sólidos. ............................................................................................................... 224 Quadro 29 – Passivos ambientais identificados no Município de Teresópolis/RJ ........................................................................................................................... 230 Quadro 30 – Síntese das medidas saneadoras.................................................. 231 Quadro 31 – Atribuição das responsabilidades de acordo com o tipo de resíduo gerado................................................................................................................ 238 Quadro 32 – Definição dos pequenos e grandes geradores .............................. 239 Quadro 33 – Metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos – Teresópolis/RJ ...................................................................... 245 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 14 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Quadro 34 – Programas e ações para participação dos grupos envolvidos – Teresópolis/RJ ................................................................................................... 253 Quadro 35 – Metas e ações voltadas para capacitação dos catadores de materiais recicláveis – Teresópolis/RJ ............................................................................... 257 Quadro 36 – Ações na Administração Pública ................................................... 268 Quadro 37 - Iniciativas de educação ambiental em órgãos públicos, privados e agenda de eventos............................................................................................. 269 Quadro 38 – Metas e ações no tocante à educação ambiental aplicadas aos ensinos formal e informal ................................................................................... 272 Quadro 39 - Resíduos Sólidos Domiciliares – RSD Coleta Convencional .......... 278 Quadro 40 – Resíduos Sólidos Domiciliares – RSD Secos ................................ 280 Quadro 41 – Resíduos Sólidos Domiciliares – RSD Úmidos .............................. 284 Quadro 42 – Resíduos dos Serviços de Limpeza Pública .................................. 286 Quadro 43 – Resíduos da Construção Civil - RCC ............................................. 287 Quadro 44 – Resíduos Volumosos ..................................................................... 289 Quadro 45 – Resíduos Verdes ........................................................................... 290 Quadro 46 – Resíduos dos Serviços de Saúde .................................................. 292 Quadro 47 – Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico .............. 294 Quadro 48 – Resíduos Sólidos Cemiteriais ........................................................ 296 Quadro 49 – Resíduos Agrossilvopastoris ......................................................... 298 Quadro 50 – Resíduos da Logística Reversa ..................................................... 299 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 15 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Quadro 51 – Resíduos de Óleos Comestíveis.................................................... 302 Quadro 52 – Resíduos Industriais ...................................................................... 304 Quadro 53 – Resíduos do Serviço de Transporte .............................................. 306 Quadro 54 – Possíveis ocorrências, suas origens e ações corretivas para eventuais situações imprevistas. ........................................................................ 310 Quadro 55 – Metas e ações para a capacitação dos envolvidos no processo de gestão e gerenciamento dos resíduos em Teresópoilis/RJ ................................ 314 Quadro 56 – Destinação final adequada de resíduos ......................................... 316 Quadro 57 – Encerramento de lixões e bota fora ............................................... 317 Quadro 58 – Mecanismos para a criação de fontes de negócios, empregos e renda.................................................................................................................. 321 Quadro 59 – Aspectos permitidos e não permitidos quanto a forma de cobrança ........................................................................................................................... 332 Quadro 60 – Instrumentos Legais dos Produtos de Logística Reversa Obrigatória ........................................................................................................................... 335 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 16 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Projeção populacional de previsão ......................................... 177 Gráfico 2 - Projeção da população urbana e rural .................................... 178 Gráfico 3 - Projeção de geração de resíduos domiciliares ....................... 180 Gráfico 4 - Valor previsto no PPA 2014-2017 .......................................... 203 Gráfico 5 - Recursos investidos ...............................................................204 ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 17 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico APRESENTAÇÃO O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS, mostra-se como um dos mais importantes instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, instituída pela Lei nº 12.305/10, que tem por objetivo principal tanto evitar quanto prevenir a geração de resíduos sólidos. Neste sentido, existe uma forte articulação envolvendo União, Estados e Municípios, o setor e a sociedade como um todo na busca por soluções para os problemas que comprometem a qualidade de vida dos cidadãos. Baseado no conceito de responsabilidade compartilhada, a sociedade em geral passou a ser responsável pela gestão ambientalmente correta dos resíduos sólidos. Cabe aos governos federal, estadual e municipal a responsabilidade de elaboração e implementação dos planos de gestão de resíduos sólidos, bem como demais instrumentos previstos na Política Nacional que proporcionem a gestão dos resíduos sem negligenciar nenhuma variável envolvida na discussão sobre o assunto. Para o desenvolvimento dos trabalhos de elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS de Teresópolis, o diagnóstico do sistema público de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos é de suma importância, uma vez que as informações como origem, volume e destinação final, irão subsidiar a compreensão nos processos de concepção, planejamento, definição, organização e controle de um conjunto de ações capazes de implementar, orientar, coordenar, controlar e fiscalizar os objetos definidos na gestão. O processo investigativo das informações contidas neste produto decorreu- se através de levantamento de dados por meio de reuniões técnicas, bem como coleta de dados in loco. O fechamento do produto é realizado por meio de integração das etapas da elaboração do PMGIRS. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 18 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO Em 02 de agosto de 2010 foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos através da Lei nº 12.305, que dispõe sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, as responsabilidades dos geradores, do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. O Decreto 7.404/2010 regulamentou a política, estabelecendo normas para a execução. Dentre os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos destacam- se: A prevenção e a precaução; A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; O desenvolvimento sustentável; A cooperação entre as diferentes esferas do poder público o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; O respeito às diversidades locais e regionais; O direito da sociedade à informação e ao controle social; São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: os planos de resíduos sólidos; a coleta seletiva; os sistemas de logística reversa; o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou outras formas de associação de catadores; a pesquisa científica e tecnológica; e a educação ambiental entre outros. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 19 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico O Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos de Teresópolis é um instrumento de gestão dos resíduos fundamentado nas Leis nº 11.445/2007 e nº 12.305/2010, que estabelecem, respectivamente, as diretrizes nacionais para o saneamento básico e a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é um dos mais importantes instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, pois estabelece para todos os atores envolvidos com os resíduos sólidos, a partir da situação atual da gestão dos resíduos sólidos, como se pretende atuar para atingir, em determinado período temporal, os objetivos da política. A diretriz fundamental que norteia o plano é a observação da seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada apenas de rejeitos, eixo central da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para a concretização das diretrizes e objetivos do plano é extremamente relevante garantir também sua sustentabilidade econômica e financeira, elemento importante tanto na PNRS, quanto para o cumprimento das diretrizes do saneamento básico para o país, por meio da recuperação dos custos incorridos. É parte significativa dos objetivos prever os instrumentos para implementação de toda uma nova cultura de gestão introduzida pelo Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, tanto em relação às novas estruturas que devem ser implementadas na região, quanto aos mecanismos necessários. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 20 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico 1. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL E SUA INTEGRAÇÃO COM A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL E DECRETOS REGULAMENTADORES, NA ÁREA DE RESÍDUOS SÓLIDOS, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO O estudo e levantamento de toda e qualquer legislação, norma ou resolução aplicáveis ao que tange a gestão integrada dos resíduos sólidos, se faz necessário para o desenvolvimento de todo planejamento que resulta em políticas municipais interligadas com políticas estaduais e federais. A aplicabilidade das legislações vigentes em diferentes instâncias constitui no planejamento político adotado pelo Município. As legislações municipais podem ter o caráter mais restritivo em relação às políticas federais e estaduais, a compatibilidade entre elas é o ponto principal deste levantamento, evitando que o município incorra em ilegalidade. 1.1. Legislação Federal As diretrizes e princípios em prol do meio ambiente e do saneamento básico tiveram origem com a instituição da Política Nacional de Meio Ambiente na década de 80 através da Lei nº 6.938/81, este marco legal trouxe algumas regras para todas as políticas públicas de meio ambiente a serem desenvolvidas pelos entes federativos. Anteriormente a isso cada Estado ou Município tinha autonomia para eleger as suas diretrizes políticas em relação ao meio ambiente de forma independente, embora na prática poucos realmente demonstrassem interesse pela temática. Em 1999 o governo federal instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental através da Lei nº 9.795, na qual estabelece educação ambiental como um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 21 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico No que se refere a resíduos sólidos, saneamento básico e educação ambiental, as principais legislações, com seus respectivos decretos regulamentadores, são: Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que ― Institui a Política Nacional de ResíduosSólidos; altera a Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências; Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que ―Regulamenta a Lei Federal n º 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências; Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que ― Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978, e dá outras providências; Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, que ― Regulamenta a Lei nº 11.455, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências; Decreto nº 7.405, de 23 de dezembro de 2010, que ― Institui o Programa Pró-Catador, denomina Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis e o Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003, dispõe sobre sua organização e funcionamento, e dá outras providências; Lei nº 9.795, 27 de abril de 1999, que – Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências; ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 22 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002 - Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. Dentro da esfera Federal encontram-se diversas legislações que se relacionam com os tópicos analisados anteriormente. Os quadros a seguir apresentam as principais legislações vigentes. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 23 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Quadro 1 – Quadro de Instrumento Legal de Instância Federal Instrumento Matéria PORTARIA MINISTERIAL Nº 53/1979 Dispõe sobre o tratamento e disposição final de resíduos sólidos de qualquer natureza. LEI Nº 6.776/1979 Lei do Parcelamento do Solo, que traz a obrigatoriedade dos serviços de saneamento. LEI Nº 6.938/1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências. LEI Nº 7.802/1989 Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. LEI Nº 8.078/1990 Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. LEI Nº 8.080/1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. LEI Nº 8.666/1993 Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. DECRETO Nº 875/1993 Promulga o texto da Convenção da Basiléia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu depósito. LEI Nº 8.987/1995 Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências. LEI Nº 9.074/1995 Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências. LEI ORDINÁRIA Nº 787/1997 Dispõe sobre o Programa de Prevenção de Contaminação por Resíduos Tóxicos, a ser promovido por empresas fabricantes de lâmpadas fluorescentes, de vapor de mercúrio, vapor de sódio e luz mista e dá outras providências. LEI Nº 9.433/1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. LEI Nº 9.605/1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. LEI Nº 9.795/1999 Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 24 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico LEI Nº 9.974/2000 Altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. DECRETO Nº 4.074/2002 Regulamenta a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. LEI Nº 11.079/2004 Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público- privada no âmbito da administração pública. LEI Nº 11.107/2005 Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. DECRETO Nº 5.940/2006 Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às cooperativas. DECRETO Nº 6.017/2007 Regulamenta a Lei nº 11.107, de 06 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. LEI Nº 11.445/2007 Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico: altera as Leis nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978, e dá outras providências. LEI Nº 12.187/2009 Institui a Política Nacional sobre a mudança do clima LEI Nº 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. DECRETO Nº 7.217/2010 Regulamenta a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências. DECRETO Nº 7.404/2010 Regulamenta a Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010. DECRETO Nº 7.405/2010 Institui o Programa Pró-Catador, denomina Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis o Comitê Interministerial da Inclusão Social de catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003, dispõe sobre sua organização e funcionamento, e dá outras providências. DECRETO Nº 7.390/2010 Regulamenta os arts. 6º, 11 e 12 da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC, e dá outras providências. DECRETO Nº 7.619/2011 Regulamenta a concessão de crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI na aquisição de resíduos sólidos.ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 25 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico LEI Nº 12.862/2013 Altera a Lei nº 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água. Fonte: Organizado por Alto Uruguai Engenharia & Planejamento de Cidades, 2015. Quadro 2 – Conselho Nacional de Meio Ambiente Instrumento Matéria RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/1986 Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 005/1988 Dispõe sobre o licenciamento de obras de saneamento básico. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 006/1988 Dispõe sobre o licenciamento de obras de resíduos industriais perigosos. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 002/1991 Dispõe sobre o tratamento a ser dado em cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação ou abandonadas. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 006/1991 Dispõe sobre a incineração de resíduos sólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 008/1991 Dispõe sobre a entrada no país de materiais residuais. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 005/1993 Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. Alterada pela Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 004/1995 Estabelece as Áreas de Segurança Aeroportuárias - ASAs. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 228/1997 Dispõe sobre a importação de desperdícios e resíduos de acumuladores elétricos de chumbo. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997 Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 235/1998 Altera o anexo 10 da Resolução CONAMA nº 23, de 12 de dezembro de 1996. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 257/1999 Estabelece que pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, tenham os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequados. Alterada pela Resolução nº 263, de 1999. Revogada pela Resolução nº 401, de 2008. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 275/2001 Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 283/2001 Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 26 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico RESOLUÇÃO CONAMA Nº 301/2002 Altera dispositivos da Resolução nº 258, de 26 de Agosto de 1999, que dispõe sobre pneumáticos. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 306/2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307/2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Alterada pelas Resoluções 348, de 16 de agosto de 2004, nº 431, de 24 de maio de 2011 e nº 448, de 19 de janeiro de 2012. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 308/2002 Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 313/2002 Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 316/2002 Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos. Alterada pela Resolução nº 386 de 27 de dezembro de 2006. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 330/2003 Institui a Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de resíduos. Alterada pelas Resoluções nº 360, de 17 de maio 2005 e nº 376, de 24 de outubro de 2006. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 334/2003 Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 348/2004 Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. RESOLUÇÃO RDC Nº 306/2004 Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 358/2005 Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357/2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Alterada pelas Resoluções nº 370, de 06 de abril de 2006, nº 397, de 03 de abril de 2008, nº 410, de 04 de maio de 2009, e nº 430, de 13 de maio de 2011. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 362/2005 Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 386/2006 Altera o art. 18 da Resolução CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002 que versa sobre tratamento térmico de resíduos. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 27 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico RESOLUÇÃO CONAMA Nº 378/2006 Define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional para fins do disposto no inciso III, § 1°, art. 19 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e dá outras providências. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 368/2006 Altera dispositivos da Resolução nº 335, de 03 de abril de 2003, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios. Alterada pela Resolução nº 402, de 17 de novembro de 2008. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 380/2006 Retifica a Resolução CONAMA nº 375 de 29 de agosto de 2006 - Define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 375/2006 Define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências. Retificada pela Resolução nº 380, de 31 de outubro de 2006. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 401/2008 Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. Alterada pela Resolução nº 424, de 22 de abril de 2010. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 404/2008 Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 420/2009 Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 416/2009 Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 410/2009 Prorroga o prazo para complementação das condições e padrões de lançamento de efluentes, previsto no art. 44 da Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, e no art. 3º da Resolução nº 397, de 03 de abril de 2008. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 424/2010 Revoga o parágrafo único do art. 16 da Resolução nº 401, de 4 de novembro de 2008, do Conselho Nacional do Meio Ambiente. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 430/2011 Dispõe sobre condições e padrão de lançamento de efluentes complementa e altera a Resolução nº357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 431/2011 Altera o art. 3º da Resolução nº 307, de 05 dejulho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, estabelecendo nova classificação para o gesso. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 28 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico RESOLUÇÃO CONAMA Nº 450/2012 Altera os arts. 9º, 16, 19, 20, 21 e 22, e acrescenta o art. 24-A à Resolução no 362, de 23 de junho de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que dispõe sobre recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 448/2012 Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10, 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, alterando critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 452/2012 Dispõe sobre os procedimentos de controle da importação de resíduos, conforme as normas adotadas pela Convenção da Basiléia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito. Fonte: Organizado por Alto Uruguai Engenharia & Planejamento de Cidades, 2015. Quadro 3 - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Instrumento Matéria NBR 8418/1984 Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos – Procedimento. NBR 8911/1985 Solventes - Determinação de material não volátil - Método de ensaio. NBR 8849/1985 Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos – Procedimento. NBR 10157/1987 Aterros de resíduos perigosos - Critérios para projeto, construção e operação – Procedimento. NBR 11174/1990 Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III – inertes: procedimento. NBR 11175/1990 Incineração de resíduos sólidos perigosos - Padrões de desempenho – Procedimento. NBR 12235/1992 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimento. NBR 7166/1992 Conexão internacional de descarga de resíduos sanitários - Formato e dimensões. NBR 8419/1992 Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos: procedimento. NBR 12980/1993 Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos: terminologia. NBR 12988/1993 Líquidos livres - Verificação em amostra de resíduos - Método de ensaio. NBR 12807/1993 Resíduos de serviços de saúde – Terminologia. NBR 12808/1993 Resíduos de serviço de saúde – Classificação. NBR 12809/1993 Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimentos internos. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 29 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico NBR 12810/1993 Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimentos internos e externos. NBR 13463/1995 Coleta de resíduos sólidos. NBR 13591/1996 Compostagem – Terminologia. NBR 13896/1997 Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação. NBR 14283/1999 Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método respirométrico NBR 14652/2001 Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde - Requisitos de construção e inspeção - Resíduos do grupo A. NBR 13999/2003 Papel, cartão, pastas celulósicas e madeira - Determinação do resíduo (cinza) após a incineração a 525°C. NBR 14599/2003 Requisitos de segurança para coletores-compactadores de carregamento traseiro e lateral. NBR 10004/2004 Resíduos sólidos: classificação. NBR 10005/2004 Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. NBR 10006/2004 Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. NBR 10007/2004 Amostragem de resíduos sólidos NBR 15112/2004 Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR 15113/2004 Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR 15114/2004 Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR 15115/2004 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos. NBR 15116/2004 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos NBR 15051/2004 Gerenciamento de resíduos de Laboratórios clínicos. NBR 7501/2005 Transporte terrestre de produtos perigosos. NBR ISO 14.952- 3/2006 Sistemas espaciais - Limpeza de superfície de sistemas de fluido. Parte 3: Procedimentos analíticos para a determinação de resíduos não voláteis e contaminação de partícula. NBR 13334/2007 Contentor metálico de 0,80 m³, 12m³ e 16m³ para coleta de resíduos sólidos por coletores compactadores de carregamento traseiro – Requisitos. NBR 15495- 1/2007 Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulados. Parte 1: Projeto e construção. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 30 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico NBR 15.495- 2/2008 Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares. Parte 2: Desenvolvimento. NBR 13332/2010 Implementos rodoviários — Coletor-compactador de resíduos sólidos e seus principais componentes — Terminologia NBR 15849/2010 Resíduos sólidos urbanos – aterros sanitários de pequeno porte – diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e encerramento. NBR 13221/2010 Transporte terrestre de resíduos. NBR 7500/2013 Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. Fonte: Organizado por Alto Uruguai Engenharia & Planejamento de Cidades, 2015. Política Nacional dos Resíduos Sólidos - PNRS Na parte de Legislação, o Brasil contém vários instrumentos estabelecidos por políticas que visam o aperfeiçoamento do manejo adequado dos resíduos sólidos. A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo (MMA, 2010). Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 31 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico microrregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que alguns estabelecimentos particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis,tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva (MMA, 2010). Observa-se abaixo a linha do tempo estabelecida pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA no que diz respeito à gestão dos resíduos sólidos no Brasil: 1991 - Projeto de Lei nº 203 dispõe sobre acondicionamento, coleta, tratamento, transporte e destinação dos resíduos de serviços de saúde; 1999 - Proposição Conama nº 259 intitulada Diretrizes Técnicas para a Gestão de Resíduos Sólidos. Aprovada pelo plenário do conselho, mas não chegou a ser publicada; 2001 - Câmara dos Deputados cria e implementa Comissão Especial da Política Nacional de Resíduos com o objetivo de apreciar as matérias contempladas nos projetos de lei apensados ao Projeto de Lei 203/91 e formular uma proposta substitutiva global. Com o encerramento da legislatura, a Comissão foi extinta. Realizado em Brasília o 1º Congresso Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, com 1.600 congressistas, entre catadores, técnicos e agentes sociais de 17 estados. Eles promoveram a 1ª Marcha Nacional da População de Rua, com 3.000 participantes; 2003 - Em janeiro foi realizado, em Caxias do Sul, o I Congresso Latino- Americano de Catadores, que propõe formação profissional, erradicação dos lixões, responsabilização dos geradores de resíduos. Presidente Lula institui Grupo de Trabalho Interministerial de Saneamento Ambiental a fim de promover a integração das ações de saneamento ambiental, no âmbito do governo federal. GT reestrutura o setor de saneamento e resulta na criação ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 32 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico do Programa, Resíduos Sólidos Urbanos. Realizada a I Conferência de Meio Ambiente; 2004 - MMA promove grupos de discussões interministeriais e de secretarias do ministério para elaboração de proposta para a regulamentação dos resíduos sólidos. Em agosto do mesmo ano, o Conama realiza o seminário “Contribuições à Política Nacional de Resíduos Sólidos” com objetivo de ouvir a sociedade e formular nova proposta de projeto de lei, pois a Proposição Conama 259 estava defasada; 2005 - Criado grupo interno na Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do MMA para consolidar contribuições do Seminário Conama, os anteprojetos de lei existentes no Congresso Nacional e as contribuições dos diversos atores envolvidos na gestão de resíduos sólidos. Encaminhado anteprojeto de lei de “Política Nacional de Resíduos Sólidos”, debatido com Ministérios das Cidades, da Saúde, mediante sua Fundação Nacional de Saúde - Funasa, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Fazenda. Realizada II Conferência Nacional de Meio Ambiente, para consolidar participação da sociedade na formulação de políticas ambientais. Um dos temas prioritários são os resíduos sólidos. Realizados seminários regionais de resíduos sólidos, promovidos pelo Conama, Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Cidades, Funasa, Caixa Econômica Federal e ainda debates com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES), Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), e com outras entidades e organizações afins, tais como Fórum Lixo & Cidadania e Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores de Lixo. Instituída nova Comissão Especial na Câmara dos Deputados; ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 33 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico 2006 - Aprovado relatório (deputado Ivo José) que trata do PL 203/91 acrescido da liberação da importação de pneus usados no Brasil; 2007 - Executivo propõe, em setembro, o PL 1991. O projeto de lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, considerou o estilo de vida da sociedade contemporânea, que aliado às estratégias de marketing do setor produtivo, levam a um consumo intensivo provocando uma série de impactos ambientais, à saúde pública e sociais incompatíveis com o modelo de desenvolvimento sustentado que se pretende implantar no Brasil. O PL 1991/2007 apresenta forte inter-relação com outros instrumentos legais na esfera federal, tais como a Lei de Saneamento Básico (Lei nº11.445/2007) e a Lei dos Consórcios Públicos (Lei nº11.107/1995), e seu Decreto regulamentador (Decreto nº. 6.017/2007). De igual modo está interrelacionado com as Políticas Nacionais de Meio Ambiente, de Educação Ambiental, de Recursos Hídricos, de Saúde, Urbana, Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior e as que promovam inclusão social. O Texto é finalizado e enviado à Casa Civil. Constituído GT (GTRESID) para analisar subemenda substitutiva proposta pelo relator, deputado Arnaldo Jardim, que envolveu reuniões com a Casa Civil; 2008 - Realizadas audiências públicas, com contribuição da CNI, da representação de setores interessados, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e dos demais membros do GTRESID. 2009 - Em junho, uma minuta do Relatório Final foi apresentada para receber contribuições adicionais. 2010 - No dia 11 de março, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou em votação simbólica um substitutivo ao Projeto de Lei 203/91, do Senado, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e impõe obrigações aos empresários, aos governos e aos cidadãos no gerenciamento dos resíduos. Depois o projeto seguiu para o Senado. Foi analisado em quatro comissões e ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 34 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico no dia 7 de julho foi aprovado em plenário. No dia 2 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cerimônia no Palácio do Itamaraty, sancionou a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos. No dia 3 é publicada no Diário Oficial da União a Lei nº 12.305 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras providências. No dia 23 de dezembro é publicado no Diário Oficial da União o Decreto nº 7.404, que regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Também no dia 23 é publicado o Decreto nº 7405, que institui o Programa Pró-Catador, denomina Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis o Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003, dispõe sobre sua organização e funcionamento, e dá outras providências. Nota-se que nos últimos 10 anos o Brasil tem evoluído significativamente com relação a políticas voltadas aos resíduos sólidos. Através desta linha do tempo apresentada pelo MMA, fica mais evidente perceber a trajetória da construção da política dos resíduos na última década. Política Nacional de Saneamento Básico – PNSB A Lei 11.445/2007 institui como diretrizes para a prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: o planejamento, a regulação e fiscalização, a prestação de serviços com regras, a exigência de contratos precedidos de estudo de viabilidade técnica e financeira, definição de regulamento por lei, definição de entidade de regulação, e controle social assegurado Inclui como princípios a universalidadee integralidade na prestação dos serviços, além da interação com outras áreas como recursos hídricos, saúde, meio ambiente e desenvolvimento urbano. ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 35 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Logo no seu artigo 2º traz entre seus princípios fundamentais: “III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente;” No artigo 7º especifica as atividades que constituem o serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3º desta Lei; II - de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei; III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana. Estabelece os princípios fundamentais para a prestação dos Serviços: Universalização do Acesso; Integralidade das Ações; Articulação com as políticas setoriais: desenvolvimento urbano e regional, habitação, combate à pobreza, proteção ambiental, promoção da saúde; Controle Social e direito à informação; Transparências das ações – processos decisórios institucionalizados; Eficiência e sustentabilidade econômica; Segurança, qualidade e regularidade. Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 36 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico A Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA foi instituída pela Lei nº 9.795/99, e tem a coordenação a cargo do Órgão Gestor, Ministérios do Meio Ambiente e da Educação. São atribuições do Órgão Gestor: I - definição de diretrizes para implementação em âmbito nacional; II - articulação, coordenação e supervisão de planos, programas e projetos na área de educação ambiental, em âmbito nacional; III - participação na negociação de financiamentos a planos, programas e projetos na área de educação ambiental. A Constituição Federal de 1988 já preconizava no seu artigo 225, § 1º a obrigação do Poder Público de promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente, entretanto, foi com a promulgação da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 que o Brasil destacou-se como o primeiro país da América Latina a ter uma política nacional especificamente voltada para a Educação Ambiental. A lei define a Educação Ambiental como um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Posterior ao decreto regulamentador da lei, surge o Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA - o qual é coordenado pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições ao longo ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 37 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico prazo. Nesse sentido, assume também as quatro diretrizes do Ministério do Meio Ambiente: Transversalidade; Fortalecimento do Sisnama; Sustentabilidade; Participação e controle social. O ProNEA representa um constante exercício de Transversalidade, criando espaços de interlocução bilateral e múltipla para internalizar a educação ambiental no conjunto do governo, contribuindo assim para a agenda transversal, que busca o diálogo entre as políticas setoriais ambientais, educativas, econômicas, sociais e de infra-estrutura, de modo a participar das decisões de investimentos desses setores e a monitorar e avaliar, sob a ótica educacional e da sustentabilidade, o impacto de tais políticas. Tal exercício deve ser expandido para outros níveis de governo e para a sociedade como um todo (MMA, 2005). Considerando-se a Educação Ambiental como um dos elementos fundamentais da gestão ambiental, o ProNEA desempenha um importante papel na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão e construção de alternativas que almejem a Sustentabilidade. Assim propicia-se a oportunidade de se ressaltar o bom exemplo das práticas e experiências exitosas (MMA, 2005). A Participação e o Controle Social também são diretrizes que permeiam as estratégias e ações do ProNEA, por intermédio da geração e disponibilização de informações que permitam a participação social na discussão, formulação, implementação, fiscalização e avaliação das políticas ambientais voltadas à construção de valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental e a justiça social; e de apoio à sociedade na busca de um modelo socioeconômico sustentável (MMA, 2005). ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 38 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico 1.2. Legislação Estadual Dentre as legislações estaduais, pode-se citar como o principal marco para os resíduos sólidos, a consolidação do Plano Estadual de Resíduos Sólidos – PERS. Criado em 2003, o PERS vem com o objetivo de criar diretrizes e instrumentos estaduais para consequentemente ser implantado a Política Estadual de Resíduos Sólidos. Dessa forma é apresentada as legislações inter-relacionadas com os resíduos sólidos no Estado do Rio de Janeiro: ALTO URUGUAI ENGENHARIA & PLANEJAMENTO DE CIDADES – www.altouruguai.eng.br 39 MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS Produto 04 – Prognóstico Quadro 4 – Quadro de instrumento legal de Instância Estadual Legislação Matéria LEI Nº 6805 DE 18 DE JUNHO DE 2014 Inclui Artigos na Lei Nº 4.191, DE 30 DE Setembro DE 2003 – Política Estadual de Resíduos Sólidos, instituindo a obrigação da implementação de sistemas de logística reversa para resíduos eletroeletrônicos, agrotóxicos, pneus e óleos lubrificantes no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. LEI Nº 4191, DE 30 DE SETEMBRO DE 2003 Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos e dá outras providências. LEI Nº 6635 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos hospitalares e dos serviços de saúde no estado do rio de janeiro e dá outras providências. LEI Nº 6333, DE 15 DE OUTUBRO DE 2012. Autoriza o poder executivo a participar do consórcio público de gestão de resíduos sólidos da baixada fluminense, integrado pelos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti para, em regime de gestão associada executar os serviços públicos de manejo de resíduos sólidos. LEI Nº 3316, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1999. Autoriza o poder executivo a implantar sistema de tratamento de resíduos sólidos dos serviços de saúde e dá outras providências. LEI Nº 4943, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre a implantação
Compartilhar