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Trabalho Franciane - PROCESSO 5

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE 
DO ITAJAÍ – UNIDAVI 
CURSO DE DIREITO 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL V 
PROFESSORA: FRANCIANE HASSE 
ACADÊMICAS: JULIANATONET (1008198) E POLIANA MOLINARI (1007897) 
 
TRABALHO – Divisão e Demarcação de Terras Particulares 
 
1 – Quando cabem as ações de divisão e da demarcação de terras particulares? 
R: Segundo o autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves, “O direito de demarcação 
é potestativo do proprietário, e não prescreve, podendo ser exercido enquanto 
existir a relação de confinância. Para que haja interesse de agir, é indispensável 
que existam dúvidas a respeito dos limites que estremam os dois imóveis, seja 
porque eles nunca tiveram marcos definidos, seja porque os anteriores 
desapareceram ou se apagaram”. (grifo nosso). (página 243). O artigo 569, 
inciso I do Código de Processo Civil, descrever em qual critério cabe a ação de 
demarcação de terras. 
Segundo o autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves, “A ação de divisão pressupõe 
um imóvel em condomínio”. (página 243). E conforme o artigo 569, inciso II do 
Código de Processo Civil, descrever em qual caso cabe a ação de divisão. 
 
2 – Há possibilidade de divisão e demarcação amigáveis? 
R: Sim, de acordo com o autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves, “... É preciso 
que haja concordância de todos os condôminos, não só quanto à divisão da coisa 
comum, mas quanto à forma pela qual ela deve realizar-se”. (página 244). 
 
3 – As ações de divisão e demarcação de terras possui natureza dúplice? Há 
necessidade de reconvenção? 
R: Sim, e não há necessidade de reconvenção. Conforme o texto indicado pela 
professora do autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves, na página 244, afirma que, 
“ambas as ações têm natureza dúplice, e o juiz pode apreciar a pretensão do 
réu, sem a necessidade de reconvenção”. 
 
4 – Quantas são as fases nas ações de divisão e demarcação de terras? 
Explique-as. 
R: São compostas por duas fases, ambas as ações. 
A primeira é contenciosa, onde o juiz irá decidir se o autor tem direito a divisão 
ou demarcação. A segunda somente ocorrerá, se a sentença da primeira for de 
procedência, caso tenha início a segunda fase, será quando o juiz determinará, 
com a necessidade de comparecimento de técnicos, as operações essenciais 
para tornar efetiva a decisão judicial. (explicação retirada da página 246, do livro 
do autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves). 
 
5 – Qual o foro competente para ajuizar as ações de divisão e demarcação de 
terras? 
R: De acordo com o art. 47, caput. do CPC, o foro competente será o da situação 
da coisa (para ações fundadas em direito real sobre IMÓVEIS). Não se admitindo 
a eleição do foro (parágrafo 1º). Mas caso o imóvel esteja em mais de uma 
comarca, a competência será dada por prevenção, conforme os artigos 59 e 60 
do CPC. (Auxílio do livro do autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves, páginas 246 
e 247). 
 
6 – Fale sobre a legitimidade ativa e passiva das ações de divisão e da 
demarcação de terras particulares; justifique. Ainda: há a necessidade de 
outorga uxória/marital? E a citação, há a necessidade de citar o cônjuge? Existe 
formação de litisconsórcio necessário? 
R: Legitimidade passiva: Na ação de divisão, o legitimado passivo quando 
proposto por um dos condôminos serão os demais. Já na ação demarcatória 
será o proprietário, titular do direito real ou possuidor do imóvel. (página 248). 
Legitimidade ativa: Na ação de divisão, será o proprietário, titulares de outros 
direitos reais ou pelo possuidor. Já na ação de demarcação, segundo Sílvio 
Venosa no texto de Marcus Vinícius Rios Gonçalves, diz que a legitimidade ativa 
pode ser do proprietário, do enfiteuta, do nu-proprietário e do usuário (página 
247). 
Sim, há a necessidade de outorga uxória, no caso de ação de demarcação 
(verificar página 245, do autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves). 
Sim, há a necessidade de citar o cônjuge. (verificar página 245, do autor Marcus 
Vinícius Rios Gonçalves – RJTJESP, 112:43). 
Sim, existe duas causas para a formação de litisconsórcio necessário: 1º a lei 
que determina a sua formação e 2º a natureza da relação jurídica. No caso de 
ação de demarcação o litisconsórcio necessário fica no polo passivo da ação. 
(páginas 248 (primeira parte) e 245 (segunda parte), do autor Marcus Vinícius 
Rios Gonçalves). 
 
7 – Há possibilidade de cumulação das ações de divisão e demarcação de 
terras? Se positivo, como se processa a ação neste caso? 
R: Sim, de acordo o artigo 570 do CPC, “... deverá processar-se primeiramente 
a demarcação total ou parcial da coisa comum, citando-se confinantes e os 
condôminos”. 
 
8 – Quais são os requisitos da petição inicial para a ação demarcatória? 
R: Os requisitos estão constantes no art. 574 do CPC, além de conter as 
exigências do art. 319. Os requisitos são: A PI deve vir instituída com os títulos 
de propriedade, informar quais os imóveis que devem ser demarcados, com sua 
descrição, e a dos limites por constituir, aviventar ou renovar e nomear todos os 
confinantes da linha demarcada. (página 250, autor Marcus Vinícius Rios 
Gonçalves). 
 
9 – Existe mudança do rito quando o réu oferece sua resposta? Sim ou não? 
R: Sim, de acordo com o artigo 578 do CPC: “Após o prazo de resposta do réu, 
observar-se-á o procedimento comum”. (grifo nosso). 
 
10 – O que determina a sentença na ação de demarcação? 
R: De acordo com o artigo 581, parágrafo único, do CPC: “... determinará a 
restituição da área invadida, se houver, declarando o domínio ou a posse do 
prejudicado, ou ambos”. 
 
11 – Como ocorre a fase da execução material da demarcação? Há necessidade 
de trânsito em julgado da decisão? 
R: A fase de execução material ocorre após o trânsito em julgado da sentença, 
de acordo art. 582, caput, do CPC. A fase de execução material deverá seguir 
os artigos 582 a 587 do CPC, cabendo ao juiz a fiscalização. 
 
12 – Em que momento dá-se a sentença homologatória da demarcação? Qual o 
recurso cabível contra esta sentença e qual o efeito deste recurso? 
R: Assim que assinado o auto o Juiz proferirá a sentença homologatória, 
conforme dita o art. 587 do CPC, contra esta sentença cabe Recurso de 
Apelação(art. 1.012 do CPC), que será recebido em apenas no efeito devolutivo. 
 
13 – Quais são os requisitos da petição inicial para a ação divisória? 
R: Seguindo a linha devem estar presentes todos os requisitos constantes no 
art. 319 do Código de Processo Civil, que são: o juízo que é dirigida, nome e 
qualificação das partes, os fatos e fundamentos, os pedidos, o valor da causa, 
as provas que devem ser demonstradas, e a realização ou não da audiência de 
conciliação, de todos os condôminos. Além dos documentos da propriedade 
como: o título que que indique origem da comunhão e sua denominação, assim 
como, a situação, limites e características do imóvel, esclarecer se o condomínio 
é convencional, legal ou eventual. Ressalta-se que devem estar presentes os 
requisitos do art. 588 do mesmo código, como as benfeitorias, a qualificação e 
especificação dos condôminos de imóveis com benfeitorias e culturas, e a os 
outros requisitos já mencionados. 
14 – Qual o prazo para a resposta do réu na ação de divisão de terras? 
R: O prazo de contestação é o mesmo elencado nas ações demarcatórias, onde 
segundo o art. 577 do CPC, é de quinze dias (Pág. 232 autor Marcus Vinícius 
Rios Gonçalves). 
 
15 – Existe mudança do rito quando o réu oferece sua resposta? Sim ou não? 
R: Sim, como o processo segue o rito especial, com a resposta do réu ele 
passará para o rito comum, conforme preceitua o art. 578 do CPC (Pág. 232 
autor Marcus Vinícius Rios Gonçalves). 
 
16 – Como ocorre a fase da execução material da divisão? Há necessidade de 
trânsito em julgado da decisão? 
R: Conforme o texto de Marcus Rios Gonçalves, existe a necessidade de ter o 
trânsito em julgado da decisão, apenas com isso terá a efetivação da execuçãomaterial. Seguindo os arts. 590 e 591 do CPC, se faz necessária a nomeação 
dos peritos, e em seguida será intimidados os condôminos para apresentar no 
prazo de 10 dias os títulos e fazer os pedidos com base dos seus quinhões. Após 
isso ocorre no prazo de 15 dias a inquirição das partes (art. 592 do CPC), e caso 
não ocorra impugnações, será determinado pelo juiz a divisão geodésica e caso 
ocorra impugnação o juiz no prazo de 10 dias proferirá uma decisão sobre os 
pedidos e os títulos que devam ser atendidos na formação dos quinhões. Assim, 
logo após será feito o laudo pelos peritos, e no prazo de 15 dias as partes 
poderão se manifestar. Logo, para terminar com a decisão o perito ira demarcar 
os quinhões, organizará o memorial descritivo e será lavrado o auto de divisão 
pelo escrivão, que ao fim com a assinatura do juiz e do perito será proferida a 
sentença homologatória (art. 597 do CPC). 
 
- > A análise dos julgados deverá conter, no mínimo: relato dos fatos, 
síntese da decisão recorrida e da decisão de segundo grau. 
 
Acórdão 3: Apelantes Pedro Sousa da Cruz e outro e Apelados Nereu Moreira 
Andrade e outro. Inicialmente, as pessoas denominadas como Apelantes 
ingressaram com a ação no sentido de estabelecer a demarcação e a divisão de 
um terreno rural de 5 hectares a ser desmembrada de um terreno rural de 10 
hectares, onde os Apelantes dizem ser de sua propriedade o terreno de 5 
hectares. Diante disso, a sentença foi de extinção por não haver interesse de 
agir, o qual alegavam que tal ação era essencial para regularizar o imóvel no 
Registro de Imóveis, que não tinha registro da escritura pública, ainda quanto a 
Ação Demarcatória, o juiz entendeu que as demarcações não podem ser 
contestadas pois tal área foi incluída ali justamente pelos Apelados, e que o 
desmembramento pode ser feito diretamente no Registro de Imóveis com a 
concordância de todos. As partes insurgiram através do recurso de apelação 
alegando que possuem interesse de agir, e que gostariam de ter a área adquirida 
regularizada. No voto entendeu-se que o recurso deveria ser conhecido, mas 
não provido. Apelação foi improvida pelos seguintes fundamentos: pelos 
mesmos fundamentos da Sentença e também outras não mencionadas como: 
embora tenham a escritura pública de compra e venda, não trouxeram aos autos 
prova de que foi feito o registro dessa escritura na matrícula do imóvel, ou seja, 
a propriedade não foi transferida. Ressalta-se que com base no art. 589 do CPC 
somente cabe ao proprietário a ação demarcatório, o que não ocorre no caso, 
visto que apenas são possuidores. No caso tem-se uma ação que é necessário 
a citação dos demais extremantes (art. 570 do CPC, litisconsórcio passivo), o 
que não ocorreu. Ainda, é possível verificar que as extremas encontram-se bem 
demarcadas, e apenas falta um georrefereciamento do imóvel originário como 
todo. Em relação a ação de divisão, falta o interesse de agir aos autores, visto 
que, para tal ação pressupõe que o terreno esteja sem divisões, o que não 
ocorre, pois não há qualquer conflito quanto aos limites. Ainda no voto o 
Desembargador entendeu que as partes queriam na verdade burlar as 
exigências feitas pelo Ofício de Registro de Imóveis, uma vez que, não tinham 
dinheiro para custear o procedimento. Sendo este, o voto reconhece do recurso, 
mas nega provimento. Sentença mantida. 
 
Acórdão 4: Apelantes Deonir José Zamignan e outro e Apelados João Sinski e 
outro. Trata-se de Ação de de ação demarcatória c/c reivindicatória c/c 
demolitória e pedido liminar. Primeiramente, a Sentença foi de extinção, sendo 
que a petição inicial foi indeferida, e diante da impossibilidade jurídica do pedido, 
sendo a áreia em ligitigio indivisível. Ingressaram com o presente recurso de 
apelação, em que alegaram que a transmissão da propriedade(adquirida através 
de leilão) já era permitida, porem foram impedidos de tomar posse de toda a 
totalidade do imóvel e ressaltaram toda a insatisfação pela negativa de 
exercerem o direito a propriedade por conta da metragem mínima exigida. No 
voto a Desembargadora conheceu do recurso mas negou o provimento, que no 
mesmo sentido concordou com a r.Sentença em não ter os Apelantes direito de 
50% de um imóvel, pois tal desmembramento é impossível, visto que o município 
possui lei municipal onde a metragem mínima deve ser de 360m2, logo 
entendeu-se que a lei municipal não ofende o direito a propriedade e que entes 
estão em harmonia com o princípio da autonomia constitucional dos Municípios. 
Sentença mantida. 
 
Acórdão 5: Apelação interposta por Ilvo Luiz Sehn e outros contra os Apelados 
Gerta Waechter e outros. Trata-se de Ação divisória e demarcatória com pedido 
possessório. A Sentença foi julgada parcialmente procedente e determinou a 
demarcação dos imóveis das partes conforme perícia e laudo realizados, sendo 
observado a linha divisória já traçada. O motivo de tal ajuizamento era a 
quantidade de terras encontradas por medição realizada pelos Apelados, 
apontam que as divisas sempre estiveram do mesmo jeito por mais de 40 anos, 
nunca houve dúvidas quanto à linha divisória entre as propriedades. Em 
julgamento os Desembargadores decidiram por reformar a Sentença, uma vez 
que, os marcos não estão apagados, e as divisas continuam bem definidas, de 
modo que, julgou-se totalmente improcedente os pedidos formulados pelos 
Apelantes.

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