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Fichamento - Economia e Política na Cosmovisão - Wayne Grudem

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COSMOVISÃO CRISTÃ POLÍTICA
	 	COSMOVISÃO CRISTÃ POLÍTICA
Por que os cristão devem influenciar positivamente o governo? (pps 15-48)
Antes de responder esta pergunta, vamos citar 5 ideias erradas que relacionam o governo e a religião.
1. O governo deve impor a religião: (pps 15-18)
- É impossível impor uma fé verdadeira, o próprio Cristo faz distinção entre o reino de Deus e o reino de César, e isto implica que a liberdade religiosa está presente na Bíblia.
2. O governo deve excluir a religião: (pps 19-23)
- Essa idéia transforma liberdade religiosa em ausência de religião, restringe de forma indevida a liberdade de expressão e tira do governo as concepções morais de bem e mal. A Bíblia diz que uma autoridade governamental é “serva de Deus para o teu bem”. (Rm 13.4)
3. Todo governo é perverso e demoníaco: (pps 23-25)
- “Todos devem sujeitar-se as autoridades do governo, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram ordenadas por Ele...” (Rm 13.1)
- Para Pedro os governos civis são estabelecidos para “punir os praticantes do mal e honrar os que fazem o bem” (1 Pe 2.14), ou seja, Satanás é quem quer que pratiquemos o mal, o governo é estabelecido por Deus.
4. Dedique-se a evangelização e não a política (pps 26-36)
- Deus nos chama a praticar boas obras, e essas boas obras são exatamente conseqüência da nossa salvação, devemos em todas as áreas praticá-las, inclusive na política. Influenciar positivamente a política é uma forma de cumprir o “ame o seu próximo”, isto implica em lutar por boas leis que defendam a família, as crianças e todos aqueles que nos cercam na sociedade. Um governo bom e um governo ruim, fazem grande diferença na vida da Igreja, como por exemplo os países da Coréia do Sul e da Coréia do Norte. Enquanto a Coréia do Norte em um regime totalitário comunista impede que Cristãos preguem o Evangelho e façam Igrejas, a Coréia do Sul que é um pais com uma democracia próspera e robusta tem a sua Igreja como uma das mais potentes no âmbito mundial.
- Ao longo da história do mundo, muitos cristãos influenciaram a política de forma positiva. Adam Schmidt influenciou o governo do Império Romano no IV século e sua influência cristã foi a principal responsável pela: proibição do infanticídio, do abandono de crianças e do aborto. Na Inglaterra do século XIX William Wilberforce, um cristão comprometido, liderou o esforço bem sucedido de abolir o comercio de escravos e mais tarde a própria escravidão. Temos outros nomes como Martin Luther King Jr., o próprio João Calvino etc.
- Se dedicar a política não nos atrapalhará na pregação do Evangelho. Deus chamou uns para Ministro, uns para cantar, uns para ser o responsável pelo som e outros para serem cabeças na política do nosso País e no Mundo. 
5. Dedique-se a política e não a evangelização (pps 36-37)
- Boas leis por si só nunca resolverão o problema, visto que o grande mal da sociedade é algo que é mais profundo, o pecado. A Bíblia sim converte o coração do homem e o faz abandonar a vida errada que ele levava. Se dedicar a política não deve nunca significar o abandono do evangelho. Somos Cristãos e o nosso foco é o nome de Cristo.
A idéia correta: Influência Cristã expressiva no governo. (pps 38-48)
Daniel 4.27: “Portanto aceita o meu conselho, ó rei: abandona os teus pecados, praticando a justiça e renuncia as tuas maldades, usando de misericórdia com os pobres, se quiseres prolongar a tua tranqüilidade.”
Assim devemos ser também nós, sem medo de misturar o evangelho com a política, visto que a forma como nos portamos e influenciamos a política do nosso pais tem muito a ver com o evangelho. Daniel poderia se calar, mas falou e foi uma grande influência no governo da Babilônia. No Novo Testamento, temos o exemplo de João Batista que foi preso por repreender o pecado de Herodes com Herodias (Lc 3.18-20).
Romanos 13.1-7 e 1 Pedro 2, estão na Bíblia e não é por acaso que o assunto tratado nestes textos é de certa forma da esfera política. O que significa que nós como Cristãos devemos sim nos manter ligados a estes determinados assuntos e não somente isto, mas devemos influenciar, mostrar aos governantes o que Deus espera deles.
Esta influência em grande parte deve ser exercida na hora do voto, não necessariamente o voto deve ser depositado em candidatos crentes, mas em candidatos preparados que defendam uma moral de acordo com a nossa moral cristã. Não defender o aborto, não defender o movimento homossexual, não defender a constante centralização do poder no Estado etc.
E a questão que eu lanço é a seguinte: Será que de fato não devemos como Igreja gastar tempo ou dinheiro para defender ideologias políticas? Será que não podemos fazer uma distribuição de folhetos que tangem a área de conscientização política? Nosso País está padecendo a cada dia mais, será que tudo isto também não é nossa responsabilidade?
O papel do governo na regulação do mercado e a desigualdade econômica (pps 49-58).
Sobre o livre mercado e sua regulação (pps 50-53)
Algumas pessoas defendem o livre mercado, onde o governo não é centralizado, os impostos são reduzidos e você como um ser livre pode comprar, gastar, trabalhar e formar empresas quando quiser. Outras pessoas defendem a centralização do Estado, ou seja, tudo deverá passar pelo governo. Impostos em troca de uma qualidade de vida, governantes que a cada dia mais não podem ser contestados, a valorização da propriedade estatal e a desvalorização da propriedade privada. Não vamos estudar aqui, qual é o melhor sistema, mas vamos buscar na Escritura qual se adéqua mais ao que ela revela. Qual é a vontade de Deus para o nosso Estado?
- Antes de apresentar os argumentos, gostaria de dar uma definição de livre mercado que é apresentada pelo teólogo Wayne Grudem: Livre mercado é “o processo extraordinário concedido por Deus nas sociedades humanas, por meio do qual, em cada época, os bens e serviços produzidos pela sociedade se adaptam de modo constante e exato aos bens e serviços desejados e por meio do qual a sociedade atribui um valor mensurável a cada bem e serviço.”
Argumentos Bíblicos:
1. Segundo a Bíblia (Rm 13. 1-7/1Pe 2. 13-14) o papel do governo é punir o mal e recompensar o bem. Sendo assim, não é possível que o propósito de Deus seja que o Estado acumule bens ou empresas;
2. O ensinamento da Bíblia presente no seu oitavo mandamento é uma proteção a propriedade privada. “Não furtarás” (Ex 20.15). Ou seja, você tem o que é seu, é privado. Não pertence a outros, é só seu. (Ef. 4.28)
3. A ênfase da Bíblia no valor da liberdade humana (1Co 7.1/Gl 5.1) também favorece um sistema de livre mercado em que prevalece a liberdade humana. As pessoas assim podem escolher onde trabalhar, o que comprar e como administrar seu dinheiro. Uma economia que é controlada pelo governo, toma certas decisões pelas pessoas.
4. E por fim, a própria história nos mostra que um país com livre mercado é mais suscetível a liberdade de uma forma geral, principalmente quando falamos de uma liberdade religiosa. A história nos mostra também que tais países que atuam economicamente com essa liberdade no mercado, são os países que obtém os melhores resultados.
O processo do livre mercado ocorre totalmente por meio das escolhas livres de cada pessoa na sociedade, e não por meio de controle governamental (vale lembrar que neste caso o papel do governo é regulamentar e fiscalizar).
Desigualdade econômica (pps 53-58)
A Bíblia não defende que os ricos devem ser humilhados e os pobres exaltados, ao contrário, o que a Palavra de Deus diz é que todos devem ser tratados com equidade e justiça (Ex 23.3-6). Se alguém comete um erro, deve pagar por isto, apenas isto para os dois casos. Essa idéia de que todos os ricos são maus e de que os chefes colocam sob os empregados um peso maior do que se pode suster, é uma idéia que não condiz com o pensamento Cristão. Como Cristãos devemos, se pobres trabalhar sempre dando o nosso máximo e se ricos, sermos bons administradores do nosso dinheiro e dos nossos empregados.
Nesteponto o governo deve até certo ponto se intrometer, visto que como diz em Rm. 13.4, o governo é para o nosso bem. Os governantes devem fazer de tudo para o bem da população. Isto inclui apoiar programas sociais e ter métodos de ajuda aos que tem necessidade. Neste ponto inclusive, é o papel não só do governo, mas da Igreja, uma vez que devemos amar o nosso próximo, devemos nos dedicar e muito em trabalho de caridade e doação.
Porém, isto não implica de forma alguma ter no governo tipos de projeto para tirar de uns para dar a outros, tendo em vista a diminuição do distanciamento social entre ricos e pobres. A melhor maneira de fazer com que a parcela de pobreza diminua em nosso País, não é dando dinheiro aos pobres, não é dando alimento aos pobres, isto é apenas uma ajuda de curto prazo, a melhor maneira é transformando pessoas desempregadas e economicamente estagnadas em pessoas economicamente produtivas. Desde Adão a nossa ordem é, cultivar, guardar e administrar. Temos que ter empregos dignos, pessoas economicamente produtivas e o amor ao nosso próximo de forma a nos doarmos àqueles que necessitam de ajuda.
Quando ocorre uma tentativa de equiparar os lados, não está sendo levado em consideração uma série de fatores. A pessoa que hoje tem um empresa e ganha muito dinheiro com isto, não necessariamente roubou ou cometeu algum crime para chegar lá e a pessoa que hoje não tem dinheiro para almoçar, não necessariamente está trabalhando para conseguir isto. Claro que existem empresários corruptos e pessoas em situações complicadas de pobreza que lutam todos os dias de sua vida para obter uma situação melhor. Por isso antes de qualquer coisa o nosso papel é orar e amar o nosso próximo, para que assim, possamos ajudar aqueles que precisam e ver aqueles que possuem riqueza de forma criminosa terem a justiça divina.
Percebemos ao ler a Palavra de Deus que tudo está pautado em uma única palavra, a fé. Mesmo em frente a um mundo cada dia mais caótico, precisamos ter fé que foi à (para) liberdade que Cristo nos salvou, não foi para viver presos ou cheios de limitações impostas pelo Estado. Quando olho um irmão que se diz comunista ou socialista, meu coração dói assim como doeu o coração de Samuel, a falta de confiança na liberdade que Deus nos deu é tanta que as pessoas preferem colocar outros soberanos em suas vidas como garantia do pão na mesa, que não o próprio Deus. A palavra de exortação de Samuel escrita em 1 Samuel 8.10-18, em síntese o que ele diz é: 
Este Rei que vocês estão pedindo, ele será o vosso soberano. Ele tomará seus filhos para “isso”, tomará suas filhas para “aquilo”, tomará o melhor das vossas terras, tomará, tomará, tomará...
Meus irmãos, o soberano é Deus. Não podemos almejar um governo soberano, se a nossa confiança está em Deus e apenas nEle. Saul falhou, Davi falhou, Salomão falhou, todos eles falharam. FHC falhou, Lula falhou, Dilma falhou, Temer tem falhado. O único que não falha é Deus.
Todos estes falharam, pois todos somos pecadores no pecado de Adão. Então eu te pergunto, se está difícil aceitar o governo desses todos que eu citei, estando em um “Estado Democrático”, onde temos o poder de falar, onde temos liberdade para comprar o que queremos, vender o que queremos e desfrutar quando é possível do dinheiro que ganhamos do nosso trabalho. Como seria se essa liberdade nos fosse tirada?
No Comunismo temos o fim da propriedade privada. Marx diz: “A teoria comunista pode ser resumida em uma simples frase: abolição da propriedade privada.” (Manifesto comunista).
No socialismo o Estado é detentor dos Meios de Produção (as fabricas, as empresas) e impõe sobre todos uma série de limitações, sejam comerciais, econômicas ou sociais.
Quando olhamos a história dos dois, vemos que sempre chegam com um Estado inflado e quando não absoluto, beirando a isso. Frente a isso, temos o que nos ensina a Palavra de Deus (1Co 7.1/Gl 5.1). Temos também os 10 mandamentos que são a representação daquilo que Cristo é e que nós também devemos ser.
- Os quatro primeiros mandamentos protegem a santa adoração ao nome de Deus.
- O quinto mandamento protege a família (Honra teu Pai e tua mãe)
- O sexto mandamento protege a vida (Não matarás)
- O sétimo mandamento protege o matrimonio (Não adulterarás)
- O oitavo mandamento protege a propriedade privada (Não furtarás)
- O nono mandamento protege a verdade (Não dirás falso testemunho)
- O décimo mandamento protege a liberdade (Não cobiçar mulher, casa etc)
Estamos protegidos de qualquer tipo de ideologia contrária a Palavra de Deus se nos portamos como Cristãos. Devemos não somente entender o que foi apresentado aqui hoje, devemos colocar isto em prática. Seja na hora de influenciar a sociedade com a nossa cosmovisão Cristã, na hora de votar e avaliar os candidatos ou na hora de olhar para um sistema econômico e dizer: “Isto está contrário a Bíblia”, temos que colocar tudo isto em prática e fazer com que o nosso País se torne uma nação cujo Deus é o Senhor.
Com honestidade, bondade e amor. Exercendo influência política para louvor da Glória do nome de Deus. Fazendo isso estaremos cumprindo o mandamento “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” e ao mesmo tempo o que o Apóstolo Paulo nos escreve em Galátas 6.10: “enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, principalmente aos da família da fé.”
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