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Pedologia e Mineralogia

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Professor Orientador: Walbert Santos 
Resumo por: Carlos Eduardo Oliveira de Souza 
O resumo foi construído com os materiais fornecidos pelo Professor Orientador. 
Solos 
O que é solo? 
 Camada superficial da terra. 
 Parte superior da crosta terrestre. 
 Precisamente: porção superior do regolito. 
 
O que é Pedologia? 
 Século XIX: Dokuchaev, um cientista, deu origem a Pedologia. 
 Ciência que, mais completamente, estuda o solo (origem, morfologia, classificação, 
distribuição e mapeamento). 
 Onde e porque surgiu o primeiro mapa de solos? 
 O primeiro mapa de solos surgiu na China. Criado único e exclusivamente para diferenciar a 
cobrança de impostos de acordo com a região. 
 
Origem do Universo e dos elementos da Terra 
 
Big Bang 
 Denominação: 1948, cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-
1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). 
 Universo teria surgido após uma grande explosão cósmica. 
 Ao expandir-se, o universo também se resfriou. 
 Base teórica: Teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955). 
 Base teórica: Estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-
1972). 
 Universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão 
se afastando umas das outras. 
 Ou seja: galáxias estão se afastando umas das outras. 
 
Quatro forças fundamentais 
 Gravidade: atração mútua entre corpos em razão de suas massas. 
 Eletromagnética: atração ou repulsão entre corpos em razão de suas cargas elétricas e/ou 
sua magnetização. 
 Nuclear Forte: mantém a coesão nuclear e a união entre quarks (partículas fundamentais 
do Universo que se encontram no núcleo atômico). 
 Nuclear Fraca: regulam o modo como a matéria interage entre si e desenvolvida entre os 
léptons (partículas quânticas que formam os elétrons) e os hadrons. 
 
Inicio de Matéria e Radiação 
 Diminuição da energia do Vácuo) 
 1014 K: principio dos tijolos dos Átomos. 
 1012 K: elétrons e prótons Hidrogênio + Hélio, oriundo da junção de 
2 Hidrogênios 
 1010 K: formação do Núcleo (He + He) 
 103 K: 380 mil anos depois do Big Bang, formou-se o Átomo (+ 
núcleo). 
 Domínio da matéria sobre a radiação. 
 
 
 
Hidrogênio(H) e Hélio(He) 
 75% do Universo é Hidrogênio 
 24% do Universo é Hélio 
 1% é o resto. 
 Atração entre os Hidrogênios por eletronegatividade, tornando a mistura homogênea de H 
e Hé em uma mistura heterogênea. 
 Surgimento de “bolas’’ de Hidrogênio. 
 Essas bolas juntaram massa, logo, a gravidade começou a atuar nelas, dando origem as 
Grandes Esferas de H. 
 Ocorreu também a atuação de uma força contraria a gravidade, chamada de Fusão 
(resultado da união de duas moléculas de H). 
 Quanto maior a esfera for, maior será a temperatura. 
 
 
Expansão ou Gigante Vermelha 
 Aumento na temperatura e pressão 
 Fusão dos Hélios (He) formando o Carbono (C) 
 Formação da Gigante vermelha (estrelas grandes) ou Super Gigante vermelha (estrelas 8x 
maior que o sol). 
 Após essa expansão cada tipo de estrela (grande ou pequena) terá um futuro 
 
 
Estrela Pequena 
 Liberação do carbono formando a nebulosa, e o restante entra em colapso. 
 Não terá mais massa suficiente para fazer fusão 
 
Expansão ou Gigante Vermelha 
 Há uma expansão do Carbono seguido de expansão de outras moléculas (O, Ne, Mg, S e 
Fe). 
 Como o Fe não se funde haverá uma queda no processo de Fusão, assim a gravidade será 
maior que a força contraria a ela (Fusão), o que causará um desequilíbrio gerando uma 
implosão (por unirem os elementos no centro) chamada Supernova. 
 
Estrutura da Terra 
Divisões quanto a profundidade 
 Fundo do mar: 2000m 
 Camada pós-sal: 3000m 
 Camada de Sal: 5000m 
 Camada de Pré sal e Petróleo: 7000m 
 
Analise de Terremotos 
 Alasca – 27, de março de 1964: terremoto devastador atingiu o centro-sul do Alasca. 
 Estudos deste grande terremoto, realizados em grande parte por um geólogo, revelaram o 
mecanismo que liga as mudanças observadas na paisagem com a teoria da época, a das 
placas tectônicas. 
 Arthur Lerner-Lam: “— Placas tectônicas foram originalmente propostas como uma teoria 
cinemática —ela tratava de deslocamentos, movimentos e velocidades. A maior conquista 
foi ligar os terremotos a esses movimentos”. 
 A análise de terremotos permitiu a descoberta das camadas inferiores da Terra. 
 
Camadas da Terra 
 Crosta: camada superficial relativamente fina e 
bastante rochosa 
 Continentes: 30 a 70km 
 Oceanos: 5 a 10km 
 Manto: localizada abaixo da crosta, apresenta 
propriedades sólidas. 
 Núcleo: camada mais interna e quente da 
Terra. 
 Núcleo externo: formado por níquel e 
ferro líquido. 
 Núcleo interno: também formado de 
níquel, mas com ferro sólido 
 Litosfera: camada da Terra que compõe a 
sua superfície sólida. 
 Formação: crosta + parte do manto 
superior 
 Descontinuidade de Mohorovičić (Moho): 
limite que se encontra entre a crosta e o 
manto da terra através do qual as ondas 
sísmicas mudam de velocidade. 
 Astenosfera: fica abaixo da 
descontinuidade de Moho e possui rochas 
mais maleáveis (plásticas). 
 Placas litosféricas: fragmentos de que se 
movimentam sobre a astenosfera. 
 Grieta: rachaduras. 
 
Mineralogia 
Introdução 
 Conceito: estudos dos diversos minerais e suas propriedades. 
 Propriedades: físicas, óticas e químicas. 
 Petrologia, geologia e solos: áreas completamente dependentes dos estudos da 
Mineralogia. 
 
Mineral 
 Mineral: sólido homogêneo, com composição química definida, mas que pode variar dentro 
de intervalos restritos, formados por processos naturais inorgânicos, cujos átomos se 
encontram organizados em um arranjo periódico tridimensional. 
 Exigências para ser considerado mineral 
1. Sólido homogêneo: forma própria e não fluem espontaneamente (líquidos e 
gases). 
2. Formado por processos naturais e inorgânicos: exclui substâncias sintéticas ou 
artificiais, mesmo quando estas apresentam características de seus equivalentes 
naturais 
3. Composição química: definida, mas que pode variar dentro de intervalos restritos 
 Combinação de diferentes elementos químicos, em proporção fixa ou 
variável, como a Olivina (Mg,Fe)2SiO4. 
 Composição fixa, praticamente não aceitam elementos estranhos como o 
Quartzo SiO2 
 Único elemento como o ouro (Au), enxofre (S) e Diamante. 
4. Estrutura cristalina: átomos se encontram organizados em um arranjo periódico 
tridimensional 
 Simetria: repetição ordenada das partes de um todo 
 Anisotropia: variações das propriedades (dureza, índice de refração da luz, 
etc) em função da direção dentro de um cristal. 
 
 
Número de coordenação 
 Conceito relacionado à simetria. 
 Número de átomos que estão em proximidade imediata com um átomo de 
referência. 
 Pode-se se referir à coordenação de íons em uma estrutura usando poliedros 
(figuras tridimensionais). 
 Essa coordenação que reproduz o empacotamento de íons ao redor de um íon de referência 
 
Conceitos 
 Solução Sólida: estruturas cristalinas em que um ou mais sítios iônicos são ocupados por 
diferentes elementos químicos. 
 Polimorfismo: propriedade de uma substância química se cristalizar em diferentes formas, 
ou seja, com diferentes tipos de arranjos atômicos. 
 Principais fatores que possibilitam o polimorfismo: pressão e temperatura 
 Exemplo: Grafita e Diamante possuem a mesma composição química mas a 
estrutura é diferente. 
 Isomorfismo: minerais de diferentes composições químicas que apresentam o mesmo tipo 
de estrutura cristalina. 
 Mineralóides: semelhantes aos minerais, mas não satisfazem completamente as condições 
do conceito formal 
 Orgânicos: pérola, âmbar e recifes de corais. 
 Inorgânico: opala, obsidiana (sem estrutura cristalina – amorfos). 
 Minério: mineral do qual podemos extrair economicamente, pelos processos da técnica 
atual, um ou mais metais 
 
Nomenclatura 
 Os nomesde minerais devem terminar em ita 
 Quartzo e Mica: não se aplica essa regra pois já foram nomeados e consagrados. 
 
Referência para dar nomenclatura 
 Propriedade Física 
 Celestita (cor azul clara) 
 Magnetita (forte magnetismo) 
 Leucita (leuco = branco) 
 Caráter Cristalográfico 
 Tetraedrita (em forma de tetraedros). 
 Composição química 
 Magnesita (MgCO3) 
 Uranita (UO2) 
 Homenagem a pessoas 
 Andradita (José Bonifácio de Andrada) e a Biotita (Biot) 
 Local de ocorrência 
 Moscovita (Moscou). 
 Vesuvianita (vulcão Vesúvio). 
 
Número e Importância 
 Conhecem-se aproximadamente 1500 espécies minerais. 
 Importância: em função do aspecto considerado. 
a) Abundância: os feldspatos, por exemplo, ocorrem em tal quantidade que, pode-se 
afirmar, estão presentes em qualquer parte da litosfera. 
b) Raridade: dentre as espécies raras, há as que, por suas propriedades, tem grande 
valor, como é o caso das gemas 
c) Interesse científico: importância no estudo petrográfico e geológico 
d) Importância econômica: espécies de grande emprego industrial, como ocorre com 
os minérios hematita (Fe), galena (Pb). O mesmo se dá com argilas e feldspatos, 
empregados na indústria de cerâmica. 
e) Importância agronômica: minerais fertilizantes por excelência como a silvita (KCl). 
A calcita (CaCO3) é o constituinte principal de calcários que são usados como 
corretivos de acidez dos solos. 
 
Divisões da Mineralogia 
 Cristalografia: estuda a estrutura cristalina e como se reflete essa estrutura na forma dos 
minerais. 
 Mineralogia física: estudo das propriedades físicas, densidade, brilho, dureza. 
 Mineralogia ótica: importância para o estuda da petrografia, permite a identificação de 
minerais constituintes das rochas. 
 Mineralogia química: estudo das propriedades químicas dos minerais e os métodos 
utilizados para a determinação qualitativa de seus constituintes. 
 Mineralogênese: estuda os mecanismos de formação dos minerais. 
 
Classificação dos Minerais 
 Quanto a gênese (criação) 
 Primários: origem inicial sob altas temperaturas e alta pressão 
 Secundários: sob baixa temperatura e pressão, a partir de outros minerais, ou de 
íons e gases 
 Quanto a composição química 
 Os minerais são divididos de acordo com seu ânion ou grupo aniônico. 
 Minerais com o mesmo Grupo aniônico: geralmente confere semelhanças físicas 
e morfológicas entre si, o que não acontece com minerais que têm apenas cátions 
em comum. Tendem a se formar pelos mesmos processos e ocorrerem juntos. 
 
Silicatos 
 Importância: compõe a maior parte da Crosta; 
 Unidade primária: tetraedro de silício. 
 Íon silicato (SiO4) tem carga negativa, frequentemente se liga a cátions para 
formar minerais. 
 Liga-se tipicamente a cátions como Na, K, Ca, Ma e F2+. 
 Alternativamente, ele pode compartilhar íons oxigênio com outros tetraedros 
de Si. 
 
Subclasses de Silicatos 
 A classificação dos silicatos está condicionada no modo do arranjo dos tetraedros (SiO4)4- 
que entram na sua arquitetura. 
 Nos Silicatos, os tetraedros podem estar independentes ou unidos pelo compartilhamento 
de oxigênios. 
 Nesossilicatos: simples tetraedros de sílica, que estão isolados em 
um empacotamento denso 
 Sorossilicatos: tetraédricos duplos, isolados, onde dois tetraedros 
SiO4 são unidos por um dos oxigênio comum a dois tetraedros. 
 Filossilicatos: camadas de tetraedros unidos em três de seus vértices, 
formando uma rede plana com malha hexagonal (imagem). 
 Tectossilicatos: estrutura fortemente unida e estável, encontrada em 
minerais como o Quartzo (SiO2), e os Feldspatos (KAlSi3O8; 
NaAlSi3O8). Todos os íons de Oxigênio, em cada tetraedro, são compartilhados com os 
tetraedros vizinhos e todo Oxigênio é compartilhado entre dois silícios. 
 Substituição isomórfica: ocorrência de um cátion em lugar de outro na estrutura cristalina 
sem que se altere a forma geométrica. 
 
 
 
Minerais Formadores de Rocha 
 Pouco mais de uma dezena são considerados minerais formadores de rochas devido a 
constituição da crosta terrestre, que predomina 8 elementos. 
 98% do peso da Crosta é composta de apenas oito elementos básicos: oxigênio, silício, 
alumínio, ferro, cálcio, sódio, potássio e magnésio. 
 
Identificação de Minerais 
 Identificados pelas suas propriedades macroscópicas determinadas através de ensaios 
físicos simples 
 Como: cor, dureza, traço 
 Identificação precisa, requer o uso de equipamentos sofisticados 
 Como: RX, Microscopia óptica com luz polarizada, etc. 
 
Rochas 
Introdução 
 Identidade de uma rocha: determinada, em parte, por sua mineralogia e, em parte, por sua 
textura. 
 Principal, mas não único, material de origem do solo. 
 Rocha: material consolidado (diversos minerais). 
 Sedimento: material não consolidado 
 Grupos 
 Magmática ou ígnea: resfriamento do magma 
 Sedimentares: formadas por sedimentação de materiais 
 Metamórficas: formadas por meio de modificações em magmáticas e sedimentares. 
 
Magma e Rochas magmáticas 
 Rocha derretida. 
 Quando chega a superfície, passa a se chamar lava. 
 Originam da fusão parcial de rochas na astenosfera, ou na parte inferior da litosfera 
 Composição: Grande quantidade de SiO2, consonância com a composição predominante 
da litosfera 
 Composição: gases + parte sólida (pequenos minerais) + parte fluida 
 
 Magma basáltico: temperaturas 1000 a 1200°C, baixo teor de gases e viscosidade baixa 
 Graníticos (Riolíticos): temp. 700 a 800 °C, teores mais elevados de gases (3 a 5%) e 
maior viscosidade (baixa fluidez - dificulta o fluxo do magma). 
 Diferença nas rochas magmáticas: causado em função da composição química, da 
temperatura de cristalização e do local de formação. 
 Tipos de rochas magmáticas: ácidas (maior teore de Si, Al e Na e K), intermediárias (), 
básicas (maior teor de Fe, Mg e Ca) e ultrabásicas. 
 Tipos de rochas magmáticas: intrusivas (plutônica) e extrusivas (vulcânicas); 
 Principais rochas magmáticas: granito, basalto e gabro. 
 
Rochas sedimentares 
 Origem: materiais já existentes na superfície do planeta que são erodidos e depois 
depositados no fundo, ou ao longo dos mares e rios, onde se solidificam. 
 Baixas pressão e temperatura; 
 Ocupam pequeno percentual da crosta em volume, mas 60% em superfície. 
 Diagênese: conjunto de processos físicos e químicos sofridos pelos sedimentos após sua 
deposição, e que resultam em litificação 
 Sedimentos: apenas depósito friável (solto) de material sólido; 
 Rochas sedimentares: sedimento consolidado e endurecido por um agente qualquer. 
 Tipos de rochas sedimentares: clásticas (sedimentos argila, silte, areia, cascalho), químicas 
(soluções de Ca, Na, Mg, K). 
 Calcário: formado principalmente por precipitação química. Gerados em ambiente marinho 
raso, de águas quentes, calmas e transparentes. Constituída principalmente pelo mineral 
calcita. 
 
 
Rochas metamórficas 
 Modificações oriundas em magmáticas e sedimentares devido algum fator de instabilidade 
aplicado sobre estas. 
 Minerais originais transformam-se, por reações mútuas ou por modificações do sistema de 
cristalização, em novos minerais 
 Metamorfismo: alteração da rocha original de modo que altera a sua composição 
mineralógica e física drasticamente. Necessita de temperatura e pressão. 
 Possuem alta resistência devido a: 
 Calor e pressão eliminam os poros da rocha, aumentando a sua densidade. 
 Os minerais instáveis às novas condições (temperatura e pressão) são substituídos 
por minerais estáveis. 
 As ligações entre os constituintes das rochas são fortalecidas pela recristalização. 
 
 
 
Caracterização do solo 
Introdução 
 Feita por meio do estudo e do exame do seu perfil. 
 Perfil: seção vertical do terreno, desde a superfície até o material de origem. 
 No perfil do solo identificamos os horizontes e camadas. 
 
Horizontes e Camadas 
 Seções aproximadamente paralelasà sua superfície 
 Diferem das seções adjacentes em propriedades morfológicas, físicas, químicas, 
mineralógicas e biológicas. 
 Horizontes: quando são inter-relacionadas e resultantes da ação de processos 
pedogenéticos. 
 Camadas: quando não guardam relação pedogenética entre si e resultam de simples 
processo de deposição. 
 Divididos em superficiais e subsuperficiais. 
 Horizontes ou camadas principais são representados por letras maiúscula (O, H, A, E, B, C, 
F e R). 
 O e H: orgânicos. 
 O: horizonte ou camada superficial orgânica dos solos minerais bem drenados. 
 H: horizonte ou camada, superficial ou não, de constituição predominantemente 
orgânica. 
 A: superficial, acúmulo de MOS e alta atividade biológica. 
 E: mineral Eluvial, perda de argila, MOS e compostos de Fe e Al. 
 B: mineral Subsuperficial, subjacente do A, E ou O, resultante da atuação de 
processos pedogenéticos que foram capazes de alterar total ou quase totalmente a 
estrutura original da rocha. 
 C: horizonte ou camada mineral não consolidada, relativamente pouco alterada 
pelos processos pedogenéticos, geralmente rica em minerais primários. 
 Processos mais importantes na formação dos horizontes e a presença de características 
especiais são indicados por meio de letras minúsculas que seguem as maiúsculas. 
 Ex: Bt – acúmulo de argila, Ck – presença excessiva de carbonatos. 
 Horizonte de transição: características comuns a mais de um horizonte principal. 
 Ex.: AB, BA, EB... 
 
 
Espessura e Arranjamento dos horizontes 
 
 Plano, Ondulado, Irregular e Descontínuo, respectivamente. 
 
Cor 
 Característica mais distinguível. 
 Principais agentes pigmentantes: 
 Matéria organiza do solo (MOS) 
 Hematita 
 Goethita 
 Interferências à partir da cor 
 Drenagem 
 Teor de MOS 
 Forma e conteúdo do Ferro 
 Fixação de P 
 Fertilidade 
 Solos mosqueados: solos apresentam horizontes nos quais aparece mais de uma cor. 
 
Carta de Munsell 
 Padrão para descrição de cores. 
 Elementos que compõem a cor na carta: matiz, valor e croma. 
 Matiz (hue) 
 Comprimento de onda predominante, em solos, geralmente vermelho ou amarelo. 
 Representado por um número (0 a 10) e uma ou duas letras maiúsculas (R, YR, Y, 
GY, G, BG, B, PB, P e RP). 
 Valor (value): 
 Claros ou escuros, sendo valor zero equivalente ao preto e 10 ao branco 
 Traduz a tonalidade mais clara ou mais escura da cor. 
 Resultado da proporção variáveis de branco e de preto 
 Exemplo: valor 4 – 4 décimos de branco e 6 de preto. 
 Croma (Chrome): “brilho”, “vivacidade da cor”. 
 Representa a pureza ou saturação da cor 
 Varia de 0 a 20 partes de cinza 
 Ex.: croma 0 – representa nenhuma parte do matiz e vinte parte do cinzento 
 
Textura 
 Distribuição das partículas minerais[1] primárias[2] do solo ou sedimento por tamanho[3]. 
 [1]: Todo solo tem, pelo menos, um pouco de MOS, mas a textura é feita somente 
sobre a parte mineral, mesmo se o solo apresentar 90% de MO. 
 [2]: Partes minerais estão cimentadas a um outro mineral. 
 [3]: 
 
Classes texturais 
 Normalmente os solos são constituídos de mais de uma 
fração granulométrica. 
 Textura arenosa: % areia - % argila > 70% 
 Textura média: % argila < 35% e % areia >= 15% 
 Textura Siltosa: % argila < 35% e areia <= 15% 
 Textura Argilosa: % arg. >= 35% e <= 60; 
 Textura Muito Argilosa: % arg. > 60% 
 
 
 
Propriedades explicadas pela textura 
 Permeabilidade: Capacidade de um fluído atravessar o solo. 
 + arenoso, > permeabilidade, mais macroporos. 
 Coesão: Capacidade de uma partícula se prender a partícula vizinha. 
 + argiloso, > coesão 
 MOS: mais argiloso, mais MOS. Maior proteção contra os 
microorganismos. 
 Retenção de água e nutrientes: 
 Solos argilos > retenção de água e nutrientes. 
 + cargas e microporos 
 No exemplo ta tabela ao lado, a justificativa do solo “Z” 
ter alta permeabilidade mesmo tento alta % de argila se 
dá por conta de a argila estar nos micropóros, o que não 
atrapalhará o fluxo da água. 
 
Estrutura 
 Arranjamento das partículas primárias do solo (areia, silte e argila) em agregados (partículas 
secundárias. 
 Formação das unidades estruturais permite o estabelecimento de uma nova configuração 
do espaço poroso (refletindo em algumas propriedades do solo). 
 Característica macroscópica 
 
Avaliação da estrutura 
 
 
 
Cerosidade 
 Revestimento de argila acumulada sobre agregados 
 Aparenta ser uma espécie de “filme” do material 
 Apresenta um brilho com aspecto ceros 
 Ocorre na superfície dos agregados dos horizontes B 
 Quando um horizonte apresenta essas feições: horizonte de acumulação ou horizonte 
iluvial. 
 
 
Intemperismo 
Introdução 
 Conceito: processos (bio)físicos e (bio)químicos que desgasta as rochas, modificando suas 
características físicas e químicas, transformando-as em fragmentos pequenos e 
solubilizando alguns de seus constituintes. 
 Tipos 
 Físico: desagrega as rochas, alterando o tamanho e o formato dos minerais, sem 
alterar a composição química. 
 Químico: modificam a composição química. 
 Físico-Biológico e Químico-Biológico: ação física ou bioquímica de organismos 
vivos ou da matéria orgânica do solo 
 
 
 
Intemperismo Físico 
 Processos que causam desagregação e fragmentação das rochas, com separação dos grão 
minerais antes coesos. 
 Transforma a rocha inalterada em material descontínuo e friável. 
 Fatores que ocasionam este intemperismo 
 Variação da temperatura 
 Variação de umidade 
 Congelamento de água em fissuras de rochas 
 Intemperismo físico x químico: quando a rocha sofre um processo físico de degradação 
ela aumenta a área de contato, favorecendo assim o intemperismo químico. 
 
Intemperismo Químico 
 Desmantela as estruturas dos minerais, liberando seus íons (o int. físico só fragmenta). 
 Elementos químicos mais solúveis das rochas são transportados pelas águas (fase solúvel) 
 Material que resta no perfil (fase residual) torna-se progressivamente enriquecido nos 
constituintes menos solúveis (enriquecimento relativo). 
 Fase residual: minerais primários residuais (ex. quartzo) e os secundários neoformados ou 
secundários transformados 
 Secundários neoformados: resultam da precipitação de substâncias dissolvidas nas águas 
que percolam o perfil (óxi-hidróxi de Fe e Al). 
 Secundários transformados: se formam pela interação entre as soluções de percolação e 
os minerais primários, modificando sua composição química, porém preservando pelo 
menos parcialmente sua estrutura (Mica → transformando em Ilita ou Vermiculita). 
 Principal agente de intemperismo químico: a água da chuva. 
 Problema: água rica em O2, interage com o CO2 atmosférico (e do solo), tornando-se ácida. 
 
Reações de intemperismo 
 Ocorrem principalmente com os silicatos 
 Elementos ionizados da água (H+ e OH-) substituem, de modo equivalente, outros íons de 
um mineral, modificando ou desfazendo a estrutura cristalina. 
 Hidrólise: atuação da água na transformação dos minerais primários em argilas e liberação 
de cátions e de sílica solúvel. 
 
Fatores que controlam a alteração intempérica 
 Clima 
 Conjunto de temperatura e umidade. 
 Quanto maior a disponibilidade de água (pluviosidade total) e mais frequente for sua 
renovação (distribuição das chuvas), mais completas serão as reações químicas do 
intemperismo. 
 Temperatura acelera as reações químicas, mas também aumenta a evaporação, 
diminuindo a quantidade de água disponível para a lixiviação dos produtos solúveis. 
 A cada 10ºC de aumento na temperatura, a velocidade das reações químicas 
aumenta de duas a três vezes. 
 Intemperismo é mais pronunciado nos trópicos, onde a alteração é intensa, afetando 
todos os minerais alteráveis, que desaparecem com relativa rapidez, dando lugar a 
produtos secundários neoformados 
 Tempo 
 Relevo 
 Boa infiltração e boa drenagem, favorecem o intemperismo químico 
 Boa infiltraçãoe má drenagem, desfavorecem o intemperismo químico 
 Má infiltração e má drenagem, desfavorecem o intemperismo químico e favorecem 
a erosão 
 
 
 
Índices de Intemperismo 
 Princípio: assumir que o conteúdo de minerais/elementos facilmente intemperizáveis 
decresce, enquanto os resistentes ao intemperismo aumenta proporcionalmente com o 
passar do tempo/intemperismo. 
 Relação Silte/Argila: utilizada para avaliar o estádio de intemperismo em solos de regiões 
tropicais (não utilizada em solos de textura arenosa). Elevado grau de intemperismo < 0,7 
nos solos de textura média e < 0,6 nos solos de textura argilosa ou muito argilosa 
 Minerais Alteráveis: na fração argila todos os minerais do tipo 2:1 (exceto vermiculita com 
hidróxi-Al entrecamadas). Na fração areia e silte o feldspatos, feldspatoides, minerais 
ferromagnesianos, vidros vulcânicos, zeolitas, apatita e micas. 
 Índice ki 
 (SiO2 ÷ Al 2O3) × 1,7. 
 Quanto menor os valores mais intemperizado é o solo, Latossolos não podem 
apresentar ki alto, sendo igual ou inferior a 2,2, sendo normalmente menor que 2,0. 
 Índice kr 
 (SiO2 ÷ Al2O3 + Fe2O3). 
 Solos cauliníticos > 0,75. 
 Solos oxídicos ≤ 0,75 
 
Produtos do intemperismo 
 Solos 
 Deposito lateríticos: deposição superficial de elementos químicos no solo

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