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RECURSO ORDINÁRIO TRABALHISTA

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Professor Heider Rodrigues 
ACADÊMICO: MARCIO JOSÉ CASTRO – TARDE – PRÁTICA TRABALHISTA II 
 
 
RECURSO ORDINÁRIO TRABALHISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AO DOUTO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE NOVA IGUAÇU, RIO DE JANEIRO 
 
 
PROCESSO Nº XXXX 
 
 
TONASSIANDO JAIME, já qualificado nos autos em epígrafe, em que contende com CAYMAN 
LTDA, também já qualificada, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu 
advogado constituído (procuração nos autos), com fulcro no Artigo 895, CLT, INTERPOR 
 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
 
Para o Egrégio Tribunal de Justiça da XX Região. 
 
Encontram-se presentes todos os pressupostos de admissibilidade do Recurso, a intimação da outra 
parte para apresentar Contrarrazões ao Recurso Ordinário, no prazo de 8 (oito) dias, conforme dispões o Artigo 
900 da CLT e posterior remessa ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da XX Região. 
 
 
Nestes Termos 
Pede Deferimento 
 
Local, Data 
Advogado 
OAB XXX 
_______________________________________________________________________________________ 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA XX REGIÃO 
 
 
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO 
I – MÉRITO 
 
1. FÉRIAS 
 
O juízo “a quo” considerou julgar improcedente o pedido dos 5 (cinco) dias de férias postulados 
na exordial. 
Professor Heider Rodrigues 
Esta sentença não merece ser ratificada, haja vista que, conforme o art. 130, I, da CLT, o 
trabalhador gozará de 30 (trinta) dias corridos de férias quando não houver faltado ao serviço por mais de 5 
(cinco) vezes. Inclusive, a contagem dos dias mencionados foi corroborada pelo próprio juízo de primeiro 
grau. 
Diante do exposto, requer que a sentença seja REFORMADA, de modo a julgar procedente o 
pedido do recorrente. 
 
2. PRONTIDÃO 
 
 
Acerca da prontidão, o juiz de primeiro grau deferiu parcialmente o pedido, mesmo tendo, 
conforme prolatado na sentença, ficado comprovado que o recorrente trabalhou 10 (dez) horas no regime de 
prontidão. 
Em que pese a decisão parcial, ela não merece ser mantida, pois COLIDE TOTALMENTE com o 
que assevera cristalinamente o art. 244, §3, da CLT: 
 
Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada, 
aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas 
de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do 
salário-hora normal. (Consolidação das Leis do Trabalho, grifo nosso). 
 
Conforme o que foi exposto, pugna-se pela REFORMA da decisão do juízo “a quo”, contando as 
horas de prontidão à razão de 2/3, conforme a legislação garante. 
 
3. INSALUBRIDADE 
 
O pedido de pagamento do adicional de insalubridade foi julgado improcedente pelo magistrado, 
sob a fundamentação de que a perícia realizada comprovou que o agente agressor detectado na perícia era 
diverso do apontado na petição inicial. 
No entanto, a decisão colide potencialmente com o que assevera a Súmula 293 do Tribunal 
Superior do Trabalho, cuja redação impõe que a presença de agente insalubre diverso do apontado na inicial 
não dá azo para que o pedido de insalubridade reste fracassado. Está, então, a decisão em desconformidade 
com a jurisprudência do TST. 
Diante do narrado, requer que a sentença seja REFORMADA, para que o adicional de 
insalubridade requerido seja julgado procedente. 
 
4. ANOTAÇÃO DE DISPENSA NA CTPS 
 
O juízo “a quo” julgou improcedente o pedido que visa a retificação da CTPS do reclamante no 
tocante à data da dispensa, para incluir o período do aviso-prévio. 
Professor Heider Rodrigues 
A sentença não é digna de ser mantida, haja vista que está não está de acordo com o que preceitua 
o art. 487, §1ª da CLT, cuja redação dispõe, claramente, que o aviso prévio integra o tempo de serviço do 
obreiro. Ademais, a Orientação Jurisprudencial da SDI-1 ordena que “a data de saída a ser anotada na CTPS 
deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado”. 
Diante do exposto, requer que a sentença seja REFORMADA, para que seja retificada a CTPS do 
recorrente, anotando a data de saída correspondente à data do término do aviso prévio. 
 
5. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA 
 
Quanto ao s juros e correção monetária, o juízo “a quo” decidiu por NEGAR, considerando que 
não foram levantados em sede de inicial. 
Opera-se, contudo, que o art. 322, §1º do Código de Processo Civil informa: “compreendem-se no 
principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários 
advocatícios. Para além disso, há de se citar a súmula 211, cuja redação é esta: “os juros de mora e a correção 
monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação”. 
Diante do narrado, requer que a sentença seja REFORMADA para que se considere os pedidos 
de Juros e correção monetária. 
 
6.PEDIDO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
 
Requer a reforma da sentença para que sejam incluídos na condenação os honorários 
sucumbenciais à razão de 15%, conforme o art. 791-A da CLT. 
 
III – REQUERIMENTOS FINAIS 
 
Diante do exposto, requer o conhecimento do presente recurso e, no mérito, o seu provimento para 
fins de REFORMA da sentença para julgar procedente os pedidos. 
 
Nestes Termos 
Pede Deferimento 
 
 
Local, Data 
Advogado 
OAB XXX

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