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Introdução Semiologia Veterinária

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Julia Silva
SEMIOLOGIA VETERINARIA
Introdução
A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo, assim, os elementos necessários para construir o diagnóstico e presumir a evolução da enfermidade. A palavra semiologia provém do grego, sēmeîon (sintomas/sinais) e logía (ciência/estudo) (FEITOSA, 2014).
Conceitos Semiológicos
Sintoma x Sinal x Síndrome
Sintoma em medicina veterinária é todo fenômeno anormal de uma afecção que se é observado no animal (ex: tosse, claudicação, dispneia);
Sinal não se limita só a observação do medico veterinario, mas a avaliação e conclusão que se observado a partir de métodos físicos de exame (ex: aumento de volume de uma determinada região);
Síndrome é o conjunto de sintomas clínicos de múltiplas causas e que podem afetar diversos sistemas. 
Diagnostico: O reconhecimento de uma doença com base nos dados obtidos na anamnese, no exame físico e/ou exames complementares constitui o diagnóstico nosológico ou clínico, sendo, na verdade, a conclusão a que o clínico chega sobre a doença do animal (p. ex., pneumonia, tétano, raiva), (FEITOSA, 2014).
O diagnostico depende de uma boa anamnese, do exame físico geral e dos exames complementares para que o medico veterinário chegue numa conclusão correta da enfermidade. 
Fonte: Feitosa, 2014.
Prognostico: É como se dará a evolução da doença e suas prováveis consequências; 
· Tratamento: É o meio utilizado para combater a doença, esse pode ser:
· Causal: quando se opta por um meio que combata a causa da doença ;
· Sintomático: quando visa combater apenas os sintomas ou abrandar o sofrimento do animal;
· Patogênico: procura modificar o mecanismo de desenvolvimento da doença no organismo;
· Vital: quando se procura evitar o aparecimento de complicações que possam fazer o animal correr risco de morte.
Métodos semiológicos 
Anamnese: (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista realizada pelo medico veterinário ao tutor – além do tutor dizer qual a queixa principal/o que o animal apresenta, são feitas perguntas complementares que auxiliarão a obter um diagnostico mais preciso; 
OBS: Para cada sistema fisiológico são feito perguntas especificas, além de perguntas sobre todo manejo e rotina do animal. 
Inspeção: se inicia antes mesmo da anamnese, por meio da visão investigam-se a superfície corporal e as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior (ex: se o animal apresenta claudicação, se apresenta aumento de volume evidente, se esta muito magro, se apresenta lesão evidente, anormalidade de postura ou comportamento...). 
Palpação: É a utilização do sentido tátil ou da força muscular, usando-se as mãos, as pontas dos dedos, o punho, ou até instrumentos, para melhor determinar as características de um sistema orgânico ou da área explorada (FEITOSA, 2014).
Auscultação: A auscultação consiste na avaliação dos ruídos que os diferentes órgãos produzem espontaneamente, realizado com o auxilio de um estetoscópio. Os tipos de ruídos detectados são:
· Aéreos: quando ocorrem pela movimentação de massas gasosas (movimentos inspiratórios: passagem de ar pelas vias respiratórias);
· Hidroaéreos: causados pela movimentação de massas gasosas em um meio líquido (borborigmo intestinal);
· Líquidos: produzidos pela movimentação de massas líquidas em uma estrutura (sopro anêmico);
· Sólidos: devem-se ao atrito de duas superfícies sólidas rugosas, como o esfregar de duas folhas de papel (roce pericárdico nas pericardites).
Percussão: Trata-se de um método físico de exame, em que, por meio de pequenos golpes ou batidas, aplicados em determinada parte do corpo, torna-se possível obter informações sobre a condição dos tecidos adjacentes e, mais particularmente, das porções mais profundas (FEITOSA, 2014). Pode ser realizada com auxilio de um martelo-plessimétrica, mas também digitodigital ou punhopercussão. Os sons encontrados na percussão podem ser:
· Claro: se o órgão percutido contiver ar que possa se movimentar;
· Timpânico: os órgãos ocos, com grandes cavidades repletas de ar ou gás;
· Maciço: as regiões compactas, desprovidas completamente de ar.
Olfação: É uma técnica simples, sendo necessária apenas a aproximação razoável da área do animal a ser examinada. Apesar de simples é uma técnica essencial e que auxilia na identificação de algumas enfermidades que possuem odor característico (ex: as vacas com acetonemia eliminam um odor que lembra o de acetona; hálito com odor urêmico aparece em doentes em uremia, odor das fezes de cães com gastrenterite hemorrágica...). 
É importante que todo clínico estabeleça sua própria sequência de exame e, sistematicamente, que esta seja bem realizada em todos os animais, independentemente de sua enfermidade, para que dados relevantes ao caso não sejam esquecidos (FEITOSA, 2014). Para auxiliar a um melhor exame clinico se indica certa ordem:
Identificação do animal Anamnese Exame Físico Exames complementares Diagnostico e Prognostico Tratamento

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