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AD1 BOTANICA 2020.2

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JESSICA MACEDO RAFAEL DE ARRUDA
MATRÍCULA: 17211020029
POLO: BOM JESUS
AD1- BOTANICA 1
QUESTAO 1 
Letra A
Os organismos podem ser classificados como autotróficos e heterotróficos.
Os organismos autotróficos são capazes de produzir seu próprio alimento. Esses podem ser subclassificados em:
· Fotoautotróficos: fixam o CO2 do ar, usando energia luminosa do sol.
· Quimioautotróficos: utilizam energia da oxidação de substâncias orgânicas.
Os organismos heterotróficos são seres que não são capazes de obter seu próprio alimento, assim utilizam a energia de substâncias orgânicas para se alimentarem. Podem ser subdivididos em:
· Fotoeterotróficos: utilizam a energia da luz solar para obter os átomos de carbono de substâncias orgânicas.
· Quimioeterotróficos: obtêm os átomos e a energia de substâncias orgânicas.
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 1. Páginas 03 e 09. Rio de Janeiro. 2008. 
Letra B
A fotossíntese (fase clara ou fotoquímica) depende basicamente de energia solar, água e seres autotróficos para acontecer. Ela ocorre nos cloroplastos, pois esses possuem o pigmento clorofila, que é necessário para que ela ocorra.
A fotossíntese pode ser dividida nas fases:
· Fosforilação: ocorre no fotossistema I (chamado de clorofila A). os elétrons se ligam aos transportadores e esses liberam energia, assim o ADP se conecta ao Fósforo (P) e forma ATP (energia). 
· Fosforilização acíclica: envolve o fotossistema 1 e 2 (Clorofila B). Assim que perdem o ATP, os elétrons são capturados pelo NADP, deixando o fotossistema 1 oxidado e assim elétrons do fotossistema 2 é transportado ao 1.
Após essas duas fases a água é quebrada pela energia luminosa (fotólise), são liberados dois hidrogênios que são capturados pela NADP e assim balanceando o fotossistema 2, para que assim o gás oxigênio seja liberado na atmosfera.
O consumo do gás carbônico, do ATP e NADP2H ocorre no estroma (fase enzimática) e necessita da luz para acontecer.
A cada duas voltas do ciclo de Calvin é formada a glicose, sendo o produto final da fotossíntese.
Na quimiossíntese a energia utilizada nesses processos provém das reações químicas como a oxidação de substancias orgânicas pelas bactérias, por exemplo, que utilizam os nutrientes do ciclo do nitrogênio. Essa fase é conhecida como fase escura, pois não depende da energia solar para acontecer. 
Referência: 
Site: <https://descomplica.com.br/artigo/resumo-de-fotossintese-e-quimiossintese-saiba-tudo/4LR/#:~:text=Os%20seres%20autotr%C3%B3ficos%20s%C3%A3o%20aqueles,na%20quimioss%C3%ADntese%20%E2%80%94%20em%20mat%C3%A9ria%20org%C3%A2nica.> Acessado em: 04/09/2020.
QUESTÃO 2
Letra a 
Há dois tipos de ecossistema aquático: o dulcícola e o marinho.
Os dulcícolas são caracterizados por águas doces, águas paradas ou correntes e que cortam os países de norte a sul e/ou leste a oeste. Eles podem ser subdivididos em: Sistema Lêntico (águas paradas presentes em lagos, tanques, represas e etc), Lótico (águas correntes presente em rios, riachos, mananciais e etc) e terras úmidas (como brejo e florestas de pântanos).
O ambiente marinho, por sua vez é caracterizado por águas salgadas, com a presença de marés. Ficam localizados em regiões sob influência da água do mar, como oceanos e zonas costeiras. Eles podem ser: estuários, baías, lagoas costeiras, praias, costões rochosos, ilhas costeiras, ilhas oceânicas, recifes e outros.
Os manguezais e as restingas são considerados ecossistemas de transição entre o ambiente terrestre e o ambiente marinho.
Letra B
Os biomas são representados pelo conjunto dos ecossistemas terrestres que é determinado pelos fatores bióticos e abióticos que atuam em determinada região.
O brasil possui os ecossistemas mais ricos do mundo devido a grande diversidade da flora aqui encontrada, isso se deve ao fato também da grande variedade de clima, solo e geomorfia.
Os principais ecossistemas são: Floresta Amazônica (maior floresta tropical do planeta); floresta secundárias (caracterizada pelo desmatamento e regeneração); Caatinga (ecossistema único encontrado no sertão brasileiro); Mata Atlântica (que inclui a floresta atlântica, a restinga e os manguezais); o Cerrado (característico de Savanas); Pantanal; Campos sulinos (Campos) e Floresta das Araucárias ( ecossistema de formação mista).
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 1. Páginas 15 a 29. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 3
Letra A
As Eumycota se diferenciam das Myxomycota por apresentar parede celular (a maioria filamentosa), possui hifa septada ou contínua e assim são consideradas “fungos verdadeiros”.
Os Myxomycota não possuem parede celular, não possui hifas ou septo separando as células e são caracterizados por apresentar esporos como únicas estruturas individualizadas.
Letra B
Eumycota (fungos verdadeiros) – As hifas liberam enzimas que digerem o alimento no meio externo, o produto da digestão é transportado em seguida para o interior da célula.
Myxomycota (fungos gosmentos) – a forma de obtenção de alimento se dá pela fagocitose de pequenas partículas de, por exemplo, esporos, pólem e organismos diminutos.
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 4. Páginas 41, 42 e 53. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 4
A célula vegetal se diferencia da célula animal devido à presença ou ausência de algumas organelas. São elas:
· Plastídios – Estão presentes nas células vegetais. São organelas responsáveis pela fotossíntese. Podem ter pigmentos como os cloroplastos (clorofila) e os cromoplastos (caratenóides), como podem apresentar a ausência de pigmento, os leucoplastos.
· As células vegetais não possuem centríolos e lisossomos, essas estão presentes nas células vegetais.
· Possui parede celular – confere rigidez e resistência, limita o tamanho do protoplasto, evitando a ruptura da membrana plasmática. 
· Vacúolos proeminentes dentro do protoplasto, podendo ocupar de 10 a 90% do volume total.
· Possui plasmodesmos – pequenos orifícios que cortam a membrana e a parede celular, assim conferindo comunicação entre as células. Por ela passa solutos e solventes.
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 5. Páginas 59, 60, 66, 67. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 5
Os meristemas podem ser classificados segundo a sua origem como primários e secundários. 
Os meristemas primários são formados por células indiferenciadas, com origem de células embrionárias. São eles: protoderme, meristema fundamental e procâmbio. Eles são responsáveis pelo alongamento do corpo vegetal, denominado crescimento primário. Eles dão origem a todos os tecidos que constitui o corpo primário do vegetal da seguinte forma: a protoderme gera a epiderme e tem função de revestimento. O meristema fundamental gera o parênquima que tem função de preenchimento, síntese e armazenamento. Outros tecidos gerados pelo meristema fundamental são os colênquimas e o esclerênquima que conferem sustentação. O procâmbio gera o xilema primário e o floema primário que são responsáveis pela condução de seiva bruta e elaborada.
Os meristemas secundários são tecidos meristemáticos resultantes de células já diferenciadas de tecidos adultos. Eles são responsáveis pelo crescimento em espessura do corpo vegetal. São eles: câmbio e felogênio. O câmbio vascular forma os tecidos floema e xilema secundários e tem como função o transporte de seiva bruta e elaborada. O felogênio é o responsável por formar a periderme, essa por sua vez tem a função de revestir o corpo secundário do vegetal. A periderme é composta por dois tecidos: o súber que é o tecido morto que fica voltado para fora e a feloderme que é o tecido que fica voltado para dentro.
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 6. Páginas 76 a 81. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 6 
1. Parênquima aquífero – células maiores e que apresentam um grande vacúolo contendo água. A função deste é armazenamento e reserva de água.
2. Parênquima
aerênquima – possui espaços intercelulares grandes e regulares. Sua função é de armazenamento e reserva de ar.
3. Parênquima clorofiliano - ele é encontrado em todos os órgãos aéreos dos vegetais, especialmente nas folhas.
4. Parênquima fundamental - são aproximadamente isodiamétricos, possuindo espaços intercelulares pequenos (meatos). Ela tem capacidade de retornar ao estado meristemático. Assim tem a função de promover a cicatrização e também de esclerificar.
5. Parênquima de reserva – apresenta células altamente especializadas com função de reserva, nesse caso reservam amido, isto é, são amioplastos.
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 8. Páginas 103 a 105. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 7
1. Células buliformes presente na epiderme - São maiores que as demais, com paredes finas e um grande vacúolo e acumulam água. Estão envolvidas no enrolamento ou desenrolamento das folhas de acordo com a perda de água.
2. Tricomas – células da epiderme, com função de diminuir a área folhear e assim diminuir a perda de água. Possui diversas funções: proteção, redução da velocidade de transpiração, secretora e outras.
3. Estômatos – estão na epiderme de todos os órgãos aéreos. Apresentam como função a comunicação com o meio externo, pois formam aberturas.
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 7. Páginas 92 a 94. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 8
Letra A
O colênquima confere a sustentação mecânica das plantas. A parede primária não possui lignina, o que permite a flexibilidade dos tecidos e também alongamento, servindo de sustentação de órgãos em crescimento. Além disso o colênquima apresenta paredes espessadas, vacúolos grandes e natureza plástica que confere o crescimento do órgão ou tecido de sua parede celular. Origem primaria. 
Letra B
O esclerênquima possui elasticidade graças a presença da parede secundária lignificada no tecido. Possui espessamentos parientais uniformes, assim permitindo ao tecido resistência, sustentação e rigidez. Tais características é devido a lignina encontrada nas paredes. A presença de lignina foi de grande importância para as plantas, pois através da elasticidade conferida por ela na parede, a mesma pode assumir uma forma definida e assim manter a sustentação. Origem secundaria
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 8. Páginas 106 a 109. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 9
Cada célula do xilema é denominada de elemento de vaso, forma uma tubulação ficando uma atrás da outra, de forma contínua (vasos condutores) que são por onde a água e os sais circulam. Nas angiospermas, os vasos são formados por células que não tem parede, deixando o tubo aberto por completo, chamado de traqueídes. O tecido principal responsável por esse transporte é o xilema.
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 9. Páginas 117 a 123. Rio de Janeiro. 2008. 
QUESTÃO 10
O sistema vascular é formado por dois tipos de tecidos condutores: Floema e Xilema.
O xilema é responsável pela condução de produtos a partir da seiva bruta (água, sais minerais e hormônios), exemplos: Amido, compostos fenólico, cálcio e sílica. Possui função de condução e sustentação (do corpo vegetal). Possui diferentes tipos celulares:
· Elementos traqueais – são subdivididos em traqueídes e os elementos de vaso. Ambos são células alongadas que possuem parede lignificada, com pontoações aeroladas e desprovidas de protoplasmo na fase adulta. Se diferenciando por forma imperfurada nas traqueídes e forma perfurada nos elementos de vaso.
· Células parenquimáticas – podem acumular substâncias (amido, lipídio e outros) e auxiliar a distribuição da água a curta distância com transporte lateral.
· Células fibrosas – são células de sustentação, conferindo rigidez e flexibilidade do órgão vegetal.
O desenvolvimento primário se dá através do procâmbio (protoxilema e metaxilema). 
O desenvolvimento secundário se dá através de células a partir do câmbio vascular (células iniciais fusiformes e células iniciais radiais).
O floema é responsável pela condução de seiva elaborada (produtos da fotossíntese). Exemplo: carboidratos, aminoácidos, lipídios, hormônios e vitaminas.
Possui diferentes tipos celulares:
· Elementos crivados (células crivadas e elemento de tubo crivado) - possuem poros, esses têm função de comunicação entre os protoplastos de duas células contíguas.
· Células parenquimáticas – armazenam diferentes substâncias (ex. amido, taninos e cristais).
· Células companheiras – possui uma relação forte com os elementos de tubo crivado. Sendo responsável pela distribuição dos assimilados no elemento de tubo crivado e comandam a atividade metabólica.
· Células albuminosas – célula parenquimática ligadas as células crivadas. Possui interdependência fisiológica com as células crivadas.
· Células de transferências – tem como função receber e transferir os carboidratos para o elemento de tubo crivado. Recuperar e reutilizar os solutos a partir do apoplasto e incrementar as trocas apoplasto-simplasto via membrana plasmática. 
· Fibras esclereides – se dividem em libriformes e fibrotraqueídes, podem ser septados ou não gelatinosos.
O floema primário é formado no procâmbio. Dividido em protofloema e metafloema. E quando há crescimento secundário é a partir do câmbio vascular, dividido em sistema axial (células iniciais fusiformes) e radial (células iniciais radiais).
Referência: 
BORGES, Henrique Anaíze. Botânica 1. Fundação CECIERJ. Volume 1. Capítulo 9 e 10. Páginas 117 a 140. Rio de Janeiro. 2008.

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