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MANUAL TRANSFORMAÇÃO IBMS

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PREFÁCIO
O Transformação é um evento especial, abençoado, que impacta e muda o rumo de muitas vidas, deixando guardada em suas mentes, em seus corações e em seu espírito, a lembrança e a marca de uma experiência transformadora, que permanece para guiar muitos de seus passos em busca da vitória em Cristo. 
Em um mundo tão cheio de atividades, afazeres e necessidades, muitas vidas não têm conseguido parar tudo, para considerar o essencial, o momento crítico de estar diante de Deus e ter um verdadeiro encontro com Ele. 
Tanto cristãos quanto vidas que não ouviram ou compreenderam as boas novas de Cristo se enquadram nesta situação, muitas vezes buscando suprir as necessidades e desejos do lar ou do coração se envolvendo na correria, laços, tribulações e cuidados deste mundo. 
No entanto, todos precisamos ter este momento, de estar frente a frente com o Criador, o Deus soberano, o Deus onipotente e encurtar a distância e separação que o pecado fez entre nós e poder ouvir e sentir a voz e a glória de Deus, o amor, a bondade, a misericórdia, a unção e o impacto que é estar diante de sua santidade e soberania. E ao mesmo tempo poder expressar tudo o que trazemos em nós até aquele momento. 
E é por isso que o Transformação é relevante, pois além de tudo o que se passa nele, sua realização é o proporcionar de uma oportunidade ímpar na vida de muitas pessoas, onde tudo é cuidadosamente preparado e consagrado para que elas parem o tempo e o espaço para estar a sós com Deus. 
E este é o Transformação, quando as pessoas conseguem deixar todas as turbulências da vida, onde o vento, as águas e trovões do mundo cessam e o fluir de Deus e seu Espírito falam e se manisfestam de maneira singular para com cada vida. 
É gratificante poder estar preparando e contribuindo para que VIDAS tenham essa oportunidade. Glórias a Deus por isso!
Este é o Manual do Transformação. Seu objetivo é estabelecer as mensagens, orientações e demais detalhes para a preparação e realização do evento, a fim de auxiliar a igreja e os seus líderes a proporcionarem às pessoas momentos marcantes e transformadores na presença de Deus.
O propósito do Transformação 
A despeito de Cristo ter levado nossos pecados, derrotas, maldições, feridas; apesar de sermos uma nova criação, o fato é que temos na igreja até mesmo crentes mais velhos, presos em vícios, pecados, derrotados, doentes, feridos, magoados, traumatizados, preocupados, irados, oprimidos e deprimidos, vivendo tanta “velharia”, presos às feridas e amarguras do passado e bem distantes da vida abundante prometida por Jesus. 
O que dizer então dos que estão dando os primeiros passos na vida cristã, que vêm de um mundo de idolatria, ocultismo e permissividade? É aí que se torna necessaria uma forte ministração para que TOMEM conhecimento do que Deus já deu gratuitamente em Cristo Jesus e BEBAM da fonte do perdão, da libertação, da cura, da reconciliação, do crescimento, etc.
Este é o propósito do Transformação: levar o novo crente, ainda no início da vida cristã, a lidar com este passado, não apenas em doutrina, mas na prática e na experiência espiritual de deixá- lo na cruz, usufruindo de fato e de direito dos seus benefícios. Aprender a apropriar-se dos direitos de redenção em Cristo Jesus. 
É com esta realidade que lidamos no Encontro. Pela ministração da Palavra e a unção do Espírito: levar os crentes novos e também aqueles convertidos há mais tempo, a consciência da vida de vitória plena que há em Cristo e tomar posse dela, isto é, tornar a verdade legal em verdade experimental.
Base bíblica para as ministrações
Cristo assumiu nosso lugar, como substituto, para efetuar uma eterna redenção. Tudo quanto pertence à salvação já foi feito. É passado. Em Cristo, pelo poder de Sua morte, sepultura e ressurreição, já foi provida a salvação, libertação, cura, vitória, prosperidade, todas as bençãos (Ef 1:3). O crente é uma nova criação; “as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (II Co 5:17). 
Do ponto de vista de Deus, tudo está feito. Há provisão. Do ponto de vista do homem, ele necessita, em primeiro lugar, tomar conhecimento das bençãos emanadas da obra redentora de Cristo. Em segundo lugar, deve crer e, em terceiro lugar, tomar posse delas. Deus dá, mas o homem é quem recebe. Deus provê e o homem usufrui. 
Há uma verdade posicional em Cristo. Devo conhecê-la. Mas há tambem a verdade experimental. Devo prová-la. Há quase dois mil anos Deus lidou com o meu pecado. Quando abraço a Cristo, todas as bençãos são legalmente minhas, mas tenho que vir à fonte e beber de cada uma delas, em fé. 
Eis porque encontramos no NT, repetidamente, verdades que apontam as bençãos em Cristo como nossas: “mais que vencedor”, tudo posso”, suprimento de “cada uma das nossas necessidades”, “sarados”, “santos”, etc. 
Por outro lado encontramos exortações para que vivamos o que já é nosso por direito de redenção, tais como: “desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fl 2:12).
Preparação para o Transformação 
Preparação Espiritual 
É necessária a intercessão específica pelo Transformação, iniciada um mês antes de sua realização. Pode ser anunciada em cultos para que toda a congregação ore e interceda pelos preparativos do Transformação e também interceda intensamente pelas vidas que Deus quer atrair até a Conferência, orando contra os intentos do maligno para impedir que as pessoas se acheguem. E oração para que Deus abra as portas e oportunidades para que as pessoas possam se achegar. 
Preparação física e organizacional 
1. Escolha do local onde se realizará o Transformação (de preferência, a igreja) 
2. Seleção da equipe de ajudantes 
3. Inscrições dos participantes
4. Organização do local e alimentação 
5. Surpresas durante o Transformação
6. Cartas para os participantes
7. Outros
Orientações para a equipe que vai trabalhar no encontro Transformação
Pregadores 
● Estarem atentos a todas as palavras como se tivessem que pregar todas. 
● Na hora das ministrações todos devem estar no local . 
● Se houver a necessidade de se retirarem por algum motivo especial, só deverá fazê-lo 
depois de ter falado com o Coordenador Geral. 
Palavras do Transformação 
● Cumprir os objetivos designados. 
Observação: 
Para ministrar palavras no Transformação: 
● Deve ter passado pelo Transformação.
● Ter trabalhado no mínimo em um Transformação.
● Ter a visão do todo do evento. 
● Ser alguém que ja prega na igreja (de preferência). Caso não seja parte, deve passar pelo crivo do Coordenador Geral do Transformação.
Postura 
● Deve-se observar ao máximo o silêncio em frente e próximo aos participantes. 
● Os que estão na escala de oração, permanecer de pé orando. Não é o seu momento de ficar só mergulhado na palavra que está sendo ministrada. Agora é o momento de batalhar por aqueles que estão sendo ministrados. 
● Quando não estiverem na sua escala de oração, sua postura também deve ser de atenção, ainda estão trabalhando, mas podem permanecer sentados. 
● Lembrando sempre que só descansaremos quando terminar o Transformação. Somos um exército e estamos em luta. Se não estiver se sentindo bem, deve ir ao Coordenador Geral e pedir para sair um pouco. 
● Vestimentas dentro dos padrões de decência, e dentro de orientações recebidas.
Música 
● Existem músicas próprias para o Transformação, dentro dos objetivos estratégicos do evento. 
● A equipe de Louvor escalada para o Transformação deve procurar o Coordenador Geral para tomarem ciência das músicas que serão ministradas a fim de ensaiarem com antecedência. Caso não houver condições de apoio da equipe de louvor, as músicas serão tocadas por mídia.
Placa de horário 
● O responsável não deve se ausentar da sua posição. Se por alguma necessidade tiver que fazê-lo, um outro ocupará o lugar.
Som 
● Deve-se cuidar para que haja o melhor possível. 
● Deve-se levar um aparelho de som para os CD.
Ambiente 
● Cuidando para seja bem ventilado, não em exagero. 
● Também a claridade deve ser observada. 
● Preparar a decoração do local das ministrações,bem como a recepção dos participantes pela manhã. Deve-se primar pela excelência dentro das possibilidades. Tudo bem feito, nada de absurdo.
Lanche 
● É necessário que haja nos intervalos entre as ministrações um local para os participantes lancharem. 
Distribuição de trabalhos 
● Temos as seguintes atribuições dentro de cada ministração: ministrante, mesa do tempo, intercessão, zeladoria e sala de oração.
- Ministrante: pessoa que está pregando a mensagem.
- Mesa do tempo: até 02 pessoas. Ficam cuidando do tempo das ministraçõese dinâmicas, sinalizando com placas.
- Intercessão: ficam no local da ministração, em volta dos participantes, intercedendo em silêncio, discretamente. Apoiam também os participantes no tocante a àgua, lenço e outras necessidades.
- Zeladoria: cuida da mesa de lanche para que sempre esteja bem abastecida nos intervalos. Fica atento no tocante à portaria para que ninguém alheio ao Transformação adentre ao local das ministrações, conduzindo assuntos relevantes ao Coordenador Geral.
- Sala de Oração: até 03 pessoas. Ficam numa sala separada, mais afastada do local das ministrações. Lá, tem momento de adoração, clamor, intercessão, batalha espiritual. A equipe deve estar atenta para terem uma caixinha de som para, durante o período de oração, sempre terem louvores. Ficarão na sala durante os primeiros 20 minutos da ministração da Palavra. Após este tempo, devem retornar discretamente ao local das ministrações e manter o espírito de intercessão.
Material do Transformação 
● Deve-se guardar todo o material do encontro em caixas numeradas e classificadas, devidamente identificadas, a fim de que se evite gastos.
● Deve-se fazer a lista escrita do material do encontro (controle de almoxarifado)
Cartinhas 
● Pegar endereços e/ou telefone de parentes, amigos e pessoas importantes que possam escrever para os participantes. Está autorizado a essas pessoas enviar presentes, flores. O que julgarem importante simbolizar o carinho pelo participante. É um momento de muita cura e reconciliação, perdão e restauração. Há casos de pedidos de casamento, reconciliação, pais pedindo perdão aos filhos e vice-versa. 
● Não deixar para a última hora para recolher as cartas. Elas devem estar nas mãos da equipe de “correios” até 48 horas antes do Transformação, para dar tempo de separar nominalmente e preparar as embalagens. 
● Se alguém da equipe de trabalho deseja escrever para alguém dos participantes, deverá respeitar o mesmo prazo dado aos parentes e amigos. Não se deve escrever carta nenhuma durante o Transformação. Caso não tenha intimidade com determinado participante, mas gostaria de escrever algo, procure escrever um versículo e algo genérico e impessoal. Dúvidas contate o Coordenador Geral e equipe de correios do Transformação.
Lista das músicas a serem tocadas no encontro Transformação 
Coordenador definirá quais serão para equipe de louvor e quais serão tocadas do CD:
● Casa do Pai – Aline Barros 
● Amada Minha – Asas da Adoração 
● Nos braços do Pai – Diante do Trono (Renovo)
● És o Deus que me cura – Diante do Trono 
● Eu jamais serei o mesmo – Diante do Trono 
● Gracias Instrumental 
● O Teu amor - Aline Barros 
● Eu te busco – Vineyard 
● Grandes Coisas – Fernandinho 
● Minha vida é Tua – Gateway 
● Em Teus Braços – Laura soughellis 
● Peniel – Fernanda Brum
● Eu vou – Ludmila Ferber
● Me ama - Livre
● Pra Sempre - Avivah
● Tetelestai – Diante do Trono
● Espírito Santo – Diante do Trono
● Santo Espírito – P.C. Baruck
● Águas Purificadoras – Diante do Trono 
● Depois da Cruz – Aline Barros 
● Liberdade – Laura Soughellis 
● 70x7 – Diante do Trono
Regras do Transformação 
- Observar a pontualidade em cada palestra. 
- Respeitar as pessoas que estão trabalhando no Transformação e seguir suas orientações. 
- Permanecer com os celulares desligados ou em modo silencioso durante as ministrações pois toda distração deve ser evitada para melhor proveito espiritual deste tempo. Se precisar por motivo de força maior, faça seus devidos contatos nos intervalos, procurando ser comedido e evitando fazer em áudio, a fim de manter o silêncio.
- Não tirar fotos durante as ministrações das palavras. Terá alguém da equipe responsável por este tipo de registro e enviará as fotos para quem se interessar em tê-las.
- Evite sair do local para não perder nada do que está acontecendo. As ministrações são interligadas e fazem parte de um todo. Se precisar de algo, levante a mão e alguém da equipe de trabalho irá até você. 
- Não ministrar. Somente os líderes podem fazê-lo. Você está aqui para ser ministrado. É o seu momento de ser abeçoado e de receber o “vinho novo” vindo de Deus especialmente para você.
Regra a ser dada depois da primeira palavra: 
- Guardar o silêncio até segunda ordem. Não converse com ninguém. Evite dispersão e desfoco. 
IMPORTANTE: Qualquer dúvida, inquietação ou problema, dirija-se apenas à equipe de trabalho.
Foco e objetivo de cada palavra 
Palavra 1 - O Amor Paternal de Deus 
A passagem bíblica é uma parábola para ilustrar a atitude de independência do homem em relação a Deus. Não se deter nos detalhes pois é apenas uma ilustração. 
O foco central da mensagem é: 
● Mostrar o amor de Deus pelo homem e o Seu anseio pelo retorno dos seus; 
● Apresentar a situação do homem longe de Deus (a mão cortada); 
● Levar a consciência de que longe de Deus há frustração; 
● Despertar o desejo de estarem com Deus. 
Obs. A ênfase da ministração deve estar em levá-los a correrem para os braços do Senhor, desejarem estar com Ele e entregarem-se a este tão grande e imensurável amor. 
O pregador deve conduzir a ministração em três sentidos: 
1. Para o novo, aquele que nunca viveu verdadeiramente na casa, ou nos braços do Pai. 
2. Para o desviado, aquele que já experimentou viver com o Pai e que O abandonou para seguir seu próprio caminho, vivendo na independência. 
3. Para o crente, que esta vivendo com o Pai, que O ama e nem lhe passa pela cabeca deixá- Lo. Para este, o apelo deve ser para demonstrar gratidão por viver na casa do Pai e desejo de compreender cada vez mais o grande amor do Pai por ele. Levá-lo a querer experimentar um nível maior de entrega e consagração da sua vida ao Senhor.
Palavra 2 - Peniel - Qual é o Teu Nome? 
O foco da mensagem é o confronto de pecado para que haja mudança de comportamento. 
Quando chegamos a Jesus somos perdoados do pecado, cuja essência é viver uma vida independente dEle. Precisamos nos arrepender disso, para que haja uma real mudança e passemos a viver, não mais segundo nossos próprios pensamentos, mas sim, de acordo com a Sua vontade. 
Este é o arrependimento necessário para a salvação (Isto porém não será tratado nesta palavra, mas será um crescente, até culminar com “O Plano de Deus para o Arrependido” e a “Cruz”, que é a grande troca). Todos os pecados cometidos até aquele dia são igualmente perdoados, pois nos tornamos uma nova criação. Morremos com Cristo, logo, a cédula de dívida que era contra nós foi cravada na cruz. Nossos pecados são lançados no mar do esquecimento, e por isso estamos limpos e podemos ir para o céu. 
No entanto, a Palavra fala que: “Sem arrependimento não há remissão de pecado”. Um dos significados da palavra remissão é libertação. Então concluímos que: 
1. Se chegamos a Jesus todos os nossos pecados passados já foram perdoados, diante de Deus estamos limpos. 
2. Temos a necessidade de ser confrontados com nossos pecados passados, para que haja mudança de mente, pois se não reconhecermos que aquilo era pecado, não nos arrependeremos, se não nos arrependermos não haverá mudança de atitude, logo, a força deste pecado pode vir sobre nós e continuar a nos escravizar, pois não haverá abandono desta prática. (Esta é a ênfase de Peniel). 
O reconhecimento de que pecado tem nome, e que devemos nos arrepender de cada um, não é para a salvação, mas sim, para poder viver a vida abundante prometida por Jesus. Sendo que a falta de arrependimento leva a continuar praticando as mesmas coisas, isto pode nos levar até mesmo a perdera salvação, pois o que vive na prática do pecado não herdará o reino dos céus. 
Objetivos a serem alcançados: 
● Levar a pessoa a um confronto com seus pecados passados, dos quais ainda não houve arrependimento (abandono); 
● Levar a pessoa a cair em si e conseguir responder: “Qual é o teu nome?”, isto é, padrão de conduta; 
● Despertar em cada um, o profundo desejo e a firme determinação de ter um encontro com Deus que transforme realmente: “Não te solto enquanto não me abençoares”; 
● Indicar que o caminho para a real mudança é o arrependimento. 
A ministração deve acontecer em cima destes pontos.
Palavra 3 - O Pecado Traz Consequências 
Levar ao entendimento da gravidade do pecado aos olhos de Deus e também da sua ação progressiva e destruidora na vida das pessoas. 
O pecado dá legalidade a Satanás de estabelecer uma base legal na vida de quem o pratica. Um prática pecaminosa sem arrependimento irá gerar um estado de falta de temor a Deus, conduzindo a outros pecados e suas consequências. No entanto o arrependimento, confissão e abandono da prática torna a pessoa livre .
Objetivos a serem alcançados: 
● Mostrar que o pecado afronta a santidade de Deus; 
● Mostrar que um pecado leva a outro pecado; (história dos leopardos)
● Mostrar que pecado tem nome e deve ser tratado como tal; 
● Levar cada um a um confronto: “Tu és este homem”! 
● Levar ao entendimento que o pecado traz consequências; 
● Levar cada um ao arrependimento e confissão. 
A ministração é um tempo para eles serem confrontados com seus próprios pecados, arrependendo-se de cada um deles. Será dada através de uma dinâmica com duração de 10 minutos, onde os participantes escreverão, em uma folha de papel, os “nomes” que o Espírito Santo for revelando a respeito de cada um. Este papel ficará sob sigilo com cada um dos participantes e será descartado na dinâmica do “mar do esquecimento”. O ministrante deve salientar obviamente, que ninguém precisa se arrepender e escrever pecados dos quais já se arrependeu e confessou.
Palavra 4 - O Plano de Deus para o Arrependido 
Esta palavra já comeca a caminhar mais consistentemente para a salvação. Está diretamente ligada à palavra da cruz, que deve culminar a entrega real de cada vida a Cristo através da troca: Cristo se tornou o que eu era para que eu me torne o que Ele é. 
Objetivos a serem alcançados: 
● Levar a pessoa a entender qual era ou é sua condição sem Cristo; (diferença de estar EM CRISTO x COM CRISTO)
● Mostrar o que Jesus veio fazer. Temos um Redentor! 
● Mostrar que não existe outro meio de se beneficiar do sacrifício de Jesus, se não através do arrependimento. Este arrependimento é para a salvação. É o arrependimento de ter vivido uma vida independente dEle. E como fruto deste arrependimento deve haver uma mudança de atitude. “Quero trocar minha vida com ele, o Calvário não pode ser em vão!” 
● Deixar bem claro quais os passos para o arrependimento. 
A ministração é pedir que eles escrevam uma carta para Jesus. Uma declaração de amor onde eles abrirão seu coração e escreverão uma carta, farão uma poesia, o que vier ao coração de cada um como forma de expressar seu amor por Jesus. Duração de 15 minutos. Da mesma forma que a dinâmica de Peniel, esta cartinha deverá ficar em posse de cada um dos participantes e em devido tempo será descartada para que se evite vazamentos de assuntos particulares e de foro íntimo.
Palavra 5 - A troca do Calvário 
É o ponto culminante para a salvação e a obtenção de toda a benção. Tudo se resume na cruz. Tudo foi conquistado ali. Mas não conseguiremos experimentar as bençãos, se não entrarmos pela porta, que é a salvação, a troca de vida com nosso Senhor. 
Objetivo a ser alcançado: 
● Levá-los a entender e vivenciar a grande troca do Calvário. A ministração será feita por intermédio de um video com trechos do filme A Paixão de Cristo. Após o video, com som instrumental de fundo, será entregue uma carta escrita por um médico legista onde ele relata o sofrimento físico que Jesus passou quando enfrentou o Calvário.
Palavra 6 - A Força do Perdão 
O propósito é que cada um identifique áreas de falta de perdão em sua vida e libere as pessoas envolvidas, baseados na graça de Deus que também as perdoou. 
Objetivos a serem alcançados: 
● Dar a conhecer a degradante situação daquele que se aprisiona pela mágoa, ressentimento e falta de perdão; 
● Mostrar pela Bíblia o quanto a falta de perdão é grave e impede até mesmo o perdão de Deus a nós; 
● Despertar o entendimento e a fé de que o perdão é uma decisão que se torna possível quando nos entregamos a Deus e compreendemos Sua graça, e somente através dele seremos livres. Ajudar os participantes a identificar as mágoas e contra quem elas são dirigidas. 
● Levar, por meio do testemunho, cada um dos participantes a se identificar na dor do ofendido, crer, e desejar ser livre por meio do ato de perdoar a todos os que o ofenderam.
O foco é estender perdão aos outros. Deve-se cuidar para não misturar o perdão de Deus pois nãe devemos JAMAIS dar a entender que o ser humano pode PERDOAR A DEUS. Isso é uma heresia absurda. Deve dar o foco na pessoa pedir perdão a outros, ou ainda, outros perdoarem. Deve ficar bem claro que o alvo é que a pessoa perdoe todos aqueles que de alguma maneira a ofenderam, magoaram ou feriram. E, se ela tiver alguma mágoa com Deus, que ela se arrependa de ter culpado Deus por algum dissabor e peça perdão a Ele.
Nesta palavra há necessidade de incluir um testemunho, pode ser daquele que está ministrando ou de algum terceiro, com o objetivo de levar as pessoas a se identificarem com a dor experimentada e assim se colocarem mais dispostas para o momento da ministração.
Palavra 7 - Cura das Lembranças 
Quantas pessoas estão marcadas hoje em sua personalidade pelos traumas, feridas e rejeições do passado? Cura das Lembranças é a aplicacao da cruz na área emocional. A pessoa deve ser levada a ver que Jesus já carregou suas feridas, traições, rejeições e ela não tem que teimar em carregar esse lixo, presa ao passado. O tempo não cura feridas emocionais. O que marca os sentimentos de alguém é tão vivo hoje como no momento em que a ferida foi provocada, mesmo que num passado de décadas. O que esta Palavra e ministração devem fazer é levar esses sentimentos à cruz e proporcionar uma expêriencia de cura. 
Não se trata de voltar ao passado, mas de ser livre do passado. Mas existem pessoas que vivem ainda no passado pelo simples fato de estarem crregando consigo as marcas doloridas de experiências frustrantes e traumáticas. É recomendável mencionar que nem todas as expêriencias de nosso passado trouxeram marcas que precisem ser saradas. 
Deus já pode ter operado em muitas áreas, das quais já experimentamos cura. O Espírito Santo há de trazer à tona as experiências passadas que nos marcaram e que ainda hoje estão presentes limitando ou impedindo nosso desenvolvimento segundo a vontade de Deus. 
O Espírito Santo, ao trazer uma lembrança do passado, visa levá-lo a deixar esta situação na cruz. Tudo foi conquistado na cruz, isto é, na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Ao vir a lembranca, comumente vem junto o sentimento do momento, às vezes acompanhado por toda a dor sentida na ocasião. Ninguém está voltando ao passado, mas, pela intervenção sobrenatural do Espírito Santo de Deus, a lembranca é trazida até nós para que haja cura e libertação. 
A cura das lembranças é uma operação sobrenatural de Deus, pois não é o simples fato de nos lembrarmos de momentos terríveis de nosso passado que nos libertará da dor destas lembranças, mas sim, a sobrenatural intervenção de Deus. 
Esta palavra tem por objetivo levar cada um a experimentar cura e libertação de um passado que ainda se acha presente, impedindo a pessoa de usufruir a vida abundante que Jesus veio conquistar. 
É importante mencionar que a cura das lembranças é um processo. Não é possivel somente em uma palavra ou ministração que todas as lembranças sejam tratadas, mesmo porque ninguém suportaria. Deus fará isso à medida que cada um seexpuser à Sua Palavra e à operação do Seu Espírito. Esta plena libertação demanda domínio dos pensamentos, dos sentimentos e da vontade, sujeitando-os a Cristo. 
Antes de apagar as luzes deve-se explicar o porquê disso. Nao há misticismo algum, por trás deste procedimento, antes, apenas criar um ambiente propício para que sem barreiras de timidez ou vergonha, cada um possa se colocar para o Senhor, desejando ser curado de suas feridas. 
Depois de um tempo de ministração, pode ser dada a oportunidade, se alguém desejar, de abraçar alguém da equipe para expressar aquilo que está sentindo. Aqueles que estiverem trabalhando devem ministrar de acordo com a direção do Espírito. Se não tiverem direção, devem permanecer calados, ouvindo a pessoa, dando tempo para ela chorar, e talvez depois, falar algo afirmando a pessoa no amor de Jesus que também experimentou dor, rejeição, traição, escárnio, zombaria etc... Se o ministrante tiver dúvida sobre o que falar deve ficar calado. É um momento delicado onde o Espírito Santo está fazendo uma obra, temos que usar o máximo de sensibilidade para não atrapalhar. Naquele momento somos apenas seus canais. Quem está fazendo é Ele! 
No caso de alguém ter marcas relacionadas a pessoas que já morreram, é muito importante salientar que a cura passa pelo processo de liberar a dor e perdoar as pessoas que foram usadas para nos ferir. Que estas declarações nada tem a ver com a pessoa que já morreu, mas sim, com aquele que está passando pelo processo de cura. Ás vezes são mágoas profundas de anos e anos. O ente falecido não reagirá com a liberação do perdão, mas para a pessoa que carrega consigo esse sentimento de remorso ou algo parecido será o momento em que, dolorosamente, será submetida à retirada deste entulho que pesava sua alma para que, enfim, experimente a cura que tanto seu coração necessita.
Aquele sentimento ficou trancado na garganta sem nunca ter sido liberado. Só o fato da pessoa expressar em voz alta: “Eu te perdoo”, tem um grande efeito. Os que morreram não podem ouvir e não sabem o que está acontecendo, nada tem a ver com eles, tem a ver com a pessoa e a sua libertação. 
Objetivos a serem alcançados: 
● Dar a conhecer o plano de Deus ao nos criar; 
● Dar a conhecer o propósito e as estratégias de Satanás de nos ferir; 
● Identificar possíveis feridas na alma através de comportamentos limitadores; 
● Levar cada um a desejar e experimentar cura das lembranças através da ministração.
Palavra 08 - Imersos no Espírito 
O propósito é que tenham uma experiência com o Espírito Santo e não apenas um assentimento mental da sua existência, obra e atuação no dia a dia. Não é um momento de catarse emocional, de histeria psicológica, mas um momento onde cada participante terá a liberdade para adorar a Deus e permitir que o Espírito Santo os encha com Sua doce e santa presença.
Objetivos a serem alcançados: 
● Dar conhecimento de que o Espírito Santo habita dentro daquele que se arrependeu dos seus pecados e creu em Jesus Cristo para a sua salvação eterna. 
● Demonstrar pela Bíblia que Deus quer nos guiar por meio do Espírito Santo e que precisamos aprender a discernir sua voz; 
● Despertar o desejo em cada um de ser sensível à voz do Espírito Santo e prontos para obedecer; 
● Levar as pessoas a desejarem uma experiência diária e constante com o Espírito Santo. 
Palavra 09 - O Pulsar do Coração de Deus 
Objetivos a serem alcançados: 
● Despertar em cada um o desejo de levar Jesus a outros; 
● Dar a conhecer através da dinâmica do PG, a vontade de Deus de ganhar o mundo. 
Objetivos da dinâmica final da Palavra 09: 
● Fortalecer os valores do PG - integrar, pastorear, multiplicar; 
● Promover a integração da pessoa com a igreja, através da VIA e Movimento 1; 
● Mostrar o cuidado que deve acontecer para não perdermos aqueles que foram ganhos.
Observações Gerais 
REUNIÃO: Será feita no dia anteior do Transformação. Será feito a entrega do período de jejum e consagração através de um lanche com todos da equipe. Aqui devem ser passadas orientações quanto às ministrações, bem como instruções gerais para o bom andamento. Também devem orar juntos pelo evento do dia seguinte. 
PLACA DE HORÁRIO: A equipe responsável pela placa deve se ausentar o mínimo possível do local das ministrações. Deve estar registrado nas placas: metade, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos e fim. 
CRACHÁS: Deve ser usado pelos participantes e também pela equipe de trabalho. A cor do crachá da equipe de trabalho pode ser diferente. 
SACOLA SURPRESA: Será providenciado o KIT DO CONFERENCISTA. 
PALAVRA 01 			O amor Paternal de Deus 
LUCAS 15, 11-24
Observação: Como este texto é uma parábola, mantenha a mensagem central e não se prenda aos detalhes. 
Depois de tudo o que fez, algo acontece dentro do filho pródigo, a ponto de ele admitir: “pequei contra Deus e contra ti”. Essa experiência de cair em si foi o início do arrependimento, despertando da vida que levava, percebendo a realidade da consequência da escolha que havia feito. 
O que é O Pecado? 
É algo profundo, que não está relacionado apenas com os princípios morais ou comportamentos. É a pretensão de independência com relação a Deus. Note que pecados são as coisas erradas que praticamos, mas O Pecado é a independência de Deus. 
Exemplo: Dizer a Deus: eu posso viver a minha vida, sem Deus. Eu quero fazer o que bem entender, sem mais satisfações. 
Erros do Filho Pródigo: 
● O que ele poderia fazer: Culturalmente ele poderia pegar a parte dele da herança antecipadamente, mas não poderia usufruir dela. A regra era que o pai poderia dividir a herança e das partes que haviam sido requeridas não poderia mais ter negociação (venda, troca e etc). Dentro dessa possibilidade havia uma regra clara: os filhos nunca poderiam administrar enquanto os pais vivessem. 
● O que ele realmente fez: A atitude do filho pródigo foi errada, pois quando ele pede ao pai a sua parte, também diz que vai usufruir dela! Ele passa a mensagem de que a opinião dele é a única que importa, ele não quer mais o aval do pai e nem mesmo estar perto dele. O filho demonstra que quer ser o próprio senhor de sua vida, como se matasse seu pai antes do tempo. 
● Consequência: O jovem então começa a viver da sua riqueza, mas esta é limitada, e conforme os recursos se findam ele vai se descaracterizando, tornando-se insensível ao ponto de passar de filho do dono para servo que quer comer a comida dos porcos. 
Nossos erros: 
● Independência: O ser humano faz isso com Deus. Ele não percebe que para tudo precisa de Deus, não observa que a vida é um favor que Deus nos dá todos os dias. Então decide viver a sua própria vida, sendo o seu próprio Deus, decidindo tudo a seu bel prazer. 
● Consequência: Os nossos recursos também são escassos e quando eles realmente terminam chegamos a um momento de tristeza, solidão, incapacidade, insatisfação ou simplesmente chegamos no momento da Decisão. 
Nós vivemos pensando que podemos dar as costas para Deus, mas este é um caminho de morte, uma hora a energia acaba, os recursos terminam, você vai definhando e chega ao ponto de se desumanizar, estar insensível. Nesse ponto você pode cair em si! 
● Decisão: Ou eu morro, ou eu me dou conta de que vivo do favor e da graça do Senhor e me rendo a Ele. 
Caindo em si você pode se arrepender e reconhecer que PRECISA DE DEUS. Perceber que as coisas boas estão em Deus, não longe dEle. Ele é o pai que quer cuidar e amar. A felicidade é estar na comunhão com Deus. 
Pecado, na essência do que estamos falando, não é o que fazemos de errado, um comportamento ou uma moral. Pecado é o afastamento de Deus – INDEPENDÊNCIA. 
Ex: Nós somos um corpo e todos os nossos membros obedecem nossa cabeça. Se sua mão te bate, ela é rebelde. Mas se ela quiser sair do corpo isso é independência, ela não existe fora do corpo, mas não morre na hora, pois tem energia residual. Ela pode pensar “eu estava certa, sai e continuo viva”, mas é uma questão de tempo até morrer. 
Pecado é achar que você não precisa deDeus! 
E Deus é a melhor coisa pra sua vida! Apesar de toda a nossa independência e intenção de viver longe, ele continua nos amando e nos chamando pra perto. 
Independente de quanto tempo conseguimos ficar longe dele vivendo apenas dos nossos recursos finitos Ele quer nos dar nova vida! 
O Amor dele por nós não muda e é tão grande que hoje Ele quer te chamar para viver perto Dele! 
Quando o filho reconhece a sua condição, ele se ARREPENDE! Ele sabe que teve uma atitude descabida e vergonhosa. Com seu pedido humilhou e desprezou o pai. Sabe que a culpa é sua e que o pai não lhe deve nada. Então bola um plano: “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.” Lucas 15:18-19 NVI 
Nosso pecado nos colocou em iguais condições. Precisamos reconhecer que Deus não nos deve nada. Que o motivo de estarmos assim foi nossa independência. O bom senso é reconhecer que precisamos voltar para Deus. 
Quando jovem retorna e põe em prática seu plano ele é TOTALMENTE SURPREENDIDO pela postura do pai, que lhe recebe de braços abertos e lhe conduz ao mesmo estado que tinha antes de partir. 
De fato Deus nos SURPREENDE com seu grande amor! 
Deus nos mostra dois caminhos, o da MORTE e o da VIDA. Mas nos dá liberdade, permite que trilhemos o caminho que desejarmos, por mais destrutivo que isso possa ser. Apesar de todo o seu amor ele não vai obriga-lo a lhe obedecer e a lhe amar. Ele mostrou o caminho da VIDA e cabe a você ir até ele. Cabe a você cair em si! 
Mas uma vez que você se arrepende desta vida de independência e decide ir até Ele, você ficará TOTALMENTE SURPREENDIDO com o seu amor. Ele diz: Filho meu, quanto tempo lhe esperei. “Com amor eterno eu lhe amei e com bondade lhe atraí.” “Ainda que a mãe que amamenta esquecesse seu filho, Eu todavia, não lhe esqueço. Tenho seu nome escrito na palma das minhas mãos.” 
Conta-se que um jovem rebelde trouxe muitos problemas para o pai e tanto fez que fugiu de casa. Passado os anos ele reconhece que o havia envergonhado e desonrado. Então manda uma carta com o seguinte teor: “Pai, reconheço que lhe causei tristeza pelas minhas atitudes, sei que você sofreu com o que lhe causei, mas se for possível me receber em casa coloque um lenço branco no portão de entrada, eu irei passar pela estrada, caso veja o lenço saberei que me perdoou e que sou bem vindo e, caso não veja, entenderei que minhas atitudes são responsáveis por isso.” Na data programada o filho vem em direção à sua antiga casa e para sua surpresa o lenço não estava lá. Em seu lugar haviam lençóis brancos cobrindo a cerca e a fachada da casa, as árvores haviam sido pintadas de branco, os pais estavam de branco sentados na varanda como que olhando e dizendo: “Agora é ele! Nosso filho está voltando pra nós”. Você foi criado para viver com Ele e para Ele. Longe dEle, não há satisfação, longe do Pai, só há frustração. Hoje Ele continua de braços estendidos, quer correr ao teu encontro e quer beijá-lo como fez com aquele filho que voltou. Você é o alvo do amor hoje! 
Talvez você já tenha conhecido o Senhor um dia, mas tenha se apartado da Sua casa (dos Seus caminhos). Volte para Ele hoje. Não importa o que você tenha feito. Se você desejar novamente estar com Ele, todo teu passado será apagado. Venha para um novo começo, largue tudo o que ficou para trás. O pai quer te abraçar e te receber de volta. Não resista a tão grande amor! Observação: A mensagem deve terminar juntando com a ministração. A ênfase da ministração deve estar em levá-los a correrem para os braços do Pai, desejarem estar com Ele e entregarem-se a este tão grande e imensurável amor.
PALAVRA 02 			Peniel - Qual é o Teu Nome? 
GÊNESIS 32, 23-31
Nesta manhã, vamos conversar sobre arrependimento, e pra exemplificar aquilo que queremos dizer, vamos olhar para a vida de Jacó. 
Gênesis 32:23 à 31 (ler o texto). 
Quem é Jacó? Qual é a situação que ele está vivendo? 
Jacó era neto de Abraão, filho mais novo de Isaque e Rebeca, e irmão gêmeo de Esaú. Ele era pastor e Esaú caçador. Eles eram gêmeos não idênticos. Mas as diferenças não eram apenas físicas... 
A Bíblia mostra que eles tinham gênios bem distintos. Esaú gostava de viver no campo e aproveitar a vida. Jacó era mais caseiro e espirituoso (Gn 25: 26-27). Desde o nascimento existiram tensões entre eles, já que Isaque tinha preferência por Esaú e Rebeca por Jacó. Isto trouxe grandes problemas para a vida dos dois. 
Nossa história começa quando Jacó apronta uma boa pra cima do irmão. Ele engana o irmão acerca da primogenitura. A primogenitura era o direito de se obter a maior parte da herança e também a benção de Deus. Esaú tinha esse direito porque havia nascido primeiro. 
Como se deu tudo isso? Esaú num certo dia chega do campo esfomeado. Não havia caçado nada. Jacó tinha acabado de preparar um ensopado de lentilha. Esaú pediu um pouco. Jacó disse, “vende-me o teu direito”. Esaú fala: “...estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura?” (25:32)... e vende este direito... O tempo passa e Isaque, perto da morte, chama Esaú, para lhe transferir a benção... Rebeca, ouve a conversa e age rápido. Enquanto Esaú procura uma caça para trazer uma refeição ao pai, Rebeca apronta às pressas a comida, veste Jacó com as melhores roupas do irmão, disfarça-o com a pele de um cabrito pra se parecer com Esaú (Esaú era peludo), e o manda entrar no quarto pra receber a benção no lugar do irmão. 
Isaque desconfia, porém Jacó é um exímio mentiroso, e depois de beijar o filho impostor o pai pronuncia a tão esperada benção. Estava feito. Mas, mal acabara Isaque de abençoar a Jacó, chega Esaú da caçada e se apresenta ao pai. Apesar de descobrir a farsa Isaque estremece, porque sabia o poder que tinha a benção e que não havia mais volta. Não sobra benção alguma para o irmão mais velho. Esaú furioso se propõe a matar Jacó. Os dias de Jacó estavam contados, era só o pai falecer. 
Conclusão, Jacó foge para a terra dos seus ancestrais e vai parar na casa de Labão, seu tio.
Os anos passam, lá ele trabalha, casa-se com as filhas de Labão e durante 14 anos prova do seu próprio veneno. Jacó é enganado. Labão muda seu salário dez vezes... Jacó foge. Labão o persegue. Deus fala com Labão e ele faz um trato com Jacó e o deixa ir. Jacó estava no meio da estrada quando Deus fala com ele e o manda voltar para a sua terra. Tornar atrás não dá, Jacó viu que Labão e seus primos já não eram mais seus amigos, além de que, Deus o mandou ir para a frente. (Gn 32: 3-6). Mas a frente, estava o irmão - ele não havia esquecido a traição e provavelmente ainda projetava matá-lo. 
Jacó se encontra numa circunstância delicada. Jacó sabe que só tem uma saída: voltar- se sinceramente para Deus clamando pelo favor do Senhor sobre a sua vida. Ele sabia que não seria poupado, se não alcançasse o perdão e a benevolência de Deus. É neste momento que acontece a situação que lemos... “...Jacó porém, ficou só, e lutou com ele um varão, até que (amanheceu o dia)” (Gn 32: 24). 
Jacó trava ali uma batalha com o anjo. O anjo prova Jacó. E depois de uma noite inteira lutando Jacó prevalece. O Senhor tocou Jacó, mudou seu nome e o abençoou. No final, Jacó chama aquele lugar de Peniel. Peniel significa: vi Deus face a face e minha vida foi salva. Peniel foi o lugar onde os pecados passados de Jacó foram confrontados pelo Senhor... lugar do arrependimento... o lugar de cair em si e perceber como ele viveu até então. 
O que aconteceu naquele vale mudou vida de Jacó. Ele nunca mais foi o mesmo. E isto descreve aquilo que o Senhor deseja fazer contigo neste lugar. Hoje o Senhor vem até nós... Hoje, é você que está no lugar de Jacó, Peniel! Hoje é Deus quem vem ao teu encontro para tocá-lo! (5 min) 
Peniel é lugar de ter um encontro com Deus que transforma a vida! Havia algumas coisas que Jacó não sabia a seu respeito, mas que Deus precisava lhe mostrar. Deus quer te mostrar a verdade a sobre ti... Esta verdade pode doer, masé o que certamente irá curá-lo. 
A primeira coisa que você tem que saber é que Jacó estava determinado quanto ao que queria. “Não te largo enquanto não me abençoares” (v. 26). Você precisa desejar isso. Recuse sair daqui do mesmo jeito. Deseje ser transformado por Deus. 
Qual é a situação em que você chega a este lugar? Talvez você esteja num ponto da vida onde não encontra mais saída, que não aguenta mais ser do jeito que é... Deus irá fazer, se você estiver determinado a buscá-lO.
Mas para tanto algo precisa acontecer. A primeira coisa que Deus diz a Jacó quando este suplica pra ser abençoado é: “qual é o teu nome?”. Isto nos sugere algo: não te mudará a menos que você reconheça quem realmente é! (v. 27). 
Deus confronta Jacó (v. 25). Jacó, quer dizer: suplantador, trapaceiro, nó cego. Este era o padrão de comportamento de Jacó. Sua natureza. Veja você, ele nasceu agarrado ao calcanhar do irmão!!! Mais à frente, logrou o irmão duas vezes... Jacó era mau. E ele precisava reconhecer quem era. 
Mas você? Jacó agora deixa de ser o foco. O foco agora é você. Qual o teu padrão de comportamento? Qual é o teu nome? 
Caloteiro, Como Jacó? Mentiroso? Péssimo pagador? Falso? Duas caras? Fora de casa, na Igreja é uma pessoa, em casa é outra... Qual é o teu nome? O Senhor quer confrontar a tua vida. Mostrar a gravidade das atitudes que você pratica todos os dias. Deus quer mostrar o que até hoje você chamou de problema, mas que para Ele é pecado. Qual tem sido até aqui o teu padrão de comportamento? Qual é o teu nome? 
Se alguém tivesse que te descrever em uma palavra qual seria? (...) Grosseiro? Linguarudo? Ingrato? Murmurador? Ranzinza? Resmungão? É um sacrifício aguentar você? Deus não pede teu nome porque Ele não saiba, mas pra que você se enxergue como realmente é. Deus não te mudará, a menos você reconheça quem é! Peniel é lugar de confronto com seus pecados.
Jacó empurrou com a barriga a vida inteira o dia de encarar e rever seus comportamentos. Ele sempre se distraiu com outras coisas e fugiu deste momento. Mas agora não tinha mais pra onde fugir. O dia de rever seu irmão estava perto. À medida que o encontro com Esaú se aproximava, ele começava a pensar sobre o estrago que havia feito por onde passou. O dia do confronto chegou. 
E hoje é este dia pra você. “Qual é o teu nome?” 
“Você quer a minha benção, quer Meu favor, mas olha pra sua vida! Você é usurpador Jacó. Você foi inconsequente a vida inteira. Agiu sem misericórdia com as pessoas que cruzaram seu caminho. Você se aproveitou delas. Se aproveitou de um momento de fraqueza de seu irmão e o passou pra trás”. 
A exemplo de Jacó, talvez você tenha se aproveitado de pessoas em situações vulneráveis. Aquela moça que na primeira oportunidade você levou pra cama; aquele pai de família que pra dar de comer aos filhos, teve que se desfazer de um bem; talvez você tenha pago mal as pessoas... 
Elas se sujeitaram pra poder sobreviver, mas afinal como fica isso diante de Deus? 
“Você fez tudo isso e ainda quer a minha benção Jacó? Tem coragem de se dirigir a Mim como se tivesse algum direito! Jacó, quem você pensa que é? (Deus disse pra ele). Se você ainda não se deu conta, eu vou te dizer: teu nome é Jacó - suplantador, golpista, malandro. E Eu não tenho 
nada contigo enquanto você não reconhecer quem é afinal”. 
Deus precisa te mostrar a verdade a seu respeito. Você pode se achar bom, mas e aquela vez que você furtou? E aquelas mentirinhas todas, sem importância!? E aquelas revistas escondidas no seu quarto? E aquelas páginas que você visita escondido de todo mundo? E quando está sozinho e se masturba? E aquele aborto que até hoje ninguém sabe? (...) Como ainda você pode se achar bom? 
É porque você não está vendo da forma como Deus vê... Peniel é lugar de você sentir profunda dor pelo pecado. De ver quanta dor o seu pecado causou e ainda hoje tem causado. 
Como você acha que seus filhos se sentiram quando você abandonou seu lar? Quando veem você desfilando pra cima e pra baixo com os filhos da outra? Você tem ideia do estrago que causou, quando abusou da sua filha? Quando você mãe, espanca seu filho sem dó? Coisas que você fez podem ter desencaminhado para sempre a vida de pessoas. E como você pode se achar bom? (...) Qual é o seu nome? 
Você tem que parar de chamar de problema aquilo que é pecado! “Ah, tenho um probleminha de violência... uns rompantes de raiva”... Não. Não é probleminha, é pecado! “Ah, às vezes me apanho pensando besteiras, mas a maior parte do tempo sou uma pessoa boa”. Não. Isso que você pensa aí contigo, é quem você é! Esta é a sua natureza. Além do que, Jesus disse que aquele que olha pra uma mulher com intenção impura no coração “já adulterou com ela” (Mt. 5: 28). 
Qual é o teu nome? (...) Perdido? Deus não mudará a tua condição, a menos que você reconheça que é um pecador. Indeciso? Precisa se decidir por Deus. Uma hora quer, outra não quer - indeciso! Vacilante? Alguém sem força de vontade. 
Qual é o teu nome? Rebelde? Questionador? Revoltado? Faz tudo errado, bota os pés pelas mãos, se encalacra todo na vida e depois culpa Deus? (...) Teimoso? Violento? Espertalhão? Imoral? Adúltero? Afeminado? Lascivo? 
Pecado tem nome... “Ah Senhor, me perdoa pela minha multidão de pecados!” Tá errado! “Senhor eu sou uma fofoqueira”. “Eu sou um linguarudo. Me transforma Deus!” 
Qual é o teu nome? Intrigueiro? Manipulador? Irresponsável? Desinteressado? Aquele cara que faz pouco caso das coisas... Que nunca se importa com nada. Mulher machona? Valentona? General? Homem frouxo? Um banana?
Pecado tem nome querido. Você tem que dar nome aos bois! Qual é o seu nome? Feridento? Alguém que se magoa por quase nada? Passam sem te cumprimentar, acabou seu dia! O coitado? O pobrezinho? Aquele que sempre é a vítima? 
Peniel é lugar de confronto! Deixe-se confrontar por Deus. É pra sentir vergonha mesmo! Você precisa reconhecer o que você é! Você precisa olhar e dizer, “é Deus, eu sou esta pessoa”. 
Se você não reconhecer que isso é pecado e não se arrepender, não haverá mudança. Você continuará com o mesmo comportamento e o inimigo terá acesso à sua vida! Sem arrependimento nosso pecado nos alcançará. Jacó pensou que finalmente encontraria paz fugindo pra uma terra longínqua. Doce ilusão! Experimentou do próprio veneno. Viu o quanto era bom enganar os outros. O pecado nunca fica impune. A mãe de Jacó, nunca mais tornou a ver o filho que tanto amava como consequência do seu pecado - a mentira, a tramóia. 
O nosso pecado baterá a nossa porta mais cedo ou mais tarde. E só há uma coisa que pode apagar as consequências do pecado: arrependimento. Aquele que confessa e deixa alcança misericórdia. Aquele que age como se nada fosse, jamais irá pra frente (Pv. 28:13). 
Você nunca experimentará novos ares na vida enquanto não arrepender-se do seu passado. Deus quer te transformar, como já transformou a muitos!
Moisés por exemplo... De homicida, passou a ser o homem mais manso da terra. Peniel é o lugar que delimita um antes e um depois. 
Deus transformou Simão. Simão significa pedrinha, e mudou seu nome para Pedro. Pedro quer dizer rocha - alguém firme, não mais inconstante. Deus transformou os chamados “filhos do trovão”, Tiago e João, em figuras mansas, amáveis (I Jo. 4: 4). 
Um encontro com Deus transformou Paulo! De um perseguidor, Deus fez dele um dos maiores precursores do Evangelho. Um encontro. Só o que foi preciso pra mudar seu gênio foi um encontro com Deus. 
Coisas que você não poderá mudar em nenhum outro lugar, de nenhuma outra forma e talvez até, nunca mais, o encontro com Deus é a resposta. Coisas que você não gosta em si mesmo... comportamentos que fazem você e as pessoas sofrerem... este lugar em que você está, é a resposta. 
Só o que você precisa é o reconhecimento, a constatação de quem você é, e o arrependimento por tudo que fez. Por isso, qual é o teu nome? 
Deus quer te transformar. Você deseja? Está determinado? 
A maior dádiva que você pode receber de Deus, é o milagre da transformação – da mudança de caminhar, de nome. Jacó entendeu issoem Peniel. Se ele fosse embora da mesma maneira, logo ele iria colher as conseqüências do seu mau caráter de novo e colocaria tudo a perder outra vez... 
A maior graça que você necessita é a de um encontro transformador. De nada adianta ter tudo, mas ser o mesmo homem, a mesma mulher. A vida vai voltar a ser a mesma meleca de sempre. 
E ouça querido, esta benção é a única que Deus trouxe pra este lugar. Peniel é lugar de ver a Deus face a face. Por isso a regra do silêncio. Por isso não adianta estar aqui, pensando que fulano precisa ser tocado... Deus quer ver você dizer: “não te deixo enquanto não me abençoares”! 
O fato de você estar aqui não te garante nada; o fato de pessoas aqui serem tocadas e marcadas não te garante nada! O que conta é o quanto você quer. É a tua disposição de dizer: “Deus eu não te largo, não vou sair daqui, enquanto Tu não mudares minha vida”. 
Querido se Jacó fosse embora daquele lugar sem que Deus o tocasse, sem que algo acontecesse, seria o seu fim. Ele tinha consciência de que sua vida dependeria daquele momento. Você tem noção de que aqui é a sua chance? Deus pode mudar sua história. Coisa que ninguém mais pode fazer, Ele pode fazer por você aqui. Mas é uma luta, vai exigir de ti determinação. 
Levou uma noite toda pra que o anjo o tocasse. Mas pela disposição de Jacó vemos que poderia passar uma semana, Jacó não iria sair dali sem o que ele veio buscar. O quanto você quer seu encontro? Até onde você está disposto a ir? 
Quando Jacó finalmente reconheceu sua condição, teve seu nome mudado (v.28) - 
De Jacó, ele passou a ser chamado Israel - “Príncipe de Deus; aquele que lutou com Deus e prevaleceu”. Quando reconhecemos e deixamos que nossos pecados sejam confrontados, Deus muda nosso nome... 
Pela manhã, quando a família de Jacó avistou ao longe um vulto vindo da direção do vale, notou que aquele homem que se aproximava era diferente. Ele agora, arrastava uma perna. Quando chegou, penso que seus filhos disseram, “o que houve com o pai? Ele não é mais o mesmo”. 
Você já pensou que ao voltar para casa as pessoas podem dizer o mesmo de você? Aleluia! O Senhor tocou Jacó na articulação da coxa. Doeu, pesou, ele sentiu. Naquela hora machucou. Mas aquele toque foi o que o libertou e curou. Pode doer agora, mas sara depois. Peniel foi o lugar de águas divisórias na vida de Jacó.
Deus não está disposto a fazer nada a menos que isso na sua vida. Só o que precisa haver é arrependimento e a urgência no seu coração de dizer: “não posso mais de maneira alguma continuar o mesmo! Deus muda minha vida, muda meu nome”. 
Ministração 
● Levar a pessoa a um confronto com seus pecados passados, dos quais ainda não houve arrependimento. 
● Levar a pessoa a cair em si e conseguir responder: “Qual é o teu nome?” - isto é: padrão de conduta. 
● Despertar em cada um, o profundo desejo e a firme determinação de ter um encontro com Deus que transforme: “Não te solto enquanto não me abençoares”. 
● Indicar que o caminho para a real mudança é o arrependimento. 
Música: Peniel
PALAVRA 03				O Pecado Traz Consequências 
ISAÍAS 59, 1-2
Observação: Os textos são longos, portanto o pregador deve ler alguns trechos chaves e contar o restante da história, não deixando de fora os pontos importantes, e excluindo todos os pontos secundários. Contar as histórias de maneira fluida e expressiva, ajuda muito no sucesso desta palavra. 
Isaías 59:1-2 (ler o texto). 
Ao criar o universo Deus o fez debaixo de princípios regidos por Ele mesmo. Assim como há leis físicas que governam o mundo material (ex. lei da gravidade) também existem leis espirituais; essas leis é que governam seu relacionamento com Deus. Ao infringir os princípios do Senhor para nossas vidas, estamos cometendo pecado. 
O objetivo desta mensagem é que você saia daqui ciente da gravidade do pecado e de sua ação progressiva. Também que você entenda que Deus abomina o pecado e deseja que você também o faça. 
O pecado é terrível e afronta a santidade de Deus. A Bíblia diz que Deus é Santo e nEle não há pecado algum. Quando pecamos afrontamos o caráter Santo de Deus. O pecado forma uma barreira humanamente intransponível entre Deus e o homem. O pecado sempre traz consequências na vida de quem o pratica. O pecado dá direito a Satanás de estabelecer uma base legal na nossa vida. 
O arrependimento, confissão e abandono da pratica nos torna livres, pois do ponto de vista de Deus já fomos perdoados. Sem arrependimento, no entanto, este pecado nos levara a outros pecados, e as consequências de cada um deles nos afetarão. 
O nosso pecado custou a vida de Jesus. Ele por amor a nos se entregou para que hoje possamos ser livres do domínio do pecado. No entanto, você deve reconhecer o quanto o pecado e terrível. Oramos para que você, ao sair daqui, saia reconhecendo que pecado tem nome, e verdadeiramente passe a ter nojo dele.
Pequenos leopardos se tornam grandes leopardos, e grandes leopardos matam. 
O pecado (sem arrependimento) sempre leva a outro pecado. Ele pode começar muito pequeno, mas rapidamente se tornará uma bola de neve, capaz de gerar uma avalanche de iniquidade. 
Para entender melhor vamos analisar uma série de acontecimentos na vida de Davi: 
II Sm 11: 1-27 (O pregador deve apenas passar pelos pontos abaixo, não se detendo 
demasiadamente nesta parte. Não é necessário ler todo o texto, mas sim deixar claro a sequência na vida de Davi, onde um pecado levou a outros.) 
● Eximiu-se de suas responsabilidades: Ficou em Jerusalém no tempo em que todos os reis iam para a guerra (11:1). 
● Passou a viver uma vida distraída: A falta de compromisso e de atenção pode levar a pessoa a baixar a vigilância. Foi isso que aconteceu com Davi (11:2). No meio da tarde levantou da cama, foi passear no terraço e viu uma linda mulher. Ninguém pode impedir que um passarinho pouse na cabeça, mas pode impedir que ele faça ali seu ninho. 
● Deu asas ao pensamento: Começou a ir atrás, fazer perguntas, pensar na possibilidade... (11:3) Um pensamento gera um sentimento que por sua vez leva a uma ação. 
● Consumou o fato (adultério): (11:4) Sintomas sérios de cauterização de consciência. Já não sente o temor de Deus pelo que praticou. O adultério provocou uma gravidez (11:5). 
● Tentou encobrir (11:6): A mentira, a hipocrisia, as desculpas, a complacência consigo mesmo, o abuso de autoridade: “afinal de contas sou o rei, posso fazer o que quiser!” 
● Demonstrou falso interesse pelos seus homens e pelo povo (11:7). 
● Não se importou em enganar um dos seus melhores homens (11:8): Se tornou frio diante da lealdade de seu amigo (11:13). Urias tinha se negado a usufruir dos benefícios que o rei lhe estava “concedendo” por lealdade aos outros que estavam na guerra. Davi então força a barra e tenta embebedá-lo. 
● Planejou a morte de seu amigo (11:15): Não deu importância para a morte de alguns dos seus homens. Só estava interessado na morte de Urias. Se tornou cego e insensível (11:25). 
● Recebeu a mulher de Urias como sua esposa como se nada tivesse acontecido (11:27). 
Davi fez tudo isso. Não percebeu o quanto um pecado foi tornando-o insensível para outro pecado, até se encontrar nesta situação, sem nem mesmo perceber que desagradara ao Senhor. 
Não demorou para ele começar a colher as consequências (Sl 32:3-4). 
A pior consequência do pecado é que ele nos afasta de Deus. Não podemos agradar o Senhor e ainda pecar descaradamente. 
Davi precisou ser confrontado pelo profeta Natã, para poder reconhecer seu pecado (contar novamente a história de 2 Sm 12:1-9). “Tu és este homem!” (2 Sm 12:7). 
Davi confessa seu pecado. Seu arrependimento foi verdadeiro, genuíno, acompanhado de lágrimas e dor profunda, com desejo de renunciar a tudo. O fruto do seu arrependimento foi que jamais voltou a incorrer em algo semelhante. Rompeu definitivamente com aquele passado, pois doeu-lhe na alma haver ofendido a Deus. 
Ele não fez uma oração superficial, e sim, um verdadeiro lamento, do qual resultou o Salmo 51, no qual expressa: “Ao coração contrito e humilhado, não desprezarásó Deus” (Sl 51:17b). 
Quando Davi se arrepende e toma a decisão de confessar seus pecados, Deus já havia decidido também lhe perdoar. 
Hoje, Deus quer chegar diante de cada um e dizer: Tu és este homem! Coisas que temos praticado diariamente, e temos seguido a vida como se nada estivesse acontecendo. Pecados que levaram a outros pecados, e que nunca confessamos diante de Deus, ou nunca admitimos como pecado. Cada um tem nome e deve ser reconhecido. Exemplos: Ontem à tarde eu gritei com minha mulher; terça-feira eu falei mal do meu marido; eu desviei dinheiro da empresa; eu sempre me exponho a pornografia. 
Quanto pecado cometido sem cair em si e sem ter arrependimento! Ex: As coisas não vão bem, fica nervoso, chega em casa e descarrega no cônjuge ou filhos, depois vai dormir e segue o dia seguinte como se nada tivesse acontecido. Quanta grosseria, quanta mentirinha, quanto engano, fala algo mas não é bem isso, meias verdades, desacato a autoridades, falta de respeito com os pais, falta de integridade nas contas, compra mais do que consegue pagar, pega coisas emprestadas de outros e não devolve. Quantos palavrões, quanta fofoca, quanta palavra que não edifica; quanto pensamento impuro; quanto amor ao dinheiro; quantos pensamentos e intenções impuras; quanta negligência com a família, com o trabalho e com as coisas do Senhor. 
Agora que você entendeu a gravidade do pecado e como ele tem uma ação progressiva e destrutiva, a solução é esta: deixe tudo acertado diante de Deus até o dia de hoje! Arrependa e confesse, e a partir de agora, olhe para o pecado como realmente ele é: terrível; afronta a santidade de Deus; nos afasta do Senhor; nos leva a outros pecados e traz consequências destrutivas. 
E saiba que ao sair daqui, o pecado vai se apresentar na sua porta! Não o veja como apenas uma “tentaçãozinha” (leopardinho). Olhe para estes pequenos leopardos, que sempre tem um apelo tentador, com horror, pois ele não ficará por isso mesmo, mas trará consequências. 
Anexo: História dos Pequenos Leopardos 
Conta-se a história de um grande caçador de uma tribo africana. Um dia, em uma de suas caçadas foi surpreendido por um estranho ruído, seguido por movimento por entre os arbustos. 
Ao aproximar-se curioso do local se deparou com um pequeno e inofensivo filhote de leopardo. O olhar do animal era semelhante ao de um gato doméstico pedindo para ser afagado. Sua beleza e ternura eram tamanhas, que o caçador logo lembrou de seu filho pequeno e da alegria que este teria ao receber o filhote como um presente. 
Ao voltar da caçada carregando o pequeno animal, foi avistado por um sábio ancião, que aproximou-se do caçador e com um olhar determinado disse: “Pequenos leopardos se tornam grandes leopardos, e grandes leopardos matam!” O pai do menino, mesmo surpreendido pela preocupação do sábio, só conseguia enxergar um pequeno e inofensivo mascote, e não dando valor ao conselho presenteou o seu filho. 
46O animal logo fez amizade com o menino, e estava totalmente acostumado à vida na tribo. Dormia ao lado da cama do menino, fazia as refeições perto da família e brincava constantemente, com o filho do caçador e as outras crianças da tribo. Mas de tempos em tempos o sábio se aproximava do caçador e dizia: “Pequenos leopardos se tornam grandes leopardos, e grandes leopardos matam!” 
O leopardo, bem alimentado, começou a crescer rapidamente e logo se tornou um animal adulto, que continuava a brincar em companhia do menino, agora já uma criança mais velha. E a despeito do descaso do caçador, aquele ancião continuava a pronunciar-se dizendo: “Pequenos leopardos se tornam grandes leopardos, e grandes leopardos matam!” 
Um tempo depois, o filho do caçador saiu para brincar na floresta, acompanhado pelo seu animal de estimação. Quando estava tentando saltar sobre um galho, enroscou-se e fez um corte profundo em sua perna. Com os gritos de dor, o leopardo logo se aproximou amistosamente. Mas ao se deparar com o sangue que saia do machucado, teve seus instintos selvagens novamente aguçados e atacou ferozmente aquela criança, que morreu ali mesmo no meio da floresta, perto de sua tribo. 
Pequenos leopardos se tornam grandes leopardos, e grandes leopardos matam! Pequenos pecados levam a grandes pecados, e estes conduzem a morte! Assim como o instinto do leopardo é matar, o pecado gera morte e destruição!
PALAVRA 04 			O Plano de Deus Para o Arrependido
ATOS 3, 19
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e o fez para que pudesse viver em comunhão com Ele, para que pudessem ter um RELACIONAMENTO. 
Deus o instruiu sobre o caminho de dependência e obediência, mas o homem se rebela. Prefere andar por um caminho de INDEPENDÊNCIA. Ele usa de seu livre arbítrio para se distanciar de Deus. A isso chamamos de PECADO. 
Com a queda do primeiro casal, entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte (Rm 5:12). 
Morte espiritual, morte física, separação de Deus e ficar a mercê de Satanás. 
Tudo isso a bíblia resume com uma palavra: MORTE. 
Toda a humanidade separou-se de Deus tomando caminho para sua própria destruição. O homem longe de Deus experimentou toda sorte de medos, insegurança, aflição e infelicidade. Ilustração: Vaso de flor longe da luz do sol. 
Toda tentativa humana de mudar este quadro foi inútil. Tornou-se IMPOSSÍVEL afastar a morte. Tornou-se IMPOSSÍVEL fugir das consequências do pecado. 
Mas Deus que ama tanto o homem não quis deixá-lo nesta condição, por isso Ele preparou um plano para que esta situação fosse mudada. 
Este plano só se concretizou porque Jesus Cristo o Filho de Deus, decidiu vir a este mundo em forma de homem e assumir a condenação em nosso lugar. E este plano quer atingir a sua vida, só que ele é apenas para o arrependido. 
Jesus abriu o caminho para que voltemos para Deus! 
Observação: Aqui pode iniciar uma dinâmica que permeará toda a palavra. Por hora o ministrante deve tomar algumas pessoas para representarem Deus, o homem, o diabo e Jesus. O homem vivia com Deus, mas o PECADO/INDEPENDÊNCIA o levou pra longe de Deus e consequentemente o colocou como escravo do diabo. Tornou-se IMPOSSÍVEL ao homem voltar a Deus (se quiser pode se fazer menção de que suas obras não o libertariam). ENTÃO Deus envia Jesus para pagar o preço do pecado (preço de morte - calvário). Jesus leva o seu sacrifício DIANTE DE DEUS que o aceita e por isso coloca Jesus como o mediador entre Deus e o homem. Qualquer que quiser se achegar a Deus PRECISA SE ARREPENDER do PECADO/INDEPENDÊNCIA e ir até Jesus que o reconduzirá a Deus. O plano de Deus é para o ARREPENDIDO.
Esta ação de Jesus fica mais bem compreendida quando entendemos o termo Redenção. Mediante Jesus Cristo, Deus propôs redimir (salvar, tirar, libertar) o mundo do pecado e abrir a porta da salvação eterna. 
Há três palavras em grego que traduzem redenção: 
● Agorazo: “Comprar no mercado”. Esta palavra encerra a ideia de um mercado de escravos. Todos expostos para a venda. Escravos de diversos tipos e que servem para diversos fins (voltar a dinâmica anterior em que o pecado colocou o homem sob escravidão de Satanás – colocar três ou quatro pessoas para demonstrar os diversos usos – violência, discórdias, sensualidade, etc). O dono do mercado é Satanás, porque através do pecado, o mundo passou a estar debaixo da sua ação. Satanás escolhe entre seus escravos, homens e mulheres para cumprirem seus propósitos, seja para prostituição, seja para vícios, mentira, violência etc. Esta era a condição de todo ser humano, era escravo, e servia aos propósitos do diabo. Estávamos todos expostos nesta banca, como em uma feira de frutas, só que a mercadoria era nós mesmos. Se quiséssemos sair desta situação, não poderíamos, pois não tínhamos liberdade. Escravo não faz o que quer, mas faz a vontade do seu senhor. Mas Jesus nos COMPROU do mercado. (Na dinâmica se reportar ao fato de que Jesus pagou o preço a Deus e por conseguinte “livrou” o homem daquele que se aproveitou do pecado para escravizar o homem – expressar isso levando as pessoas a darem um passoa frente como que se livrando do jugo do diabo). 
● Exagorazo: “Comprar e tirar do mercado”. Ser redimido, equivale a não continuar mais exposto à venda. Mudar de dono, agora passa a estar debaixo de outro senhor. Esta palavra acrescenta um elemento interessante. Jesus nos comprou e nos tirou do mercado. Não precisamos mais obedecer a Satanás, nem tampouco praticar o pecado para satisfazer seus desejos. Agora somos livres daquela escravidão, podemos servir com alegria e liberdade nosso novo dono (aqui pode se representar com Jesus chamando as pessoas para perto de si e as pessoas vindo em sua direção.) 
● Lutroo: “Soltar”. Pôr em liberdade mediante o pagamento de um preço. A redenção efetuada por Jesus envolve liberdade de escolha. Fomos comprados e postos em liberdade. Somos nós que escolhemos continuar livres ou voltar ao mercado e nos oferecer novamente como escravos (ilustrar com as pessoas que haviam sido tiradas do mercado de escravos, voltando a uma vida independente de Deus/PECADO e por isso acabando novamente escravas e novamente sendo usados como objetos por Satanás).
Enquanto escravos, não podíamos escolher outra coisa. Agora, o preço foi pago, fomos comprados e somos livres para decidir continuar livres seguindo a Cristo, ou, voltar ao antigo Senhor e nos oferecer novamente como escravos para o pecado. 
O Calvário não pode ser em vão! 
No que depende de Deus, Ele já fez tudo o que era necessário para que eu e você sejamos plenamente livres. Mas quantas vezes, depois de experimentar esta liberdade, muitos voltam a se oferecer novamente para serem escravos, retornando à prática da prostituição, ira, contenda, adultério, violência... 
O Calvário não pode ser em vão! 
Estas três palavras nos ajudam a entender que éramos escravos do pecado, mas Cristo tomou o nosso lugar, e através da Sua morte e ressurreição tomou a cédula de dívida que era contra nós e a encravou na cruz. 
Se você decidir ir a Cristo através do arrependimento de ter vivido longe dEle, nenhuma condenação mais há para você. Você receberá a vida de Deus e passará a ser Seu filho e Seu herdeiro. Sua morte na Cruz nos deu plena liberdade. Fomos redimidos do pecado. 
Este é o plano maravilhoso de Deus, mas este plano é só para o arrependido. Passos específicos para o arrependimento: 
1. Reconhecer a condição de pecador: O verdadeiro processo de arrependimento começa, com um sincero reconhecimento de quem é Deus, e de como o meu pecado afronta a Sua santidade. Reconhecimento de que sou pecador e que preciso desesperadamente de um Salvador. Jesus é o único que pode me livrar dos meus pecados. Tenho um Redentor. 
2. Arrepender-se: Uma pessoa genuinamente arrependida é aquela que experimenta dor em sua alma e em seu espírito por haver falhado com Deus. Não se trata de remorso como muitos tendem a confundir. Trata-se de uma experiência no interior do coração que impulsiona o indivíduo a dar meia volta e retomar o caminho correto, de acordo com a vontade do Pai, tal como fez o filho pródigo. É aquele sentimento sincero de que se fosse possível retroceder no tempo, jamais agiria da mesma forma (pode se ilustrar com uma experiência de algo que tenha se arrependido/ envergonhado. O que precisa ficar no exemplo é o sentimento do arrependido). Note que este arrependimento não é pelas “coisas erradas” que fizemos, mas é por viver no PECADO, ou seja, levar uma vida independente de Deus, ser o seu próprio Deus, viver de acordo com as suas próprias regras. Quando nos arrependemos desta vida de independência, logo iremos nos arrepender também e nossas “obras mortas”. Estas obras são todas aquelas vividas distante dos desígnios de Deus, e que portanto, são indignas diante dos Seus olhos. 
3. Converter-se: O arrependimento sincero deve ser acompanhado pela conversão. Uma vez que me arrependo de ir para uma direção, preciso mudar a rota, ou seja, se andava para agradar a mim mesmo, agora vou converter minha vida para agradar a Deus. Através do arrependimento e da fé, tomamos a natureza pecaminosa e a levamos até a cruz deixando-a cravada juntamente com Cristo. Quando isso acontece, o inimigo perde a reivindicação legal que tinha contra nós. Já não pertencemos mais a Ele. Passamos a ser de Deus e o maligno não pode mais nos tocar. 
Assim concluímos que sem arrependimento é IMPOSSÍVEL entrar no caminho de salvação e benção divina. 
PALAVRA 05 				A Troca do Calvário 
JOÃO 13,1
Observação: O pregador deve estar usando um casaco branco, e precisa ter alguém vestido de preto, para auxiliá-lo. Devem ser preparados cálices com vinho e pratos com pedaços de pão, para encenar a troca. O ideal seria que esta pessoa já estivesse na frente e que o pregador explicasse que ela fará o papel dos discípulos de Jesus, nos quais a humanidade toda está representada, que o casado preto simboliza o pecado do homem. Na encenação, o pregador representa Jesus, e o casaco branco, a vida de Deus. Também será necessário que o pregador tenha próximo dele várias toalhas brancas - toalhinhas de mão, para o momento específico. 
O título desta mensagem é a troca do Calvário. Você já esteve do lado de alguém que amava muito (amigo, filho, cônjuge) e presenciou a agonia dele em razão de uma enfermidade? É uma experiência dramática, não é mesmo? 
Se alguma vez, você passou por isto, deve ter pensado, “se pudesse, eu trocaria de lugar com esta pessoa. Eu ficaria doente em seu lugar, para que ela não precisasse passar por isso”. Existe alguém que ficou doente no seu lugar! Existe alguém que se fez enfermo por você! Existe alguém que um dia tomou o teu pecado! Alguém que carregou sobre si a tua morte, a tua condenação, tuas desgraças e maldições! 
Nós não podemos fazer isto por ninguém... Por mais que queiramos, não há como. Mas Jesus o fez por você. Jesus literalmente tomou o meu e o seu lugar, por amor. 
Esta troca aconteceu lá no Calvário e é o que veremos nesta mensagem!
Os judeus comemoravam a Páscoa todos os anos. Trata-se de uma festa que celebrava a grande libertação que eles tinham experimentado no Egito. O povo de Deus vivia em dura escravidão quando Deus moveu Seu poder e os livrou do Faraó. Na noite anterior a libertação dos judeus, Deus ordenou que cada família sacrificasse um cordeiro e aspergisse o sangue na porta de sua casa. Aquele animal sacrificado, seria morto no lugar do primogênito quando o anjo da morte passasse pelo Egito. Assim se fez naquela noite. 
No Egito houve grande matança enquanto os judeus foram poupados, por causa do sangue. Pela manhã o povo partiu do Egito, livre finalmente. A partir daquele dia, todos os anos, os judeus passaram a celebrar a Páscoa, comemorando sua passagem da escravidão para uma nova vida.
Jesus, como um bom judeu, também celebrava a Páscoa. É este o contexto de João 13. Só que a Páscoa daquele ano seria diferente de todas as outras. Por causa do que Jesus faria logo mais, aquele ritual, a Páscoa dos judeus daria lugar ao que hoje nós conhecemos como a Última Ceia. Esta ceia, a Ceia do Senhor que nós celebramos, a exemplo da Páscoa dos judeus, é um memorial, uma figura daquilo que estava prestes a acontecer na Cruz. A nossa passagem agora, para uma nova vida. 
Para entendermos tudo isso, assim como o que Jesus está para fazer, é necessário voltarmos na História. Muitos anos atrás, Deus fez uma aliança com Abraão. Aliança é um combinado onde se tem tudo em comum. Neste caso, tudo que era de Deus passou a ser de Abraão, e tudo que era de Abraão, de Deus. 
Deus há bastante tempo tinha prometido um filho a Abraão, filho através do qual Abraão teria uma descendência poderosa na terra. A promessa finalmente se cumpriu. Abraão na sua velhice tem Isaque. Mas quando Isaque era jovenzinho, Deus pediu a Abraão que o entreguasse em sacrifício. Aliança, lembra? Os dois têm tudo em comum. O que é de um passa a ser do outro também. A aliança que Abraão tinha com Deus estava sendo provada naquele momento. 
Abraão creu no Senhor e obedeceu. No entanto quando Abraão estava prestes a sacrificaro filho, um anjo interveio e não permite que ele fizesse aquilo. A voz do Céu lhe disse: “Abraão, não faças isto... Agora, sei que temes a Deus porque não me negaste o teu único filho”... Abraão passara no teste. Não negou o filho. Mas como numa aliança, tudo que é de um passa a ser do outro. Agora era a vez do outro parceiro de aliança, o próprio Deus, entregar Seu filho, Seu filho único também, em sacrifício. 
Neste momento (João 13), quando Jesus chega diante daquela mesa, era Deus fazendo Sua parte nesta aliança com Abraão. Era Deus preparando Seu sacrifício. Por causa da troca que estava para ser consumada sobre a cruz, Jesus tem ali alguns gestos.
A Bíblia diz que Jesus lavou os pés dos discípulos. Ele tirou Suas vestes de honra. O que quer dizer isto? Ele se despe da condição de filho de Deus. O serviço de lavar os pés era feito pelo mais subalterno dos escravos. O Filho de Deus, o Criador do universo, assume o lugar de servo da Sua criação. 
Jesus estava mostrando com isto que Ele tomaria sobre Si a natureza e a condição do homem. 
Depois de lavar os pés dos Seus discípulos, Jesus pegou o pão e disse: “Este é o meu corpo que é partido por vós”. O sangue que corre nas veias é fruto daquilo do que nos alimentamos. A vida está no sangue. E Jesus para estabelecer esta troca, dá de comer aos Seus discípulos. Ele transfere aí a Sua vida! (O pregador entrega o pão para aquele que faz o papel dos discípulos, e este come). 
Mas Jesus também come o pão dos discípulos, dando a entender que o que é do homem também entra em Jesus (agora aquele que está fazendo o papel de discípulo entrega o pão para o pregador - que simboliza Jesus - comer, e este come). 
Ele toma um dos cálices, que dentro daquela tradição, se chamava cálice da redenção, e diz: “Agora, Eu faço uma aliança nova com vocês... Isto representa o Meu sangue que é derramado por vocês”. E Ele dá de beber a todos (o pregador da de beber ao ajudante e o ajudante dá de beber o seu cálice ao pregador). 
Mas, mais uma vez, Jesus também bebe o cálice que é do homem. O que Jesus estava mostrando nestes gestos? Para o que estava apontando? 
1. Jesus estava assumindo a nossa condição. Ele chama aquilo de aliança, e aliança é troca, tudo em comum! Aquilo que é do homem passa a ser de Jesus (o pregador tira o casaco branco e veste o preto que está no ajudante). Ou seja, o pecado com todas as suas consequências: maldição, doenças, angustia, medo... 
2. Ele estava ilustrando a troca que haveria de acontecer. Acontece que o salário do pecado é a morte. O pecador precisa morrer. Jesus estava dizendo: “a Minha vida vai ser entregue pela vida de vocês. A morte, a condenação, o castigo que você merecia, vou sofrê-lo Eu no seu lugar”. 
E o que Jesus estava anunciando? Uma transferência. Esta troca de lugar. Mas o mais tremendo: uma troca também de vida. Naquela hora, Jesus estava passando Sua vida pra nós! É o outro lado da mesma moeda. O que é nosso foi transferido sobre Ele, mas o que é dEle, também vem sobre nós. Aleluia! 
Sempre que nós vamos trocar algo, buscamos sair bem no negócio. A única coisa que Jesus ganharia ali era o sofrimento, a dor, a angústia por causa do pecado. E o que Ele nos transferiria? A Sua vida, poder, santidade, paz... 
A Bíblia diz que o castigo que era meu, Ele levou sobre si, e a paz, que não era minha, Ele me ofereceu. 
Eis o que Jesus estava anunciando. Eis a troca que aconteceria no Calvário.
Depois da Última Ceia, Jesus começa a caminhada em direção ao Calvário
Sua primeira parada foi no Getsêmani. Ali Jesus diz: “a minha alma está triste até a morte”. 
Jesus estava triste, mas não era qualquer tristeza. Era uma angústia mortal. Como é que fica alguém que sabe que vai morrer? Alguém no corredor da morte? Mas não era só isso. A troca que Jesus havia feito minutos antes tinha consequências seríssimas. Jesus estava carregando sobre os ombros o peso de todos os pecados da humanidade. 
Como é que alguém se sente quando peca? Mal, sujo, arrasado, destruído! Jesus vai orar. Ele precisa do Pai. Mas desta vez, não há resposta. Sabemos que esta é outra consequência do pecado. Ele nos separa de Deus. Nos impede de senti-Lo. O salário do pecado é a morte, e Jesus prova a morte em toda a sua dimensão. 
Jesus pode suportar tudo, mas isso era de mais. A Bíblia diz que neste instante, Ele começou suar gotas de sangue. O maior estresse, a maior tristeza de Jesus, era por estar separado do Pai. Jesus se levanta e pede a ajuda dos discípulos. Jesus precisava deles. Mas foi em vão, porque quando volta, Jesus os encontra dormindo. Você já se sentiu só? Sem ninguém? 
Jesus já. A Bíblia diz que Ele foi um homem de dores e experimentado no sofrimento. Não há uma dor que você conheça que Jesus não tenha vivenciado em toda sua dimensão. Por ocasião da Páscoa, as pessoas vinham de diversos lugares até Jerusalém, trazendo seu cordeiro para o sacrifício 
Eles tinham que fazer isto todo ano. No entanto, muitos vinham de muito longe e não era conveniente trazer o animal. Então era comum que ao redor dos muros de Jerusalém se vendessem cordeiros especialmente para estes sacrifícios. 
No verso 29 de João 1, diz que Jesus é o Cordeiro de Deus. Jesus em tudo se assemelhou àqueles cordeiros oferecidos. Judas, um dos discípulos de Jesus, na hora da Ceia ainda, se levanta e sai para vender Jesus. Por trinta moedas de prata, preço de um escravo, ele entrega Jesus para as autoridades. 
Jesus foi vendido assim como os cordeiros. Aqueles cordeiros precisavam ser perfeitos. Se você vivesse naquele contexto e fosse se preparar para o sacrifício, você deveria ir até seu rebanho e escolher o melhor de todos os cordeiros. 
Jesus era este cordeiro. O profeta Isaías a respeito dEle diz: “nunca cometeu injustiça, nem dolo algum se achou na Sua boca” (Is. 53:9). Seus próprios discípulos testemunharam que Ele “nunca cometeu pecado... Quando ultrajado, não revidava, quando maltratado, não fazia ameaças”. 
Deus simplesmente ofereceu o que Ele tinha de melhor! A Páscoa durava sete dias. Muitos cordeiros eram sacrificados. Mas no último dia da festa, um cordeiro, o melhor de todos, era sacrificado, não por uma pessoa ou família apenas, mas toda a nação. O sumo sacerdote escolhia o melhor cordeiro. 
A semelhança com o que acontecia é tão grande que Jesus, o Cordeiro de Deus, também passou por isso. Depois da prisão no Getsêmani, ele foi levado até a casa de Caifás e lá foi julgado às pressas. Sem defesa, sem provas, com diversas acusações falsas. No fim saiu o veredito: “que necessidade mais temos de testemunhas... É réu de morte”. 
Noutras palavras, “este é o cordeiro que deve morrer no lugar da nação”. Mas Jesus não morreria apenas pelos pecados de Israel. 
Então levaram Ele até Pilatos, governador romano. Após interrogá-lo, sua conclusão é: “não vejo neste homem culpa alguma”. Sem entender a dimensão do que dizia, ele estava afirmando: “este cordeiro, não tem manchas. É apto para o sacrifício”. Judas, tendo consciência do que fez, volta atrás, “é sangue inocente”. De novo a confirmação - agora por parte dos inimigos, por quem Jesus também morreria - que o cordeiro era apto. 
Depois daquele julgamento armado, Jesus foi levado ao pátio da fortaleza e lá açoitado. Teve 
suas vestes rasgadas e repartidas entre os soldados. Foi humilhado, cuspido, ultrajado. Os soldados encenam uma coroação simbólica e fincam sobre Sua cabeça uma coroa de espinhos. Espinhos de acácia, duros como pregos. Por fim colocam sobre os ombros de Jesus o madeiro, uma estaca de 70 quilos, e O fazem seguir em direção ao Calvário. 
Do Pretório, onde Jesus foi ouvido por Pilatos, até o Calvário são cerca de 800 metros. Um terreno de subidas íngremes, vielas estreitas, chão de pedras soltas. Jesus cai diversas vezes. E mais uma vez a semelhança com aqueles cordeiros. A Bíblia diz que como uma ovelha muda perante o seu tosquiador, Jesus não abriu a Sua boca. 
A qualquer momento, Jesus poderia parar aquilo, mas Ele não o fez. Ele havia dito: “ninguém tira Minha vida. Eu espontaneamente a dou”. 
Outro episódio terrível

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