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AV1– Histologia e Embriologia Professor: Ricardo Felipe de Souza Caramês 1- O parlamento britânico legalizou a pesquisa em células de clones humanos desenvolvidos em laboratório. A partir de agora, está permitido na Inglaterra realizar investigações com células embrionárias humanas retiradas de estruturas com até 16 células. Qual o nome dá à estrutura maciça de células no estágio do desenvolvimento de 16 células? Justifique sua resposta. R: Mórula, é o primeiro estágio da embriogênese de alguns tipos de ovos animais. Após a fertilização ocorre a formação do zigoto e este sofre sucessivas clivagens até a formação da blástula, passando pelo estágio de mórula. Este estágio se caracteriza por uma esfera maciça de 16 a 64 células (chamadas de blastômeros), dependendo do filo, com a aparência de uma amora, da qual tomou o nome. 2. Recentemente, pesquisadores brasileiros conseguiram produzir a primeira linhagem de células-tronco a partir de embrião humano. As células-tronco foram obtidas de um embrião em fase de blástula, de onde foram obtidas células que, posteriormente, foram colocadas em meio de cultura para se multiplicarem. A) As células-tronco embrionárias podem solucionar problemas de saúde atualmente incuráveis. Quais características dessas células-tronco permitem que os pesquisadores possam utilizá-las no futuro para este fim? R: As células-tronco são totipotentes. Isto significa que elas podem virar qualquer outra célula. Desta forma, anomalias como por exemplo células cancerígenas, podem ser eliminadas e substituídas sem prejuízo do organismo. B) Blástula é uma etapa do desenvolvimento embrionário de todos os animais. IDENTIFIQUE entre as figuras a seguir qual delas corresponde à fase de blástula e INDIQUE uma característica que a diferencia da fase anterior e da posterior do desenvolvimento embrionário. R: A blástula está indicada na figura “E”. Ela apresenta a primeira cavidade embrionária, enquanto a fase anterior, mórula “D”, não apresenta essa cavidade. A figura “F” nos mostra a gástrula que possui arquênteron, blastóporo e dois folhetos germinativos, o que não ocorre na estrutura “E”. AV1– Histologia e Embriologia Professor: Ricardo Felipe de Souza Caramês 3. APÓS 8 MORTES, BRASÍLIA INICIA CAMPANHA CONTRA HANTAVIROSE. Depois de confirmada a oitava morte por hantavirose em Brasília, (...) o governo do Distrito Federal anunciou neste sábado o lançamento de uma ampla campanha de esclarecimento de dúvidas e formas de prevenção da doença (...) com a distribuição de 250 000 panfletos e visita de técnicos às residências ... ("O Estado de S. Paulo", 31.07.2004) A figura é uma das que ilustram o panfleto distribuído pela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal. Na figura original, nos boxes numerados de 1 a 5 há indicações corretas de medidas que devem ser tomadas para se prevenir a doença. Nesta reprodução, os textos foram apagados dos boxes e transcritos após a figura. Contudo, quando da transcrição, o conteúdo de um dos boxes foi alterado e não corresponde ao texto original. As hantaviroses, também conhecidas como Febre Hemorrágica com Síndrome Renal ou Febre do Songo, são classificadas como antropozoonoses virais agudas, sendo que em humanos essa infecção pode manifestar-se sob diversas formas clínicas, variando desde formas inaparentes, subclínicas, até quadros mais graves. O vírus causador desta doença pertence ao gênero Hantavirus, família Bunyaviridea. Este vírus possui como material genético uma fita simples de RNA, são envelopados e medem cerca de 80 a 120 nm. Existem dois tipos distintos da doença: febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR) e a síndrome cardiopulmonar pelo hantavírus (SCPH), sendo chamada também de síndrome pulmonar por hantavirose (SPH). Bolomys lasiurus - transmissor do Hantavírus No Brasil, existem algumas espécies de roedores que são as principais espécies envolvidas na transmissão desta doença, que são a Akodon spp, Bolomys lasiurus e Oligoryzomis sp. Raramente, humanos infectados podem atuar como fontes de infecção. A contaminação se dá através da inalação do vírus (aerossóis), através do contato com fezes e urina contaminadas, algumas vezes, através da ingestão de água e alimentos contaminados e também, mais recentemente, surgiram evidencias da transmissão interhumana. O período médio de incubação é de 14 dias, tendo uma variação de 4 a 42 dias. A patogenia que levam à FHSR e a SCPH aparentemente é derivada de uma exacerbada resposta imune ao hantavírus. Quando no organismo, o vírus ataca preferencialmente os pulmões e rins. As plaquetas são infectadas havendo destruição destas, sendo observadas alterações nos exames de sangue 2 a 3 dias antes do edema pulmonar. Através desta infecção há a distribuição viral pelo organismo, inibindo a agregação plaquetária. O edema pulmonar está relacionado com a alteração na permeabilidade da parede dos vasos sanguíneos e também, à vasodilatação. http://www.infoescola.com/biologia/os-virus/ http://www.infoescola.com/biologia/rna/ http://www.infoescola.com/anatomia-humana/pulmoes/ http://www.infoescola.com/sangue/plaquetas/ http://www.infoescola.com/medicina/edema/ AV1– Histologia e Embriologia Professor: Ricardo Felipe de Souza Caramês FIQUE LONGE DA HANTAVIROSE AFASTANDO O PERIGO DE VOCÊ. 1. Manter as janelas protegidas com telas para impedir a entrada de mosquitos. 2. Manter área ao redor da base da casa limpa 3. Casas construídas com espaço livre entre o chão e a casa, colocar cascalho. 4. Ao redor da moradia, materiais com lenha devem ser cumulados sobre estrados. 5. Fechar todos os buracos com cimento. O texto que traz uma medida não eficaz para a prevenção da hantavirose é o de número a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 4. Cite os nomes dos folhetos embrionários correspondentes as formações dos tecidos em um organismo triblásticos, deuterostômios, cefalar, celomado e presença de endoesqueleto. I- Ectodema II- Endoderma V- Netocorda III- Mesoderma VI- Celoma IV- Canal Neural VII- Intestino
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