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Dentre os inúmeros materiais que compõe a fabricação de uma carro da linha 2020, escolhemos a BORRACHA, Alumínio e Aço inoxidável De onde vem esses materiais? O alumínio ele esta presente em diversos países como África do Sul, Brasil, Índia, Austrália. Aplicação do Alumínio Aplicação da borracha Aplicação do Aço inoxidável AÇO o aço continua sendo o componente principal na fabricação de veículos. todo aço contém carbono, porém quando é necessário que o produto atinja outras propriedades mecânicas que o aço carbono comum não atinge, os elementos de liga — cromo, níquel, cobre, entre outros — são adicionados à composição química. O uso do aço inox se deve à sua resistência à corrosão e mudança de cor, possíveis graças à camada invisível criada pelo cromo, presente em grande teor em sua composição. Ele também garante um aspecto atraente que dispensa pintura ou outro acabamento. A maior utilização de aço inoxidável em carros é a linha de escape. Requisitos de protecção ambiental de redução da poluição e do ruído Os ferríticos estabilizados, como o 409 têm uso quase que exclusivo na indústria automobilística, no sistema de escapamento dos gases de combustão. Em algumas partes onde exige-se maior resistência à corrosão, o preferido é o 439 e também o 441, materiais com maior quantidade de cromo. O 441, com excesso de nióbio, possui também maior resistência à fluência em altas temperaturas e por esse motivo é utilizado em partes mais quentes do sistema de escapamento (perto da saída de gases do motor). BORRACHA Basicamente, é um polímero: o poli-isoprene. É formado de moléculas ligadas quimicamente entre si a partir de uma mesma estrutura. Sua composição, no entanto, pode alterar, pois diferentes tipos de borracha são constituídos de diferentes polímeros (que se dividem em três classes: das fibras sintéticas, plásticos e borrachas). Existem dois tipos de borracha: natural e sintética. A borracha natural é extraída de vegetais tropicais, mais comumente da seringueira (Hevea brasileensis). O processo de extração ocorre ao remover o látex dessas árvores, a partir de incisões no caule, que provocam o escorrimento da substância até um recipiente e Após a extração, a substância segue para um processamento químico, onde é coada e ao produto é adicionado o amônia (NH3).. Em geral, suas aplicações são várias, destacando-se na indústria automobilística (com vedações e peças que compõem o veículo) e de forma mais notória em pneus. As borrachas sintéticas, em sua maioria, são misturas de compostos químicos (como derivados do petróleo) e a própria borracha natural. O processo de polimerização define a composição do material, que toma forma com a adição de minerais, plastificantes e etc. Após isso, é feita a vulcanização do material, que então segue para o acabamento conforme sua utilização. Indústrias como automobilística e metal-mecânica (com vedações, componentes de proteção, acoplamentos, gaxetas, diafragmas e etc). ALUMÍNIO Na indústria automotiva, o alumínio absorve mais energia de impacto em comparação a outros materiais, como o aço. Com isso, tem potencial para reduzir o peso do veículo e melhorar o desempenho, a segurança e o consumo energético. A preocupação com a sustentabilidade — redução das emissões de CO2 e a economia de combustível — tem impulsionado as fabricantes a produzir veículos mais leves e eficientes com o uso do metal. Por exemplo o Silício com cobre ou magnésio - possui uma resistência mecânica ao desgaste e à corrosão, ductilidade; soldabilidade, usinabilidade, baixa expansão térmica. Usados em Chassis de bicicletas, peças de automóveis, estruturas soldas, blocos e pistões de motores. As ligas são formadas principalmente com a adição de cobre (Cu), magnésio (Mg), manganês (Mn), silício (Si) ou zinco (Zn) ao alumínio (Al). A escolha dos elementos e sua proporção nessa adição dependem das propriedades finais que se quer obter. Assim, por exemplo, se fabricarmos uma liga de alumínio (Al) com cobre (Cu) e submetermos essa liga a processos especiais de tratamento térmico, esse material terá uma resistência à tração equivalente e até maior que a de alguns aços de baixo teor de carbono. Além disso, ela apresenta uma ótima usinabilidade. Devido à alta relação entre resistência (maior) e peso (menor), essa liga é indicada para a indústria aeronáutica e automobilística. Curiosidades Um carro de F1 possui cerca de 90% de volume composto por fibra de carbono impregnada com poliacrilonitrila. Essa fibra de carbono não pode ter um padrão de entrelaçamento tridimensional e deve vir de um fabricante aprovado em lâminas pré-impregnadas. O chassi é feito de painéis produzidos intercalando-se um matriz de alumínio em forma de colmeia entre duas lâminas de fibra de carbono de 1 mm de espessura. Outros materiais do núcleo do painel incluem Nomex, espumas de polímeros (plásticas), espumas sintéticas e de carbono e madeira balsa. LIGAS Um carro de Fórmula 1 pode usar qualquer tipo de liga de aço (mas muitos usam ligas de aço-cromo-molibdênio), ligas de cobalto, ligas de alumínio, ligas de cobre contendo não mais do que 2,5% de berílio, ligas de titânio (não para uso em fixadores com rosca macho menores do que 15 mm), ligas à base de níquel contendo entre 50% e 69% de níquel, ligas de magnésio e ligas de tungstênio. Fibras e plásticos Os times de Fórmula 1 podem usar uma variedade de fibras reforçadoras e estruturais, incluindo polietileno (material de que são feitas sacolas de supermercado), polipropileno (usado para fazer cordas sintéticas e tampas de caixas de Tic-Tacs), Zylon (um metal líquido resistente ao calor usado para fazer armaduras e usado para ligar as rodas do carro de F1 ao chassis) e fibras Aramid. https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2018/11/09/tecnologia-para-fazer-carro-de-formula-1-vai-chegar-aos-carros-de-rua.htm https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/8/8f/Aula_12.pdf https://revistaaluminio.com.br/industria-do-aluminio-desenvolve-novas-solucoes-para-o-setor-automotivo/ https://www2.gerdau.com.br/blog-acos-especiais/aco-e-sua-aplicacao-e-relacao-com-o-carbono
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