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Aula vet Tabela de Tecnicas e CR-4

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Prof. Vivaldo Medeiros 
RADIOLOGIA VETERINÁRIA 
Tabela de Técnicas e Radiologia Digital CR
Tabela de técnicas
Tabela de técnicas
Cálculo do Kv ( kilovoltagem )
O Kv ( kilovoltagem ) é o principal elemento quando formulamos uma tabela
de técnicas para que seja seguido um protocolo de cada estrutura estudada
do paciente em um Serviço Radiológico.
Este fator significa o poder de penetração dos raios x, logo a quantidade de
radiação que iremos enviar até o paciente, dessa forma o cálculo deverá ser
correto para que com isso possamos não só proteger o paciente como nós
mesmos ( técnicos e Tecnólogos em radiologia ).
A economia financeira do setor também dependerá desta habilidade do
profissional, por motivo de diminuição de repetições de exames por cálculo
errado do Kv, economizando películas radiográficas, energia elétrica, tempo
de vida útil da ampola de raios-x, entre outros.
A constante poderá ser quantificada como 16 ou 20 em aparelhos novos ou
aparelhos antigos, respectivamente.
Tabela de técnicas
O cálculo do Kv é:
( espessura ) x 2 + ( constante )
Exemplo: Realizar uma radiografia de tórax de um Poodle com 6 anos de idade e 15
kg de peso, sendo que a espessura do tórax é de 11 cm. O equipamento de raios-x é
recém comprado de fábrica. Qual o cálculo do Kv para este exame?
11 x 2 + 16
22 + 16
48 kv
Resposta: O Kv utilizado para este exame radiográfico é 48.
Para realizar a medida da espessura o profissional deverá dar prioridade ao local mais
espesso, ou seja, com maior massa muscular, acumulo de gordura, sobreposição
óssea, entre outros.
Tabela de técnicas
Tabela de técnicas
Fatores de Densidade
( Regra dos 15% )
Esta regra é muito utilizada para exames radiográficos em equipamentos
analógicos, quando mesmo após o cálculo do Kv correto ainda ocorra falhas do
tipo ficar muito branca a película ou muito escura.
As falhas de densidade poderão ser corrigidas sem que o profissional faça
cálculos empíricos, acarretando exposições desnecessárias expondo assim o
paciente, acompanhante e o próprio técnico.
As imagens abaixo está evidenciando 3 projeções diferentes, as quais está regra
poderá ser utilizada.
Tabela de técnicas
Exemplo: Ao realizar uma radiografia de carpo ( Kv 45, mAs 0,1 ) e pelo fato do 
edema local a radiografia ficou pouco penetrada, o que fazer?
Resposta: Aumentar o kv em 15% para duplicar a densidade.
1 –Auto Kv ( deverá ser diminuído 15% );
2 – Kv Ideal;
3 – Baixo Kv ( deverá ser aumentado 15% ).
1 2 3
45 x 15%
45 x 0,15
6,75
O Kv deverá ser aumentado 6,75 ( 7,0 ).
45 + 7
52 Kv
Tabela de técnicas
Miliamperagem ( mA )
Tórax e Crânio Abdome Extremidades
300 200 100
Tempo ( mAs )
Tórax Animais Agitados Em geral
0,08 0,08 0,1
Para realizar uma tabela de técnicas será necessário antes alguns testes com o 
equipamento do Serviço. 
Os itens que irão incluir na tabela são: Centímetros ( Espessura ), Kv 
( kilovontagem ), mA ( Miliamperagem ) e mAs ( Tempo). Alguns destes itens como 
mA e tempo, poderemos utilizar os protocolos padrão na Radiologia Veterinária.
Tabela de técnicas
Lembrando que toda tabela de serviço radiológico deverá ser realizada com
base em animais sadios e normais, para que seja fidedigna.
A tabela serve como um guia a ser utilizado em ocasiões de dúvidas, ou
seja, para que o serviço ofereça qualidade o profissional deverá calcular
sempre, caso a demanda não permita tal feito então o auxiliar deverá fazê-
lo na triagem, nessa ocasião se for observado que o animal está fora dos
padrões normais já deverá ser realizado o cálculo da regra dos 15%.
Será necessário informar qual constante utilizou para realizar o cálculo do
Kv. Quando for utilizar grade deverá ser somado mais 10 kv por motivo da
DFoFi, o indicado é já acrescentar no cálculo e informar na tabela.
Tabela de técnicas
Abaixo um exemplo de tabela de técnicas radiográficas:
TABELA DE TÉCNICAS PARA TÓRAX 
Utilizado no cálculo Constante 16
Acrescentado 10 kv
ESPESSURA mA TEMPO kv
20 cm 300 0,08 s 66
Tabela de técnicas
TABELA DE TÉCNICAS PARA TÓRAX 
Utilizado no cálculo Constante 16
Acrescentado 10 kv
ESPESSURA mA TEMPO kv
4 cm 300 0,08 s 34
5 cm 300 0,08 s 36
6 cm 300 0,08 s 38
7 cm 300 0,08 s 40
8 cm 300 0,08 s 42
9 cm 300 0,08 s 44
10 cm 300 0,08 s 46
11 cm 300 0,08 s 48
12 cm 300 0,08 s 50
13 cm 300 0,08 s 52
14 cm 300 0,08 s 54
15 cm 300 0,08 s 56
16 cm 300 0,08 s 58
17 cm 300 0,08 s 60
18 cm 300 0,08 s 62
19 cm 300 0,08 s 64
20 cm 300 0,08 s 66
21 cm 300 0,08 s 68
22 cm 300 0,08 s 70
23 cm 300 0,08 s 72
24 cm 300 0,08 s 74
25 cm 300 0,08 s 76
Tabela utilizada para 
estudo radiográfico de 
Tórax, em animais com 
espessura entre 4 cm até 
25 cm. 
Tabela de técnicas
TABELA DE TÉCNICAS PARA ABDOME 
Utilizado no cálculo Constante 16
Acrescentado 10 kv
ESPESSURA mA TEMPO Kv
4 cm 200 0,1 s 34
5 cm 200 0,1 s 36
6 cm 200 0,1 s 38
7 cm 200 0,1 s 40
8 cm 200 0,1 s 42
9 cm 200 0,1 s 44
10 cm 200 0,1 s 46
11 cm 200 0,1 s 48
12 cm 200 0,1 s 50
13 cm 200 0,1 s 52
14 cm 200 0,1 s 54
15 cm 200 0,1 s 56
16 cm 200 0,1 s 58
17 cm 200 0,1 s 60
18 cm 200 0,1 s 62
19 cm 200 0,1 s 64
20 cm 200 0,1 s 66
21 cm 200 0,1 s 68
22 cm 200 0,1 s 70
23 cm 200 0,1 s 72
24 cm 200 0,1 s 74
25 cm 200 0,1 s 76
Tabela utilizada para 
estudo radiográfico de 
Abdome, em animais com 
espessura entre 4 cm até 25 
cm. 
Tabela de técnicas
Tabela utilizada para 
estudo radiográfico de 
Extremidades, em 
animais com espessura 
entre 2 cm até 15 cm. 
TABELA DE TÉCNICAS PARA EXTREMIDADES
Utilizado no cálculo Constante 16
ESPESSURA mA TEMPO Kv
2 cm 100 0,1 s 20
3 cm 100 0,1 s 22
4 cm 100 0,1 s 24
5 cm 100 0,1 s 26
6 cm 100 0,1 s 28
7 cm 100 0,1 s 30
8 cm 100 0,1 s 32
9 cm 100 0,1 s 34
10 cm 100 0,1 s 36
11 cm 100 0,1 s 38
12 cm 100 0,1 s 40
13 cm 100 0,1 s 42
14 cm 100 0,1 s 44
15 cm 100 0,1 s 46
Tabela de técnicas
OBSERVAÇÕES:
- Quando o Equipamento não apresentar a possibilidade de regular o
mA procure regular o tempo ( quanto maior o tempo, menor o kv e
quanto menor o kv maior o mA ). Lembre-se o Kv é inversamente
proporcional ao mA.
- Quando o Equipamento somente permitir números ( 40, 45, 50,
55...), poderá arredondar sempre para mais o cálculo. Exemplo: 56 =>
60.
- Quando a espessura for menor que 10 cm, seguir a seguinte regra:
40 kv => 100 mA => 0,1 s
Radiologia Digital CR
Radiologia Digital CR
O Equipamento de Radiologia Digital ( CR ) possui um detector
chamada de Placa de Imagem ao invés de écrans, que converte os
raios x em luz, transformando-a em sinal elétrico, que é amplificado,
digitalizado, processado e enviado a um monitor de alta resolução.
Permitindo a perfeita visualização da imagem radiológica pelo fato
de ser em formato DICOM, trazendo uma série de vantagens em
relação ao sistema convencional, resultando num diagnóstico
mais fidedigno.
Uma das vantagens é que quando digitalizado o operador consegue
trabalhar com o processamento desta imagem, possibilitando corrigir
pequenos erros que em equipamentos analógicos não haveria
possibilidade, um exemplo clássico é a regulagem da técnica, com o
CR possibilita ao profissional trabalhar a imagem 30% para mais ou
para menos a qualidade.
Princípios
Radiologia Digital CR
O Equipamento de Radiologia Digital ( CR )
possui os seguintes componentes: Cassetes
variados, Leitora de Cassete, Computador com
Software, Leitor de Código de Barras e Impressora
( Dry ).
Componentes
Radiologia Digital CR
Cassete
Na radiologia digital os famosos chassis foram substituídos pelo equipamento cassete, o
qual em seu interior possui uma placa de fósforo que ao receber a radiação em um
equipamento convencional, armazena a imagem latente e sob a forma de sinal elétrico
está imagem é transmitida a um computador.
Os tamanhos de cassetes mais utilizados na Radiologia Veterinária são: 18x24,
24x30 e 30x40.
Receptor de Imagem
Cassete
Radiologia Digital CR
Leitora
A leitora
visualizada na foto é da marca FUJI modelo FCR
5000R Plus, este equipamento é ideal para laboratório que
necessita rapidez, pois logo após a leitura da imagem
imediatamente ela é apagada, deixando assim o cassete
pronto para realização de novo exame.
É neste equipamento que os sinais elétricos enviados da
placa de fósforo localizada no interior do cassete serão
transformados em imagem digital no formato dicom e em
seguida será enviada automaticamente para o computador,
onde será processada no Software.
O processo é simples e fácil, introduza o cassete no
compartimento seguindo as setas de orientação.
Visualização da 
Imagem
Local de Introdução do 
Cassete
Setas de Orientações
Radiologia Digital CR
Computador
O computador utilizado no equipamento ( CR ) é um Desktop
comum com sistema operacional Windows, o software
instalado neste equipamento dependerá do modelo de ( CR )
utilizado no laboratório.
Computador Convencional
Radiologia Digital CR
Software FUJI ( FCR )
As imagens visualizadas no software é em formato dicom, ou seja, alta
qualidade fazendo com que no momento do processamento consiga uma
recuperação de até 30%. As ferramentas no sistema irá proporcionar uma
mudança quase que total da imagem, desta forma o cuidado do Técnico em
Radiologia Veterinário deverá ser dobrada, pelo fato de que algumas
alterações poderá distorcer a imagem e ao invés de auxiliar no laudo irá
camuflar a área estudada. Dessa forma entende-se que o ideal é que o
janelamento nem seja necessário, a regulagem da técnica no momento do
exame deverá ser calculada corretamente.
Radiologia Digital CR
Impressora ( Dry )
A impressão em película radiográfica é extremamente importante e um diferencial no serviço
radiológico, o processo de impressão é complexo porém de fácil entendimento a película já
possui os químicos e ao aquecer sobre alta temperatura e especifica para cada equipamento, os
químicos agem fazendo com que a impressão ou formação da imagem visível ocorra.
Geralmente a impressão é realizada na menor película e poderá ser impressa até quatro imagens
na mesma, pensando assim na economia do setor. Cada gaveta é regulada para um determinado
tamanho de filme, desta forma quando houver necessidade de troca de gaveta alguns passos
terão que ser seguidos.
Os filmes são fotossensíveis, ou seja, serão velados em contato com a luz. No abastecimento da
gaveta também será necessário uma sequencia.
Dry FUJI Quantidade de Filmes Gaveta
Radiologia Digital CR
Procedimento para Troca de Gaveta
1º Alocar o tampo de metal sobre a gaveta;
2º Clicar na tecla abrir, em seguida será emitido um sinal sonoro de travamento;
3º Retira a gaveta com cuidado, inclinando levemente para cima;
4º Manter sempre de forma horizontal, em nenhum momento a gaveta poderá ser alocada de forma
vertical;
5º Trocar a Gaveta, introduzir até emitir um sinal sonoro de travamento;
6º Retirar o tampo de metal sobre a gaveta, a Dry fará a contagem automática das películas.
Introduzir o Tampo Clicar no Botão Abrir Retirar a Gaveta
Radiologia Digital CR
Contagem Automática
Radiologia Digital CR
Procedimento para abastecimento da Gaveta
1º Colocar a gaveta em uma mesa, deverá ter espaço para manusear tranquilamente os
equipamentos;
2º Abrir a caixa de filme e seguindo a seta orientadora alocar dentro da gaveta;
3º A extremidade posterior com ajuda do estilete, cortar com sobra de 15cm o plástico
protetor;
4º Introduzir a extremidade anterior na fresta onde se introduz o tampo de metal, para
que seja retirada após travamento da gaveta;
5º Introduzir a gaveta, irá emitir um sinal sonoro de travamento;
6º Retirar o plástico protetor utilizando força e com cuidado para não forçar a gaveta;
7º A Dry fará a contagem automática dos filmes.
8º A Dry realizará uma impressão teste.
Radiologia Digital CR
A seta terá sentido posterior Cortar a Proteção 
Introduzir na fresta anterior
Radiologia Digital CR
Retirar a Película de Proteção Contagem Automática Filme Teste
Radiologia Digital CR
O estudo por imagem radiográfica na radiologia digital é um conceito de qualidade de
serviço que a área Veterinária está investindo cada vez mais, mas o Técnico em Radiologia
deve seguir as mesmas regras do equipamento convencional quando se trata de técnicas
radiográficas.
O Processamento da Imagem inclui várias ferramentas importantes, como: Janelamento
( brilho e contraste ), Zoom, Operação de Obturação (recorte da imagem ), Marcação e
Anotação.
Processamento da Imagem
Janelamento Positivo Janelamento Negativo 
Radiologia Digital CR
Zoom da Imagem Operação de Obturação
Inserção de Anotação e Marcação
Radiologia Digital CR
A distribuição da imagem poderá ser impressa em película radiográfica
podendo ser incluída até quatro imagens no mesmo filme e gravada em
CD em formato dicom nele será incluído um software chamado PDIview
( FUJI ), onde terá a ferramenta de janelamento.
Tela de Impressão
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