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doenças prevalente da infancia

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Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigo(a)! 
 
Nesta aula, iremos abordar os conteúdos referentes ao tema Doenças Prevalentes na Infância. 
Não deixe sua APROVAÇÃO escapar por detalhes. 
Sem perder tempo, vamos manter o foco! 
Boa aula! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Cássia Moésia 
Profª. Sthephanie Abreu 
 
 
 
www.romulopassos.com.br 
 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
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1 – Doenças Prevalentes na Infância 
1.1 - Diarreia e Desidratação 
A diarreia é um desarranjo do intestino com aumento do número de evacuações e fezes amolecidas ou 
líquidas. Geralmente é definida como a ocorrência de três ou mais evacuações amolecidas ou líquidas em um 
período de 24 horas. 
Os germes causadores da diarreia costumam chegar ao ser humano através da boca, podendo estar na 
água ou alimentos contaminados. A maioria das diarreias é causada por vírus, bactérias ou parasitas. Os 
parasitas são comuns em locais com condições precárias de higiene sanitária. 
O número de evacuações por dia considerado normal varia com a dieta e a idade da criança. A 
percepção materna é extremamente confiável na identificação da diarreia de seus filhos, descrevendo as fezes 
líquidas com terminologias regionais. 
Os lactentes amamentados em forma exclusiva geralmente têm fezes amolecidas, não devendo isto ser 
considerado diarreia. A mãe de uma criança que mama no peito pode reconhecer a diarreia porque a 
consistência ou a frequência das fezes é diferente da habitual 
Quase todos os tipos de diarreia que causam desidratação cursam com fezes líquidas. A maioria dos 
episódios de diarreia aguda é provocado por um agente infeccioso e dura menos de duas semanas. 
A diarreia líquida aguda pode causar desidratação e contribuir para a desnutrição. A morte de uma 
criança com diarreia aguda se deve geralmente à desidratação. 
Caso a diarreia dure 14 dias ou mais, é denominada diarreia persistente. Até 10% dos episódios de 
diarreia persistentes causam problemas nutricionais e contribuem para mortalidade na infância. 
A diarreia com sangue, com ou sem muco, é chamada disenteria. A causa mais comum da disenteria é a 
bactéria Shigella. A disenteria amebiana não é comum nas crianças pequenas. Uma criança pode ter diarreia 
líquida e disenteria associada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A aula é importante. Mantenha a concentração!” 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
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Características da Doença Diarreica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perda de água e eletrólitos > que a normal = no ↑ do volume e da 
frequência das evacuações e ↓ da consistência das fezes. 
Uma das principais causas de morbimortalidade infantil no Brasil, 
especialmente nas crianças < de 6 m que não estão em AME. 
O nº de evacuações/dia normal varia com a dieta e a idade da criança. 
“Está estudando? Deixe o celular no silencioso. 
Concentre-se!” 
Percepção materna → 
extremamente confiável 
na identificação da 
diarreia de seus filhos 
Os lactentes amamentados → exclusiva 
geralmente → fezes amolecidas, não 
devendo ser considerado diarreia 
A mãe → criança que mama pode 
reconhecer a diarreia → consistência ou a 
frequência das fezes é diferente do habitual 
A maioria das diarreias é 
causada por vírus, bactérias 
ou parasitas. 
Desidratação 
Desnutrição 
crônica 
Retardo do 
desenvolvimento 
intelectual 
 
Diarreias de 
repetição 
Retardo do 
desenvolvimento 
do peso e altura 
Morte 
COMPLICAÇÕES 
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Tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante identificar sinais de gravidade 
de desidratação, tais como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Letargia Inconsciência 
Inquietude e 
irritação 
Criança não 
consegue mamar 
ou beber líquidos 
 
Sinal da prega 
presente 
Olhos fundos 
Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir, faça isso apenas 
das aulas que estiver acompanhando, pois o material é atualizado e ampliado 
mensalmente! 
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Fonte: Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica (Livro da coleção ABEN, Editora Manole). 
* para pesquisar esse sinal, comprima a mão da criança fechada durante aproximadamente 15 segundos e observe 
o tempo para a volta da coloração normal da palma da mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS DE DESIDRATAÇÃO 
Parâmetros 
Ausentes ou 
pouco 
evidentes 
Presentes Presentes e com sinas de choque 
Tipos de diarreia Leve Moderada Grave 
Historia de 
perdas 
hidroeletrolíticas 
Sim Sim Sim 
Estado geral Preservado Irritado, intranquilo 
Alterações do sensório, 
prostração, agitação, torpor e 
coma. 
Peso Mantido 
Perda aguda de peso de 
pequena a moderada 
intensidade 
Perda de peso aguda e evidente 
Sede 
Normal ou 
pouco 
aumentada 
Aumento da sede, bebe 
rápido com avidez 
Dificuldade para ingerir líquidos 
Pele e mucosas Normais 
Secas, turgor da pele pastoso 
e elasticidade diminuída 
Frias e pálidas ou cianóticas, 
elasticidade da pele muito 
diminuída (a prega cutânea 
desfaz-se em mais de 2 segundos) 
e turgor pastoso 
Olhos e 
fontanelas 
Redução do 
lacrimejamento 
e fontanelas 
normais 
Choro sem lagrimas, tensão 
ocular diminuída, enoftalmia 
e fontanelas diminuídas 
Choro sem lagrimas, tensão 
ocular diminuída, enoftalmia 
acentuada e fontanelas muito 
deprimidas 
Pulso Cheio e rítmico Fino e rápido Muito fino e quase imperceptível 
Enchimento 
capilar* 
Normal (até 3 
segundos) 
Lento (de 3 a 5 segundos) 
Muito lento (acima de 5 
segundos) 
Frequência 
cardíaca 
Normal Aumentada 
Aumentada e, nos casos muito 
graves, diminuída. Arritmias 
Diurese Aumentada 
Diminuída com urina 
concentrada 
Oligúria 
Respiração Normal Aumentada 
Respiração irregular e hiperpnéia 
quando há acidose 
Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste curso Completo de Enfermagem para 
Concursos. 
 
As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas comentadas em vídeo) - estude por elas para ser 
aprovado (a). 
 
Ao final deste curso, acesse o menu Certificados na área do aluno para você fazer download e imprimir seu 
certificado, com código de autenticidade. 
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“O sono não será mais forte que a sua vontade de vencer. Acorde! ” 
“A aula não está chata. Pensamento positivo, você vai conseguir! ” 
 
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Sempre que for estudar, utilize o filtro inteligente do site, afim de ter o direcionamento para 
cada concurso e não perder tempo estudando o que não será cobrado no concurso almejado. 
 
Os temas na enfermagem e SUS são atualizados rapidamente. Por isso, fique atento (a) às 
atualizações do site. Isso é uma rotina nossa! 
 
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“Planeje os seus estudos!” 
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1.2 – Infecções Respiratórias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A infecção respiratória, ou de vias áreas, é uma doença que pode atingir indivíduos de todas as idades, 
mas que é maiscomum nas crianças, nos idosos e nos imunossuprimidos. 
As infecções respiratórias podem ser causadas por vírus, fungos ou bactérias gerando doenças como 
faringite, rinite, sinusite, rinossinusite, pneumonia e bronquiolite, por exemplo. 
- Faringite aguda é uma inflamação ou infecção na garganta, geralmente causando os sintomas de uma 
dor de garganta. Os sinais e sintomas incluem tonsilas e membrana faríngea de cor vermelha intensa, folículos 
linfoides edemaciados e salpicados com exsudato branco-purpúreo, e linfonodos cervicais hipertrofiados e 
dolorosos e sem tosse. Também podem estar presentes a febre, indisposição e dor de garganta. A Faringite 
crônica é uma inflamação persistente da faringe. Ela é comum nos adultos que trabalham ou vivem em 
ambientes empoeirados, usam sua voz em excesso, sofrem de tosse crônica e usam habitualmente álcool e 
tabaco. Os pacientes com faringite crônica queixam-se de uma sensação de irritação ou congestão na 
garganta, muco que se coleta na garganta e pode ser expelido por tosse, bem como dificuldade de deglutição. 
- A Rinite é um grupo de distúrbios caracterizados por inflamação e irritação das mucosas do nariz. Ela 
pode ser classificada como não-alérgica ou alérgica. A rinite pode ser uma condição aguda ou crônica. Os sinais 
e sintomas da rinite incluem a rinorreia (drenagem nasal excessiva, coriza), congestão nasal, secreção nasal 
(purulenta com a rinite bacteriana), prurido nasal e espirros. A cefaleia pode acontecer, principalmente 
quando a sinusite também está presente. 
- A Sinusite aguda é uma infecção dos seios paranasais. Com frequência, ela se desenvolve em 
consequência de uma infecção respiratória alta, como uma infecção viral ou bacteriana não-resolvida, ou de 
uma exacerbação da rinite alérgica. Os sintomas podem incluir dor facial ou pressão sobre a área sinusal 
afetada, obstrução nasal, fadiga, secreção nasal purulenta, febre, cefaleia, plenitude e dor no ouvido, 
odontalgia, tosse, sensação de olfato diminuída, dor de garganta, edema palpebral ou plenitude ou congestão 
nasal. A sinusite crônica é uma inflamação dos seios paranasais que persiste por mais de 3 semanas em um 
adulto e 2 semanas em uma criança. As manifestações clínicas da sinusite crônica incluem a depuração 
mucociliar e ventilação prejudicadas, tosse, rouquidão crônica, cefaleias crônicas na área periorbitária e dor 
facial. Esses sintomas geralmente são mais comuns pela manhã. A fadiga e a obstrução nasal também são 
Podem ocorrer em qualquer 
parte do aparelho respiratório, 
como nariz, garganta, laringe, 
traqueia, brônquios ou pulmões. 
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comuns. Além disso, alguns pacientes experimentam diminuição no olfato e no paladar e plenitude nos 
ouvidos. 
- Pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por um agente microbiano. As 
bactérias geralmente penetram na via aérea inferior, mas não causam pneumonia na presença de um 
hospedeiro intacto. Quando a pneumonia acontece, ela é causada por vários micro-organismos, inclusive 
bactérias, micobactérias, clamídias, micoplasma, fungos, parasitas e vírus. Entre os sintomas de pneumonia 
estão: febre alta, tosse, dor no tórax, alterações da pressão arterial, confusão mental, mal-estar generalizado, 
falta de ar, secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada, toxemia (danos provocados pelas 
toxinas carregadas pelo sangue), prostração (fraqueza). 
ASMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Bronquiolite é uma infecção infantil comum, em que ocorre o inchaço e acúmulo de muco nos 
bronquíolos. A intensidade dos sintomas costuma variar de criança para criança. Algumas podem apresentar 
poucos sintomas ou sintomas mais leves em comparação a outras. A bronquiolite começa como uma leve 
infecção respiratória. Depois de dois a três dias, a criança desenvolve ainda mais problemas respiratórios, 
incluindo chiado no peito e tosse. Os sintomas mais comuns são: cianose, caracterizada pela pele azulada 
devido à falta de oxigênio; dificuldade para respirar, incluindo chiado no peito e falta de ar; tosse; fadiga; 
febre; retrações intercostais, em que os músculos ao redor das costelas afundam à medida em que a criança 
tenta respirar; respiração rápida (taquipneia) 
Em geral, vírus são responsáveis pelo resfriado comum e alguns tipos de pneumonia. Já as bactérias 
geralmente são responsáveis por infecções respiratórias mais graves e podem provocar sinusite ou 
pneumonia, e merecem um cuidado especial. 
Em linhas gerais, o baixo nível socioeconômico, as condições ambientais inadequadas, incluindo 
aglomeração familiar e exposição passiva ao fumo, são apontados como os principais fatores de risco 
envolvidos na ocorrência das DRA na infância. Além desses aspectos, há aqueles relacionados às condições 
nutricionais (baixo peso ao nascer, baixos peso e estatura para a idade e interrupção da amamentação) e a 
presença de doenças respiratórias pré-existentes na criança. 
 
 
 
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Os sintomas da infecção respiratória são: 
 Febre; 
 Tosse; 
 Mal estar; 
 Dor torácica; 
 Catarro; 
 Pode haver dor de ouvido; 
 Pode haver dor abdominal (principalmente nas crianças). 
O diagnóstico da infecção respiratória é feito por meio da solicitação de exames como: hemograma, 
raio-x de tórax, fazer a ausculta pulmonar e o teste do escarro para identificar o micro-organismo que gerou a 
infecção e assim decidir pelo tratamento mais indicado. 
O tratamento consiste na administração de antibióticos por 7, 10 ou 14 dias. Além disso, pode ser 
necessário analgésicos e antitérmicos. Indivíduos internados no hospital podem necessitar de fisioterapia 
respiratória para fazer a retirada das secreções pulmonares e assim aliviar o desconforto que a doença 
provoca. 
De acordo com a Organização mundial de saúde (OMS), a desnutrição infantil, o baixo peso ao nascer, a 
falta de amamentação materna e a poluição do ar são alguns fatores que aumentam as chances de uma 
criança desenvolver infecções respiratórias e cerca de 90% delas é de origem viral e podem ser facilmente 
controladas com a administração de medicamentos. 
 
DEFINIÇÕES DE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA RÁPIDA 
 
 
 
 
 
 
IDADE DEFINIÇÃO DE RESPIRAÇÃO RÁPIDA 
2 a 12 meses 50 ou mais respirações por minuto 
1 a 5 anos 40 ou mais respirações por minuto 
SE A CRIANÇA APRESENTA TOSSE OU DIFICULDADE PARA RESPIRAR É 
IMPORTANTE SABER: 
 Há quanto tempo; 
 A criança apresenta sibilância ocasional ou frequente; 
 Frequência respiratória em 1m; 
 Se há tiragem subcostal; 
 Realizar ausculta respiratória. 
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1.3 – Desnutrição 
A desnutrição ainda é um importante problema de saúde no mundo, particularmente em crianças com 
menos de 5 anos de idade. A carência de alimentos, entretanto, nem sempre é a causa primária da 
desnutrição. Em muitos países em desenvolvimento e nos países subdesenvolvidos, a diarreia (gastroenterite) 
é um fator importante de desnutrição. Outros fatores são a alimentação com fórmula (em áreas com precárias 
condições de saneamento), conhecimento inadequado das práticas apropriadas de cuidado da criança, 
ignorância dos pais, fatores econômicos e políticos, condições climáticas, preferências culturais e religiosas em 
termos de alimentação e simplesmente a ausência de alimento adequado. 
As duas principais formas de desnutrição são: Kwashiorkor e Marasmo. 
Marasmo: incide mais em crianças que estão no primeiro ano de vida, 
caracterizando-se por fácies simiesca, ausência de edema, falta de panículo 
adiposo, redução da massa muscular (hipotrofia e hipotonia), ausência de 
hepatomegalia, ausência de esteatose hepática, pele queratótica, hipercrômica 
com descamação furfurácea, olharvivo, choro que é contínuo, caracterizando um 
alto grau de irritabilidade, proteínas plasmáticas normais, níveis de glicemia 
podendo chegar a 20 mg/dl. 
Kwashiokor: ocorre, geralmente, em crianças na faixa etária de 18 a 36 
meses, caracterizando-se por apatia, edema generalizado, hepatomegalia, 
esteatose hepática e lesões acentuadas de pele, que são do tipo queratótico, às 
vezes pelagroso e xerósica, podendo aparecer lesões purpúricas, distermia, 
fotofobia, e até mesmo autismo. Do ponto de vista bioquímico: 
hipocolesterolemia, hipoalbuminemia, diminuição de lipídios totais e das 
betalipoproteína, e eletrólitos séricos. 
 
 
 
 
 
 
Figura - Marasmo: emagrecimento 
acentuado apresentando grande 
redução de panículo adiposo, distrofia 
muscular de ombros, braços e pernas e 
distensão abdominal (Brasil, 2005). 
Figura - Kwashiokor: edema bilateral do dorso dos 
pés e pernas (Brasil, 2005). 
Utilize o fórum para contato direto com a equipe de professores do site a fim de 
sanar todas as suas dúvidas, esse recurso é essencial para a sua preparação! 
Temos algumas provas e questões comentadas das principais bancas de concurso 
na enfermagem neste curso. Estamos semanalmente ampliando isso para lhe oferecer 
sempre o conteúdo atualizado e abrangente para sua aprovação de todas as bancas! 
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Kwashiokor-Marasmático: forma de desnutrição que engloba aspectos clínicos e bioquímicos das duas 
formas anteriores. 
 As crianças com edema (Kwashiorkor e Kwashiorkor-marasmático) serão classificadas como desnutridas 
graves independente do peso. 
 
 
 
 
Segue, na tabela abaixo, a descrição dos sinais clínicos dos casos graves de desnutrição. 
Marasmo Kwashiorkor Kwashiorkor Marasmático 
 
 Magreza extrema e 
atrofia muscular; 
 Perda intensa de 
tecido subcutâneo; 
 Abdômen proeminente 
devido à magreza; 
 Aspecto simiesco; 
 Pele frouxa, sobretudo 
nas nádegas; 
 Irritabilidade; 
 Apetite preservado na 
maioria dos casos. 
 
 Edema geralmente 
generalizado; 
 Perda moderada de 
tecido subcutâneo; 
 Hepatomegalia; 
 Cabelo fraco, seco e 
descolorido; 
 Alterações cutâneas são 
frequentes; 
 Apatia; 
 Anorexia. 
 
 Característica de 
marasmo com edema 
ou sinais de 
Kwashiorkor em 
crianças com perda 
intensa de tecido 
subcutâneo; 
 Depois de curto período 
de tratamento, com o 
desaparecimento do 
edema, apresentam 
características típicas de 
marasmo. 
 
1.4 – Outras Doenças Prevalentes da Infância 
- Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) 
Algum grau de refluxo gastroesofágico (o fluxo retrógrado do conteúdo gástrico ou duodenal para 
dentro do esôfago) é normal em adultos e crianças. O refluxo excessivo pode acontecer por causa de um 
esfíncter esofágico inferior incompetente, estenose pilórica ou um distúrbio da motilidade. A incidência de 
refluxo parece aumentar com o envelhecimento. 
Os sintomas da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) podem incluir a pirose (sensação de 
queimação no esôfago), dispepsia (indigestão), regurgitação, disfagia ou odinofagia (dificuldade de 
deglutição, dor à deglutição), hipersalivação e esofagite. Os sintomas podem mimetizar aqueles de um ataque 
cardíaco. 
“A aula está acabando, mas a sua luta continua. Não pare!” 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
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O tratamento começa com o ensino do paciente para evitar situações que diminuam a pressão no 
esfíncter esofágico inferior ou provoquem a irritação esofágica. Quando o refluxo persiste, o paciente pode 
receber medicamentos como antiácidos ou bloqueadores dos receptores de histamina. 
Na doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), a passagem involuntária do conteúdo gástrico para o 
esôfago causa repercussão negativa sobre a saúde da criança. Podem ocorrer alterações relacionadas à 
nutrição, à mucosa esofágica, à função respiratória ou ao aparecimento de sintomas neurocomportamentais. 
Para as crianças com DRGE associada a complicações graves e/ou à doença crônica, as melhores opções 
terapêuticas são o tratamento medicamentoso com inibidor de bomba de prótons e a cirurgia antirrefluxo. 
As recomendações para o uso dos inibidores de bomba de prótons em crianças e adolescentes são 
variadas nos diversos países. O tempo máximo de uso dessas medicações, registrado como seguro e eficaz, foi 
de 36 meses. 
Quando o tratamento clínico não é bem sucedido, pode ser necessária a intervenção cirúrgica. O 
tratamento cirúrgico envolve uma fundoplicatura (enrolamento de uma porção do fundo gástrico ao redor da 
área do esfíncter do esôfago). A fundoplicatura pode ser realizada por laparoscopia. 
A técnica de fundoplicatura descrita por Nissen é a mais frequentemente usada na faixa etária 
pediátrica. O objetivo da cirurgia é interromper o refluxo gastroesofágico por meio de uma combinação de 
mecanismos antirrefluxo. O tratamento cirúrgico está indicado, principalmente, quando há falha do 
tratamento clínico ou na presença da DRGE complicada. Fundoplicatura é mais frequentemente indicada em 
crianças maiores e naquelas com risco para DRGE grave, entre elas, encefalopatas crônicos, em particular a 
encefalopatia crônica não progressiva (ECNP), pacientes com doença respiratória crônica ou pacientes 
operados por atresia de esôfago. 
 
- Síndrome Nefrótica 
A síndrome nefrótica (SN) é caracterizada por proteinúria maciça, hipoalbuminemia, edema e 
hiperlipidemia e ocorre pelo aumento da permeabilidade da membrana basal glomerular. Pode ser dividida 
em secundária, quando causada por alguma outra doença, ou idiopática. Em crianças, a síndrome nefrótica 
primária ou idiopática (SNI) representa 90% dos casos diagnosticados antes dos 10 anos de idade e 50% dos 
que se apresentam após essa idade. Apesar de menos frequente, a avaliação inicial deve afastar a presença de 
causas secundárias, como doenças sistêmicas, infecções, neoplasias e uso de medicamentos. 
Histologicamente, a SNI revela apagamento difuso dos podócitos à microscopia eletrônica e alterações 
mínimas à microscopia ótica, sendo então diferenciada em síndrome nefrótica por lesões mínimas (SNLM) ou 
glomérulo esclerose segmentar e focal (GESF). 
Até 1940, a taxa de mortalidade de crianças com SN era cerca de 40%, principalmente devido à 
ocorrência de infecções, mas foi significativamente reduzida com a introdução do tratamento com 
glicocorticoides e antibióticos. O prognóstico a longo prazo tem melhor correlação com a resposta à terapia 
com corticosteroide do que com os achados histológicos. Os pacientes que respondem à terapia com 
glicocorticoide têm excelente prognóstico e raramente evoluem para insuficiência renal. 
Os pacientes com SN podem ser definidos por sua resposta à terapia inicial em sensíveis (SNSC) ou 
resistentes ao corticosteroide (SNRC). Entre os sensíveis, a maior parte apresenta SNLM, embora GESF possa 
ocorrer. Entre os resistentes, a maioria apresenta GESF, e a minoria, SNLM. Os que não respondem ao curso 
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inicial de glicocorticoide devem ser submetidos à biópsia renal para determinar o diagnóstico histológico e 
orientar novas escolhas terapêuticas. 
O diagnóstico de SNI em crianças e adolescentes é baseado nos seguintes critérios clínicos e 
laboratoriais. O paciente deverá apresentar todos os critérios abaixo: 
- Edema; e 
- Proteinúria nefrótica - proteinúria acima de 50 mg/kg/dia ou acima de 40 mg/m2/h ou acima de 3,5 
g/24 h/1,73 m2 ou índice proteinúria/creatininúria (IPC) acima de 2,0; e 
- Hipoalbuminemia - albumina sérica abaixo de 2,5 g/dl; e 
- Hiperlipidemia (colesterol total igual ou acima de 240 mg/dl ou triglicerídios igual ou acima 200 mg/dl. 
Além destes critérios, causas secundárias devem ser afastadas e, para isso, as sorologias para doenças 
infecciosas(HBsAg, anti-HCV e anti-HIV) e o fator antinuclear (FAN) devem ser negativos. Também deve ser 
excluído o uso de medicamentos (por exemplo, anti-inflamatórios não esteroides, ouro, penicilamina e 
captopril). 
A biópsia renal está indicada nos seguintes casos: 
- Em pacientes com hematúria macroscópica ou hipertensão sustentada, ou complemento sérico 
diminuído; 
- Em pacientes com SNRC, isto é, com ausência de resposta a prednisona oral por 8 semanas ou a 
prednisona oral por 4 semanas mais pulsoterapia com metilprednisona intravenosa (3 a 6 pulsos em dias 
alternados); 
- Em pacientes com menos de 1 ano de idade, nos quais a incidência de SN congênita com lesão 
histológica de tipo finlandês e esclerose mesangial difusa predomina. Pacientes com estes achados não 
respondem a nenhuma terapia; 
- Em pacientes com mais de 8 anos, quando a possibilidade de SNLM é menor, podendo-se optar pelo 
tratamento inicial para avaliar sensibilidade ao corticosteroide ou biopsiá-los já inicialmente. Adolescentes 
devem ser biopsiados precocemente, já que a possibilidade de outro diagnóstico que não SNLM aumenta com 
a idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A sua recompensa chegará mediante o seu esforço. 
Acredite e tenha fé!” 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
MEU AMIGO (A), VAMOS JUNTOS RESPONDER ALGUMAS QUESTÕES REFERENTES AO TEMA, E QUE 
ESTÃO SENDO ABORDADAS PELAS BANCAS DE CONCURSO! 
 
1. (UFG/2013/RP) São considerados sinais de desidratação grave em crianças: 
a) perda de peso e volta lenta da pele ao estado anterior após sinal da prega. 
b) choro intermitente e vômitos. 
c) avidez na ingestão de líquidos e mucosas ressecadas. 
d) olhos fundos e incapacidade de ingerir líquidos ou mamar. 
COMENTÁRIOS: 
Para a criança com diarreia, é importante identificar sinais de gravidade de desidratação, tais como: 
letargia, inconsciência, inquietude, irritação, olhos fundos, sinal da prega presente (a prega cutânea retorna 
lentamente ao estado natural) ou se a criança não consegue mamar ou beber líquidos. 
Sinais de Desidratação 
- Olhos fundos; 
- Pele seca; 
- Ausência de lágrimas quando a criança chora; 
- Boca e língua secas; 
- Ter muita sede e beber água ou outro líquido muito rápido; 
- Diminuição da quantidade de urina; 
- Afundamento da moleira; 
- Irritabilidade; 
- Astenia. 
 
 
 
2. (HUAC-UFCG/UFCG-COMPROV/2014/CM) A desidratação é um distúrbio comum dos líquidos corporais nos 
lactentes e crianças. A observação e a intervenção de enfermagem são essenciais para a detecção e conduta 
terapêutica nesses casos. Assinale a opção INCORRETA: 
a) Na desidratação isotônica, o sódio plasmático permanece dentro dos limites da normalidade, a criança exibe 
sintomas característicos de choque hipovolêmico. 
b) As condições nas quais a desidratação pode se desenvolver rapidamente na criança e no lactente incluem: 
diarreia, vômitos, sudorese, febre, diabetes, traumas e anomalias cardíacas 
c) Pode-se tratar a diarreia em crianças estimulando-se a ingestão de líquidos sem resíduos pela boca, tais 
como sucos de frutas, refrigerantes e gelatinas. Esses líquidos geralmente apresentam alto teor de 
carboidratos, poucos eletrólitos e uma elevada osmolaridade, que favorece a reposição das perdas hídricas e 
fecais. 
A partir do exposto, verificamos claramente que o gabarito da questão é a letra D. 
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d) Na presença do diagnóstico de enfermagem “Volume de líquidos deficiente” em lactentes e crianças deve-
se administrar a Solução de Reidratação oral (SRO) tanto para reidratação quanto para reposição das perdas 
fecais 
e) Nas crianças maiores, a SRO pode ser administrada em conjunto com a manutenção de uma dieta regular. 
Os lactentes que estão sendo amamentados devem continuar a receber o leite materno e a SRO deve ser 
usada para repor as perdas continuadas 
COMENTÁRIOS: 
Em relação a um dos cuidados a uma criança com desidratação, é preciso aumentar a oferta de líquidos, 
como o leite materno, água, chás, sucos. Não é recomendado dar refrigerantes nem bebidas energéticas, pois 
elas podem piorar o quadro de desidratação e ocasionar episódios de diarreia. 
 
 
 
3. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/URCA/2014) Netinna (2007), cita como Sinais Clínicos de desidratação 
moderado em crianças, EXCETO: 
a) Respirações aumentadas. 
b) Reenchimento capilar 2-3 s. 
c) Coloração da pele acinzentado. 
d) Fontanela anterior deprimida. 
COMENTÁRIOS: 
Os sinais clínicos de desidratação moderado são os seguintes: 
- Aspecto: irritado e com sede 
- Olhos: encorvados 
- Mucosas: secas 
- Bregma: deprimida 
- Turgor: pastoso 
- Pulso: papável 
- Perfusão: normal 
- Circulação (PA): normal 
- Diurese: pouco diminuída 
- Redução do peso: menor igual 10% 
A banca considerou como gabarito da questão a letra D. 
Essa questão coube recurso, mas o recurso foi improcedente tendo como justificativa: 
A autora citada como Referências Clássica, NETINNA, Sandra M., no Livro: Pratica de Enfermagem, V. 03 
– pag. 1535, corrobora na Tabela 48.3 Avaliação de Desidratação em Crianças citando como sinais clínicos da 
Desidratação Moderada Respirações aumentadas, Reenchimento capilar 2-3 s, Coloração da pele acinzentado. 
E cita como FONTANELA ANTERIOR DEPRIMIDA como sinais clinico de uma Desidratação Grave, o que torna a 
letra “D” a resposta correta. 
 
 
 
Logo, o gabarito da questão é a letra C. 
Portanto, o gabarito foi mantido. Letra D. 
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4. (TCE-PI/ FCC /2014) Uma criança de 1 mês e 15 dias apresentou vários episódios de diarreia. Após avaliação 
médica, detectou-se que ela ainda não tem desidratação. Frente a este quadro clínico, uma das orientações à 
mãe consiste em: 
a) diminuir a oferta de leite materno e ministrar a solução contendo SRO (sais de reidratação oral), com uma 
mamadeira, tanto quanto a criança queira tomar. 
b) se a criança vomitar, após a oferta da solução reidratante, aguardar duas horas, para novamente oferecer a 
solução. 
c) aumentar a oferta de água potável e suspender a oferta de leite, tanto materno como de vaca ou de cabra. 
d) oferecer à criança, frequentemente, a solução contendo SRO (sais de reidratação oral) com um copinho, em 
goles pequenos. 
e) interromper a administração de SRO (sais de reidratação oral), após 24 horas da diarreia ter cessado. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o que o Ministério da Saúde preconiza, o tratamento para usuários com diarreia sem 
desidratação pode ser realizado no domicílio, sempre orientando os cuidadores sobre o caráter autolimitado 
da doença. Não suspender ou modificar a dieta habitual, porém oriente maior oferta líquida. Caso haja 
vômitos, recomende o fracionamento da dieta pode melhorar a aceitação. A solução de reidratação oral (SRO) 
deve ser oferecida à vontade após cada evacuação, porém não deve ser misturada com outros líquidos como 
chás, leite ou refrigerante. Sempre orientar que a SRO não substitui as refeições. 
 
 
 
5. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Conforme recomendações do Ministério da Saúde, a quantidade de 
líquido que deve ser ingerida por crianças menores de 1 ano, após evacuação diarreica, visando a prevenir a 
desidratação, é de 
a) 50-100 mL. 
b) 40-80 mL. 
c) 60-120 mL. 
d) 100-200 mL. 
e) 150-300 mL. 
COMENTÁRIOS: 
O Ministério da Saúde recomenda que: 
- iniciar a ingestão do soro caseiro o mais breve possível e deve ser oferecida à vontade após cada 
evacuação, lembrando que o mesmo não substitui as refeições; 
- aumento da ingestão de líquidos como soros, sopas, sucos; 
- ingerir de 50 a 100 ml de líquido após cada evacuação diarreica; 
- manter a alimentação habitual, principalmente o leite materno, corrigindo erros alimentares e 
seguindo as orientações médicas;Portanto, o gabarito é a letra D. 
Assim, o gabarito da questão é a letra A. 
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6. (Prefeitura de Carangola-MG/IDECAN/2012) Em relação à Terapia de Reidratação Oral (TRO), estratégia 
essencial no manejo da doença diarreica aguda infantil, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Trata a diarreia. 
b) Previne a desidratação na diarreia recém‐iniciada. 
c) É necessário suspender os alimentos durante a terapia. 
d) Não se deve interromper o aleitamento materno durante a terapia. 
e) Tem como princípio repor o volume de líquidos perdidos no menor espaço de tempo possível. 
COMENTÁRIOS: 
As principais vantagens de terapia de reidratação oral são: 
- Possibilita o tratamento para 90% dos casos de desidratação. E não de DIARREIA. 
- Reduz em 40-50% a taxa de letalidade intrahospitalar. 
- Reduz em 50-60% as taxas de internação e com 90% o custo do tratamento. 
- A instituição precoce da TRO reduz o numero das consultas ambulatoriais. 
- Associada a uma orientação alimentar, reduz a perda de peso e os agravos nutricionais. 
- Facilidade de aplicar, tanto por profissionais quanto por familiares. 
- E o método adequado para a fisiologia do desidratado. 
 
 
 
7. (Prefeitura de Reriutaba-CE/CONSULPLAN/2014) Criança menor de 1 ano de idade chega com quadro de 
diarreia aguda e desidratação. Relata a mãe que vinha dando soro cada evacuação, mas que a criança não 
melhorou. Marque a opção INCORRETA. 
a) Está recomendado, no caso de criança com vômito, reduzir o volume administrado de soro oral e aumentar 
a frequência da administração. 
b) Está recomendado, no caso de administração insuficiente, reiniciar na própria unidade de saúde uma fase 
rápida de tratamento com soro oral (em 3 a 4 horas). 
c) Está recomendado nesse caso, iniciar precocemente a reidratação parenteral iniciando com a fase rápida. 
d) Está recomendada, após o desaparecimento de sinais de desidratação, reiniciar a alimentação sendo que 
em lactantes em uso de fórmula artificial não deve diluir o leite. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Ministério da Saúde, após avaliação clínica do usuário com diarreia, estabelece-se qual 
plano de tratamento será executado: 
- diarreia sem desidratação: Usuário atendido e dispensado com orientações de cuidados domiciliares 
levando sais hidratantes para a casa. 
- diarreia aguda com desidratação: Usuário em observação com Terapia de Reidratação Oral. E não 
Reidratação Parenteral. 
- diarreia com desidratação grave: Reidratação endovenosa. 
 
 
 
Logo, o gabarito é a letra A. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra C. 
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8. (Prefeitura de Matias Cardoso-MG/ IDECAN/2012) No plano __________, para evitar a desidratação na 
criança com diarreia, recomenda-se tratá-la em casa, amamentar com maior frequência, aumentar a ingestão 
de líquidos, ensinar a família a reconhecer os sinais de desidratação e manter a alimentação.” Assinale a 
alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 
a) A 
b) B 
c) C 
d) D 
e) E 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Ministério da Saúde, após avaliação clínica do usuário com episódios de diarreia, 
estabelece-se qual plano de tratamento será executado, que pode ser: 
 Plano A: 
O tratamento para usuários com diarreia sem desidratação pode ser realizado no domicílio, 
sempre orientando os cuidadores sobre o caráter autolimitado da doença. Não suspender ou modificar a 
dieta habitual, porém oriente maior oferta líquida, amamentar com maior frequência. Caso haja vômitos, 
recomende o fracionamento da dieta pode melhorar a aceitação. A solução de reidratação oral (SRO) deve ser 
oferecida à vontade após cada evacuação, porém não deve ser misturada com outros líquidos como chás, leite 
ou refrigerante. Sempre orientar que a SRO não substitui as refeições. 
Plano B: 
Quando o usuário já apresenta alguns sinais de desidratação, porém sem gravidade, deve permanecer 
na Unidade Básica de Saúde para realizar a reidratação. Sempre pesar a criança sem roupa para monitoração 
do ganho de peso. Pode-se realizar controle da diurese, usando saco coletor, se necessário, em crianças sem 
controle vesical. Nesse momento, suspender a alimentação enquanto o usuário permanecer desidratado. A 
exceção são crianças alimentadas com leite materno, que podem continuar fazendo uso deste alimento à 
vontade. Deve-se iniciar a Terapia de Reidratação Oral (TRO) com SRO recomendada pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) em pequenos volumes, aumentando a frequência da oferta aos poucos. O volume a 
ser ofertado depende do grau de desidratação. Usuários com desidratação leve (perda de 3% a 5% do 
peso corporal) devem receber 50ml/kg de SRO mais a reposição das perdas continuadas em um período de 
quatro horas. Aqueles com desidratação moderada (6% a 9% do peso corporal) devem receber 100ml/kg de 
SRO mais a reposição de perdas continuadas, em um período de quatro horas. Deve-se evitar o uso de 
antitérmico caso haja febre. Esta costuma ceder à medida que a desidratação vai sendo reparada. O usuário 
deve ser avaliado constantemente, pois o Plano B termina quando desaparecem os sinais de desidratação, a 
partir do qual se deve adotar ou retornar ao Plano A. 
Plano C: 
Deve-se iniciar o Plano C quando o paciente apresentar dificuldade de ingestão de líquidos devido à 
hiperêmese, quadro de desidratação grave ou colapso circulatório (choque). Essa situação se constitui em 
emergência médica e o usuário deverá ser transferido o mais rapidamente possível. Os primeiros cuidados na 
unidade de saúde são importantíssimos e já devem ser efetuados à medida que se aguarda a chegada do 
Samu. 
 
Assim, o gabarito é a letra A. 
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9. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Os sinais que evidenciam que uma criança está gravemente 
desidratada são: 
a) aumento da diurese, pele seca, prostração, olhos fundos e encovados, hipertonia. 
b) aumento da diurese, urina turva e com odor fétido, prostração, irritabilidade, pele seca. 
c) urina com odor fétido e volume diminuído, olhos fundos e encovados, hipotonia, língua seca. 
d) diminuição da diurese, pele úmida, hipotonia, olhos brilhantes e secos, língua saburrosa. 
e) diminuição da diurese, astenia, irritabilidade, pele seca, língua saburrosa, olhos fundos e encovados 
COMENTÁRIOS: 
Os sinais que ajudam a identificar a desidratação são: 
- olhos fundos; 
- pele seca; 
- ausência de lágrimas quando a criança chora; 
- boca e língua secas; 
- ter muita sede e beber água ou outro líquido muito rápido; 
- diminuição da quantidade de urina; 
- afundamento da moleira; 
- irritabilidade; 
- astenia. 
 
 
 
10. (Prefeitura de Sooretama-ES/FUNCAB/2012) Uma das principais causas de morte em crianças em todo 
mundo, contando com cerca de 2 milhões de óbitos ao ano é a: 
a) pneumonia. c) poliomielite. e) cachumba. 
b) aids/hiv. d) varíola. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com as Diretrizes Clínica da Saúde Suplementar, 2011, a pneumonia continua a ser uma das 
principais causas de morte em crianças em todo o mundo, contando com cerca de 2 milhões de óbitos ao ano. 
Como estratégia para a redução da mortalidade por pneumonia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) 
estabeleceu o diagnóstico clínico baseado nas queixas de tosse e dispneia e apoiado em outros sinais, como 
tiragens e dificuldade para se alimentar, para classificar a gravidade. 
O principal objetivo é estabelecer parâmetros sensíveis para a introdução de antibioticoterapia e 
encaminhamento para hospitalização, quando necessários. Essa estratégia da OMS obteve redução de até 35% 
a 40% da mortalidade por pneumonia na infância. 
O diagnóstico e a classificação da gravidade da pneumonia na criança por meio de critérios clínicos são 
importantes, e sua especificidadepode ser aumentada, permitindo a redução do uso de antibioticoterapia. É 
importante para o profissional de saúde ter o conhecimento das ferramentas que permitem o aperfeiçoamento 
e a adequação dos instrumentos diagnósticos para cada situação clínica. 
 
 
 
Logo, o gabarito é a letra E. 
Portanto, o gabarito é a letra A. 
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11. (Prefeitura de Vassouras-RJ/FUNCAB/2012/RP) A taquipneia em crianças menores de 2 meses é 
caracterizada por frequência respiratória: 
a) entre 40 e 50 incursões/minuto. 
b) > 60 incursões/minuto. 
c) > 50 incursões/minuto. 
d) < 55 incursões/minuto. 
e) entre 35 e 45 incursões/minuto. 
COMENTÁRIOS: 
Segue abaixo a relação da frequência normal respiratória em crianças. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: SBPT (2007); Brasil (2012). 
 
 
12. (Prefeitura de São Caetano do Sul-SP/CAIPIMES/2011) Kwashiorkor é uma das formas graves de 
desnutrição, que se manifesta clinicamente de maneira típica, devendo ser reconhecida pelo profissional de 
saúde para referência imediata a um serviço de maior complexidade para a rápida recuperação nutricional. 
São manifestações clínicas do Kwashiorkor: 
a) magreza extrema e atrofia muscular, abdômen proeminente devido a magreza, aspecto simiesco, pele 
frouxa, irritabilidade e peso inferior ao percentil 3. 
b) magreza, edema geralmente generalizado, hepatomegalia, apetite preservado e peso abaixo do percentil 
50. 
c) vômitos, diarreias, emagrecimento repentino, irritabilidade e desânimo, sem alteração do percentil do peso. 
d) edema geralmente generalizado, hepatomegalia, cabelo fraco, seco e descolorido, apatia, anorexia, peso 
muito abaixo do percentil 3 e alterações cutâneas frequentes. 
COMENTÁRIOS: 
O Kwashiokor ocorre, geralmente, em crianças na faixa etária de 18 a 36 meses, caracterizando-se por 
apatia, edema generalizado, hepatomegalia, esteatose hepática e lesões acentuadas de pele, que são do tipo 
queratótico, às vezes pelagroso e xerósica, podendo aparecer lesões purpúricas, distermia, fotofobia, e até 
mesmo autismo. Do ponto de vista bioquímico: hipocolesterolemia, hipoalbuminemia, diminuição de lipídios 
totais e das betalipoproteína, e eletrólitos séricos. 
 
Frequência respiratória normal, segundo a OMS 
De 0 a 2 meses até 60 irp/min 
De 2 a 11 meses até 50 irp/min 
De 12 meses a 5 anos até 40 irp/min 
De 6 a 8 anos até 30 irp/min 
Acima de 8 anos até 20 irp/min 
Conforme informações da tabela acima, evidenciamos que o gabarito é a letra B. 
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Segue, na tabela abaixo, a descrição dos sinais clínicos dos casos graves de desnutrição. 
 
Marasmo Kwashiorkor Kwashiorkor Marasmático 
 Magreza extrema e 
atrofia muscular; 
 Perda intensa de tecido 
subcutâneo; 
 Abdômen proeminente 
devido à magreza; 
 Aspecto simiesco; 
 Pele frouxa, sobretudo 
nas nádegas; 
 Irritabilidade; 
 Apetite preservado na 
maioria dos casos. 
 Edema geralmente 
generalizado; 
 Perda moderada de tecido 
subcutâneo; 
 Hepatomegalia; 
 Cabelo fraco, seco e 
descolorido; 
 Alterações cutâneas são 
frequentes; 
 Apatia; 
 Anorexia. 
 Característica de 
marasmo com edema ou 
sinais de Kwashiorkor 
em crianças com perda 
intensa de tecido 
subcutâneo; 
 Depois de curto período 
de tratamento, com o 
desaparecimento do 
edema, apresentam 
características típicas de 
marasmo. 
 
 
 
A partir do exposto, verificamos que o gabarito da questão é a letra D. 
Pois está assertiva descreve as manifestações clínicas do Kwashiorkor. 
 
13. (Prefeitura de Farias Brito-CE/URCA/2014) A Fundoplicatura de Nissen é um procedimento cirúrgico 
indicado para lactentes e crianças, que consiste em: 
a) Na incisão dos músculos do piloro para tratar a hipertrofia congênita do esfíncter pilórico que obstrui o 
estômago 
b) Recriar uma barreira de antirefluxo competente 
c) Estabelecer um canal temporário ou permanente da luz gástrica a pele, para permitir o esvaziamento 
gástrico, a alimentação liquida, ou a dilatação retrógrada de um esôfago estreito 
d) Na reposição das vísceras na cavidade abdominal, com reconstrução da parede abdominal 
COMENTÁRIOS: 
A fundoplicatura de Nissen é um procedimento cirúrgico ultilizada no tratamento da Doença do Refluxo 
Gastroesofágica que caracteriza-se pela falência da referida barreira o que conduz o refluxo anormal do 
conteúdo gástrico para o esófago. 
 
 
14. (MPE-RS/MPE-RS/2014) Durante a internação hospitalar de uma criança com Síndrome Nefrótica, um 
cuidado prioritário de enfermagem deve ser 
a) verificar a frequência cardíaca a cada 3 horas. 
b) pesar diariamente a criança. 
c) manter a criança em repouso absoluto no leito. 
d) fornecer dieta rica em sal. 
e) verificar a temperatura axilar a cada 3 horas. 
A partir do exposto, verificamos que o gabarito da questão é a letra D. 
Logo, o gabarito da questão é a letra B. 
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COMENTÁRIOS: 
A síndrome nefrótica primária na criança caracteriza-se pela presença de edema em graus variados; 
proteinúria maciça; hipoalbuminemia. 
Os principais sinais e sintomas de síndrome nefrótica incluem: 
- Edema abdominal, ao redor dos olhos, nos tornozelos e nos pés; 
- Urina de aspecto espumoso, causado pelo excesso de proteína; 
- Ganho de peso não intencional devido à retenção de líquidos no organismo; 
- Pouco apetite 
A síndrome nefrótica pode evoluir para algumas complicações de saúde, como: 
- Coágulos sanguíneos; 
- Altos níveis de colesterol e triglicérides no sangue; 
- Má nutrição, caracterizada pela perda de proteína e pela perda de peso não intencional, portanto é 
importante verificar o peso diariamente, devido ao edema ser uma das principais manifestações da Sindrome 
Nefrótica, podendo então mascarar a perda de peso significativa que o paciente pode apresentar; 
- Hipertensão; 
- Insuficiência aguda; 
- Insuficiência renal crônica; 
- Risco maior de infecções 
 
 
 
15. (Universidade Federal da Paraíba/Residência Multiprofissional/UFPB/2015) A Resolução nº 41/95, 
acrescenta direitos fundamentais as Crianças e os Adolescentes Hospitalizados. Com relação a essa resolução é 
INCORRETO afirmar: 
a) Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, 
bem como receber visitas. 
 b) Direito de ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos, com 
autorização do responsável, além de receber amparo psicológico quando se fizer necessário. 
 c) Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos. 
 d) Direito a ter uma morte digna, junto a seus familiares, quando esgotados todos os recursos terapêuticos 
disponíveis. 
 e) Direito a confidência dos seus dados clínicos, bem como direito de tomar conhecimento dos mesmos, 
arquivados na instituição pelo prazo estipulado em lei. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a Resolução nº 41/95, a qual acrescenta direitos fundamentais as Crianças e os 
Adolescentes Hospitalizados, toda criança tem direito a: 
Logo, o gabarito é a letra B. 
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 Direito a proteção, a vida e a saúde com absoluta prioridade e sem qualquer forma de 
discriminação. 
 Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe 
social, condição econômica, raça ou crença religiosa. 
 Direito de não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao 
melhor tratamento da sua enfermidade. 
 Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua 
hospitalização, bem como receber visitas. 
 Direito de não ser separada de sua mãe ao nascer. 
 Direitode receber aleitamento materno sem restrições. 
 Direito de não sentir dor, quando existam meios para evitá-la. 
 Direito de ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e 
diagnósticos, respeitando sua fase cognitiva, além de receber amparo psicológico quando se 
fizer necessário. 
 Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, 
acompanhamento do curriculum escolar durante sua permanência hospitalar. 
 Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnóstico, tratamento e 
prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetida. 
 Direito a receber apoio espiritual/religioso, conforme a prática de sua família. 
 Direito de não ser objeto de ensaio clínico, provas diagnósticas e terapêuticas, sem o 
consentimento informado de seus pais ou responsáveis e o seu próprio, quando tiver 
discernimento para tal. 
 Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para a sua cura, reabilitação e/ou 
prevenção secundária e terciária. 
 Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos. 
 Direito ao respeito à sua integridade física, psíquica e moral. 
 Direito a preservação de sua imagem, identidade, autonomia de valores, dos espaços e objetos 
pessoais. 
 Direito a não ser utilizado pelos meios de comunicação de massa, sem a expressa vontade de seus 
pais ou responsáveis ou a sua própria vontade, resguardando-se a ética. 
 Direito a confidência dos seus dados clínicos, bem como direito de tomar conhecimento dos 
mesmos, arquivados na instituição pelo prazo estipulado em lei. 
 Direito a ter seus direitos constitucionais e os contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente 
respeitados pelos hospitais integralmente. 
 Direito a ter uma morte digna, junto a seus familiares, quando esgotados todos os recursos 
terapêuticos disponíveis. 
Fonte: Brasil. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n° 41 de Outubro de 1995 
(DOU 17/19/95). Disponível em: https://www.ufrgs.br/bioetica/conanda.htm 
Diante das informações supracitadas, vamos analisar a questão INCORRETA: 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
 28 
www.romulopassos.com.br 
b) Direito de ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos, 
NÃO com autorização do responsável, MAS respeitando sua fase cognitiva, além de receber amparo 
psicológico quando se fizer necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O concurseiro vencedor sabe dizer não sempre que necessário, sem se 
culpar, não podemos agradar a todos e prejudicar nossa preparação, 
nossos sonhos, sem desgaste.” 
 
________________________________ 
Até nossa próxima aula! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Cássia Moésia 
Profª. Sthephanie Abreu
 
 
 
 
 
Portanto, o gabarito da questão é a letra B. 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
 
 
1 
GABARITO 
 
1. D 
2. C 
3. D 
4. D 
5. A 
6. A 
7. C 
8. A 
9. E 
10. A 
11. B 
12. D 
13. B 
14. B 
15. B 
 
 
 
 
 
 
 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24
 
 
 
2 
 
REFERÊNCIAS 
HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. Fundamentos de enfermagem pediátrica/ 
Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento-9ª ed. Elsevier. Rio de Janeiro- RJ, 2014. 
Disponível em: https://issuu.com/elsevier_saude/docs/wong_e-sample 
 
Brasil. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n° 41 de 
Outubro de 1995 (DOU 17/19/95). Disponível em: 
https://www.ufrgs.br/bioetica/conanda.htm
 
Jaqueline Maria de Souza da Silva - 080.720.777-24

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