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- Turcos Otomanos (1530): Abrem comércio e começam a taxar os produtos; Portugal perde o monopólio sob os Turcos; surge a necessidade de novos mercados; - Expedições no Brasil: Com o objetivo de proteger o território de invasão especialmente francesa e de reconhecer o território; - Primeira expedição - Martín Afonso de Souza: Fundada a primeira vila (São Vicente - 22/01/1532); foram trazidas mudas de cana, gado e construído o primeiro engenho; - Capitanias Hereditárias: Financiamento particular para a colonização; 15 capitanias para 12 donatários (nobres, fidalgos e mercadores): - Donatários: Possuidores e não proprietários; não podiam vender ou dividir as capitanias; tinham poderes econômicos (arrecadavam impostos) e administrativos ( autorização para fundar vilas, doar sesmarias, alistas colonos e formar milícias); - Carta de Doação: Título hereditário de posse dado pelo rei; 10 léguas divididas em 4 ou 5 lotes; privilégio de fabricar, ter engenhos e moendas e estipular os tributos; - Foral: Direitos e deveres do donatário; - Privilégios do Rei: Monopólio do comércio, cunhagem de moedas, 1/5 dos metais encontrado, 1/10 dos produtos exportados; - Capitanias Importantes: Pernambuco (Duarte Coelho), São Vicente (Martín Afonso de Souza), Bahia de Todos os Santos (Francisco Pereira Coutinho), Porto Seguro (Pero de Tourinho), Ilhéus (Jorge de Figueiredo Correia); - Fracasso das Capitanias: Altos impostos, falta de mão de obra especializada, falta de recursos e capitais, distância, ataque dos índios e difícil controle do território; - Governos Gerais: Representantes do rei; tinham o poder de fiscalizar as capitanias, diminuindo o poder do donatário; representavam um esforço de centralização administrativa; criavam cargos; nobreza; - Primeiro Governo Geral - Tomé de Souza (1549-1553): Fundou a cidade de Salvador; primeiro bispo - Frei Sardinha; Obs.: Rei > Governador Geral (e auxiliares) > Câmara Municipal (poder local) > “Homens Bons" (grandes proprietários) - Cargos Auxiliares do Governo: Ouvidor Mor: encarregado da justiça; Provedor Mor: encarregado dos impostos: Capitão Mor: encarregado da defesa das costas; Alcaide Mor: responsável pela segurança interna; - Vereadores das Câmaras: escolhidos entre os “homens bons” os quais eram grandes proprietários/senhores de engenho; - Poderes das Câmaras Municipais: administração municipal; regulamentação das BRASIL COLÔNIA - PARTE II A ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA E O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO feiras; obras; regulamentação dos ofícios; abastecimento de mão de obra; cobrança de impostos; - Segundo Governo Geral - Duarte da Costa (1553-1558): Ocorreu invasão francesa; governo fraco; fundação do Colégio SP Piratininga por José Anchieta; Confederação dos Tamoios (resistência ao domínio lusitano); - Terceiro Governo Geral - Mem de Sá (1558-1572): Pacificação da colônia; continua proibido escravizar os índios; fundou o Rio de Janeiro; guerra de expulsão dos franceses da Baía de Guanabara; - Dois Governos - Norte e Sul (1572): Norte - Salvador - Luís de Brito; Sul - Rio de Janeiro - Antônio de Salema; a idéia foi um fracasso; - Domínio Espanhol: Filipe II da Espanha assume o trono português; - Tratado de Tomar (1581): Portugal continua como reino independente e com as suas leis e a administração na mão dos portugueses; - Consequências do Domínio Espanhol para o Brasil: Ocupação do interior foi incentivada; Linha de Tordesilhas deixou de existir; tentativa de melhor administrar o território; Obs.: Surgem dois blocos: Maranhão - São Luis (da Amazônia ao Ceará) e Brasil - Salvador (do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul); - Pacto Colonial: Monopólio da metrópole sob a colônia; forma de manter a balança comercial favorável; imposição da cultura européia para estimular o consumo na colônia; - Sistema de Plantation: Portugueses já tinham desenvolvido nas ilhas do Atlântico; seus pilares foram o latifúndio, a monocultura, escravidão e exportação; Obs.: Pacto Colonial + Plantation = Estrutura da Colonização - Ciclo do Açúcar: Clima favorável do Nordeste; solo Massapê; experiência anterior (Ilhas da Madeira e Açores); capital holandês; produto altamente lucrativo; coroa portuguesa cobrava impostos sobre a produção; - Holandeses: Investiram fortemente seu capital; transporte para a Europa; refino e distribuição para a Europa; - Sociedade Açucareira: Senhor x Escravo; não existia classe média; - Escravos Indígenas: Estimulado pela produção do açúcar; forma de fixar o índio à terra; muitos acabavam fugindo para o interior; a escravidão indígena era proibida mas tolerada pela coroa; - Escravos Africanos: Bantos e Sudaneses; comércio altamente lucrativo; - Holandeses na Bahia (1624-1625): Derrotados pelos “homens bons”; - Holandeses em Pernambuco (1630-1654): Calabar (mestiço) ajudou os BASES DA COLONIZAÇÃO E A EMPRESA AÇUCAREIRA holandeses a se expandirem; - Governo de Nassau (1637-1644): Tolerância religiosa; financiamento aos senhores de engenho; urbanização; desenvolvimento cultural; estímulo à produção de mandioca; assembléias para diminuir as divergências entre agricultores e holandeses; - Demissão de Nassau: Devido aos altos investimentos feitos no Brasil (o que acabava reduzindo o lucro holandês); dívida dos senhores de engenho; fim da tolerância religiosa; aumento dos impostos; - Insurreição Pernambucana/Guerra da Luz Divina (1644-1654): Marca a decadência da economia açucareira; insatisfação pós saída de Nassau; aumento dos impostos; Felipe Camarão; os holandeses expulsos vão para as Antilhas; - Decadência do Açúcar: Aumento da concorrência (investimento holandês nas Antilhas); holandeses ensinam a técnica para a França, Espanha e Inglaterra; mercado interno absorve a produção; o número de engenhos continua o mesmo mas o lucro declina; União Ibérica; Obs.: Coartado: escravo em processo de transição para a liberdade; - Pecuária no Sul: Colônia do Sacramento (região Platina); pequena ou média propriedade; trabalho familiar (subsistência); indústria do charque (mão de obra negra para o Sul); - Pecuária no Nordeste/Norte: Rio São Francisco; criação no interior (extensiva); vaqueiro (índio/mestiços); proteger a região principalmente dos franceses; - Drogas do Sertão: Incentivo para o desbravamento do interior; padres e senhores de engenho exploravam com a ajuda dos índios; - Ação Jesuítica: Se fixam em Amazonas e nas Matas do Sul; catequização; colonização; aculturação; Companhia de Jesus; - Entradas e Bandeiras: Expansão e exploração do território; busca de metais; aprisionamento de índios; destruição de quilombos; drogas do sertão; - Entradas: Oficiais; financiadas pelo governo; expandir o território; não ultrapassavam as Tordesilhas; - Bandeiras: Particulares; buscavam ouro e pedras (usavam índios para explorar); - Bandeirismo de Apresamento: De SP para o Sul em busca de capturar índios; para trigo em SP e açúcar no litoral (holandeses na África dificultaram tráfico negreiro para o Brasil); - Bandeirantes: Importantes para a formação das fronteiras; responsáveis pela marcha para o Oeste; - Fumo: Origem mexicana; Bahia e Alagoas; EXPANSÃO TERRITORIAL, TRATADOS LIMITES E OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS usado na troca por escravos; empobrece o solo; aumento da mão de obra; - Comércio Triangular: Brasil, Portugal e África; - Algodão: No séc. XVII, voltado para o uso interno; muito utilizado na roupa de escravos; no séc. XVIII, produção do Maranhão voltada para a exportação para a Inglaterra; - Agricultura para a Subsistência/ Mercado Interno: Pequena área no engenho; mandioca, milho, feijão e etc.; - Mandioca: Base da alimentação; brava (farinha) e mansa (alimentação); - Milho: Ração animal; alimentação de escravos; Sul; - Feijão: Produzido em toda a colônia; - Trigo: Limitação climática; Sul do país; Jacobina-BA(Região Alta); - Aguardente: Consumo interno e comércio triangular; - Agregados: Trabalhadores livres recebiam terras pequenas para desenvolver a produção e fornecer com exclusividade para os senhores; - Lugarejos: Interior; formados por índios e mestiços; abastecimento alimentar das tropas; - Arroz: MA, PA e RJ; - Hortaliças: Centro-Sul (ricos/pobre)/ Nordeste (ricos); - Extrativismo Vegetal: Papel secundário; - Tratado de Utrecht (1713): França trocou terras com Portugal (atual Guiana Francesa); Em 1715, a Espanha reconhece a posse portuguesa de Sacramento (Uruguai); - Tratado de Madri (1750): Limitava as fronteiras entre os impérios; Uti possidetis (quem ocupava a terra é quem tinha a posse); Portugal: Norte, Centro-Oeste, Sul, 7 Povos das Missões - Rio Grande do Sul; Espanhóis: colônia do Sacramento; - Tratado de El Pardo (1761): Anulou o Tratado de Madri referente ao Sul (Sacramento e 7 Povos das Missões); - Tratado de Santo Ildefonso (1777): Devolução de Sacramento para a Espanha; - Tratado de Badajoz (1801): Definiu fronteira Brasil-Uruguai; TRATADOS
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