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Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 1 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária Teste sua Direção Olá! Chegou a hora de descobrir se você está na direção certa! 😏😂 É provável que, ao resolver as questões, você perceba “lacunas de conhecimento”, aspectos que precisa reforçar, assuntos que precisa reler etc. Se isso acontecer, volte às aulas anteriores e relembre tudo aquilo que julgar necessário. Tenha em mente que isso não é perda de tempo! Você vai é ganhar tempo! Mais importante do que terminar logo o curso é avançar de maneira sólida, consistente. Se ainda assim alguma dúvida permanecer, lembre que você pode nos procurar por meio do nosso fórum, ok? Faça um excelente teste de Direção! Professor Sergio Machado (https://www.youtube.com/channel/UCvAk1WvzhXG6kV6CvRyN1aA) ProfSergioMachado (https://www.facebook.com/profsergiomachado) ProfSergioMachado (https://www.instagram.com/profsergiomachado) Prof.MarcelGuimaraes (https://www.instagram.com/prof.marcelguimaraes) Professor Marcel Guimarães (https://www.facebook.com/Professor-Marcel-Guimaraes- 143903226274829/?__tn__=%2Cd%2CP-R&eid=ARAFYBG4gaALzM_SLfnCYKrA7J8nbWdfjPVMtf2Pa2VCd6Is_1arUSMjuUkIgFhDd_oJ21clnNrfgQGE) @profsergiomachado @prof.marcelguimaraes Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 2 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária Lista de exercícios 1. Os créditos orçamentários podem ser iniciais (ordinários) ou adicionais. Estes últimos classificam-se em suplementares, especiais e extraordinários. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 2. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 3. Os créditos suplementares possuem vigência exclusivamente dentro do exercício financeiro em que são abertos. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 4. Para que determinado crédito especial seja aprovado, são suficientes a autorização legislativa e a indicação da fonte de recursos. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 5. Podem ser utilizados como fontes para abertura de créditos adicionais: superávit financeiro apurado em balanço financeiro do exercício anterior, economia de despesas, anulação (parcial ou total) de dotações orçamentárias e o produto de operações de crédito. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 6. Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. E, para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 7. O ciclo orçamentário tem início com a preparação da proposta orçamentária e termina com o encerramento do exercício financeiro. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 8. O chefe do Poder Executivo poderá enviar mensagem ao Poder Legislativo para propor modificação nos projetos de lei orçamentária enquanto não iniciada a discussão da parte para a qual se propõe alteração. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 9. Em relação aos orçamentos públicos, a CRFB/88 estabelece que a Comissão Mista, composta por senadores e deputados, deve examinar e emitir parecer sobre as contas anuais da Presidência da República. ( ) Verdadeiro Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 3 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária ( ) Falso 10. É possível utilizar o superávit financeiro do exercício anterior como fonte de recursos para emenda ao orçamento anual. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 11. Emendas a projeto de lei orçamentária anual (LOA) devem indicar os recursos necessários, sendo admitida como fonte a anulação de despesa para pessoal e seus encargos. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 12. A Emenda Constitucional 86, de 2015, introduziu o conceito de execução equitativa das emendas individuais ao projeto de Lei Orçamentária Anual. Para tanto, estabeleceu o limite percentual de 1,2% da receita corrente líquida, com obrigatoriedade da execução orçamentária e financeira das programações decorrentes, salvo impedimentos de ordem técnica, comportando redução, até a mesma proporção incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias, na hipótese de não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 13. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei Orçamentária Anual. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 14. Define-se destaque como transferência de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 15. De acordo com a Lei n° 4.320/1964, o controle externo da execução orçamentária será feito pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento. ( ) Verdadeiro ( ) Falso Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 4 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 16. Conforme a Constituição federal, em relação às finanças públicas, compete à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, os prazos, a elaboração e a organização da lei orçamentária anual, mas não da lei de diretrizes orçamentárias. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 17. As disponibilidades de caixa da União poderão ser depositadas em qualquer instituição financeira oficial, ressalvados os casos previstos em lei. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 18. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro são proibidos se não houver prévia autorização legislativa, exceto no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, quando o objetivo for viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 19. É conhecida como regra de ouro a vedação, prevista na CF, à realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares, ou especiais, com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 20. A fim de adequar a despesa com pessoal ativo e inativo ao limite estabelecido em lei complementar federal, o Governador de determinado Estado promoveu a redução em 30% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança, além de ter exonerado servidores ocupantes de cargos efetivos há menos de 3 anos em exercício. Nessa hipótese, o Governador do Estado procedeu de modo compatível com a Constituição Federal, considerando-se extintos os cargos objeto de redução, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. ( ) Verdadeiro ( ) Falso Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 5 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária Gabarito 1. V 2. F 3. V 4. F 5. F 6. V 7. F 8. F 9. V 10. F 11. F 12. V 13. F 14. F 15. V 16. F 17. F 18. V 19. V 20. V Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 6 de 19| www.direcaoconcursos.com.brAdministração Financeira e Orçamentária Resolução dos exercícios 1. Os créditos orçamentários podem ser iniciais (ordinários) ou adicionais. Estes últimos classificam-se em suplementares, especiais e extraordinários. Comentário: É isso mesmo! Gabarito: Verdadeiro 2. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares. Comentário: Opa! Na verdade, a regra é essa: Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Esse é o famoso princípio da exclusividade, segundo o qual a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. No entanto, há exceções a esse princípio, quais sejam: • Autorização para abertura de créditos adicionais suplementares (só os suplementares); • Autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO). Veja que a questão somente substituiu a expressão “não se incluindo na proibição” por “incluindo-se nessa proibição”. 😉 Gabarito: Falso Créditos Orçamentários Iniciais Já vêm consignados na LOA Adicionais Suplementares Reforço de dotação já existente Especiais Despesas para as quais não haja dotação orçamentária Extraordinários Despesas imprevisíveis e urgentes Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 7 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 3. Os créditos suplementares possuem vigência exclusivamente dentro do exercício financeiro em que são abertos. Comentário: Sim! Os créditos suplementares terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos. Em outras palavras: eles possuem vigência exclusivamente dentro do exercício financeiro em que são abertos. Por exemplo: um crédito suplementar aberto em 2020 terá vigência até o término desse exercício (31/12/2020). Mesmo que ele tinha sido aberto no dia 30/12/2020, sua vigência não passará para o próximo exercício financeiro. Já os créditos especiais e extraordinários: não! 😏 Confira na própria CF/88: Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Gabarito: Verdadeiro 4. Para que determinado crédito especial seja aprovado, são suficientes a autorização legislativa e a indicação da fonte de recursos. Comentário: Vamos ver o que diz a nossa querida Lei 4.320/64: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. Percebeu? Faltou mencionar que a abertura dos créditos especiais (e suplementares) será precedida de exposição justificativa, ou seja, é necessário justificar a abertura desses créditos. Repare que os créditos extraordinários prescindem de justificativa, afinal estamos diante de despesas imprevisíveis e urgentes! 😬 Portanto, ao contrário do que afirma a questão, a autorização legislativa e a indicação da fonte de recursos não são suficientes. Gabarito: Falso Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 8 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 5. Podem ser utilizados como fontes para abertura de créditos adicionais: superávit financeiro apurado em balanço financeiro do exercício anterior, economia de despesas, anulação (parcial ou total) de dotações orçamentárias e o produto de operações de crédito. Comentário: Lembra do nosso mnemônico? SF É RARO • superávit financeiro (apurado em balanço patrimonial do exercício anterior); • excesso de arrecadação; • reserva de contingência; • anulação de dotação; • recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição; • operações de crédito. Só tem um detalhe: o Superávit Financeiro é apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (e não em balanço financeiro). O Superávit Financeiro (SF) é diferença positiva entre o Ativo Financeiro (AF) e o Passivo Financeiro (PF). Ou seja: SF = AF – PF E o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro são encontrados no Balanço Patrimonial (que demonstra o patrimônio, os ativos, os passivos...). O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários. Não há nada de ativo ou passivo financeiro aqui! 🧐 Além disso, o “É” do nosso mnemônico se refere a excesso de arrecadação (e não a economia de despesas, que seria empenhar menos que o planejado). Se preferir, você pode utilizar outro mnemônico, como este aqui: Excesso de ar e Onda parada Anulam o Restante do dia do Surfista na bela da praia do Recife Nesse caso: • Excesso de ar = Excesso de arrecadação 💨 • Onda parada = Operação de crédito 🌊 • Anulam = Anulação de dotação ❌ • Restante do dia = Reserva de contingência 🌞 • Surfista na bela da praia = Superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior; * • Recife = Recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição 🐚🐟🦈 Gabarito: Falso Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 9 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 6. Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. E, para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. Comentário: É isso mesmo! Você tem que saber as fórmulas para ajustar o Superávit Financeiro e o excesso de arrecadação, mas não as confunda! 😏 Excesso de arrecadação ajust= Rec. Arrec. – Rec. Prevista – Créd. Extraordinários abertos SF ajust = AF – PF – CAR + OCV Onde: AF: Ativo Financeiro PF: Passivo Financeiro CAR: Créditos Adicionais Reabertos OCV: Operações de Crédito Vinculadas Fontes para abertura Ajustes Superávit Financeiro Subtrai (-) créditos adicionais reabertos (CAR) trazidos do ano anterior (somente créditos especiais e extraordinários – últimos 4 meses) Soma (+) operações de crédito vinculadas (OCV) a esses créditos transferidos Excesso de arrecadação Subtrai (-) créditos extraordinários abertos no exercício Gabarito: Verdadeiro 7. O ciclo orçamentário tem início com a preparação da proposta orçamentária e termina com o encerramento do exercício financeiro. Comentário: Nada disso! O ciclo orçamentário inicia-se com a formulação do planejamento plurianual pelo Poder Executivo e encerra-se com a avaliação da execução e do julgamento das contas. Além disso, O ciclo orçamentário não se confunde com exercício financeiro Gabarito: Falso Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 10 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 8. O chefe do Poder Executivo poderá enviar mensagem ao Poder Legislativo para propor modificação nos projetos de lei orçamentária enquanto não iniciada a discussão da parte para a qual se propõe alteração. Comentário: É preciso ter muita atenção a esse dispositivo constitucional. Essa é uma regra bem importante do nosso ciclo orçamentário (e que vive caindo em prova!) 😬 Art. 166, § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagemao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. Percebeu? 😏 Portanto, o chefe do Poder Executivo poderá enviar mensagem ao Poder Legislativo para propor modificação nos projetos de lei orçamentária enquanto não iniciada a votação (e não a discussão) da parte para a qual se propõe alteração. Primeiro ocorre a discussão, depois é que há a votação. A regra é que o chefe do Executivo pode enviar até o início da votação! Para não errar mais essas questões, preste atenção aos seguintes pontos: ⚠ • A modificação é feita nos projetos de leis orçamentárias (PLOA, PLDO, projeto de PPA e projeto de créditos adicionais). Não é feita na proposta orçamentária e nem nas próprias LOA, LDO, PPA e leis de créditos adicionais. Essas leis já passaram pelo Legislativo, ué! 😅 • A modificação pode ser feita enquanto não iniciada a votação, e não enquanto não finalizada a votação ou enquanto não iniciada a discussão. • A modificação pode ser feita enquanto não iniciada a votação na Comissão mista, e não no Plenário. • A modificação pode ser feita enquanto não iniciada a votação somente da parte cuja alteração é proposta. Gabarito: Falso 9. Em relação aos orçamentos públicos, a CRFB/88 estabelece que a Comissão Mista, composta por senadores e deputados, deve examinar e emitir parecer sobre as contas anuais da Presidência da República. Comentário: É isso mesmo! Confira aqui (CF/88): Art. 166, § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 11 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária Gabarito: Verdadeiro 10. É possível utilizar o superávit financeiro do exercício anterior como fonte de recursos para emenda ao orçamento anual. Comentário: Essa aqui é uma pegadinha! As questões vão tentar confundir as fontes para abertura de créditos adicionais e a fonte para emendas ao PLOA. O Superávit Financeiro do exercício anterior não é fonte de recursos para emenda ao projeto de lei orçamentária anual: ele é fonte para abertura de créditos adicionais! A única fonte de recursos para emenda ao PLOA é a anulação de despesas. Ainda bem que agora você tem esse quadro comparativo: 😉 Fontes para abertura de créditos adicionais (SF É RARO) Fonte para emenda ao PLOA Superávit Financeiro Anulação de despesas Excesso de Arrecadação Reserva de contingência Anulação de dotação Recursos sem despesas correspondentes Operações de crédito Gabarito: Falso 11. Emendas a projeto de lei orçamentária anual (LOA) devem indicar os recursos necessários, sendo admitida como fonte a anulação de despesa para pessoal e seus encargos. Comentário: A anulação de despesa para pessoal e seus encargos não é admitida como fonte para emendas ao projeto de lei orçamentária anual (LOA). Observe: § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 12 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou Gabarito: Falso 12. A Emenda Constitucional 86, de 2015, introduziu o conceito de execução equitativa das emendas individuais ao projeto de Lei Orçamentária Anual. Para tanto, estabeleceu o limite percentual de 1,2% da receita corrente líquida, com obrigatoriedade da execução orçamentária e financeira das programações decorrentes, salvo impedimentos de ordem técnica, comportando redução, até a mesma proporção incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias, na hipótese de não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Comentário: Perfeito! É isso mesmo! 😃 A questão resumiu muito bem as regras trazidas pela Emenda Constitucional 86, de 2015, senão vejamos: § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. § 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. Planejamento Execução Aprovadas no limite de É obrigatória a execução orçamentária e financeira das emendas parlamentares individuais, em montante correspondente a 1,2% da RCL 1,2% da RCL Prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo. Realizada no exercício anterior § 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. Emendas somente aprovadas caso indiquem os recursos necessários Anulação de despesas Mas não poderão ser anuladas despesas com Pessoal Serviços da dívida TRANS TRI CO Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 13 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária § 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias. Gabarito: Verdadeiro 13. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei Orçamentária Anual. Comentário: Uh! Certifique-se de ler a questão com atenção até o final! ☝ “Por que vocês estão dizendo isso, professores?” 🤔 Porque os critérios para limitação de empenho e movimentação financeira são fixados pela Lei De Diretrizes Orçamentárias – LDO, e não Lei Orçamentária Anual – LOA. Até porque o princípio da exclusividade preceitua que: Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Portanto, critérios para limitação de empenho e movimentação financeira não podem estar na LOA. E a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é expressa ao dizer que esses critérios serão fixados pela LDO. Inclusive, a questão praticamente copiou o seguinte dispositivo da LRF: Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitaçãode empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Gabarito: Falso Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 14 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 14. Define-se destaque como transferência de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade. Comentário: As questões adoram trocar esses conceitos de descentralização de créditos orçamentários e transferências financeiras. É por isso que preparamos este quadro para você: Descentralização DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS (transferência do poder de utilizar créditos) TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS Instrumento Dotação Cota Interna Provisão Sub-repasse Externa Destaque Repasse A transferência de créditos (veja que estamos falando de créditos orçamentários, e não de recursos financeiros) entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade é uma descentralização interna de créditos orçamentários. E a descentralização interna de créditos orçamentários é chamada de Provisão. Observe a letra “i”. 😉 Portanto, corrigindo a questão, define-se provisão como transferência de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade (descentralização interna). E define-se destaque como transferência de crédito orçamentário entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente (descentralização externa). Atenção! Esta é a descentralização de créditos orçamentários: Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 15 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária E esta são as transferências financeiras: Gabarito: Falso 15. De acordo com a Lei n° 4.320/1964, o controle externo da execução orçamentária será feito pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento. Comentário: A questão queria saber se você conhecia o seguinte dispositivo da Lei 4.320/64: Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento. Gabarito: Verdadeiro 16. Conforme a Constituição federal, em relação às finanças públicas, compete à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, os prazos, a elaboração e a organização da lei orçamentária anual, mas não da lei de diretrizes orçamentárias. Comentário: A elaboração e organização da lei de diretrizes orçamentárias também compete à lei complementar! Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; Gabarito: Falso Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 16 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 17. As disponibilidades de caixa da União poderão ser depositadas em qualquer instituição financeira oficial, ressalvados os casos previstos em lei. Comentário: Não são as disponibilidades da União que podem ser depositadas em qualquer instituição financeira oficial. São as disponibilidades dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas. As disponibilidades da União serão depositadas no banco central! Gabarito: Falso 18. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro são proibidos se não houver prévia autorização legislativa, exceto no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, quando o objetivo for viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções. Comentário: Esse é o princípio da proibição do estorno. Normalmente, o gestor público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização legislativa, do contrário toda a finalidade do orçamento público e do princípio da legalidade estariam em risco. 😬 Porém, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, e com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, a transposição, o remanejamento ou a transferência pode ser feita sem necessidade da prévia autorização legislativa. 😉 É isso que a regra constitucional nos diz: § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. Lembre-se: ciência, tecnologia e inovação: sem necessidade de prévia autorização (até rima 😅). Gabarito: Verdadeiro • Depositadas no BacenDisponibilidades da União • Depositadas em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei Disponibilidades dos Estados, DF, Municípios, e órgãos ou entidades públicas Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 17 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária 19. É conhecida como regra de ouro a vedação, prevista na CF, à realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares, ou especiais, com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta. Comentário: É isso mesmo! Essa é a regra de ouro! Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; Matematicamente falando: Regra de ouro: OC £ DK E grave bem esses requisitos das ressalvas: • Créditos suplementares ou especiais; • Finalidade precisa; • Aprovados por maioria absoluta. Gabarito: Verdadeiro 20. A fim de adequar a despesa com pessoal ativo e inativo ao limite estabelecido em lei complementar federal, o Governador de determinado Estado promoveu a redução em 30% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança, além de ter exonerado servidores ocupantes de cargos efetivos há menos de 3 anos em exercício. Nessa hipótese, o Governador do Estado procedeu de modo compatível com a Constituição Federal, considerando-se extintos os cargos objeto de redução, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. Comentário: Parece que o Governador de Estado estudou o Capítulo II – das finanças públicas, constante na CF/88! Ele fez tudo certinho! 😄 Confira aí (CF/88): Art. 169, § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 18 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária II - exoneração dos servidores não estáveis. Observe que o Governador, ao reduzir as despesas com cargos em comissão e funções de confiança em 30 %, respeitou a regra que estabelece a redução de pelo menos 20 % das referidas despesas. Ele também exonerou servidores não estáveis, considerando-se extintos os cargos objeto de redução, vedada a criação de cargo, emprego ou função comatribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos (quarentena), conforme a seguinte regra: Art. 169, § 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. Lembre-se ainda que esses servidores não estáveis não fazem jus a indenização: tudo que eles ganham é aquele tapinha nas costas de consolo. 🙁 Quem faz jus à essa indenização é o servidor público estável! Confira: Art. 169, § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. Gabarito: Verdadeiro Thiago Lopes - Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães 19 de 19| www.direcaoconcursos.com.br Administração Financeira e Orçamentária Fim do teste. Até o próximo encontro! Abraço, Prof. Sérgio Machado e Prof. Marcel Guimarães Professor Sergio Machado (https://www.youtube.com/channel/UCvAk1WvzhXG6kV6CvRyN1aA) ProfSergioMachado (https://www.facebook.com/profsergiomachado) ProfSergioMachado (https://www.instagram.com/profsergiomachado) Prof.MarcelGuimaraes (https://www.instagram.com/prof.marcelguimaraes) Professor Marcel Guimarães (https://www.facebook.com/Professor-Marcel-Guimaraes- 143903226274829/?__tn__=%2Cd%2CP-R&eid=ARAFYBG4gaALzM_SLfnCYKrA7J8nbWdfjPVMtf2Pa2VCd6Is_1arUSMjuUkIgFhDd_oJ21clnNrfgQGE
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