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Direito-2020 2-AVI-TGP-110 4 (1)

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Nota
	
 AVI 2020.2
 
	Aluno(s):
	
	Professor:
	Curso:
	DIREITO
	Data:
	08/10/2020
	Turma:
	110.4
	Disciplina:
	TEORIA GERAL DO PROCESSO
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES QUE CONTÉM ÀS REGRAS DA PROVA DE AV1 DE DIREITO TGP:
1. A avaliação consta de 4 questões DISCURSIVAS NO MODELO ESTUDO DE CASO, valendo de 0 a 7 pontos;
2. A prova poderá ser respondida individualmente, em dupla ou em trio. Entretanto, mesmo sendo resolvida em dupla ou trio, cada aluno deverá enviar um arquivo da prova (NO FORMATO WORD) pelo sistema (com o nome de todos os integrantes da dupla ou trio) para efeitos de registro de envio;
3. A prova consiste na apresentação de situações reais ou hipotéticas para, a partir delas, responder aos questionamentos com base nos conteúdos estudados;
4. Enviar o arquivo no formato word (pois ele permite que sejam feitas observações e correções), através de recurso específico (com nome FERRAMENTA PARA ENVIO DA PROVA DE AV1) constante no sistema do Unileão Digital (apenas em situações excepcionais por mim autorizadas através de contato no whatsapp é que será permitido o envio pelo e-mail ou outra modalidade).
5. Enviar o arquivo no período compreendido entre o dia 30 de setembro de 2020 e as 23h59m do dia 07 de outubro de 2020.
1ª) CONCEITOS BÁSICOS, ACESSO À ORDEM JURÍDICA JUSTA, PRINCÍPIOS PROCESSUAIS E GARANTIAS PROCESSUAIS CONSTITUCIONAIS. COMPETÊNCIA. (2,0)
Você e sua equipe como estudantes e Direito e futuros profissionais reconhecidos pela sociedade como profundos conhecedores do Direito Processual, percebem que grande parte da população brasileira não compreende que os conflitos são inerentes à convivência social e que são impulsionadores de grandes avanços da sociedade, quando encarados de forma a ensejar uma superação positiva para todos os envolvidos nas questões conflituosas.
A Lei Nº 11.441, de 4 de janeiro de 2007 alterou dispositivos da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, possibilitando a realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual por via administrativa. 
Com a substituição do CPC de 1973 pelo CPC de 2015, temos a previsão do divórcio pela via administrativa no art. 733 que assim dispõe: “O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731”.
Além desse dispositivo há outros no CPC que permitem a utilização da via administrativa para a solução de casos como:
Art. 571. A demarcação e a divisão poderão ser realizadas por escritura pública, desde que maiores, capazes e concordes todos os interessados, observando-se, no que couber, os dispositivos deste Capítulo.
Art. 610. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial.
§ 1º Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.
José Marcos, maior e capaz perdeu o pai recentemente. Não é seu único herdeiro, pois possui outros irmãos que também são herdeiros dos bens deixados pelo de cujos, inclusive um irmão de José Marcos possui apenas 10 anos de idade.
 José Marcos deseja ainda se divorciar da esposa Maria Berenice, alegando que não há mais entre o casal a intenção de coabitar. O matrimônio foi contraído em 2010 pelo regime de comunhão parcial de bens. O casal não possui filhos.
José Marcos procura o seu escritório de advocacia para solucionar a sucessão dos bens deixados em herança pelo pai (uma casa, um carro e R$ 100.000,00 na poupança), bem como o caso do divórcio, o qual ele alega que será consensual.
a) A partir de um apontamento suscinto aponte para os casos qual ou quais métodos se revelam mais adequado para solução de cada conflito, bem como os princípios da Teoria Geral do Processo que baseiam a sua escolha. (1,0)
	No caso da herança deixada pelo pai de marcos, deverá ser feito o inventário haja vista o seu irmão menor incapaz. 
	Principio da 
	
	No caso de seu divórcio poderão eles se divorciarem de forma administrativa e não 
	optando pela litigiosa, sendo a maneira menos morosa e fácil de se resolver o conflito de 
	Fato.
	
	
b) Imagine agora que a situação é um pouco diferente: Maria Berenice concorda com o pedido de divórcio de José Marcos e o casal possui 2 filhos, um de 3 outro de 6 anos de idade, que estão com o pai, morando no município de Itapipoca-CE. Enquanto isso a mãe reside em Barbalha-CE. Aponte e fundamente qual o foro competente para o julgamento do pedido de divórcio? Caso após a entrada do pedido de divórcio haja mudança de endereço de uma das partes, isso alterará o órgão competente para julgar? Justifique. (1,0)
	O foro competente para ação será a do domicilio do guardião de filho incapaz. 
	No caso em Itapipoca-ce. A competência só poderá ser mudada em caso de mudança de 
	Domicilio do guardião com o menor, devido ao principio do melhor interesse do menor.
	ART. 227 DA CF.
	
	
	
	
	
	
2ª) PRINCÍPIOS PROCESSUAIS, CONCEITO DE JURISDIÇÃO, MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO. COISA JULGADA. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. PODER JUDICIÁRIO E FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA. (2,0)
 
O Poder Judiciário vem julgando cada vez mais casos através da chamada jurisdição voluntária. Ada Pellegrine Grinover na 31ª Edição da obra Teoria Geral do Processo, aponta a Jurisdição Privada como a administração pública dos interesses privados relacionados a situações que não chegam a se transformar em lides propriamente ditas, pois não há entre às partes apresentação de resistência quanto a pretensão, contudo as situações ensejam crise no ordenamento jurídico, demandando a necessidade de que o Poder Judiciário e determinadas Funções Essenciais à Justiça intervenham no caso para que haja a solução jurídica adequada.
Analise a seguinte situação hipotética para depois responder as questões apresentadas
No início, o tom era de desabafo. Dona Maria Luana, moradora do Bairro Lagoa Seca em Juazeiro do Norte-Ce, compareceu no dia 7 de março de 2020, a segunda unidade do Juizado especial para conciliar e aproveitou para falar sobre a complicada prestação de serviço oferecida pela TIM Celular, que resultou na negativação do seu nome junto aos cadastros de proteção ao crédito, após sucessivas cobranças indevidas. 
No entanto, após alguns minutos na mesa de negociação e diante da perspectiva de resolver a questão, tudo começou a mudar, de verdade. Empresa e cliente “apararam as arestas” e deram o pontapé inicial para o sonhado acordo. 
Antes, é claro, a cliente narrou tudo o que aconteceu até seu nome ser negativado. Segundo ela, ao transitar pelo Centro de Juazeiro foi convencida por vendedoras da empresa, instaladas num quiosque, a ficar com um chip pré-pago da TIM.
Seis meses após o episódio, começou a receber faturas em sua casa de um celular pós-pago no valor de R$ 50,00 a R$ 60,00. Na fatura, constava o nome dela, contudo, o número de celular informado era outro. 
As cobranças continuaram, e o incômodo também, já que ela nada devia e nunca havia estabelecido esse tipo de contrato com a empresa. Para resolver a questão, Dona Maria Luana recorreu à empresa diversas vezes, bem como ao Procon de Juazeiro do Norte-CE e, por fim, à Delegacia de Polícia, após seu nome ser negativado, e mesmo assim não conseguiu resolver a questão. 
Com a sucessão de fatos que ultrapassaram os "meros aborrecimentos do cotidiano", resolveu ajuizar a ação junto a Segunda Unidade do Juizado Especial de Juazeiro do Norte-CE. Mas ao solucionar o caso por meio da conciliação, a estudante disse que gostou da experiência. “Achei a experiência boa. É válido a gente conversar e se entender. Espero que isso não aconteça novamente. Pelo empenho da TIM em resolver o caso,vou dar uma nova chance para a empresa e comprar outro chip”, concluiu.
a) Ao analisar as figuras e o caso acima logo vem à tona a reconfiguração do conceito de jurisdição diante da legislação e da doutrina jurídica. Há uma clara tendência de os procedimentos judiciais valorizarem os métodos consensuais de solução de conflitos, estimulando práticas como a mediação e a conciliação. 
Discorra sobre os métodos adequados de tratamento de conflitos e diferencie a aplicação da conciliação e da mediação de acordo com o CPC. Nesse caso a audiência deveria ser de conciliação ou mediação? Por quê? Fundamente.
Enalteça os princípios que regem a mediação e a conciliação segundo o CPC. (1,0)
	A conciliação trata de casos em que não a vinculo jurídico anterior.
	Já a mediação trata dos casos que a vinculo anterior.
	Nesse caso especifico de dona Maria, trata-se de um caso de conciliação por não haver 
	Contrato pré estabelecido entre as partes, em se tratando na verdade de uma cobrança 
	Indevida. Art. 165 ss 2, cpc/15.
	
	
	
	
	
b) Suponha que tendo dado outra chance a Tim e comprado um novo chip, Dona Maria Luana enfrente novamente problemas com a operadora: novas cobranças indevidas, negativação do nome sem a cliente nada dever, dentre outros danos materiais e morais. 
Desta feita ela procura o seu escritório de advocacia no intuito de saber se é possível ingressar com uma nova demanda aduzindo pretensões referidas a esses problemas recentes, ou se devido ao fato de ter feito acordo com a operadora, no caso anterior, a decisão trasitada em julgado impediria a cliente de ingressar com esta nova demanda.
 Emita um parecer jurídico explicando a Dona Maria Luana o que é coisa julgada e quais são suas consequências em relação às decisões processuais aingidas pelo trênsido em julgado. Diga-lhe ainda neste parecer se o novo caso já foi atingido pela coisa julgada ou se é possível ingressar com essa nova demanda. Seja o mais claro possível e não esqueça de enfatizar no caso: as partes do processo (requerente e requerido), quem exercerá a função jurisdicional (órgão julgador competente), o procedimento adotado e o papel dos advogados no processo.(1,0)
	2. R: Coisa julgada é quando já se deu a sentença do caso específico e sendo não podendo ser discutido ou mudado. Dar-se então o transitado e julgado.
	No caso de dona Maria Luana, se trata de um novo problema, sendo este possível a ela impetrar nova ação para solucionar este novo caso.
	Dona Maria será a requerente do caso.
	O requerido é a operadora Tim.
	O procedimento adotado será novamente de conciliação por não haver vínculo jurídico anterior
	Ao fato . Por se tratar de cobrança indevida e logicamente conciliação tratar de casos em que não haverá necessidade ou até vontade de ainda permanecer o vínculo entre às partes. Logo que nem havia isso nesse caso específico.
	Ambos advogados terão o papel de apontar soluções de vantagem mútua entre as partes , para melhor solucionar a questão conflituosa.
	
	
	
3ª) JURISDIÇÃO, COMPETÊNCIA, VEDAÇÕES E GARANTIAS DA MAGISTRATURA E FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA (2,0)
Justiça Federal fixa prazo de 180 dias para delimitação de terra indígena no RS. 
A 9ª Vara Federal de Porto Alegre determinou o prazo de 180 dias para que a União e a Fundamentação Nacional do Índio (Funai) terminem os trabalhos e identificação e delimitação da Terra Indígena Pindó Poty. A decisão liminar, publicada na quarta-feira (10/4), é da juíza Clarides Rahmeier.
A decisão foi provocada por ação do Ministério Público Federal que narrou que a conclusão de um processo de reintegração de posse, ajuizado em 2006, contra a comunidade indígena depende do encerramento do processo administrativo de identificação e delimitação.
Em sua defesa, a União alegou não ser razoável a fixação de prazos de execução por meio de intervenção judicial em razão do princípio da separação de poderes. A Funai também argumentou que não existem indícios de que não esteja tomando as providências para que a área seja demarcada. Conforme a fundação, o procedimento é extremamente complexo — especialmente em área urbana de grande cidade, como é o caso dos autos, pois pode afetar direito à moradia e de um número indeterminado de pessoas.
Ao analisar a matéria, a juíza federal substituta Clarides Rahmeier apontou que a resolução da questão “perpassa pelo exame da presteza das rés na realização das diligências do procedimento de demarcação e regularização da terra Indígena Pindó Poty”. Segundo ela, a linha cronológica do processo administrativo foi iniciada em 2012, o que leva a conclusão de existência de uma ‘mora estatal’, o que “legitima a atuação do Poder Judiciário, em situações excepcionais, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própria Constituição, como é o caso dos autos”.
 “Muito embora este juízo não desconheça as dificuldades técnicas, físicas, funcionais ou materiais encontradas pela parte ré, considera-se que tais circunstâncias não podem ser suscitadas para justificar a violação a um mandamento fundamental, sobretudo diante da incidência ao caso do princípio da razoável duração do processo, inclusive administrativo (art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/88), bem como do dever de decisão da Administração Pública em processos desta natureza”, pontuou a magistrada.
a.1) A juíza cita a garantia processual insculpida no art. 5º, LXXVIII da CF como ensejadora da decisão tomada, no sentido de realizar com presteza as diligências de demarcação e regularização das terras indígenas Pindó Poty, em especial para que a FUNAI e as demais rés (requeridas) no processo tanto administrativo, quanto judicial, possam cumprir tal decisão. Aponte e discorra sobre os princípios que estão garantidos na CF, art. 5º que foram utilizados nos argumentos da magistrada. Aponte ainda se esses princípios são aplicados também aos processos administrativos ou apenas aos processos judiciais (0,5)
	Foi utilizado o princípio da razoável duração do processo este previsto no Art.5 LXXVlll. 
	Que visa o lapso temporal adequado para a solução de cada processo.
	São lhes assegurados esse direito tanto ao processo administrativo, quanto ao Judicial.
	
a.2) Diferencie a atuação do órgão do poder judiciário, do órgão do MPF (Ministério Público Federal) e da AGU (Advocacia Geral da União) neste caso. (0,5)
	o ministério público é incumbido de guarda a ordem jurídica democrática, tal como os direitos individuais e sociais
	Já a AGU , Advocacia geral da união é incumbido de representar a união judicial e extrajudicialmente.
	
	
b.1) “Sabe-se que a função desempenhada pela juíza Clarides Rahmeier possui maior importância do que aquelas desempenhadas pelas funções essenciais à justiça”. Comente essa última afirmação. (0,5) 
	Não a veracidade na afirmação pois inexiste hierarquia de acordo com o princípio da unidade,
	como também a neles contidos apenas as funções institucionais exercidas por cada ente 
	Participante.
	Dessa forma seu papel é de importância tal qual a dos demais, que são na verdade a instituição 
	em si próprio e não a pessoa.
	
	
	
 b.2) Suponha que no curso desse processo as regras processuais tenham se alterado. Todos os atos processuais realizados na vigência da norma processual anterior devem ser refeitos? Por quê? Caso uma parte dessas terras pertençam ao território de outra nação sul-americana vige o princípio da extraterritorialidade quanto à aplicação das normas processuais brasileiras? Fundamente. (0,5)
		Não. Pois de acordo com o artigo 14 da lei 13105/15 “a norma processual não retroagirá e 
	 será aplicada imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais
	praticados”.
	Portanto os atos não precisarão serem refeitos.
	
	
	Conforme está disposto no art.13 do CPC, “Art. 13.  A jurisdição civil será regida pelas normas 
	 processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções 
	 ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.”4º) PRINCÍPIOS PROCESSUAIS. JURISDIÇÃO, POLÍTICA JUDICIÁRIA, ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIOS, JUSTIÇA EM NÚMEROS. (1,0)
Justiça em Números: transparência e eficiência a serviço do cidadão
30 de agosto de 2019, 17h00
Por José Antônio Dias Toffoli
Texto na íntegra disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-ago-30/justica-numeros-transparencia-eficiencia-servico-cidadao 
Sugestão: Ler o texto na íntegra.
“O Poder Judiciário brasileiro pode se orgulhar de um fato inédito: em 2018, houve a redução do número de processos judiciais pendentes em todo o país. A informação, contida no relatório Justiça em Números 2019, divulgado neste mês de agosto, inverte a tendência histórica de aumento do acervo observada em 15 anos de apuração contínua pelo Conselho Nacional de Justiça de dados estatísticos acerca da produtividade do Poder Judiciário nacional.
Em 2016, estimava-se que alcançaríamos em 2019 a marca dos 90 milhões de casos. No entanto, contrariando tais expectativas, no fim de 2018 havia 78,6 milhões de processos judiciais em trâmite nos 90 tribunais brasileiros e nos 27 estados da Federação. Houve a diminuição de um milhão de processos em relação a 2017, indicando que nesse período mais processos foram solucionados do que iniciados.
O Poder Judiciário nacional também apresentou os maiores índices de produtividade dos últimos dez anos, tanto no aspecto global (processos baixados e sentenças proferidas) quanto no individual (média de decisões por magistrado e servidor). Foram proferidas 32,4 milhões de sentenças terminativas. Contabilizaram-se, ademais, 1.877 casos baixados por magistrado e 154 casos baixados por servidor. A produtividade aumentou em todas as instâncias (primeiro e segundo graus e tribunais superiores). Além disso, houve redução do tempo médio de tramitação dos processos e aumento do número de casos antigos solucionados.
O relatório ainda revela que a Justiça brasileira avançou em termos de inserção na era digital. Em 2013, quando foi instituído o Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) como meio de processamento de informações e da prática de atos processuais (Resolução CNJ 185/2013), tínhamos apenas 30,4% dos processos autuados eletronicamente. Em 2018, chegamos a 83,8%, com 100% de implantação no primeiro grau da justiça do trabalho.” [...]
Diante do exposto, respondam:
a) Aponte quais são os aspectos mais relevantes para a morosidade processual e o que vem sendo feito para reduzir o tempo médio de duração dos processos brasileiros, bem como para alcançar maior efetividade e eficiência nas decisões judiciais. Atente para as garantias processuais envolvidas diretamente nos esforços conjugados entre os órgãos do Poder Judiciário e da Justiça como um todo para o alcance desses números positivos e destaque qual o órgão do Poder Judiciário que atua na apuração desses dados estatísticos, atentando para o seu papel frente ao desenvolvimento de políticas que ajudam a alterar o anterior cenário caótico de morosidade e descrédito no Poder Judiciário. (0,5)
	Os ritos burocráticos e a falta de servidores judiciais são algumas das causas da morosidade do resolução dos processos, como também o caso das Execuções fiscais que As ações fiscais são, hoje, responsáveis por 31,2 milhões dos processos em andamento no país.
	E as demandas por quais motivos, isso tem incendiado e muito o acúmulo de processos e morosidade, mesmo o simples conversa ou mesmo uma conciliação ou mediação resolver o problema.
	A atuação do Conselho Nacional de Justiça no levantamento, na consolidação, na análise e na divulgação de dados estatísticos e na proposição de políticas e metas de produtividade tem sido uma grande impulsionadora desses avanços.
	Neste caso torna-se o seu trabalho de cunho essencial a celeridade dos processos e interpelando até aos meios e formulações mais eficazes e rápidas a se modificar e adaptar para melhor atender as muitíssimas demandas de ações.
	
b) João Limeudes, estudante de direito do quarto semestre, sonha em ser membro do Ministério Público pois entende que pertencendo ao MP estará acima das demais funções essenciais à justiça, bem como do Poder Judiciário e das partes, pois o MP é independente. Pensa ainda que ao ser promotor de justiça terá poderes para julgar todos os casos de conflitos submetidos a apreciação jurisdicional. Como aluno(a) sensato(a) e detentor(a) de um conhecimento na Teoria Geral do Processo, aponte os equívocos do posicionamento de João Limeudes e enalteça princípios processuais, bem como as características do sistema processual acusatório que corroboram para acentuar tais equívocos no pensamento do aluno. (0,5)
	De acordo com o princípio da unidade inexiste hierarquia, logo João liudes não poderia estar acima dos demais . E também a indivisibilidade, o promotor não se vincula ao processo, e sim a instituição.
	Bem como também não seria de sua competência julgar casos de conflitos.
	Suas competência seria acusatória e propositadamente deliberar as possíveis falhas e erros do réu no sentido de o incriminar se for culpado de crime.

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