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Resumo Percepção - Processos Psicológicos Básicos

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Psico logi a | 2 º per íodo Gabr ie la Gomes da S i l va Processos Ps i co lógi cos Básicos 
Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 
 
 
O que é 
Percepção é a interpretação de informações, transformando a sensação sem sentido na percepção com sentido. 
Filtramos informações, unimos e fazemos inferências, dando sentido ao mundo. A percepção é uma escolha 
consciente, por vezes automática (ao mudarmos as marchas do carro, por exemplo). Organizamos as 
informações que recebemos dos sentidos em um todo, em uma única forma que faça sentido. 
*Inferência é quando resgatamos em boa memória algo familiar para interpretar uma figura ou informação. 
*A percepção é uma habilidade inata. 
 
Atenção seletiva 
É quando percebemos o estímulo, mas filtramos informações e focamos a atenção em outra coisa. Ex: enquanto 
está na sala de aula, você não fica prestando atenção nos passarinhos cantando do lado de fora o tempo inteiro. 
Você escolhe prestar atenção no que o professor está dizendo, e acaba "não ouvindo" os pássaros. 
 
Leis da Gestalt que organizam a percepção 
 
 
 
 
 
 
Unidade 
É aquele elemento que constitui um todo, mas ainda pode ser lido à parte. Ex: é possível identificar diversos 
hexágonos em uma bola de futebol, e ao mesmo tempo essa bola é vista como um único elemento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psico logi a | 2 º per íodo Gabr ie la Gomes da S i l va Processos Ps i co lógi cos Básicos 
Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 
 
Unificação 
É a nossa capacidade de identificar elementos pertencentes a um mesmo grupo. Ex: o símbolo do Johnny 
Walker – não há a silhueta de um homem desenhada, são apenas elementos em preto que, juntos, fazem com 
que a imagem seja percebida como um homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semelhança 
Tendência em perceber elementos semelhantes como pertencentes de um mesmo grupo. Ex: na imagem 
abaixo, pela cor e pela forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proximidade 
Tendência em perceber elementos próximos como pertencentes de um mesmo grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
Continuidade 
Tendência a dar continuidade em imagens próximas e semelhantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psico logi a | 2 º per íodo Gabr ie la Gomes da S i l va Processos Ps i co lógi cos Básicos 
Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 
 
Fechamento 
É a relação entre semelhança e proximidade. Nós percebemos contornos inexistentes, vemos um objeto 
completo quando não há um. Ex: na imagem abaixo não existe quadrado algum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pregnância ou boa forma 
Quanto mais simples e limpa uma imagem, mais atraente achamos e melhor memorizamos, pois não há disputa 
de atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
Segregação 
É a nossa capacidade em fazer a separação de unidades dentro da mesma imagem. 
 
 
 
 
 
 
Nossa visão 
O funcionamento da visão de pessoas com dois olhos é o seguinte: a retina projeta imagens planas e 
binoculares, então precisamos de duas imagens geradas em diferentes lugares para vermos em 3D. 
 
Disparidade binocular: estratégia do corpo de formar duas imagens do mesmo objeto para que 
enxerguemos profundidade. Filme em 3D nada mais é do que duas imagens sobrepostas (uma para o olho 
direito e outra para o esquerdo). O filme em si não tem profundidade literalmente, é o nosso cérebro que faz a 
percepção do 3D. Na verdade, é uma figura plana que o cérebro configura e interpreta. 
 
Estratégias monoculares 
São sinais que nos permitem ter noção de profundidade e distância com apenas um olho. É a mudança na 
posição de um objeto na retina causada pelo movimento do corpo em relação ao objeto. 
 
Psico logi a | 2 º per íodo Gabr ie la Gomes da S i l va Processos Ps i co lógi cos Básicos 
Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 
 
Tamanho relativo: quanto mais perto, maior o objeto; 
Interposição: quando um objeto está "cortado", interpretamos que está atrás; 
Nitidez relativa: quanto mais perto, mais nítido o objeto; 
Gradiente de textura: quanto mais perto, maior o gradiente de textura e menos granulado o objeto; 
Altura relativa: quanto mais longe, menor o objeto. 
 
Movimento relativo 
Quando as coisas aparentemente se mexem em velocidades 
diferentes, mas na verdade é a distância entre elas que é 
diferente. Ex: quando estamos dentro do carro na estrada, 
os postes de luz na lateral da pista parecem mexer 
rapidamente, enquanto que as montanhas distantes 
parecem se movimentar devagar. 
 
 
 
Perspectiva linear 
Quando duas linhas paralelas dão a impressão que se unem 
no final, então quanto mais distante for o final, maior a 
profundidade. 
 
 
 
 
 
 
Percepção de movimento 
Aumento da distância (entre você e o objeto) torna o objeto 
menor, diminuição da distância (entre você e o objeto) 
torna o objeto maior. Ou seja, quanto mais o objeto se 
afasta, “menor” fica e vice-versa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psico logi a | 2 º per íodo Gabr ie la Gomes da S i l va Processos Ps i co lógi cos Básicos 
Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 
 
Movimento estroboscópio 
Várias imagens em sequência que dão a noção de movimento. Ex: baralhos em que cada carta tem uma pequena 
alteração, e quando passadas rapidamente, dá a impressão que as figuras nas cartas estão se mexendo. 
Antigamente os filmes eram feitos assim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fenômeno Phi 
As letrinhas de LED parecem caminhar pela placa, mas na verdade os leds só estão piscando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psico logi a | 2 º per íodo Gabr ie la Gomes da S i l va Processos Ps i co lógi cos Básicos 
Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 
 
Constância perceptiva de tamanho 
O tamanho do objeto não muda, só a distância com que é observado, causando a impressão de que é maior ou 
menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constância perceptiva de forma 
Quando um objeto muda de posição, interpretamos que ele mudou de ângulo, não de formato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2012.