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CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS Universidade Estadual do Amazonas Escola Superior de Tecnologia Curso: Engenharia Naval Disciplina: ciência e engenharia dos materiais Cod: ESTENV002 Turma: ENV03_T01 Aluno: Brendo Xavier lima Matrícula: 1915200005 Resumo: PTM3110_TOPICO_03_2018 DEFEITOS DO SÓLIDO CRISTALINO DEFEITO DO CRISTAL: imperfeição do reticulado cristalino. o Classificação geométrica dos defeitos cristalinos: Defeitos puntiformes Defeitos de linha Defeitos bidimensionais Defeitos volumétricos o Classificação termodinâmica dos defeitos cristalinos: Defeitos de equilíbrio. Defeitos de não-equilíbrio. Defeitos Puntiformes: Lacunas o LACUNA (“vacancy”): ausência de um átomo em um ponto do reticulado cristalino. o Podem ser formadas durante a deformação plástica ou como resultado de vibrações atômicas. Defeitos Puntiformes: Auto-Intersticiais o AUTO-INTERSTICIAL: é um átomo da rede (substitucional) que ocupa uma posição que não é uma posição típica da rede. Impurezas o É impossível existir um metal consistindo de um só tipo de átomo (metal puro). Soluções Sólidas o As ligas são obtidas através da adição de elementos de liga (átomos diferentes do metal-base). Esses átomos adicionados intencionalmente podem ficar em solução sólida e/ou fazer parte de uma segunda fase. o SOLUÇÃO SÓLIDA: ocorre quando a adição de átomos do soluto não modifica a estrutura cristalina do solvente, nem provoca a formação de novas estruturas. o SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTITUCIONAL: os átomos de soluto substituem uma parte dos átomos de solvente no reticulado. o SOLUÇÃO SÓLIDA: ocorre quando a adição de átomos do soluto não modifica a estrutura cristalina nem provoca a formação de novas estruturas. o SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL: os átomos de soluto ocupam os interstícios existentes no reticulado. Composição de uma Liga o Concentração em massa o Concentração atômica Defeitos puntiformes em sólidos iônicos o A neutralidade elétrica tende a ser respeitada. o Defeito schottky o Defeito frenkel Defeitos de Linha o A magnitude e a direção da distorção do reticulado associada a uma discordância podem ser expressas em termos do VETOR DE BURGERS. o O vetor de Burgers fornece o módulo e a direção do escorregamento; ele é paralelo à direção do fluxo (ou movimento do material), não sendo necessariamente no mesmo sentido. Defeitos Bidimensionais o Interface: contorno entre duas fases diferentes. o Contornos de grão: contornos entre dois cristais sólidos da mesma fase. Quando o desalinhamento entre os grãos vizinhos é grande (maior que ~15º), o contorno formado é chamado contorno de grão ou contorno de alto ângulo. Se o desalinhamento é pequeno (em geral, menor que 5º), o contorno é chamado contorno de pequeno ângulo, e as regiões que tem essas pequenas diferenças de orientação são chamadas de subgrãos. o Superfície externa: superfície entre o cristal e o meio que o circunda o Contorno de macla o Defeitos de empilhamento IMPERFEIÇÕES TRIDIMENSIONAIS o Além dos defeitos apresentados nas transparências anteriores, os materiais podem apresentar outros tipos de defeitos, que se apresentam, usualmente, em escalas muito maiores. OBSERVAÇÃO MICROESTRUTURAL o Observação estrutural: macroestrutura e microestrutura. o Observação da macroestrutura: a olho nu ou com baixos aumentos (até~10X). o Observação da microestrutura: microscopia óptica e microscopia eletrônica. Questões: PTM3110_TOPICO_03_2018 1. Em condições de equilíbrio, qual é o número de lacunas presente em 1 m3 de cobre a 1000oC? Dados: NL: número de lacunas por unidade de volume N: número total de sítios atômicos por unidade de volume T: temperatura em graus Kelvin QL: energia de ativação para formação de uma lacuna = 0,9 eV ρ: densidade do Cu (a 1000 oC) = 8,4 g.cm-3 ACu: massa atômica do Cu = 63,5 g.mol-1 k: constante de Boltzmann = 8,614 x 10 -5 eV.K-1 NA: número de Avogadro = 6,022 x 1023 mol-1 Sabe-se que: 𝑁𝐿 = 𝑁𝑒𝑥𝑝 ( 𝑄𝐿 𝐾𝑇 ) com 𝑁 = ( 𝑁𝐴𝜌 𝐴𝐶𝑢 ) Resposta: Resposta: Resumo: PTM3110_TOPICO_04_2018 DIFUSÃO Conceito de difusão: transporte de massa o Da mesma forma que a corrente elétrica está associada ao transporte de cargas elétricas através de um fio condutor quando este está sujeito a uma diferença de potencial elétrico, a DIFUSÃO está associada ao transporte de massa que ocorre em um sistema quando nele existe diferença de potencial termodinâmico Conceito de difusão: estados da matéria o Governada por diferentes mecanismos e manifestando-se com magnitudes bastante distintas, a difusão ocorre no interior de sólidos, líquidos e gases. Conceito de difusão: materiais sólidos o No interior dos sólidos, a difusão ocorre por movimentação atômica (no caso de metais), de cátions e ânions (no caso de cerâmicas) e de macromoléculas (no caso de polímeros). Conceito de difusão: movimentos dos sólidos o A movimentação de cada átomo pode ser descrita como sendo um caminho aleatório (random-walk) no espaço. Por simplicidade será assumido uma movimentação unidimensional. Par de difusão o Uma visão idealizada do fenômeno da difusão pode ser obtida com o auxílio do par de difusão. O par de difusão é formado quando as superfícies de duas barras de materiais metálicos distintos são colocadas em contato íntimo e aquecidas por um dado tempo. Difusão por lacunas o Na difusão por lacunas um átomo (hospedeiro ou substitucional) se desloca de uma posição normal da rede cristalina para um sítio vago, ou lacuna, adjacente. Difusão intersticial o Na difusão intersticial átomos intersticiais migram para posições intersticiais adjacentes não ocupadas do reticulado. Fluxo de difusão o Para quantificar a rapidez com que o fenômeno da difusão se processa no tempo usamos o fluxo de difusão (J). o O Fluxo de Difusão é definido como sendo a massa (ou, de forma equivalente, o número de átomos) M que se difunde por unidade de tempo através de uma área unitária perpendicular à direção do movimento da massa. Difusão em estados estacionários o Quando j não varia com o tempo (c também não varia com o tempo) e temos a difusão em estado estacionário (ou difusão em regime permanente). Primeira lei de Fick o Para processos de difusão em estado estacionário, a equação que correlaciona o fluxo de difusão J com o gradiente de concentração dC/dx é chamada de primeira lei de fick. Difusão em estado não-estacionário o A maioria das situações práticas envolvendo difusão ocorre em condições de estado não-estacionário (ou regime transitório ou condições transientes). Segunda lei de Fick o Para descrever a difusão em estado não-estacionário unidimensional, é utilizada a equação diferencial parcial. o Quando são especificadas condições de contorno correspondentes a um fenômeno físico, é possível se obter soluções para segunda lei de Fick. Essas soluções são funções C = f(x,t) que representam as concentrações em termos tanto da posição quanto do tempo. Caminhos para a Difusão o A movimentação de átomos pode ocorrer: 1) No volume do material 2) Ao longo de defeitos lineares: discordâncias 3) Ao longo de defeitos bidimensionais: contornos de grão, superfícies externas. Questões: PTM3110_TOPICO_04_2018 1. A purificação de hidrogênio pode ser feita por difusão do gás através de uma chapa de paládio a 600oC. Calcule a quantidade de hidrogênio que passa por hora através de uma chapa de paládio com 6,0 mm de espessura e área de 0,25 m 2 a 600°C. Assumir um coeficiente de difusão de 1,7×10–8 m2/s e que as concentrações de hidrogênio dos dois lados da chapa são 2,0 e 0,4 kg/m3 e que o sistema está em regime estacionário. Resposta:
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