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RESUMO - LEIS DE NEWTON

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES 
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA E MATEMÁTICA – UAFM 
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL 1 
PROFESSORA: VERA SOLANGE 
ALUNO: FELIPE GALDINO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUITÉ – PB 
2019 
LEIS DE NEWTON 
 
Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a 
clássica e mitológica de Isaac Newton, lendo seu livro sob uma macieira. 
Repentinamente, uma maçã cai sobre a sua cabeça. Segundo consta, este foi o 
primeiro passo para o entendimento da gravidade, que atraia a maçã. Com o 
entendimento da gravidade, vieram o entendimento de Força, e as três Leis de 
Newton. 
Na cinemática, estudamos o movimento dos corpos sem se preocupar 
com sua causa. Na dinâmica, estuda-se a relação entre o movimento e força. No 
dia a dia, entende-se por força o ato de puxar ou empurrar. Podemos também 
relacionar força a uma interação entre corpos. 
Quando lançamos um dado, chutamos uma bola ou puxamos uma 
cadeira, por exemplo, estamos aplicando uma força sobre o corpo. Há pelo 
menos duas forças agindo sobre o corpo: a força que aplicamos no corpo e a 
aceleração da gravidade que puxa o corpo para baixo. 
As leis de Newton constituem os três pilares fundamentais do que 
chamamos Mecânica Clássica, que justamente por isso também é conhecida por 
Mecânica Newtoniana. Juntas, são usadas para descrever a dinâmica dos 
corpos, isto é, as causas que podem alterar seu estado de movimento. 
Em termos simples, as leis de Newton tratam de situações em que os 
corpos permanecem ou não em equilíbrio. Quando um corpo está sujeito a 
inúmeras forças que se cancelam, dizemos que ele encontra-se 
em equilíbrio estático ou dinâmico, ou seja, perfeitamente parado ou se 
movendo com velocidade constante e em linha reta. 
 
PRIMEIRA LEI DE NEWTON (PRINCÍPIO DA INÉRCIA) 
 
Quando estamos dentro de um carro, e este contorna uma curva, nosso 
corpo tende a permanecer com a mesma velocidade vetorial a que estava 
submetido antes da curva, isto dá a impressão que se está sendo "jogado" para 
o lado contrário à curva. Isso porque a velocidade vetorial é tangente a trajetória. 
Quando estamos em um carro em movimento e este freia repentinamente, nos 
sentimos como se fôssemos atirados para frente, pois nosso corpo tende a 
continuar em movimento. 
Estes e vários outros efeitos semelhantes são explicados pelo princípio 
da inércia, cujo enunciado é: 
“Um corpo em repouso permanece em repouso a não ser que uma força externa atue 
sobre ele. Um corpo em movimento continua em movimento com rapidez constante e 
em linha reta a não ser que uma força externa atue sobre ele.” 
 Essa lei diz que quando a força resultante sobre um corpo igual a zero, 
ele se move com velocidade constante (que pode ser nula) e aceleração nula. A 
tendência de um corpo em permanecer deslocando-se, uma vez iniciado o 
movimento, resulta de uma propriedade denominada inércia. A Lei de Inércia 
também explica o surgimento das forças inerciais, isto é, as forças que surgem 
quando os corpos estão sujeitos a alguma força capaz de produzir neles uma 
aceleração. 
 O enunciado da primeira lei de Newton se aplica apenas a referenciais 
conhecidos como referenciais inerciais. A primeira lei de Newton nos fornece um 
critério para determinar se um referencial é um referencial inercial: 
“Se não há forças atuando sobre um corpo, qualquer referencial no qual a aceleração 
do corpo permanece zero é um referencial inercia.” 
 
FORÇA 
 
 Usando a primeira lei de Newton e o conceito de referenciais inerciais, 
podemos definir força como uma influência externa, ou ação, sobre um corpo, 
que provoca uma variação de velocidade sobre um corpo, isto é, acelera o corpo 
em relação a um referencial inercial. Força é uma grandeza vetorial. 
 
SUPERPOSIÇÃO DE FORÇAS 
 
 Se duas ou mais forças individuais atuam simultaneamente sobre um 
corpo, o resultado é como se uma única força, igual à soma vetorial das forças 
individuais, atuasse no lugar das forças individuais. A soma vetorial das forças 
individuais sobre um corpo é chamada de força resultante �⃗�𝑅 sobre o corpo. Isto 
é, 
 �⃗�𝑅 = �⃗�1 + 𝐹2⃗⃗ ⃗⃗ + ⋯ 
onde �⃗�1, �⃗�2, são forças individuais. A unidade SI de força é Newton (N). 
 
MASSA 
 
 Os corpos resistem intrinsecamente a serem acelerados. Se você chuta 
uma bola de boliche e uma de futebol, verifica que a bola de boliche resiste muito 
mais a ser acelerada, o que é evidenciado pelos seus dedos do pé doloridos. 
Essa propriedade intrínseca é chamada massa do corpo. É uma medida de 
inércia do corpo. Quanto maior a massa do corpo, tanto mais ele resiste a ser 
acelerado. A unidade SI de massa é quilograma (Kg). 
 
SEGUNDA LEI DE NEWTON (PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA 
DINÂMICA) 
 
Conhecida com Princípio Fundamental da Dinâmica, é apresentada da 
seguinte forma: 
“A aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força resultante que atua sobre 
ele, e o inverso da massa do corpo é a constante de proporcionalidade.” 
A aceleração possui a mesma direção e o mesmo sentido da força 
resultante. O vetor força resultante é igual ao produto da massa do corpo pelo 
vetor aceleração do corpo. 
𝛴�⃗� = 𝑚�⃗� 
 Essa lei informa que o módulo da aceleração produzida sobre um corpo 
é diretamente proporcional ao módulo da força aplicada sobre ele 
e inversamente proporcional à sua massa. Essa lei é apresentada na equação 
abaixo: 
�⃗� =
∑�⃗�
𝑚
 
 De acordo com a Segunda Lei de Newton, a força resultante aplicada 
sobre um corpo produz nele uma aceleração na mesma direção e sentido da 
força resultante: 
 �⃗� = 𝑚�⃗� 
onde, 
 
�⃗�: força resultante. A unidade no SI é o newton é o newton (N). 
m: massa. A unidade no SI é o quilograma (kg). 
�⃗�: aceleração. A unidade no SI é o metro por segundo ao quadrado (m/𝑠2) 
 
MASSA E PESO 
 
 O peso de um corpo é uma das forças mais familiares que a Terra exerce 
sobre o corpo. Os termos massa e peso são costumeiramente considerados 
como sinônimos em nossa conversação cotidiana. É extremamente importante 
compreender a diferença entre estas duas grandezas físicas. 
 A massa caracteriza a propriedade da inércia de um corpo. Quanto maior 
a massa maior será a força necessária para produzir uma aceleração. Para 
mover corpos de massas muito grandes, precisamos de forças de grande 
intensidade, por isso ao medirmos a massa de um corpo, estamos medindo sua 
inércia. 
 O peso de um corpo, é uma força de ação à distância. Na verdade, é uma 
força de atração gravitacional exercida pelo centro da Terra sobre os corpos que 
estão sobre a sua superfície ou próximos a ela. Massa e peso se relacionam: um 
corpo que possui massa grande também possui peso grande. 
 
TERCEIRA LEI DE NEWTON (LEI DA AÇÃO E REAÇÃO) 
 
 A terceira lei de Newton, descreve uma importante propriedade das 
forças: forças sempre ocorrem aos pares. Por exemplo, se uma força é exercida 
sobre um corpo A, deve existir um outro corpo B que exerce a força. A terceira 
lei de Newton afirma que estas forças são iguais em magnitude e opostas em 
sentido. Isto é, se o objeto A exerce uma força sobre o objeto B, então B exerce 
uma força de mesma intensidade e sentido oposto sobre A. 
“Quando dois corpos interagem entre si, a força �⃗�𝐵𝐴 exercida pelo corpo B sobre o corpo 
A tem a mesma magnitude e o sentido oposto ao da força �⃗�𝐴𝐵 exercida pelo corpo A 
sobre o corpo B.” 
 Assim, 
�⃗�𝐵𝐴 = −�⃗�𝐴𝐵 
 
 Essa lei permite-nos entender que, para que surja uma força, é necessário 
que dois corpos interajam,produzindo forças de ação e reação. Além disso, é 
impossível que um par de ação e reação se forme no mesmo corpo. As forças 
de ação e reação em dois corpos distintos apresentam módulos e direções 
iguais, porém com sentidos opostos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
HELERBROCK, Rafael. "Leis de Newton"; Brasil Escola. Disponível em 
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-newton.htm>. Acesso em 25 de abril 
de 2019. 
 
“Leis de Newton”; Só Física. Disponível em 
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/leisdenewton.php>. 
Acesso em 25 de abril de 2019. 
 
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A., FISICA I - ÓTICA E FÍSICA 
MODERNA, 12a ed. São Paulo, Addison Wesley, 2008; 
 
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene, Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 1, 
5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006;

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